Fosamax d

FOSAMAX D com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FOSAMAX D têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FOSAMAX D devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

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Apresentação FOSAMAX D

FOSAMAX D 70 mg/2800 UI: caixas com 4 comprimidos.
FOSAMAX D 70 mg/5600 UI: caixas com 4 comprimidos.

FOSAMAX D – Indicações

FOSAMAX D é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa para prevenir fraturas, inclusive aquelas do quadril e da coluna (fraturas vertebrais por compressão), e para ajudar a garantir uma ingestão adequada de vitamina D.

FOSAMAX D é indicado para o tratamento da osteoporose em homens para prevenir fraturas e para reduzir o risco de deficiência de vitamina D.

Contra indicações de FOSAMAX D

Anormalidades do esôfago que retardem o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalasia;
-Incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no mínimo, 30 minutos;
-Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
-Hipocalcemia (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Advertências

Alendronato de sódio
FOSAMAX® D, assim como outros produtos que contenham bisfosfonatos, pode causar irritação local da mucosa do trato gastrintestinal superior.
Reações adversas no esôfago, tais como esofagite, úlceras e erosões esofagianas, raramente seguidas de estenose esofagiana ou perfuração, foram relatadas em pacientes tratados com o alendronato. Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Os médicos devem estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas que indiquem possível reação esofagiana, e os pacientes devem ser instruídos a descontinuar o uso de FOSAMAX D e a procurar ajuda médica se apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente.
O risco de reações adversas graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam após ingerir FOSAMAX® D, em pacientes que não tomam o comprimido com um copo cheio de água e/ou em pacientes que continuam tomando FOSAMAX® D após desenvolver sintomas sugestivos de irritação esofagiana. Desse modo, é muito importante que os pacientes recebam e compreendam bem todas as instruções relativas à administração de FOSAMAX® D (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Embora não tenha sido observado risco aumentado em estudos clínicos extensos utilizando o alendronato, houve relatos raros (após a comercialização) de úlceras gástricas e duodenais, algumas graves e com complicações.
Em razão dos possíveis efeitos irritativos do alendronato na mucosa gastrintestinal superior e seu potencial de agravar uma patologia subjacente, deve-se ter cautela quando FOSAMAX® D for administrado à pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior, tais como disfagia, doenças esofagianas (incluindo esôfago de Barrett), gastrite, duodenite ou úlceras.
Para facilitar a chegada ao estômago e, desse modo, reduzir o potencial de irritação esofagiana, os pacientes devem ser instruídos a ingerir FOSAMAX D com um copo cheio de água e a não se deitar por 30 minutos no mínimo após a ingestão, e até que façam a primeira refeição do dia. Os pacientes não devem mastigar ou chupar o comprimido por causa do potencial de ulceração orofaríngea. Os pacientes devem ser especialmente instruídos a não tomar FOSAMAX® D à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. Os pacientes devem ser informados de que, se não seguirem essas instruções, podem apresentar aumento dos riscos de problemas esofagianos. Os pacientes devem ser instruídos a interromper o uso de FOSAMAX® D e a procurar um médico se desenvolverem sintomas de doença esofagiana (tais como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente).
A osteonecrose maxilar localizada (ONM), geralmente associada a extração dentária e/ou a infecção local (incluindo osteomielite) com demora na cura, tem sido relatada com o uso de bisfosfonatos orais (veja REAÇÕES ADVERSAS, após a comercialização). Muitos casos que relacionam os bisfosfonatos com a ONM foram relatados por pacientes em tratamento de câncer com bisfosfonatos intravenoso. Os fatores de risco conhecidos para ONM incluem: diagnóstico de câncer, tratamentos concomitantes (como quimioterapia, radioterapia, uso de corticoides, inibidores da angiogênese), higiene oral insatisfatória, comorbidades (como doença periodontal e/ou outras dentárias pré-existentes, anemia, coagulopatia, infecção) e tabagismo.
Pacientes que desenvolvem ONM devem receber cuidados adequados de um cirurgião dentista e deve ser considerada a descontinuação da terapia com bisfosfonato com base na avaliação dos riscos/benefícios ao indivíduo. A cirurgia dentária pode exacerbar a condição.
Dor óssea, articular e/ou muscular foi relatada em pacientes tomando bisfosfonatos. Na experiência pós-comercialização, estes sintomas foram raramente graves e/ou incapacitantes (veja REAÇÕES ADVERSAS, Experiência Pós-Comercialização). O tempo para início dos sintomas variou de um dia a vários meses após o início do tratamento. A maioria dos pacientes apresentou alívio dos sintomas após a interrupção do tratamento. Um subgrupo apresentou recidiva dos sintomas após reexposição ao mesmo medicamento ou a outro bisfosfonato.
Fraturas de baixo impacto em diáfise femoral subtrocantérica e proximal foram relatadas em um pequeno número de pacientes fazendo uso prolongado de bisfosfonato (geralmente mais de três anos). Algumas foram fraturas por estresse (algumas das quais foram relatadas como fraturas por insuficiência) ocorrendo na ausência de trauma aparente.
Alguns pacientes apresentaram dor prodrômica na área afetada, frequentemente associada à imagem característica de fratura por estresse, semanas a meses antes de uma fratura completa ter ocorrido. Aproximadamente um terço destas fraturas eram bilaterais; portanto o fêmur contralateral deve ser examinado em pacientes que tenham sofrido uma fratura de estresse em diáfise femoral. Fraturas por estresse com características clínicas similares também ocorreram em pacientes não tratados com bisfosfonatos. Pacientes com suspeita de fraturas por estresse devem ser avaliados, incluindo avaliação de causas desconhecidas e fatores de risco (p.ex., deficiência de vitamina D, má absorção, uso de glicocorticoide, fratura por estresse anterior, artrite ou fratura das extremidades inferiores, aumento de exercícios ou exercícios extremos, diabetes mellitus, abuso crônico de álcool), e receber tratamento ortopédico apropriado. A interrupção da terapia com bisfosfonato em pacientes com fraturas por estresse deve ser considerada, dependendo da avaliação do paciente, com base na avaliação individual de benefício/risco.
Caso o paciente se esqueça de tomar a dose semanal de FOSAMAX® D, deverá ser instruído a tomá-la na manhã do dia seguinte em que se lembrou. Os pacientes não devem tomar dois comprimidos no mesmo dia, mas devem voltar a tomar um comprimido por semana, no mesmo dia que haviam escolhido inicialmente.
FOSAMAX® D não é recomendado para pacientes com depuração da creatinina plasmática <35 mL/min (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose, além da deficiência de estrógeno, do envelhecimento e do uso de glicocorticoide.
A hipocalcemia deve ser corrigida antes do início do tratamento com FOSAMAX D (veja CONTRAINDICAÇÕES). Outros distúrbios do metabolismo mineral (tal como deficiência de vitamina D) também devem ser tratados. Em pacientes nestas condições, devem ser monitorados os níveis séricos de cálcio e os sintomas de hipocalcemia durante o tratamento com FOSAMAX® D.
Devido aos efeitos positivos do alendronato no aumento mineral ósseo, podem ocorrer pequenas reduções assintomáticas dos níveis séricos de cálcio e fosfato.


