Isentress

ISENTRESS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ISENTRESS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ISENTRESS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

msd

Apresentação ISENTRESS

comprimidos de 400mg

ISENTRESS – Indicações

ISENTRESS é indicado em combinação com outros agentes anti-retrovirais para o tratamento de infecção por HIV-1 em pacientes que não responderam aos esquemas com pelo menos um fármaco de cada uma das seguintes classes: IP, ITRNs, ITRNNs.

Contra indicações de ISENTRESS

ISENTRESS é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente deste produto.

Advertências

Síndrome de Reconstituição Imunológica Durante a fase inicial do tratamento, os pacientes que respondem ao tratamento anti-retroviral podem desenvolver resposta inflamatória a infecções oportunistas indolentes ou residuais (como Mycobacterium avium complexo, citomegalovírus, pneumonia por Pneumocystis jiroveci e tuberculose), que podem precisar de avaliação e tratamento adicionais.

Interações medicamentosas de ISENTRESS

O raltegravir não é um substrato das enzimas do citocromo P450 (CYP) e não inibe (CI50>100 µM) a CYP1A2, a CYP2B6, a CYP2C8, a CYP2C9, a CYP2C19, a CYP2D6 ou a CYP3A in vitro. Além disso, in vitro, o raltegravir não induziu a CYP3A4. Um estudo de interação medicamentosa do midazolam confirmou a baixa propensão do raltegravir para alterar a farmacocinética dos agentes metabolizados pela CYP3A4 in vivo pela demonstração da falta de efeito significativo do raltegravir sobre a farmacocinética do midazolam, um substrato sensível à CYP3A4. Da mesma maneira, o raltegravir não é um inibidor (CI50>50 µM) das UDP-glicuronosiltransferases (UGTs) testadas (UGT1A1, UGT2B7) e não inibe o transporte mediado pela P-glicoproteína. Com base nesses dados, não se espera que ISENTRESS afete a farmacocinética dos medicamentos substratos dessas enzimas ou da P-glicoproteína (por exemplo, inibidores da protease, ITRNNs, metadona, analgésicos opióides, vastatinas, antifúngicos azóis, inibidores da bomba de próton, contraceptivos orais e agente[s] para o tratamento da disfunção erétil). Com base nos estudos in vivo e in vitro, o raltegravir é eliminado principalmente pelo metabolismo via glicuronidação mediada pela UGT1A1. A co-administração de ISENTRESS com medicamentos que são potentes indutores da UGT1A1, como a rifampicina (indutor de várias enzimas metabolizantes de fármacos), reduz as concentrações plasmáticas de ISENTRESS. Deve-se ter cuidado ao se co-administrar ISENTRESS com a rifampicina ou outros fortes indutores da UGT1A1 (veja PRECAUÇÕES). O impacto de outros potentes indutores de enzimas metabolizadoras de fármacos, como fenitoína e fenobarbital, sobre a UGT1A1 é desconhecido. Outros indutores menos potentes (por exemplo, efavirenz, nevirapina, rifabutina, glicocorticóides, erva-de-são-joão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de ISENTRESS. A co-administração de ISENTRESS com medicamentos conhecidos por serem potentes indutores da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) aumenta os níveis plasmáticos de ISENTRESS. No entanto, o aumento é discreto e o tratamento combinado com esses inibidores foi bem tolerado nos estudos clínicos, de forma que nenhum ajuste de dose é necessário. Efeito do Raltegravir sobre a Farmacocinética de Outros Agentes Nos estudos de interação medicamentosa, o raltegravir não apresentou efeitos clinicamente significativos sobre a farmacocinética de: lamivudina, tenofovir e midazolam. Em um estudo de interação medicamentosa de doses múltiplas, a AUC e as concentrações de vale do tenofovir quando co-administrado com o raltegravir foram de 90% e 87% dos valores obtidos com a monoterapia com o tenofovir. Em outro estudo de interação medicamentosa, a AUC do midazolam co-administrado foi 92% do valor obtido com o midazolam isoladamente. Em um estudo de Fase II, a farmacocinética da lamivudina foi semelhante em pacientes que receberam combinações com raltegravir versus com efavirenz. Efeito de Outros Agentes sobre a Farmacocinética do Raltegravir Nos estudos de interação medicamentosa, atazanavir, efavirenz, ritonavir, tenofovir e tipranavir/ ritonavir não apresentaram efeito clinicamente significativo sobre a farmacocinética do raltegravir. A rifampicina, forte indutora das enzimas metabolizadoras de medicamentos, causou redução dos níveis de vale do raltegravir. As interações medicamentosas encontram-se descritas adicionalmente na tabela 6. (continua na bula original)

