Levaquin

LEVAQUIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LEVAQUIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LEVAQUIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

janssen

Apresentação LEVAQUIN

O produto é apresentado nas seguintes formas:
Comprimidos revestidos: embalagem contendo 7e 10 comprimidos de 500 mg. Solução diluída para infusão intravenosa, pronta para uso: bolsa flexível contendo 100 mL de solução diluída em glicose 5% (equivalente a 500 mg de levofloxacino).

Uso adulto

Informações Gerais
Marca Comercial: Levaquin®
Princípio Ativo: levofloxacino
Classe Terapêutica: Antibióticos

Composição
Cada comprimido revestido de 500 mg contém:
levofloxacino ……………………………………….500 mg
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, opadry YS-1-17192-A (dióxido de titânio, hipromelose, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, polietilenoglicol, polissorbato 80) polietilenoglicol.

Cada mL da solução diluída para infusão contém:
levofloxacino …………………………………………………..5 mg
Veículo: ácido clorídrico, água para injetáveis, glicose e hidróxido de sódio.

LEVAQUIN – Indicações

Levaquin®é indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como:
– Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e pneumonia.
– Infecções da pele e tecido subcutâneo, complicadas e não complicadas, tais como impetigo, abcessos, furunculose, celulite e erisipela.
– Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite.
– Osteomielite.

Contra indicações de LEVAQUIN

Hipersensibilidade ao levofloxacino, a outros agentes antimicrobianos derivados das quinolonas ou a quaisquer outros componentes da fórmula do produto.