Colecalciferol
A vitamina D3 pode aumentar a magnitude da hipercalcemia e/ou da hipercalciúria quando administrada a pacientes com doenças associadas à superprodução desregulada de calcitriol (por exemplo, leucemia, linfoma, sarcoidose). Nestes pacientes, deve ser realizado monitoramento do cálcio na urina e no soro.

Os pacientes com má absorção podem não absorver adequadamente a vitamina D3.
Gravidez e Amamentação: Categoria C de risco de gravidez. FOSAMAX® D não deve ser administrado a mulheres grávidas ou amamentando por não ter sido estudado nesses grupos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso Pediátrico: FOSAMAX® D não deve ser administrado a crianças por não ter sido estudado em grupos pediátricos.

Uso em idosos: Em estudos clínicos, não houve diferença nos perfis de eficácia e segurança do alendronato relacionada à idade.

Dirigir e Operar Máquinas: Não foram realizados estudos sobre os efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas. No entanto, algumas reações adversas que foram relatadas com FOSAMAX® D podem afetar a capacidade de alguns pacientes para dirigir ou operar máquinas. Respostas individuais ao FOSAMAX® D podem variar (veja REAÇÕES ADVERSAS).

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Interações medicamentosas de FOSAMAX D

Alendronato de sódio
Se forem administrados concomitantemente, é provável que os suplementos de cálcio, antiácidos e outros medicamentos administrados por via oral interfiram na absorção do alendronato. Portanto, os pacientes devem esperar pelo menos meia hora após ter ingerido FOSAMAX® D para tomar qualquer outra medicação por via oral.
Não está prevista nenhuma outra interação medicamentosa com significado clínico.
O uso concomitante de TH (estrógeno  progesterona) e FOSAMAX® foi avaliado em dois estudos clínicos, de um ou dois anos de duração, que envolveram mulheres na pós-menopausa com osteoporose. O uso combinado de TH e FOSAMAX® resultou em aumentos maiores da massa óssea e reduções maiores da reabsorção óssea do que o observado com cada tratamento isoladamente. Nesses estudos, o perfil de tolerabilidade e segurança dessa associação foi compatível com aquele dos componentes administrados individualmente (veja REAÇÕES ADVERSAS, Estudos clínicos, Uso concomitante com terapia de reposição hormonal/estrógeno).
Não foram realizados estudos específicos de interação. FOSAMAX® foi utilizado com uma ampla variedade de medicamentos comumente prescritos nos estudos de tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa e homens, sem evidência de interações clínicas adversas.

Colecalciferol
Olestra, óleos minerais, orlistate e sequestrantes do ácido biliar (por exemplo, colestiramina, colestipol) podem impedir a absorção da vitamina D. Os anticonvulsivantes, a cimetidina e as tiazidas podem aumentar o catabolismo da vitamina D.
Como o uso de AINEs está associado à irritação gastrintestinal, deve-se ter cuidado durante o uso concomitante com alendronato.

Reações adversas / efeitos colaterais de FOSAMAX D

Estudos clínicos
Em estudos clínicos, FOSAMAX® foi geralmente bem tolerado. Em estudos com mais de cinco anos de duração, as reações adversas em geral foram leves e não requereram a suspensão do tratamento.

TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE
MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA
Em dois estudos com duração de três anos, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos (EUA e multinacional), com protocolos virtualmente idênticos, os perfis globais de segurança de FOSAMAX® 10 mg/dia e de placebo foram similares. As seguintes reações adversas do trato gastrintestinal superior foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em => 1% dos pacientes tratados com FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia, e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo: dor abdominal (FOSAMAX® 6,6% vs. placebo, 4,8%), dispepsia (3,6%, 3,5%), úlcera esofagiana (1,5%, 0,0%), disfagia (1,0%, 0,0%) e distensão abdominal (1,0%, 0,8%).
Raramente (=> 1/10.000 e < 1/1.000) ocorreram erupções cutâneas e eritema.
Além disso, as seguintes reações adversas foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em ≥1% das pacientes tratadas com FOSAMAX® 10 mg/dia e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo: dores musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) [4,1% com FOSAMAX® vs. 2,5% com placebo]; constipação (3,1%; 1,8%), diarreia (3,1%; 1,8%), flatulência (2,6%; 0,5%), e cefaleia (2,6%; 1,5%).
Na extensão desses estudos, com dois anos de duração (4 e 5 anos), os perfis globais de segurança de FOSAMAX 10 mg uma vez ao dia foram similares aos observados durante o período de três anos controlado com placebo. Além disso, a proporção de pacientes que descontinuou FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia em razão de experiência clínica adversa foi similar àquela dos três primeiros anos do estudo.
Em um estudo com duração de um ano, duplo-cego, multicêntrico, os perfis globais de segurança e tolerabilidade de FOSAMAX®70 mg uma vez por semana (n= 519) e FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia (n= 370) foram similares. As seguintes reações adversas foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em  1% das pacientes em cada grupo de tratamento: dor abdominal (FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana, 3,7%; FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia, 3,0%), dores musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) (2,9%; 3,2%), dispepsia (2,7%; 2,2%), regurgitação ácida (1,9%; 2,4%), náuseas (1,9%; 2,4%), disten são abdominal (1,0%; 1,4%), constipação (0,8%; 1,6%), flatulência (0,4%; 1,6%), cãibras musculares (0,2%; 1,1%), gastrite (0,2%; 1,1%) e úlcera gástrica (0,0%; 1,1%).

Homens
Em dois estudos controlados com placebo, duplo-cego e multicêntricos em homens (um com FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia com duração de dois anos [n= 146] e outro com FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana [n= 109]), o perfil de segurança de FOSAMAX® foi geralmente similar ao observado em mulheres na pós-menopausa.

