Choragon

CHORAGON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CHORAGON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CHORAGON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

ferring

Apresentação CHORAGON

Choragon® 1.500 U.I. (USO ADULTO E PEDIÁTRICO)
Embalagens com 3 ampolas de pó liofilizado e 3 ampolas de diluente de 1 ml.
Choragon® 5.000 U.I. (USO ADULTO)
Embalagens com 3 ampolas de pó liofilizado e 3 ampolas de diluente de 1 ml.
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CHORAGON – Indicações

Na mulher:
-Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular.
No homem e na criança:
– Hipogonadismo hipogonadotrófico;
– Puberdade retardada associada com insuficiência da função gonadotrófica pituitária; -Criptorquidismo, sem origem de obstrução anatômica;
– Esterilidade em certos casos de deficiência da espermatogênese.

Contra indicações de CHORAGON

– Pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula
– Tumor da glândula pituitária ou do hipotálamo
– Aumento dos ovários ou cisto não causado por ovário policístico
– Sangramento vaginal de causa desconhecida
– Câncer nos ovários, útero ou nas mamas
– Gravidez ectópica nos últimos 3 meses – Desordens tromboembólicas – Síndrome de hiperestimulação ovariana
– Em homens com histórico ou suspeita de tumores andrógenos dependentes, como carcinoma prostático ou carcinoma mamário no homem.
– Em meninos quando descida do testículo não ocorre devido a fatores obstrutivos, por exemplo, hérnia inguinal, cirurgia na região inguinal, testículo ectópico. Choragon® não deve ser administrado em casos nos quais o resultado do tratamento provavelmente não será favorável, isto é, nos seguintes casos:
– Deficiência primária dos ovários;
– Má-formação dos órgãos sexuais incompatível com a gravidez;
– Tumores fibroides do útero sendo incompatíveis com a gravidez;
– Mulheres na pós-menopausa.

Advertências

O tratamento de pacientes com HCG conduz ao aumento da produção de andrógenos e retenção de líquidos. Consequentemente: – Pacientes com insuficiência cardíaca latente e disfunção renal suspeita ou manifestada, hipertensão, epilepsia ou enxaqueca (ou um histórico dessas condições) deverão ser acompanhados, uma vez que Choragon® pode causar a agravação ou recorrência destes sintomas – HCG deverá ser usado cautelosamente em meninos pré-púberes para evitar a soldadura prematura da epífise ou desenvolvimento sexual precoce. Pacientes com fatores de risco conhecido para eventos tromboembólicos, tais como histórico pessoal ou familiar, obesidade severa (Índice de Massa Corpórea superior a 30 Kg/m2) ou trombofilia podem sofrer um aumento do risco de eventos tromboembólicos arterial ou venoso, durante o tratamento com as gonadotropinas. Para estes pacientes deve-se pesar o risco-benefício da administração da gonadotropina. No entanto, deve-se notar que a própria gravidez possui um maior risco de eventos tromboembólicos.
Na mulher: Antes de iniciar o tratamento, deve-se avaliar o motivo da infertilidade e as possíveis contraindicações para uma gravidez. As pacientes devem ser avaliadas caso sofram de hipotireoidismo, deficiência adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores da pituitária e do hipotálamo e o devido tratamento deve ser realizado. O tratamento de infertilidade anovulatória com uso concomitante de menotropina pode promover aumento excessivo dos níveis estrogênicos. Nesses casos, o HCG não deverá ser administrado, pois há riscos de se induzir ovulação múltipla ou de se produzir a síndrome de hiperestimulação ovariana.
Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO): Pacientes que estão sob estimulação do crescimento folicular podem possuir um maior risco de desenvolver síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO) devido ao desenvolvimento multifolicular. A SHEO é um evento médico distinto do aumento ovariano não complicado. A SHEO é uma síndrome que pode se manifestar com crescente grau de severidade. Ela compreende o aumento do ovário, aumento dos esteróides sexuais sanguíneos e um aumento na permeabilidade vascular que pode resultar na acumulação de fluidos nas cavidades peritonial, pleural e raramente na pericárdica. Os seguintes sintomas podem ser observados em casos severos de SHEO: dor abdominal, distensão abdominal, aumento ovariano severo, ganho de peso, dispneia, oligúria e sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, vômito e diarreia. Avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, alteração no balanço eletrolítico, ascite, hemoperitônio, derrame pleural, hidrotórax, dor pulmonar aguda e eventos tromboembólicos.
A resposta ovariana excessiva devido ao tratamento com gonadotropina raramente implicará em SHEO a não ser que o HCG seja administrado para iniciar a ovulação. Portanto em casos de hiperestimulação ovariana é prudente não utilizar o HCG e instruir a paciente a não ter relações sexuais ou usar outro método anticoncepcional de barreira até o início da próxima menstruação. A síndrome de hiperestimulação ovariana poderá progredir rapidamente (dentro de 24 horas) ou até vários dias e tornar-se um evento médico sério, portanto as pacientes devem ser monitoradas por pelo menos 2 semanas após a administração de hCG. Dosagem adequada de Choragon®, regime de administração e monitoramento cuidadoso da terapia diminui a incidência de hiperestimulação ovariana. Em técnicas de reprodução assistida, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a hiperestimulação.
A SHEO poderá ser mais grave ou de maior duração na ocorrência de gravidez. A SHEO se manifesta com mais frequência depois de encerrado o tratamento hormonal e atinge o seu ponto máximo aproximadamente entre 7 a 10 dias após o tratamento, retrocedendo normalmente, de forma espontânea após a menstruação. Havendo uma manifestação grave de SHEO o tratamento com a gonadotropina deverá ser interrompido, caso ainda persista, a paciente deverá ser hospitalizada e iniciado um tratamento específico para SHEO. A síndrome ocorre com maior incidência em pacientes com doença de ovário policístico.