Reações adversas / efeitos colaterais de ISENTRESS

Reações Adversas Em Pacientes Já Tratados A avaliação da segurança de ISENTRESS baseou-se nos relatos de eventos adversos em pacientes que já haviam recebido tratamento desde os estudos clínicos randômicos P005, P018 e P019 nos quais foi utilizada a dose recomendada de ISENTRESS, 400 mg duas vezes ao dia, em combinação com o Tratamento Otimizado de Base (OBT) em 507 pacientes, em comparação com 282 pacientes que receberam placebo em combinação com OBT. Durante o tratamento duplocego, o acompanhamento total foi de 332,2 pacientes-anos do grupo ISENTRESS 400 mg 2x/dia e. 150,2 pacientes-anos do grupo placebo. Entre os pacientes do braço de ISENTRESS 400 mg 2x/dia + OBT e do braço para comparação, no qual foi administrado placebo + OBT, na análise agrupada para os estudos P005, P018 e P019, os eventos adversos mais comumente relatados (>10% em qualquer um dos grupos) de todas as intensidades e independentemente da causalidade foram: diarréia em 16,6% e 19,5%, náuseas em 9,9% e 14,2%, cefaléia em 9,7% e 11,7%, pirexia em 4,9% e 10,3% dos pacientes, respectivamente. Nessa análise agrupada, a taxa de descontinuação do tratamento em razão de eventos adversos foi de 1,8% entre os pacientes que receberam ISENTRESS + OBT e de 2,0% entre os pacientes que receberam placebo + OBT. Os eventos adversos clínicos listados abaixo foram considerados de intensidade moderada a grave pelos pesquisadores. A causa de tais eventos pode ser atribuída a qualquer um dos medicamentos do esquema de combinação (ISENTRESS/placebo apenas ou em combinação com OBT, ou OBT apenas). Os eventos adversos de intensidade moderada a grave e relacionados ao medicamento que ocorreram em >2% dos pacientes tratados com ISENTRESS + OBT são apresentados na tabela 7. Tabela 7: Porcentagem de Pacientes com Eventos Adversos de Intensidade Moderada a Grave e Relacionados ao Medicamento+ que Ocorreram em >=2% dos Pacientes Adultos Já Tratados++ (vide bula original) + Inclui eventos adversos possível, provável ou muito provavelmente relacionados ao medicamento. ++ N= número total de pacientes por grupo de tratamento. Os eventos adversos de intensidade moderada a grave e relacionados ao medicamento, que ocorreram em menos de 2% dos pacientes já tratados (n= 507) e que haviam recebido ISENTRESS + OBT são listados abaixo, por classe de órgão sistêmico. [Comuns (>1/100, <1/10), Incomuns (>1/1,000, <1/100)] Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático Incomuns: anemia, anemia macrocítica, neutropenia. Distúrbios Cardíacos Incomuns: infarto do miocárdio, palpitações, extra-sístoles ventriculares. Distúrbios do Ouvido e Labirinto Incomuns: vertigem. Distúrbios Oculares Incomuns: distúrbio visual. Distúrbios Gastrintestinais Comuns: dor abdominal. Incomuns: vômitos, distensão abdominal, dor abdominal alta, constipação, dor gastrintestinal, desconforto abdominal, dispepsia, flatulência, gastrite, glossite, doença de refluxo gastroesofágico. Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Comuns: astenia, fadiga. Incomuns: pirexia, desconforto torácico, calafrios, sensação de calor, irritabilidade. Distúrbios Hepatobiliares Incomuns: hepatite, hepatomegalia,hiperbilirrubinemia. Distúrbios do Sistema Imunológico Incomuns: hipersensibilidade ao medicamento, hipersensibilidade. Infecções e Infestações Incomuns: celulite, herpes simplex. Investigação Incomuns: redução de peso, aumento de peso. Distúrbios Metabólicos e Nutricionais Incomuns: diabetes mellitus, distúrbio de distribuição da gordura corporal, obesidade central, dislipidemia, emaciação facial, hiperlactacidemia, hiperlipidemia, hipertrigliceridemia, aumento do apetite, lipomatose. Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Incomuns: artralgia, mialgia, dor nas extremidades, lombalgia, espasmos musculares, dor musculoesquelética, miosite, atrofia muscular. Distúrbios do Sistema Nervoso Comuns: tontura. Incomuns: neuropatia periférica, alodinia, neuropatia, parestesia polineuropatia, sonolência, cefaléia tensional Distúrbios Psiquiátricos Incomuns: depressão, insônia, sonhos anormais, ansiedade. Distúrbios Renais e Urinários Incomuns: nefropatia tóxica, síndrome nefrótica, noctúria, polaciúria, insuficiência renal, insuficiência renal crônica, comprometimento renal, necrose tubular renal. Distúrbios do Sistema Reprodutivo e da Mama Incomuns: disfunção erétil, ginecomastia. Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Incomuns: epístaxe. Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Incomuns: lipodistrofia adquirida, erupção cutânea, hiperidrose, dermatite acneiforme, eritema, atrofia gordurosa, lipoatrofia, sudorese noturna, erupção cutânea macular, erupção cutânea maculopapular, xerodermia, prurigo. Eventos Graves Relacionados ao Medicamento Nos estudos clínicos P005, P018 e P019, foram relatados os seguintes eventos adversos graves relacionados ao medicamento: hipersensibilidade , anemia, neutropenia, infarto do miocárdio, gastrite, hepatite, hipersensibilidade ao medicamento, nefropatia tóxica e insuficiência renal, herpes símplex, superdosagem acidental, insuficiência renal crônica e necrose tubular renal. Independente da Relação com o Medicamento Foram observados casos de câncer em pacientes que já haviam recebido tratamento e que iniciaram ISENTRESS com OBT; vários foram recorrentes. Os tipos e taxas de câncer específicos foram os esperados em uma população altamente imunodeficiente (muitos tiveram contagem de células CD4 abaixo de 50 células/mm3 e a maioria apresentava diagnósticos anteriores de AIDS). Os tipos de câncer incluíram sarcoma de Kaposi, linfoma, carcinoma de célula escamosa, carcinoma hepatocelular e câncer anal. A maioria dos pacientes apresentava outros fatores de risco de câncer, incluindo tabagismo, papilomavírus e infecção ativa de vírus da hepatite B. Não se sabe se esses diagnósticos de câncer foram relacionados ao uso de ISENTRESS. Foram observadas anormalidades laboratoriais de creatina quinase grau 2-4 em pessoas tratadas com ISENTRESS (veja tabela 3). Foram relatadas miopatia e rabdomiólise; no entanto, a relação de ISENTRESS com esses eventos não é conhecida. Deve-se ter cautela em pacientes com risco aumentado de miopatia ou rabdomiólise, como os que recebem concomitantemente medicamentos que causam essas condições. Pacientes Co-infectados pelo Vírus da Hepatite B e/ou da Hepatite C Nos estudos de Fase III, foi permitida a admissão de pacientes com co-infecção ativa crônica (porém não aguda) de hepatite B e/ou hepatite C (N= 113/699 ou 16,2%), desde que os testes de função hepática no período basal não ultrapassassem 5 vezes o limite superior normal. Em geral, o perfil de segurança de ISENTRESS dos pacientes com co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C foi similar ao de pacientes sem co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C, embora as taxas de anormalidades de AST e ALT tenham sido um pouco mais altas no subgrupo com co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C para ambos os grupos de tratamento.