Outros estudos em homens e mulheres
Em um estudo endoscópico, com dez semanas de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 277; média de idade de 55 anos), não foi observada diferença entre FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana e placebo quanto às lesões do trato gastrintestinal superior.
Em outro estudo, com um ano de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 335, média de idade de 50 anos), os perfis globais de segurança e tolerabilidade de FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana foram similares aos do placebo e não foi observada diferença entre homens e mulheres.
Em dois estudos de um ano de duração, conduzido em homens e mulheres (n= 477) recebendo glicocorticoides, houve relato de melena em dois pacientes tratados com FOSAMAX® 10 mg/dia.

Uso concomitante com terapia de reposição hormonal/estrogênio
Em dois estudos (de um ano e dois anos de duração), que envolveram mulheres na pós-menopausa com osteoporose (total: n= 853), o perfil de segurança e tolerabilidade do tratamento combinado com FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia e estrógeno ± progesterona (n= 354) foi compatível com aquele dos componentes administrados individualmente.

FOSAMAX D
Em um estudo multinacional, duplo-cego, de 15 semanas de duração, em mulheres na pós-menopausa (n= 682) e homens (n= 35) com osteoporose, o perfil de segurança de FOSAMAX® D em dose única semanal (alendronato 70mg/vitamina D3 2800 UI) foi semelhante ao de FOSAMAX® 70 mg em dose única semanal. No estudo duplo-cego de extensão, com 24 semanas de duração, em mulheres (n= 619) e homens (n= 33) com osteoporose, o perfil de segurança de FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) administrado com uma quantidade adicional de 2.800 UI de vitamina D3, para um total de 5.600 UI, foi semelhante ao de FOSAMAX® D (70 mg/2800 UI).

Experiência após a comercialização
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização de alendronato:
Corpo como um todo: reações de hipersensibilidade, incluindo urticária e, raramente, angioedema. Assim como outros bisfosfonatos, sintomas transitórios, do tipo resposta de fase aguda (mialgia, mal-estar geral, astenia e raramente (≥ 1/10.000 e <1/ 1.000), febre), têm sido relatados com alendronato, tipicamente relacionados com o início do tratamento. Raramente (≥ 1/10.000 e <1/ 1.000) ocorreu hipocalcemia sintomática, geralmente associada com condições preexistentes. Raramente (≥ 1/10.000 e <1/ 1.000), edema periférico.

Gastrintestinais: náuseas, vômitos, esofagite, erosões e úlceras esofagianas, raramente (=> 1/10.000 e < 1/1.000) estenose ou perfuração esofagiana e ulcerações orofaríngeas; raramente (=> 1/10.000 e < 1/1.000), úlceras gástricas e duodenais, algumas graves e com complicações (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇOES e POSOLOGIA E MODO DE USAR). Osteonecrose maxilar (ONM), quando ocorreu, foi associada à extração dentária e/ou infecção local (incluindo osteomielite), com demora na cura, e foi raramente relatada (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Musculoesqueléticas: dor óssea, articular e/ou muscular, raramente (=> 1/10.000 e < 1/1.000) grave e/ou incapacitante (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), inchaço articular; fratura de baixo impacto em diáfise femoral (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Sistema Nervoso: tontura, vertigem, disgeusia.
Pele: erupções cutâneas (ocasionalmente com fotossensibilidade), prurido, alopecia, raramente (=> 1/10.000 e < 1/1.000) reações graves na pele, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, e necrólise epidérmica tóxica.

Sentidos especiais: raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) uveíte, esclerite ou epiesclerite. Colesteatoma do canal auditivo externo (osteonecrose focal) tem sido raramente relatado.

Achados laboratoriais
Em estudos duplo-cegos, multicêntricos e controlados, reduções assintomáticas, leves e transitórias do cálcio e fosfato sérico foram observadas em aproximadamente 18 e 10%, respectivamente, dos pacientes que estavam recebendo FOSAMAX® versus aproximadamente 12 e 3% daqueles que estavam recebendo placebo. Entretanto, a incidência das reduções do cálcio sérico a < 8,0 mg/dL (2,0 mM) e do fosfato sérico a <= 2,0 mg de fósforo/dL (0,65 mM) foram similares em ambos os grupos de tratamento.,

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

FOSAMAX D – Posologia

FOSAMAX® D deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos parecem reduzir a absorção de alendronato (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Para facilitar a chegada ao estômago e reduzir o potencial de irritação esofagiana, FOSAMAX® D deve ser administrado apenas pela manhã, ao despertar, com um copo cheio de água, e o paciente não deve se deitar por 30 minutos, no mínimo, após a ingestão, e até que façam a primeira refeição do dia. FOSAMAX® D não deve ser ingerido à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. O descumprimento dessas instruções pode aumentar o risco de ocorrência de reações adversas esofagianas (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Caso a ingestão diária seja inadequada, os pacientes devem receber doses suplementares de cálcio e/ou vitamina D (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Os médicos devem considerar a ingestão de vitamina D a partir de suplementos vitamínicos ou nutricionais. FOSAMAX® D 70 mg/2.800 UI e 70 mg/5.600 UI foram formulados para fornecer as necessidades para sete dias, sendo 400 UI e 800 UI diários de vitamina D, em uma única dose única semanal, respectivamente.
Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal leve a moderada (depuração da creatinina plasmática de 35 a 60 mL/min). FOSAMAX® D não é recomendado para pacientes com insuficiência renal mais grave (depuração da creatinina plasmática < 35 mL/min) em razão da falta de experiência com o medicamento em tal condição.

TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA E EM HOMENS

A posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg/2.800 UI ou um comprimido de 70 mg/5.600 UI uma vez por semana. Para a maioria dos pacientes com osteoporose, a dose apropriada é de 70 mg/5.600 UI uma vez por semana.

Super dosagem

Alendronato de sódio
Não há informações específicas relativas à superdosagem com o alendronato. Podem ocorrer hipocalcemia, hipofosfatemia e reações adversas do trato gastrintestinal superior, tais como mal-estar gástrico, pirose, esofagite, gastrite ou úlcera. Devem ser administrados leite ou antiácido, que se ligam ao alendronato. Por causa do risco de irritação esofagiana, não se deve induzir o vômito e o paciente deve ser mantido em posição ereta.

Colecalciferol
A toxicidade da vitamina D não foi documentada durante a terapia crônica, em adultos saudáveis, com doses abaixo de 10.000 UI/dia. Em um estudo clínico com adultos saudáveis, uma dose diária de 4.000 UI de vitamina D3 por até cinco meses não foi associada à hipercalciúria ou à hipercalcemia.

Caracteristicas farmalogicas

FARMACOLOGIA CLÍNICA
FOSAMAX® D contém alendronato de sódio e colecalciferol (vitamina D3).

Alendronato de sódio
O alendronato de sódio é um bisfosfonato que atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos. Os bisfosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato, que se ligam à hidroxiapatita encontrada no osso.