Interações medicamentosas de CHORAGON

Não é conhecida interações com outros medicamentos. Caso ocorra uma hiperestimulação ovariana, esta pode ser causada pela combinação de menotropina e clomifeno.

Reações adversas / efeitos colaterais de CHORAGON

As possíveis reações adversas são: Classe de sistema orgânico Muito comum (≥1/10) Comum (≥1/100 e < 1/10) Não comum (≥1/1000 e < 1/100) Desordens do sistema nervoso Cefaleia Desordens gastrointestinais Náusea, dor abdominal, vômito Diarreia Desordens da pele e do tecido subcutâneo Exantema, acne vulgaris Desordens endócrina Ginecomastia* Desordens do metabolismo e de nutrição Retenção de água e eletrolítica Desordens gerais e condições do local de administração Reação no local da injeção, dor no local da injeção Desordens do sistema reprodutivo e das mamas SHEO leve a moderada SHEO severa Desordens psíquicas Depressão, irritabilidade, inquietação. (dados de literatura reportado em adolescentes)
– Aumento no tamanho do pênis e das ereções devido ao aumento da secreção de testosterona causada pela indução, pode ocorrer alteração na próstata. – Ocasionalmente podem ocorrer em meninos, leves mudanças emocionais, similares as mudanças que ocorrem no início da puberdade, sendo limitadas ao período de tratamento. – Reações alérgicas, incluindo edema de Quincke e alergia na pele foram relatadas esporadicamente. – Fadiga e febre podem ocorrer ocasionalmente após a administração de Choragon®.