ISENTRESS – Posologia

Para o tratamento de pacientes com infecção por HIV-1, a posologia de ISENTRESS é de. 400 mg administrados por via oral, duas vezes ao dia, com ou sem alimentos. ISENTRESS deve ser administrado em combinação com outros agentes anti-retrovirais.

Super dosagem

Nenhuma informação específica está disponível sobre o tratamento de superdosagem com ISENTRESS. Foram estudadas doses únicas de até 1.600 mg e doses múltiplas de 800 mg 2x/dia na Fase I, sem evidências de toxicidade. Doses ocasionais de 1.800 mg por dia foram administradas nos estudos de Fase II/III sem evidências de toxicidade. Com base nos dados disponíveis, o raltegravir parece ser bem tolerado em doses de até 800 mg 2x/dia e quando administrado com medicamentos que aumentam a exposição em 50%-70% (como o tenofovir e o atazanavir). O raltegravir apresentou ampla margem terapêutica; portanto o potencial para toxicidade decorrente da superdose é limitado. No caso de uma superdose, devem ser empregadas as medidas-padrão de suporte, por exemplo, remoção do material não absorvido do trato gastrintestinal, monitoramento clínico (incluindo a obtenção de eletrocardiograma) e instituição de tratamento de apoio, se necessário. A extensão em que ISENTRESS pode ser dialisável é desconhecida.

Caracteristicas farmalogicas

Informação não disponível para esta bula.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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ISENTRESS – Bula para o paciente

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Data da bula

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