Colecalciferol
O colecalciferol (vitamina D3) é um secosterol que é o precursor natural do hormônio regulador de cálcio calcitriol(1,25-diidróxi-vitamina D3).

Mecanismo de ação:
Alendronato de sódio
No nível celular, o alendronato mostra deposita-se preferencialmente nos locais de reabsorção óssea, especificamente sob os osteoclastos. Os osteoclastos aderem normalmente à superfície óssea, porém, não apresentam a borda enrugada, indicativa de reabsorção ativa. O alendronato não interfere com o recrutamento ou a fixação dos osteoclastos, mas inibe a atividade dos osteoclastos.

Colecalciferol
A vitamina D3 é produzida na pele por conversão fotoquímica do 7-diidrocolesterol à pré-vitamina D3 pela luz ultravioleta. Essa conversão é seguida por isomerização não enzimática à vitamina D3. Na ausência de exposição adequada à luz solar, a vitamina D3 é um nutriente essencial. A vitamina D3 da pele e a vitamina D3 proveniente da ingestão alimentar (absorvida pelos quilomícrons) são convertidas a 25-hidroxivitamina D3 no fígado. A conversão ao hormônio ativo mobilizante de cálcio 1,25-diidróxi-vitamina D3(calcitriol) nos rins é estimulada tanto pelo paratormônio como pela hipofosfatemia. A ação principal da 1,25-diidroxivitamina D3 é a de aumentar a absorção intestinal tanto do cálcio como do fosfato, bem como regular os níveis séricos de cálcio, a excreção renal de cálcio e de fosfato, a formação óssea e a reabsorção óssea.
A vitamina D3 é necessária para a formação normal dos ossos. A insuficiência de vitamina D se desenvolve quando a exposição à luz solar e a ingestão alimentar são inadequadas. A insuficiência
está associada ao balanço negativo de cálcio, à perda óssea e ao aumento do risco de fratura esquelética. Nos casos graves, a deficiência resulta em hiperparatireoidismo secundário, hipofosfatemia, fraqueza muscular proximal e osteomalácia, além de aumento do risco de quedas e de fraturas em indivíduos com osteoporose. A suplementação de vitamina D reduz estes riscos e suas consequências.

Absorção:
Alendronato de sódio
Comparativamente a uma dose de referência administrada por via intravenosa, a biodisponibilidade do alendronato, em mulheres, foi de 0,64% com doses entre 5 e 70 mg, administradas por via oral após uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum padrão. A biodisponibilidade em homens (0,6%) foi semelhante. O alendronato do comprimido de FOSAMAX® D (70 mg/ 2.800 UI), o do FOSAMAX ® D (70 mg/5.600 UI) e o do comprimido de FOSAMAX® (alendronato de sódio), MSD 70 mg são bioequivalentes. A biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente 40%) quando o alendronato foi administrado uma hora ou meia hora antes de um desjejum padrão. Nos estudos de osteoporose, FOSAMAX® foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia.
A biodisponibilidade foi desprezível quando o alendronato foi administrado junto ou até duas horas depois de um desjejum padrão. A administração concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.

Colecalciferol
Em seguida à administração de FOSAMAX® D (70 mg/ 2.800 UI), realizada após jejum noturno e duas horas antes de uma refeição padrão, a área média sob a curva de concentração sérica em relação ao tempo (AUC0-120 h) para a vitamina D3 (não ajustada para níveis endógenos de vitamina D3) foi de 296,4 ng-h/mL. A média da concentração sérica máxima (Cmáx) da vitamina D3 foi de 5,9 ng/mL e o tempo mediano para a concentração sérica máxima (Tmáx) foi de 12 horas. Após a administração de FOSAMAX® D (70 mg/5.600 UI), depois de jejum noturno e duas horas antes de uma refeição, a área média sob a curva de concentração sérica em relação ao tempo (AUC0-80 hs) para vitamina D3 (não ajustada para níveis endógenos de vitamina D3) foi de 490,2 ng-h/mL. A concentração sérica máxima média (Cmáx) de vitamina D3 foi de 12,2 ng/mL e o tempo mediano para a concentração sérica máxima (Tmáx) foi de 10,6 horas. A biodisponibilidade vitamina D3 no FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) e FOSAMAX® D (70 mg/5.600 UI) é semelhante à de uma dose igual de vitamina D3 administrada isoladamente.

Distribuição: Alendronato de sódio
Estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se transitoriamente nos tecidos moles após a administração intravenosa de 1 mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou excretado na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, no mínimo, 28 litros em humanos. As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via oral são muito baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 78%.

Colecalciferol
Após a absorção, a vitamina D3 entra no sangue como parte dos quilomícrons. A vitamina D3 distribui-se rapidamente principalmente para o fígado, onde é metabolizada em 25-hidroxivitamina D3, a principal forma de armazenamento. Quantidades menores distribuem-se para os tecidos adiposos e musculares, sendo armazenadas na forma de vitamina D3 nestes locais para liberação posterior para a circulação. A vitamina D3 circulante liga-se à proteína de ligação da vitamina D.

Metabolismo: Alendronato de sódio
Não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por animais ou por seres humanos.

Colecalciferol
A vitamina D3 é rapidamente metabolizada por hidroxilação no fígado a 25-hidroxivitamina D3, e é subsequentemente metabolizada nos rins a 1,25-diidroxovitamina D3, que representa a forma biologicamente ativa. Antes da eliminação, ocorre hidroxilação adicional. Uma pequena porcentagem de vitamina D3 sofre glicuronidação antes da eliminação.

Eliminação: Alendronato de sódio
Após administração de uma dose intravenosa de alendronato marcado com [14C], aproximadamente 50% da radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou nenhuma radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a administração de uma dose intravenosa de 10 mg, a depuração renal de alendronato foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min. As concentrações plasmáticas caíram mais de 95% em 6 horas após administração intravenosa. Estima-se que a meia-vida terminal em humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do esqueleto.

Colecalciferol
Quando a vitamina D3 radioativa foi administrada a indivíduos saudáveis, a excreção urinária média de radioatividade, após 48 horas, foi de 2,4% e a excreção média de radioatividade nas fezes, após 4 dias, foi de 4,9%. Em ambos os casos, a radioatividade média excretada foi quase exclusivamente na forma de metabólitos da medicação original. A meia-vida média da vitamina D3 sérica, após uma dose oral de FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI), é de aproximadamente 24 horas.