CHORAGON – Posologia

A posologia a ser empregada dependerá sempre da idade e peso do paciente. De um modo geral podem ser recomendados os seguintes esquemas posológicos:
Na mulher: O tratamento com Choragon® deve ser realizado sob a supervisão de um médico com experiência na área de fertilidade. Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular: usualmente 1 ou 2 ampolas correspondendo a 5.000-10.000 U.I. devem ser administradas 24 a 48 horas após a última administração de menotropina (por exemplo Menogon® ou Menopur®), quando for atingida a estimulação adequada do crescimento folicular. Poderão ser administradas injeções de 5.000 U.I. (no máximo 3 injeções) durante os 9 dias seguintes do tratamento inicial para prevenir a insuficiência do corpo lúteo.
No homem e na criança: Hipogonadismo hipogonadotrófico: 1.500 U.I., 2 vezes por semana em combinação com menotropina (por exemplo Menogon® ou Menopur®) por um período de alguns meses. O tratamento deve ser continuado por pelo menos 3 meses. Puberdade retardada associada com insuficiência da função gonadotrófica hipofisária: 1.500 U.I., 2-3 vezes por semana, por pelo menos 6 semanas. Criptorquidismo sem origem de obstrução anatômica: O ideal seria iniciar o tratamento a partir dos 6 meses de idade. A dosagem recomendada nesse caso é de 250 U.I./dose, (correspondente a 0,16 ml da solução reconstituída) duas vezes na semana, durante cinco semanas. Caso o diagnóstico seja feito posteriormente, as seguintes dosagens são recomendadas: Crianças entre 2 e 6 anos de idade: 500 U.I./dose (correspondente a 0,33 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Acima de 6 anos de idade: 1.000 U.I./dose (correspondente a 0,66 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Se necessário, esse tratamento pode ser repetido. Esterilidade em certos casos de deficiência de espermatogênese: Usualmente, 3.000 U.I. por semana em combinação com menotropina (por exemplo, Menogon® ou Menopur®).

Super dosagem

Nenhum caso de superdosagem foi reportado, porém, há a possibilidade de ocorrer síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO) devido a uma superdosagem de Choragon®.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas Choragon® é obtido da urina de mulheres grávidas. A quantidade de HCG está indicada em unidades de ação biológica. O efeito hormonal da gonadotropina coriônica está baseado na capacidade de estimulação da biosíntese de esteroides sexuais nas gônadas (ovários e testículos). A ação do HCG é qualitativamente igual ao da gonadotropina pituitária (LH – hormônio luteinizante). No entanto, o HCG possui uma meia vida significativamente maior, levando a uma ação mais forte no caso de administração acumulativa. Nos ovários, o HCG estimula as células luteais que auxiliam na produção de progesterona e estradiol. A administração de 5.000 U.I. a 10.000 U.I. de HCG em mulheres com os folículos maduros (por exemplo, após a estimulação com menotropina, como: Menogon® e Menopur®) induzem a ovulação em cerca de 36 horas após a injeção intramuscular. Injeções repetidas (3 a 7 vezes) de HCG (1.500 U.I. a 10.000 U.I.) na fase luteal, aumentam o tempo de vida do corpo lúteo e também a fase secundária do endométrio. Nas células de Leydig, Choragon® estimula a produção de testosterona e de outros esteroides sexuais.
A administração única de 5.000 U.I. em meninos e homens aumenta a secreção de testosterona de uma forma bifásica, sendo o primeiro pico máximo após 2 a 4 horas e o segundo pico máximo entre 48 e 72 horas. A quantidade máxima de estradiol é atingida em aproximadamente 24 horas após a administração de HCG. Este princípio é usado para o diagnóstico diferencial entre criptorquidismo e anorquidismo.
Propriedades farmacocinéticas
Choragon® é administrado por uma injeção intramuscular. O máximo de HCG na corrente sanguínea é atingido após 4 a 12 horas (dose-dependente) e após diminui com uma meia-vida de 29 a 36 horas. Devido a eliminação lenta, pode haver um acúmulo de HCG na corrente sanguínea após diversas injeções intramusculares, por exemplo no caso de diversas administrações diárias. HCG é metabolizado nos rins sendo que cerca de 10 – 20% pode ser encontrado em sua forma original na urina, enquanto que a quantidade principal é provavelmente excretada como um fragmento beta-core.