Advertências

Atenção: Levaquin®solução diluída para infusão contém Açúcar (glicose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade grave e ocasionalmente fatal foram relatadas em pacientes que receberam tratamento com quinolonas, incluindo o levofloxacino. Essas reações frequentemente ocorrem após a primeira dose. Algumas reações foram acompanhadas por colapso cardiovascular, hipotensão/choque, convulsões, perda da consciência, formigamento, angioedema, obstrução das vias aéreas, dispneia, urticária, coceira e outras reações cutâneas sérias. O tratamento com o levofloxacino deve ser interrompido imediatamente diante do aparecimento de exantema cutâneo ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Incidentes graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo imunológico desconhecido foram relatados em pacientes que foram tratados com quinolonas, incluindo, raramente, o levofloxacino. Esses eventos podem ser graves e geralmente ocorrem após a administração de doses múltiplas. As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem incluir: febre, exantema ou reações dermatológicas graves; vasculite; artralgia; mialgia; doença do soro; pneumonite alérgica; nefrite intersticial; falência ou insuficiência renal aguda; hepatite; icterícia; falência ou necrose hepática aguda; anemia, inclusive hemolítica e aplástica; trombocitopenia, leucopenia; agranulocitose; pancitopenia e/ou outras anormalidades hematológicas. A medicação deve ser interrompida imediatamente diante do aparecimento de exantema cutâneo ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade e medidas de apoio devem ser adotadas.
Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de hepatotoxicidade grave (incluindo hepatite aguda e eventos fatais) de pacientes tratados com o levofloxacino. Não foram detectadas evidências de hepatotoxicidade séria associada ao medicamento em estudos clínicos com mais de 7.000 pacientes. A hepatotoxicidade grave geralmente ocorreu em 14 dias após o início da terapia e a maioria dos casos ocorreu em até 6 dias. A maioria dos casos de hepatotoxicidade grave não foi associada a hipersensibilidade. A maioria dos relatos de hepatotoxicidade fatal ocorreu em pacientes com 65 anos de idade ou mais e a maioria não estava associada a hipersensibilidade. O levofloxacino deve ser descontinuado imediatamente se o paciente desenvolver sinais e sintomas de hepatite.
O levofloxacino pode exacerbar a fraqueza muscular em pessoas com miastenia grave. Eventos adversos graves de pós-comercialização, incluindo morte e necessidade de suporte ventilatório, têm sido associados com o uso de fluorquinolonas em pessoas com miastenia grave. Evite levofloxacino em pacientes com histócio conhecido de miastenia grave.
Foram relatadas convulsões, psicoses tóxicas e aumento da pressão intracraniana (incluindo pseudotumor cerebral) em pacientes sob o tratamento com derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino. As quinolonas também podem provocar uma estimulação do sistema nervoso central podendo desencadear tremores, inquietação, ansiedade, tontura, confusão, alucinações, paranoia, depressão, pesadelos, insônia e, raramente, pensamentos ou atos suicidas. Essas reações podem ocorrer após a primeira dose. Se essas reações ocorrerem em pacientes sob otratamento com o levofloxacino, o fármaco deve ser descontinuado e medidas adequadas devem ser adotadas. Como todas as quinolonas, o levofloxacino deve ser usado com cautela em pacientes com distúrbios do SNC, suspeitos ou confirmados, os quais possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão (por exemplo, arteriosclerose cerebral grave, epilepsia) ou na presença de outros fatores de risco que possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão (por exemplo, tratamento com outros fármacos, distúrbio renal).
Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas, inclusive levofloxacino, casos muito raros de polineuropatia axonal de nervos sensoriais ou sensomotores acometendo axônios curtos e longos resultando em parestesias, hipostesias, disestesias e fraqueza. O levofloxacino deve ser descontinuado em pacientes que apresentem qualquer um dos sintomas acima. Neuropatia periférica associada a quinolona pode ser uma condição irreversível.
Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo o levofloxacino e pode variar, em gravidade, de intensidade leve até um potencial risco de vida. Assim, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentarem diarreia após a administração de qualquer agente antibacteriano.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o crescimento excessivo de Clostridium. Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é uma das causas primárias de colite associada a antibióticos.
Algumas quinolonas, incluindo o levofloxacino, têm sido associadas ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma e a casos infrequentes de arritmia. Durante o período pós-comercialização, casos muito raros de “Torsades de Pointes” foram relatados em pacientes tomando levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso concomitante de outros medicamentos que poderiam ter contribuído para o evento. Em um estudo com 48 voluntários sadios recebendo doses únicas de 500, 1000 e 1500 mg de levofloxacino e placebo foi observado um aumento no QTc médio em relação à linha de base para o pós-tratamento. Este aumento foi relacionado à dose. Estas alterações foram pequenas e não estatisticamente significantes em relação ao placebo para a dose de 500 mg, com significância estatística variável para a dose de 1000 mg, dependendo do método de correção utilizado e estatisticamente significante para a dose de 1500 mg. A relevância clínica destas alterações é desconhecida. O levofloxacino deve ser evitado em pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT, pacientes com hipocalemia não tratada e pacientes recebendo agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).
Rupturas dos tendões do ombro, da mão, do tendão de Aquiles ou outros tendões, exigindo reparação cirúrgica ou resultando em incapacidade prolongada foram relatadas em pacientes que receberam quinolonas, incluindo o levofloxacino. Relatos ocorridos no período pós-comercialização indicam que o risco pode ser maior em pacientes que estejam concomitantemente recebendo corticosteróides, especialmente os idosos. O tratamento com levofloxacino deve ser interrompido se o paciente apresentar dor, inflamação ou ruptura de tendão. Os pacientes devem repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico de tendinite ou ruptura de tendão tenha sido seguramente excluído. A ruptura de tendão pode ocorrer durante ou após a terapia com quinolonas, incluindo o levofloxacino.
Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes com insuficiência renal, pois o fármaco é excretado principalmente pelo rim. Em pacientes com insuficiência renal é necessário o ajuste das doses para evitar o acúmulo de levofloxacino devido à diminuição da depuração.
Reações de fototoxicidade moderadas a graves foram observadas em pacientes expostos à luz solar direta ou luz ultravioleta (UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas. A excessiva exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser evitada. Entretanto, em testes clínicos, a fototoxicidade foi observada em menos de 0,1% dos pacientes. Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser interrompido.
Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios na glicose sanguínea, geralmente em pacientes diabéticos sob tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante oral ou com insulina. Nestes pacientes, recomenda-se cuidadosa monitoração da glicose sanguínea. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante, o tratamento com levofloxacino deve ser interrompido.
Embora não tenha sido relatada cristalúria nos testes clínicos realizados com o levofloxacino, adequada hidratação deve ser mantida para prevenir a formação de urina altamente concentrada.

ADVERTÊNCIA RELATIVA APENAS À ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
Uma vez que a injeção intravenosa rápida, em bolus, pode resultar em hipotensão, as injeções de levofloxacino só devem ser administradas através de infusão intravenosa lenta, ao longo de um período de 60 a 90 minutos.