Resultados de eficacia

Tratamento da osteoporose
Estudos com FOSAMAX D
O efeito de FOSAMAX D (alendronato 70 mg/vitamina D3 2.800 UI) sobre o status de vitamina D foi demonstrado em um estudo multinacional,duplo-cego, de 15 semanas de duração, com 717 mulheres na pós-menopausa e homens com osteoporose (25-hidroxivitamina D sérica média no período basal: 22,2 ng/mL [56 nmol/L]; intervalo, 9-90 ng/mL [22,5-225 nmol/L]). Os pacientes receberam FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) (n= 350 mulheres, 10 homens) ou FOSAMAX® (alendronato) 70 mg (n= 332 mulheres, 25 homens) uma vez por semana; foi proibida a administração adicional de suplementos de vitamina D. A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica 15 ng/mL (37,5 nmol/L) foi significativamente maior com FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) versus alendronato apenas (89% vs. 68%, respectivamente). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica 9 ng/mL (22,5 nmol/L) foi significativamente maior com FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) versus alendronato apenas (99% versus 87%, respectivamente). Não houve diferenças nos níveis séricos médios de cálcio, fosfato ou de cálcio na amostra de urina de 24 horas entre os grupos de tratamento.
O efeito de FOSAMAX® D (alendronato 70 mg/vitamina D3 2.800 UI) com 2.800 UI adicionais de vitamina D3, para um total de 5.600 UI uma vez por semana, foi demonstrado em um estudo de extensão de 24 semanas que incluiu 652 mulheres napós-menopausa e homens com osteoporose.
Os pacientes do grupo de vitamina D3 2.800 receberam FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) (n= 305 mulheres, 21 homens) e os pacientes do grupo de vitamina D3 5.600 receberam FOSAMAX® D (70 mg/2.800 UI) com uma quantidade adicional de 2.800 UI de vitamina D3 (n= 314 mulheres, 12 homens) uma vez por semana; foram permitidos suplementos adicionais de vitamina D. Após 24 semanas de tratamento, os níveis séricos médios de 25-hidroxivitamina D foram significativamente maiores no grupo de vitamina D3 5.600 UI (27,9 ng/mL [70 nmol/L]) do que no grupo de vitamina D3 2.800 UI (25,6 ng/mL [64 nmol/L]). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitamina D sérica 15 ng/mL (37,5 nmol/L) foi maior com o grupo vitamina D3 5.600 versus o grupo de vitamina D3 2.800 (96,9% versus 94,4%, respectivamente). A porcentagem de pacientes com 25-hidroxivitaminaD sérica 9 ng/mL (22,5 nmol/L) foi maior com o grupo de vitamina D3 5.600 versus o grupo de vitamina D3 2.800 (100% versus 99,7%, respectivamente) durante a extensão de 24 semanas. Não houve diferenças nas concentrações séricas médias de cálcio e fosfato, ou nas concentrações de cálcio de urina de 24 horas entre os grupos de tratamento. A porcentagem de pacientes com hipercalciúria ao final da extensão de 24 semanas não foi estatisticamente diferente entre os grupos de tratamento.

Tratamento da osteoporose
Mulheres na pós-menopausa
Efeito sobre a densidade mineral óssea
A eficácia de FOSAMAX® 10 mg em dose única diária em mulheres na pós-menopausa com osteoporose foi demonstrada em quatro estudos clínicosduplo-cegos, controlados por placebo, com dois ou três anos de duração. Esses estudos incluíram dois estudos multicêntricos de grande porte de três anos de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles realizado nos Estados Unidos (EUA) e o outro em 15 países diferentes (estudo multinacional), que admitiram 478 e 516 pacientes, respectivamente. A tabela abaixo mostra os aumentos médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do colo femoral e da região trocantérica de pacientes tratados com FOSAMAX® 10 mg/dia, em relação aos pacientes tratados com placebo após três anos em cada um dos estudos.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres na pós-menopausa
Aumento da DMO
FOSAMAX® 10 mg/dia durante Três Anos em relação ao Placebo

Nos estudos combinados, após três anos, a DMO da coluna lombar, do colo femoral e de região trocantérica dos pacientes tratados com o placebo diminuíram de forma significativa, entre 0,65% e 1,16%. Foram observados aumentos altamente significativos da DMO, tanto em relação ao período basal como em relação ao placebo, em cada local de medida, em cada um dos estudos, nos pacientes tratados com FOSAMAX® 10 mg/dia. A DMO corpórea total também aumentou de forma significativa em ambos os estudos, indicando que os aumentos de massa óssea da coluna e quadril não ocorreram à custa de outros locais do esqueleto. Os aumentos da DMO ficaram evidentes logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos de tratamento (veja figura abaixo). No período de extensão de dois anos destes estudos, o tratamento com FOSAMAX® 10 mg/dia resultou em aumentos contínuos da DMO da coluna lombar e do trocânter (aumentos adicionais absolutos entre os anos 3 e 5: coluna lombar, 0,94%; trocânter, 0,88%). A DMO do colo femoral, antebraço e do corpo como um todo foi mantida. Portanto, FOSAMAX® reverte a progressão da osteoporose. FOSAMAX® foi da mesma forma eficaz independentemente da idade, raça, velocidade basal de reabsorção óssea, função renal e do uso com uma ampla variedade de medicamentos comuns.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres na Pós-Menopausa
Evolução do Efeito de FOSAMAX® 10 mg/dia Versus Placebo: Alteração Percentual da DMO da Coluna Lombar em Relação ao Período Basal

A equivalência terapêutica de FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana (n= 519) e FOSAMAX® 10 mg/dia (n= 370) foi demonstrada em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com um ano de duração e que envolveu mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos médios da DMO da coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8; 5,4%; IC 95%) no grupo tratado com 70 mg uma vez por semana e 5,4% (5,0; 5,8%; IC 95%) no grupo tratado com 10 mg/ dia. Os dois grupos de tratamento também foram similares em relação aos aumentos na DMO em outros locais do esqueleto. Esses dados suportam a hipótese de que FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana proporciona os mesmos efeitos na redução da incidência fraturas que o tratamento diário com 10 mg (veja abaixo).