Resultados de eficacia

Estudos comprovam que:
– A administração de HCG é capaz de iniciar a espermatogênese em pacientes com hipogonadismo hipogonadotrófico, porém, em alguns pacientes, houve um aumento do volume testicular e aumento na produção de esperma após tratamento adicional com HCG e concluiu-se que o tratamento combinado de HCG e HMG deve ser o método de escolha para pacientes que desejam que a sua parceira engravide.
1 – Tratamento com gonadotropina coriônica induz o crescimento testicular, desenvolvimento de características sexuais secundárias e o início da espermatogênese.
2 – Com base nos resultados obtidos pelo estudo, pode-se dizer que o HCG é eficaz no tratamento de criptorquidismo, ressaltando que a cirurgia deve ser realizada apenas em pacientes que falharam no tratamento.
3 – Foi observado um grande efeito do HCG na descida dos testículos, após efeito insuficiente de GnRH. Christiansen e col., também observou o mesmo resultado em um estudo randomizado com um efeito significativamente melhor do HCG do que o GnRH ou do placebo, entre 88 meninos com deficiência na descida unilateral e em 155 meninos com deficiência bilateral dos testículos.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Choragon® injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C) ao abrigo da luz. Seu prazo de validade é de três anos a partir da data de fabricação (marcado na embalagem externa). Não usar medicamento com prazo de validade vencido, pois seu efeito não será o desejado. Lote, data de fabricação e validade: Vide cartucho.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Choragon®
Reg. M.S.: 1.2876.0003
Farmacêutico Responsável: Helena Satie Komatsu
CRF/SP: 19.714
Fabricado por: Ferring GmbH
Wittland 11 – D-24109 – Kiel, Alemanha.
Embalado por: Ferring Internationl Center AS – FICSA
Chemin de La Vergognausaz, 1162 St. Prex, Suíça
Importado e distribuído por: Laboratórios Ferring Ltda.
Praça São Marcos, 624
05455-050 – São Paulo –SP
SAC: 0800-7724656
CNPJ: 74.232.034/0001-48

