Irenax

IRENAX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de IRENAX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com IRENAX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

novartis

Apresentação IRENAX

sol. inj. para infusão intravenosa 5ml (20 mg/mL).

IRENAX – Indicações

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Contra indicações de IRENAX

Irenax (cloridrato de irinotecano) é contra-indicado nos seguintes casos: – Pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao fármaco – Pacientes com doença intestinal inflamatória crônica e/ou obstrução intestinal – Mulheres grávidas ou amamentando; – Pacientes com valores de bilirrubina 1,5 vez o limite superior normal (ULN).

Advertências

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Interações medicamentosas de IRENAX

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Reações adversas / efeitos colaterais de IRENAX

1. Sistema gastrintestinal: Diarréia, náusea e vômito foram eventos adversos comuns após o tratamento com Irenax (cloridrato de irinotecano), podendo ser graves. Tais eventos ocorreram precocemente (durante ou em até 24 horas da administração de Irenax) ou tardiamente (mais de 24 horas após a administração). Em estudos clínicos avaliando o esquema de dose semanal, o tempo médio para o aparecimento de diarréia foi de 11 dias após a infusão. No caso dos pacientes que iniciaram o tratamento com a dose de 125 mg/m2, a duração média da diarréia de qualquer graduação foi de três dias. Entre os pacientes tratados com a dose de 125 mg/m2 que experimentaram diarréia de graus 3 ou 4, a duração média do episódio diarréico foi de sete dias. A freqüência de diarréia tardia de grau 3 e 4 foi levemente superior em pacientes que iniciaram o tratamento com 125 mg/m2 do que em pacientes que receberam uma dose inicial de 100 mg/m2. A freqüência de diarréia tardia, de grau 3 e 4, foi significativamente maior em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos do que em pacientes com idade inferior a 65 anos. Em estudos clínicos, a freqüência de diarréia, de grau 3 e 4, foi significativamente maior em pacientes do sexo masculino do que do sexo feminino. Não houve, entretanto, diferenças ligadas ao sexo na freqüência de diarréia tardia graus 3 e 4 nos outros estudos do esquema posológico de administração semanal. Foram observadas úlceras colônicas, algumas vezes, com hemorragia gastrintestinal, em associação com a administração de Irenax (cloridrato de irinotecano). 2. Hematológicas: Irenax (cloridrato de irinotecano) causa comumente neutropenia, leucopenia (incluindo linfocitopenia) e anemia. A trombocitopenia séria é incomum. Quando a neutropenia foi avaliada nos estudos de administração semanal, a freqüência da neutropenia, de grau 3 e 4, foi significativamente maior em pacientes que foram submetidos à irradiação pélvica/abdominal prévia do que em pacientes que não se submeteram a esse tipo de tratamento. Nesses mesmos estudos, os pacientes com níveis séricos basais de bilirrubina total de 1,0 mg/dL ou mais também apresentaram uma probabilidade significativamente maior de apresentar neutropenia, de grau 3 ou 4, na primeira sessão de tratamento do que os pacientes com níveis de bilirrubina inferiores a 1,0 mg/dL. Não houve diferenças significativas na freqüência de neutropenia de grau 3 e 4 por idade ou sexo. Nos estudos clínicos que avaliaram o esquema de administração semanal, ocorreu febre neutropênica (neutropenia de grau 4 concomitante de acordo com os critérios do NCI [Instituto Nacional do Câncer] e febre de grau 2 ou mais) em 3% dos pacientes; 6% dos pacientes receberam G-CSF para o tratamento de neutropenia. Foi observada anemia de grau 3 ou 4 de acordo com os critérios do NCI em 7% dos pacientes tratados com administrações semanais; foram feitas transfusões de sangue a 10% dos pacientes nesses estudos. 3. Corpo como um todo: Os eventos adversos mais comuns desse tipo são astenia, febre e dor abdominal. 4. Sintomas colinérgicos: Os pacientes podem ter sintomas colinérgicos de rinite, salivação aumentada, miose, lacrimejamento, diaforese, rubor e hiperperistalse intestinal que pode causar cãibras abdominais e diarréia precoce. Se esses sintomas ocorrerem, eles manifestam-se durante a infusão da droga ou imediatamente após a infusão da droga. Pensa-se que eles estejam relacionados com a atividade anticolinesterásica do composto parental de irinotecano e espera-se que eles ocorram mais freqüentemente com doses mais elevadas de irinotecano. 5. Sistema hepático: Nos estudos clínicos que avaliaram o esquema posológico semanal, foram observadas anormalidades de enzimas hepáticas de grau 3 ou 4 com base nos critérios do NCI em menos de 10% dos pacientes. Esses eventos ocorrem tipicamente em pacientes com metástases hepáticas comprovadas. 6. derm.: Foi relatada alopecia durante o tratamento com Irenax (cloridrato de irinotecano). Também foram relatados exantemas que não levaram à interrupção do tratamento. 7. Respiratório: Eventos pulmonares graves são infreqüentes. Nos estudos clínicos que avaliaram o esquema posológico semanal, foi relatada dispnéia de grau 3 ou 4 com base nos critérios do NCI em 4% dos pacientes. Mais da metade dos pacientes com dispnéia apresentavam metástases pulmonares. A relação entre a presença de metástase pulmonar e/ou outra doença respiratória preexistentes e a ocorrência de dispnéia grave nestes pacientes é desconhecida. 8. Neurológicos: Podem ocorrer insônia e tontura, mas habitualmente elas não são consideradas como diretamente relacionadas com a administração de Irenax (cloridrato de irinotecano). A tontura, algumas vezes, pode representar uma evidência sintomática de hipotensão ortostática em pacientes com desidratação. 9. Cardiovascular: Pode ocorrer vasodilatação (rubor) durante a administração de Irenax (cloridrato de irinotecano). Também pode ocorrer bradicardia, mas ela usualmente não necessita de intervenção. Esses efeitos foram atribuídos à síndrome colinérgica, observada algumas vezes durante ou imediatamente após a infusão de Irenax (cloridrato de irinotecano).