Efeito na incidência de fratura
Para avaliar os efeitos de FOSAMAX® na incidência de fratura vertebral, foram combinados o estudo realizado nos Estados Unidos e os multinacionais, em uma análise que comparou o placebo com um grupo de pacientes tratados com diferentes doses de FOSAMAX® (5 ou 10 mg durante três anos ou 20 mg durante 2 anos, seguidos de 5 mg durante um ano). Houve redução clínica e estatisticamente significativa de 48% em média quanto a novas fraturas vertebrais naqueles pacientes tratados com FOSAMAX® em relação àqueles que receberam placebo (3,2% vs. 6,2%). Também foi observada redução ainda maior no número total de fraturas vertebrais (4,2 vs. 11,3 por 100 pacientes). Além disso, considerando os pacientes que apresentaram qualquer fratura vertebral, aqueles tratados com FOSAMAX® tiveram menor diminuição da altura (5,9 mm vs. 23,3 mm) em razão da redução tanto no número como na gravidade das fraturas.
O Estudo de Intervenção de Fratura – FIT (Fracture Intervention Trial) consistiu em dois estudos em mulheres na pós-menopausa: um estudo com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo menos uma fratura vertebral no período basal (compressão), e um estudo de quatro anos de duração, em pacientes com baixa massa óssea, mas sem fratura vertebral no período basal.
FIT (Estudo de Intervenção de Fratura): Estudo de Três Anos (pacientes com pelo menos uma fratura vertebral no período basal).
Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que envolveu 2.027 pacientes [FOSAMAX®, n= 1.022; placebo, n= 1.005] demonstrou que o tratamento com FOSAMAX® resultou em reduções significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, na incidência de fraturas em três anos, mostradas na tabela a seguir. Foram observadas reduções proporcionalmente semelhantes de fraturas do quadril e do punho nos cinco estudos agrupados de tratamento da osteoporose (veja abaixo).
Efeito de FOSAMAX® sobre a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos do FIT (pacientes com fratura vertebral prévia no período basal)

Efeito de FOSAMAX® sobre a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos do FIT
(pacientes com fratura vertebral prévia no período basal)

Pacientes com: FOSAMAX Placebo

Redução (%) na
Incidência de Fratura

Fraturas Vertebrais (diagnosticado por radiografia)      
=> 1 nova fratura vertebral 7,9 15,0 47
=> 2 novas fraturas vertebrais 0,5 4,9 90
=> 1 fratura vertebral sintomáticas 2,3 5,0 54
Qualquer fratura sintomáticas 13,8 18,1 26
Fratura do quadril 1,1 2,2 51
Fratura do punho (antebraço) 2,2 4,1 48





Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral no período basal, o tratamento com FOSAMAX® reduziu significativamente a incidência de hospitalizações decorrentes de qualquer causa (25,0% vs. 30,7%, uma redução de 20%). Essa diferença parece estar relacionada, pelo menos em parte, com a redução da incidência de fraturas.
Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no Estudo de Três Anos do FIT. Nos dois quadros, a incidência cumulativa destes tipos de fratura é menor com FOSAMAX® em comparação com o placebo em todos os tempos avaliados. FOSAMAX® reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho em 48%.
Incidência Cumulativa de Fraturas de Quadril e Punho no estudo de Três Anos do FIT
(pacientes com fratura vertebral no período basal)


Estudo de Intervenção de Fratura – FIT: Estudo de Quatro Anos (pacientes com massa óssea reduzida, porém sem fratura vertebral prévia no período basal)
Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, conduzido em 4.432 pacientes (FOSAMAX® n= 2.214; placebo, n= 2.218) demonstrou redução da incidência de fraturas com o uso de FOSAMAX®. O objetivo do estudo foi recrutar mulheres com osteoporose, isto é, com DMO de colo femoral basal com pelo menos dois desvios padrão abaixo da média para mulheres adultas jovens. Entretanto, em razão de revisões subsequentes dos valores normativos para DMO do colo femoral, verificou-se que 31% das pacientes não se enquadravam neste critério de entrada e, portanto, este estudo incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem osteoporose. Estes resultados são apresentados na tabela a seguir para pacientes com osteoporose.
Efeito de FOSAMAX® sobre a Incidência de Fraturas em Pacientes Com

Efeito de FOSAMAX® sobre a Incidência de Fraturas em Pacientes Com Osteoporose no Estudo de Quatro Anos – FIT
  FOSAMAX Placebo Redução (%) da Incidência de Fraturas
Pacientes com:
=> 1 fratura sintomática 12,9 16,2 22
=> 1 fratura vertebral 2,5 4,8 48
=> 1 fratura vertebral sintomática 1,0 1,6 41
Fratura de quadril 1,0 1,4 29
Fratura do punho (antebraço) 3,9 3,8 nenhuma



Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as reduções de incidência de fraturas foram:  1 fratura sintomática, 14% (p= 0,072);  1 fratura vertebral, 44% (p= 0,001);  1 fratura vertebral sintomática, 34% (p= 0,178), e fratura de quadril, 21% (p= 0,44). As incidências de fraturas de punho em todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de FOSAMAX® e 3,2% para o grupo placebo (não significativo).

Histologia Óssea
A histologia óssea de 270 pacientes com osteoporose na pós-menopausa tratadas com FOSAMAX®, em doses variando de 1 a 20 mg/dia por um, dois ou três anos, revelou mineralização e estrutura ósseas normais, bem como a redução esperada de turnover ósseo em relação ao placebo. Esses dados, combinados a histologia óssea normal e comprimento ósseo aumentado observado em ratos e babuínos expostos a tratamento prolongado com alendronato, indicam que o osso formado durante o tratamento com FOSAMAX® apresenta qualidade normal.

Homens
A eficácia de FOSAMAX® em homens com osteoporose foi demonstrada em dois estudos clínicos.
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo, com dois anos de duração com FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia admitiu no total 241 homens entre 31 e 87 anos (média, 63). Em dois anos, os aumentos médios de DMO em comparação com o placebo em homens tratados com FOSAMAX® 10 mg/dia foram: coluna lombar, 5,3%; colo femoral, 2,6%; região trocantérica, 3,1%; e corpo total, 1,6% (todos com p 0,001). De maneira compatível com estudos com número muito maior de pacientes que envolveram mulheres na pós-menopausa, nestes homens, FOSAMAX® 10 mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais (determinadas por radiografia quantitativa) em relação ao placebo (0,8% vs. 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e, da mesma forma, também reduziu a redução da estatura (-0,6 vs. –2,4 mm, respectivamente; p= 0,022).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo com um ano de duração, conduzido com FOSAMAX® 70 mg uma vez por semana, admitiu no total 167 homens entre 38 e 91 anos (média, 66). Em um ano, os aumentos médios de DMO em comparação com o placebo foram significativos nas
seguintes regiões: coluna lombar, 2,8% (p  0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região trocantérica, 2,0% (p 0,001); e corpo total, 1,2% (p= 0,018). Esses aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em um ano com o estudo de FOSAMAX® 10 mg uma vez ao dia. Em ambos os estudos, FOSAMAX® foi eficaz independentemente da idade, função gonadal ou DMO basal (colo femoral e coluna lombar).