CHORAGON – Bula para o paciente

Como este medicamento funciona?
Choragon® é um preparado de gonadotropina coriônica humana (HCG) obtido de mulheres grávidas. Choragon® estimula a formação de esteroides nas gônadas, devido ao efeito biológico similar ao do LH (hormônio luteinizante). No homem ele promove a produção de testosterona e na mulher a produção de estrógenos e particularmente da progesterona após a ovulação. Em certos casos, este preparado é usado em combinação com a menotropina (por exemplo, Menogon® ou Menopur®).
Por que este medicamento foi indicado?
Na mulher:
– Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular.
No homem e na criança:
– Hipogonadismo hipogonadotrófico (deficiência no desenvolvimento e/ou função gonadal em decorrência da secreção inadequada de gonadotropinas hipofisárias);
– Puberdade retardada associada a insuficiência da função gonadotrófica hipofisária; – Criptorquidismo (ausência de descida de um ou ambos testículos), sem origem de obstrução anatômica; – Infertilidade em certos casos de deficiência da espermatogênese.
Quando não devo usar este medicamento? Contraindicações
Este medicamento não deve ser utilizado caso a resposta para alguma das perguntas a seguir for “SIM”:
– Você possui alergia aos componentes da fórmula? – Você possui tumor na glândula pituitária ou do hipotálamo?
– Você possui aumento dos ovários ou cisto não causado por ovário policístico?
– Você está tendo sangramento vaginal de causa desconhecida?
– Você possui câncer nos ovários, útero ou nos seios? – Você teve gravidez extra-uterina nos últimos 3 meses?
– Você sofre de desordens tromboembólicas (fechamento de vasos sanguíneos resultante da passagem de coágulos sanguíneos)?
– Você já teve síndrome de hiperestimulação ovariana?
– (Em homens) Você tem história ou suspeita de tumores andrógenos dependentes (dependente de hormônios sexuais), como carcinoma prostático ou carcinoma mamário? – (Em meninos) A descida do testículo pode não ocorrer por fatores obstrutivos, por exemplo, hérnia inguinal, cirurgia na região inguinal (da virília), testículo ectópico (o testículo saiu do seu trajeto habitual para o escroto, ficando preso fora dele). Choragon® não deve ser administrado em casos em que o resultado do tratamento provavelmente não será favorável, isto é, nos seguintes casos:
– Deficiência primária dos ovários;
– Má-formação dos órgãos sexuais incompatível com a gravidez;
– Tumores fibroides do útero sendo incompatíveis com a gravidez;
– Mulheres na pós-menopausa.
Precauções e Advertências Gerais:
O tratamento de pacientes com HCG conduz ao aumento da produção de andrógenos (hormônios sexuais masculinos, principalmente a testosterona) e retenção de líquidos. Consequentemente:
– Pacientes com insuficiência cardíaca latente e disfunção renal suspeita ou manifestada, hipertensão (aumento da pressão sanguínea), epilepsia ou enxaqueca (ou um histórico dessas condições) deverão ser acompanhados, uma vez que Choragon® pode causar o agravamento ou recorrência destes sintomas.
– HCG deverá ser usado cautelosamente em meninos pré-púberes para evitar a soldadura prematura da epífise ou desenvolvimento sexual precoce. Pacientes com fatores de risco conhecido para eventos tromboembólicos, tais como histórico pessoal ou familiar, obesidade severa (Índice de Massa Corpórea superior a 30 Kg/m2) ou trombofilia (tendência de formação de coágulos no sangue) podem sofrer um aumento do risco de eventos tromboembólicos arterial ou venoso, durante o tratamento com as gonadotropinas. Para estes pacientes deve-se pesar o risco-benefício da administração da gonadotropina. No entanto, deve-se notar que a própria gravidez possui um maior risco de eventos tromboembólicos.
Na mulher: Antes de iniciar o tratamento, deve-se avaliar o motivo da infertilidade e as possíveis contraindicações para uma gravidez. As pacientes devem ser avaliadas caso sofram de hipotireoidismo (diminuição de funcionamento da tireoide), deficiência adrenocortical, hiperprolactinemia (produção excessiva do hormônio prolactina, que é o responsável pela produção de leite) e tumores da pituitária e do hipotálamo e o devido tratamento deve ser realizado. O tratamento de infertilidade anovulatória com uso concomitante de menotropina pode promover aumento excessivo dos níveis estrogênicos. Nesses casos, o HCG não deverá ser administrado, pois há riscos de se induzir ovulação múltipla ou de se produzir a síndrome de hiperestimulação ovariana. Choragon® não possui efeito na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Interações com outros medicamentos não são conhecidas.
Gravidez e Lactação
Não há indicação para o uso de Choragon® durante gravidez normal e lactação. Não há dados sobre a excreção de Choragon® no leite.
“INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS”.
“INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM MEDICAMENTO”. “NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO À SUA SAÚDE.”
Como devo usar este medicamento?
Aspecto físico
Pó liofilizado e diluente (solução injetável).
Características organolépticas
Pó liofilizado: pastilha (tablete), branca ou quase branca. Solução injetável: líquido incolor e transparente.
Como usar
Abrir a ampola do diluente. Aspirar o seu conteúdo (1 ml) em seringa esterilizada. Abrir a ampola de Choragon® e introduzir nesta o diluente. Completada a dissolução, aspirar o líquido e injetar no músculo imediatamente.
FAVOR USAR IMEDIATAMENTE APÓS A RECONSTITUIÇÃO, A SOLUÇÃO RECONSTITUÍDA NÃO DEVE SER ARMAZENADA.
Posologia
A posologia a ser empregada dependerá sempre da idade e peso do paciente, conforme prescrição médica. De um modo geral podem ser recomendados os seguintes esquemas posológicos:
Na mulher:
O tratamento com Choragon® deve ser realizado sob a supervisão de um médico com experiência na área de fertilidade. Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular: usualmente 1 ou 2 ampolas correspondendo a 5.000-10.000 U.I. devem ser administradas 24 a 48 horas após a última administração de menotropina (por exemplo Menogon® ou Menopur®), quando for atingido a estimulação adequada do crescimento folicular. Poderão ser administradas injeções de 5.000 U.I. (no máximo 3 injeções) durante os 9 dias seguintes do tratamento inicial para prevenir a insuficiência do corpo lúteo.
No homem e na criança:
Hipogonadismo hipogonadotrófico: 1.500 U.I., 2 vezes por semana em combinação com menotropina (por exemplo, Menogon® ou Menopur®) por um período de alguns meses. O tratamento deve ser continuado por pelo menos 3 meses. Puberdade retardada associada com insuficiência da função gonadotrófica hipofisária: 1.500 U.I., 2-3 vezes por semana, por pelo menos 6 semanas. Criptorquidismo sem origem de obstrução anatômica: O ideal seria iniciar o tratamento a partir dos 6 meses de idade. A dosagem recomendada nesse caso é de 250 U.I./dose, (correspondente a 0,16 ml da solução reconstituída) duas vezes na semana, durante cinco semanas. Caso o diagnóstico seja feito posteriormente, as seguintes dosagens são recomendadas: Crianças entre 2 e 6 anos de idade: 500 U.I./dose (correspondente a 0,33 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Acima de 6 anos de idade: 1.000 U.I./dose (correspondente a 0,66 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Se necessário, esse tratamento pode ser repetido. Esterilidade em certos casos de deficiência de espermatogênese: Usualmente, 3.000 U.I. por semana em combinação com menotropina (por exemplo, Menogon® ou Menopur®). Caso ocorra esquecimento de administração, entrar em contato com o médico.

“SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.” “NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO”

“NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.”

Quais os males que este medicamento pode causar?
As possíveis reações adversas são:
– Hiperestimulação dos ovários após a aplicação combinada de Choragon® e clomifeno. Podendo levar a formação de cistos ovarianos que tendem a ruptura, ascite (água na barriga), hidrotórax (água nos pulmões) e tromboembolismo (obstrução dos vasos sanguíneos por coágulos sanguíneos). Estes efeitos colaterais podem ser aumentados no caso de gravidez.
– Ginecomastia (desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias masculinas) temporária ou por um longo período de tempo, devido a liberação de estrógeno e/ou mudanças proliferativas na próstata.
– Acnes vulgaris (espinhas) e também retenção hidro-eletrolítica devido a estimulação da secreção de testosterona.
– Aumento no tamanho do pênis e das ereções devido ao aumento da secreção de testosterona causada pela indução, pode ocorrer alteração na próstata.
– Ocasionalmente podem ocorrer em meninos, leves mudanças emocionais, similares as mudanças que ocorrem no início da puberdade, sendo limitadas ao período de tratamento.
– Reações alérgicas, incluindo edema e alergia na pele foram relatadas esporadicamente.
– Fadiga e febre podem ocorrer ocasionalmente após a administração de Choragon®.
O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez? Em caso do paciente tomar uma dose maior do que a recomendada pelo médico, entrar em contato com o médico o mais rápido possível. Os sintomas da superdosagem são os mesmos das reações adversas.
Onde e como devo guardar este medicamento? Choragon® injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C) ao abrigo da luz. Seu prazo de validade é de três anos a partir da data de fabricação (marcado na embalagem externa). Não usar medicamento com prazo de validade vencido, pois seu efeito não será o desejado.

“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.”

Data da bula

28/10/2011