IRENAX – Posologia

Recomenda-se que Irenax (cloridrato de irinotecano) seja administrado a pacientes somente sob a supervisão de um médico experiente em quimioterapia de câncer. É recomendado também que equipamentos e medicamentos necessários para o tratamento de possíveis complicações estejam prontamente disponíveis. Esquema terapêutico com administração semanal: A dose inicial recomendada de Irenax (cloridrato de irinotecano) é de 125 mg/m2. Todas as doses devem ser administradas como infusão intravenosa por um período superior a 90 minutos (ver sub-item Preparo e estabilidade da solução para infusão, abaixo). O esquema de tratamento recomendado (um ciclo terapêutico) é de 125 mg/m2, administrados uma vez por semana, durante quatro semanas, seguido de um período de descanso de duas semanas. Em seguida, os ciclos terapêuticos adicionais podem ser repetidos a cada seis semanas (quatro semanas em terapia, seguido de duas semanas sem terapia). Recomenda-se que as doses posteriores sejam ajustadas a um valor máximo de 150 mg/m2 ou mínimo de 50 mg/m2, com incrementos de 25 mg/m2 a 50 mg/m2 dependendo da tolerância individual de cada paciente ao tratamento. Desde que não se desenvolva uma toxicidade intolerável, o tratamento com ciclos terapêuticos adicionais de Irenax (cloridrato de irinotecano), pode ser continuado indefinidamente em pacientes responsivos ou em pacientes cuja doença permaneça estável. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quanto à toxicidade, e as doses de Irenax (cloridrato de irinotecano) devem ser modificadas quando necessário para a acomodação individual de acordo com a tolerância de cada paciente. Esquema terapêutico de uma dose a cada três semanas: A dose inicial recomendada habitual de Irenax (cloridrato de irinotecano) para o esquema posológico de uma dose a cada três semanas é 350 mg/m2. Para os pacientes com 70 anos ou mais ou que haviam recebido radioterapia pélvica/abdominal anterior ou que têm um estado de desempenho de 2, a dose inicial recomendada é 300 mg/m2. Não se pode recomendar nenhuma dosagem para pacientes com bilirrubina menor que 2 mg/dL, porque esses pacientes não foram incluídos nos estudos clínicos. Após a instituição do tratamento com Irenax (cloridrato de irinotecano) os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quanto à toxicidade. Doses subseqüentes devem ser ajustadas para 200 mg/m2 com incrementos de 50 mg/m2, dependendo da tolerância individual de cada paciente ao tratamento (ver a Tabela de Recomendações para Ajustes Posológicos). Todas as doses devem ser administradas como infusão intravenosa durante 90 minutos (ver sub-item Preparo e estabilidade da solução para infusão). O esquema terapêutico recomendado (uma sessão) é uma dose a cada três semanas. Desde que o paciente não desenvolva um efeito tóxico intolerável, o tratamento com sessões terapêuticas adicionais de Irenax (cloridrato de irinotecano) pode ser mantido indefinidamente, desde que os pacientes continuem a obter um benefício clínico. Recomendações para ajustes posológicos: A tabela a seguir descreve as modificações posológicas recomendadas durante uma sessão de tratamento com o esquema posológico semanal e no início de cada sessão subseqüente de tratamento com o esquema terapêutico semanal e o esquema terapêutico de uma dose a cada três semanas. Essas recomendações baseiam-se nos efeitos tóxicos observados comumente com a administração de Irenax (cloridrato de irinotecano). O tratamento semanal com Irenax (cloridrato de irinotecano) deve ser interrompido, quando ocorrem efeitos tóxicos intoleráveis ou de grau 3 ou 4. As modificações posológicas para efeitos tóxicos hematológicos que não a neutropenia (por exemplo, leucopenia, anemia ou trombocitopenia), durante uma sessão de tratamento, são as mesmas recomendadas para a neutropenia. No início de uma sessão de tratamento subseqüente, a dose de Irenax (cloridrato de irinotecano) deve ser reduzida com base no pior grau de toxicidade observada em uma sessão prévia. Uma nova sessão de tratamento não deve ser iniciada, até que o número de granulócitos tenha se tornado maior ou igual a 1.500/mm3 e o número de plaquetas tenha se tornado maior ou igual a 100.000/mm3 e a diarréia relacionada com o tratamento tenha se resolvido completamente. O tratamento deve ser adiado por uma a duas semanas, para permitir a recuperação de efeitos tóxicos relacionados com o tratamento. Se o paciente não tiver se recuperado após um adiamento de duas semanas, deve-se considerar a interrupção do tratamento com Irenax (cloridrato de irinotecano).

Super dosagem

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Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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IRENAX – Bula para o paciente

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Data da bula

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