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Proteger da luz e umidade. FOSAMAX® D 70 mg/2800 UI: mantenha em temperatura abaixo de 30°C. FOSAMAX® D 70 mg/5600 UI: mantenha em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: 18 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência: FOSAMAX D 70 mg/2.800 UI é um comprimido com forma de cápsula modificada, branco a quase branco, de um lado contém um contorno de uma imagem de osso e do outro lado tem a inscrição 710.
FOSAMAX D 70 mg/5.600 UI é um comprimido retangular modificado, branco a quase branco, de um lado contém um contorno de uma imagem de osso e do outro lado tem a inscrição 270.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

Registro MS:
FOSAMAX® D 70mg/2.800 UI – 1.0029.0165
FOSAMAX® D 70mg/5.600 UI – 1.0029.0180
Farmacêutico Responsável: Fernando C. Lemos – CRF-SP nº 16.243

Registrado e importado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 – Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 – Indústria Brasileira

SAC 0800-708-1818supera.atende@superafarma.com.br
Fabricado por: Frosst Iberica, S.A.
Via Complutense, 140 28805 Alcalá de Henares Madri, Espanha
Embalado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 1.161 – Sousas, Campinas/SP

FOSAMAX D – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Seu médico prescreveu FOSAMAX® D para o tratamento da osteoporose e para ajudar a garantir que você receba quantidade suficiente de vitamina D. Este medicamento ajudará na prevenção da ocorrência de fraturas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O alendronato de FOSAMAX® D pertence a uma classe de medicamentos não hormonais chamados bisfosfonatos. FOSAMAX® D ajuda na reconstituição dos ossos e faz com que os ossos tenham menos propensão a fraturas. A vitamina D é um nutriente essencial, necessário para absorção de cálcio e para a obtenção de ossos saudáveis.

Como o osso se mantém saudável?
O osso sofre um processo normal de reconstrução que ocorre continuamente, em todo o esqueleto. Primeiro, o osso mais antigo é removido (reabsorvido) e então é formado o osso novo. Esse processo balanceado de reabsorção e formação óssea mantém seu esqueleto saudável e forte.

O que é osteoporose e por que deve ser tratada?
A osteoporose é um afinamento e enfraquecimento dos ossos. Esse processo é comum em mulheres após a menopausa e também pode ocorrer em homens. A osteoporose ocorre frequentemente em mulheres, vários anos após a menopausa, a qual ocorre quando os ovários param de produzir o hormônio feminino, o estrogênio, ou quando são removidos (o que pode ocorrer, por exemplo, durante uma histerectomia). Quanto mais cedo a mulher atinge a menopausa, maior o risco de osteoporose. A osteoporose também pode ocorrer em homens, por vários motivos, incluindo envelhecimento e/ou baixo nível de hormônio masculino, a testosterona. Em todos os casos, o osso é removido mais rápido do que é formado, de forma que ocorre a perda óssea e o osso torna-se mais fraco. Portanto, a manutenção da massa óssea e a prevenção da perda óssea adicional são importantes para manter o esqueleto saudável. No início, a osteoporose geralmente não apresenta sintomas. Se não tratada, no entanto, pode resultar em fraturas (ossos quebrados). Embora as fraturas geralmente causem dor, as fraturas dos ossos da coluna podem não ser percebidas até causarem diminuição da estatura. As fraturas podem ocorrer durante as atividades diárias normais, como se levantar, ou em razão de uma lesão de menor gravidade que normalmente não causaria fratura no osso normal. As fraturas ocorrem em geral no quadril, na coluna ou no punho e podem causar não apenas dor, mas também deformidade e incapacidade consideráveis (como postura encurvada da coluna e perda da mobilidade).

O que é importante saber sobre a vitamina D?
A vitamina D é um nutriente essencial, necessário para a absorção de cálcio e para a obtenção de ossos saudáveis. A principal fonte dessa vitamina é a exposição à luz solar, que produz a vitamina D em nossa pele. As roupas ou os bloqueadores solares podem impedir que a luz solar seja absorvida de forma satisfatória. Além disso, com o envelhecimento, a pele vai ficando com menos capacidade de produzir a vitamina D. Poucos alimentos são fontes naturais de vitamina D.
Uma quantidade muito pequena de vitamina D resulta em absorção inadequada de cálcio e baixa quantidade de fosfato – os minerais que fortalecem os ossos. Mesmo com a ingestão de uma dieta rica em cálcio ou de suplemento de cálcio, seu corpo não consegue absorver o cálcio de forma adequada, a menos que exista uma quantidade suficiente de vitamina D. Uma quantidade muito pequena de vitamina D pode resultar em perda óssea e em osteoporose, e uma deficiência grave de vitamina D pode causar fraqueza muscular, que pode resultar em quedas e em maior risco de fratura.

Como a osteoporose pode ser tratada?
Seu médico prescreveu FOSAMAX® D para tratar sua osteoporose e para ajudá-lo (a) a ingerir uma quantidade suficiente de vitamina D. FOSAMAX® D não apenas previne a perda óssea, mas também ajuda a reconstruir o osso que você possa ter perdido e deixa o osso menos propenso a sofrer fratura. Desta maneira, FOSAMAX® D reverte á progressão da osteoporose.
Além disso, seu médico pode recomendar uma ou mais das seguintes mudanças de estilo de vida:
Pare de fumar. Aparentemente, o tabagismo aumenta a velocidade de perda óssea e, consequentemente, pode aumentar seu risco de sofrer fratura.

Pratique exercícios. Assim como os músculos, os ossos precisam ser exercitados para permanecerem fortes e saudáveis. Consulte seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

Alimente-se com uma dieta balanceada. Seu médico pode alertá-la(o) para modificar sua dieta ou para tomar algum suplemento nutricional.

Por que é importante continuar tomando FOSAMAX D?
É importante tomar FOSAMAX® D por um longo período para continuar a prevenir a perda óssea, ajudar a reconstituir o osso que você possa ter perdido e para ajudá-lo(a) a ingerir uma quantidade suficiente de vitamina D. Portanto, é importante seguir as orientações de seu médico para tomar FOSAMAX® D, sem esquecer de tomar as doses ou sem modificar o esquema posológico prescrito.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar FOSAMAX® D se:
• Apresentar algum distúrbio do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago)
• Não conseguir permanecer em pé ou sentado durante, pelo menos, 30 minutos.
• Apresentar hipersensibilidade a qualquer componente do produto
• Seu médico lhe disser que atualmente você apresenta deficiência de cálcio no sangue

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Informe seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que você apresente ou tenha apresentado, incluindo doença renal conhecida, sobre quaisquer tipos de alergias e se você é ou foi fumante. Se apresentar qualquer problema digestivo ou de deglutição, informe seu médico antes de tomar FOSAMAX® D.

Gravidez e Amamentação: não utilize FOSAMAX® D se você estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Crianças: FOSAMAX® D não é indicado para crianças e não deve ser dado a elas.

Idosos: FOSAMAX® D age igualmente bem e é bem tolerado por pacientes com idade superior ou inferior a 65 anos.

Dirigir ou Operar Máquinas: Foram relatadas reações adversas com FOSAMAX® D que podem afetar sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. Respostas individuais ao FOSAMAX® D podem variar. (veja QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Atenção diabéticos: contém açúcar.
Interações Medicamentosas: Se tomados ao mesmo tempo, é provável que o cálcio e/ou suplementos minerais (incluindo ferro e magnésio), antiácidos e outros medicamentos orais interferiram na absorção de FOSAMAX®D. Por isso, antes de tomar qualquer outro medicamento oral, os pacientes devem aguardar pelo menos meia hora depois de ter tomado FOSAMAX® D.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Proteger da luz e umidade. FOSAMAX® D 70 mg/2800 UI: mantenha em temperatura abaixo de 30°C. FOSAMAX® D 70 mg/5600 UI: mantenha em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência: FOSAMAX D 70 mg/2.800 UI é um comprimido com forma de cápsula modificada, branco a quase branco, de um lado contém um contorno de uma imagem de osso e do outro lado tem a inscrição 710. FOSAMAX D 70 mg/5.600 UI é um comprimido retangular modificado, branco a quase branco, de um lado contém um contorno de uma imagem de osso e do outro lado tem a inscrição 270.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg/2.800 UI ou um comprimido de 70 mg/5.600 UI uma vez por semana. Para a maioria dos pacientes com osteoporose, a dose apropriada é de 70 mg/5.600 UI uma vez por semana.

COMO USAR: Existem medidas importantes que você deve seguir para assegurar o máximo de benefício com FOSAMAX D:

1. Escolha um dia da semana que lhe seja mais adequado e, nesse dia, tome um comprimido de FOSAMAX D (apenas uma vez por semana).

2. No dia escolhido, ao se levantar e antes de se alimentar, beber qualquer tipo de líquido ou tomar qualquer outro medicamento, tome um comprimido de FOSAMAX D com um copo cheio de água filtrada (180-240 mL).

Não tomar com água mineral. Não tomar com café ou chá. Não tomar com suco.

Não mastigue ou chupe o comprimido de FOSAMAX D.

3. Após ter engolido o comprimido de FOSAMAX D, não se deite – fique em posição ereta (sentada, em pé ou caminhando) durante pelo menos 30 minutos e não se deite até que você tenha feito a sua primeira refeição do dia.

4. Não tome FOSAMAX D à noite, ao se deitar, e nem pela manhã, antes de se levantar.
As recomendações acima facilitarão a chegada do comprimido de FOSAMAX D ao estômago e deste modo reduzirão o potencial de irritação do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago).

5. Após engolir o comprimido de FOSAMAX D, espere pelo menos 30 minutos antes de se alimentar, beber ou tomar qualquer outra medicação, incluindo antiácidos, suplementos de cálcio e vitaminas. FOSAMAX D só é efetivo se ingerido quando seu estômago estiver vazio.

6. Se você sentir dificuldade ou dor ao engolir o comprimido, dor no peito ou azia que seja recente ou tenha piorado, pare de tomar FOSAMAX D e procure seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar o comprimido no dia correto, tome-o na manhã do dia em que você se lembrar. Não tome dois comprimidos no mesmo dia. Volte a tomar um comprimido uma vez por semana, no dia escolhido, conforme programado em sua agenda.
É importante que você continue tomando FOSAMAX D durante todo o período receitado pelo seu médico. FOSAMAX D terá efeito no tratamento da osteoporose apenas se você fizer uso contínuo deste medicamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A maioria dos pacientes não apresenta efeitos adversos com FOSAMAX® D; no entanto, como qualquer medicamento, FOSAMAX® D pode apresentar efeitos adversos ou indesejáveis denominados reações adversas. As reações adversas em geral foram leves. Alguns pacientes podem apresentar distúrbios digestivos, como náuseas, vômito ou fezes escuras e/ou sanguinolentas. Alguns distúrbios digestivos podem ser graves, incluindo irritação ou ulceração do esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago), que podem causar dor torácica, queimação, dificuldade para engolir ou dor após a deglutição. Essas reações podem ocorrer especialmente se os pacientes não tomarem FOSAMAX® D com um copo cheio de água e/ou se deitarem menos de 30 minutos após tomar FOSAMAX® D ou antes da primeira refeição do dia. As reações no esôfago podem piorar se os pacientes continuarem a tomar FOSAMAX® D após o desenvolvimento de sintomas sugestivos de irritação do esôfago.
Alguns pacientes podem experimentar dor óssea, muscular e/ou das articulações, as quais raramente são graves. Os pacientes que desenvolverem dor óssea, articular e/ou muscular grave devem entrar em contato com o médico. A maioria dos pacientes apresentou alívio após interromper o tratamento com o medicamento. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes também podem apresentar inchaço nas articulações, nas mãos ou nas pernas. Ocorreram sintomas transitórios semelhantes aos da gripe (raramente com febre), tipicamente no início do tratamento. Em raros casos, os pacientes que estiverem tomando FOSAMAX® D podem apresentar coceira, dor ocular, dor de ouvido ou uma erupção cutânea que pode piorar pela exposição à luz solar. Foi relatada perda de cabelo. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) podem ocorrer reações cutâneas graves. Reações alérgicas, como urticária ou, raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), inchaço da face, dos lábios, da língua e/ou garganta, que possam causar dificuldade de respiração ou de deglutição, podem ocorrer. Os pacientes podem sentir tontura ou alterações no paladar. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), ocorreram úlceras gástricas ou outras úlceras pépticas (algumas graves). Ocorreram úlceras na boca quando o comprimido foi mastigado ou dissolvido na boca.
Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes tiveram problemas maxilares associados com o atraso na cura de infecções, frequentemente após a extração de dente. Raramente (ocorrendo entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), os pacientes sofreram fratura em uma parte específica do fêmur. Caso você apresente uma dor nova ou incomum no quadril ou fêmur, entre em contato com seu médico.
Seu médico ou cirurgião-dentista possui uma lista mais completa das reações adversas. Se experimentar esses ou quaisquer sintomas incomuns, informe seu médico ou cirurgião-dentista imediatamente.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se tomar muitos comprimidos, tome um copo cheio de leite e entre em contato com seu médico imediatamente. Não provoque vômito. Não se deite.

Data da bula

04/10/2016