Gravidez e lactação
Não foram realizados estudos controlados com Levaquin®em gestantes. Portanto, Levaquin®deverá ser utilizado durante a gravidez somente se o benefício esperado superar o risco potencial para o feto. Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos lactentes de mães sob tratamento com o levofloxacino, deve-se decidir entre interromper a amamentação e iniciar, manter ou não o tratamento com o fármaco, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em crianças e adolescentes em fase de crescimento não foram estabelecidas. No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão nas articulações que suportam peso, bem como outros sinais de artropatia, em animais jovens de várias espécies. Portanto, a utilização do levofloxacino nessas faixas etárias não é recomendada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.
Levaquin®pode provocar efeitos neurológicos adversos como vertigem e tontura, portanto o paciente deve ser aconselhado a não dirigir automóvel, operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades que exijam coordenação e alerta mental, até que se saiba qual a reação individual do paciente frente ao fármaco.

Interações medicamentosas de LEVAQUIN

– Quando Levaquin®é administrado por via oral: embora a quelação entre o levofloxacino e cátions divalentes seja menos marcante que a observada com outros derivados quinolônicos, a administração concomitante de comprimidos de Levaquin®e antiácidos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como ferro e preparações multivitamínicas contendo zinco podem interferir na absorção gastrintestinal do levofloxacino, resultando em níveis na urina e no soro consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois da administração do levofloxacino.•.

– Quando Levaquin®é administrado por via intravenosa: não existem dados referentes à interação entre quinolonas administradas por via intravenosa e antiácidos orais, sucralfato, multivitamínicos ou cátions metálicos. Entretanto, nenhum derivado quinolônico deve ser administrado, por via intravenosa, concomitantemente a qualquer solução contendo cátions multivalentes, como o magnésio, através da mesma linha intravenosa. (ver “Posologia”).
Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante de levofloxacino e teofilina pode prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis de teofilina no soro e aumentar o risco de reações adversas relacionadas à teofilina. Portanto, os níveis de teofilina devem ser cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em suas doses devem ser realizados, se necessário, quando o levofloxacino for co-administrado. Reações adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de teofilina no soro. Nenhum efeito significativo do levofloxacino sobre as concentrações plasmáticas, AUC e outros parâmetros de biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante, nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e absorção do levofloxacino foi observado.
A administração concomitante do levofloxacino com a varfarina, a digoxina ou a ciclosporina não exige modificação das doses de nenhum dos medicamentos. Entretanto, o tempo de protrombina e os níveis de digoxina devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes que estejam sob tratamento concomitante com varfarina, ou digoxina, respectivamente.
O levofloxacino pode ser administrado com segurança a pacientes sob tratamento concomitante com probenecida ou cimetidina, desde que a dose do levofloxacino seja adequadamente ajustada com base na função renal do paciente, uma vez que a probenecida e a cimetidina diminuem a depuração renal e prolongam a meia-vida do levofloxacino.
A administração concomitante de fármacos antiinflamatórios não-esteróides e de derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação do SNC e de convulsões.
Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo hiperglicemia e hipoglicemia, foram relatadas em pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e agentes antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa da glicose sanguínea quando esses agentes forem co-administrados. (ver “Advertências e Precauções”).
A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em indivíduos infectados com o HIV, com ou sem tratamento concomitante com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram avaliados.
Algumas quinolonas, incluindo levofloxacino, podem produzir resultado falso positivo para opioides em exames de urina em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis. Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de opioides com métodos mais específicos.

Reações adversas / efeitos colaterais de LEVAQUIN

Dados Clínicos
Como os estudos clínicos são conduzidos em condições muito diversas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro e podem não refletir as taxas observadas na prática.
Os dados descritos a seguir refletem a exposição a Levaquin®em 7.537 pacientes em 29 estudos clínicos Fase 3 agrupados. A população estudada tinha idade média de 49,6 anos (74,2% da população tinha < 65 anos), 50,1% eram homens, 71,0% brancos, 18,8% negros. Os pacientes foram tratados com Levaquin®para uma ampla variedade de doenças infecciosas. (Ver “Indicações”). A duração do tratamento foi normalmente de 3-14 dias, o número médio de dias em tratamento foi de 9,6 dias e o número médio de doses foi de 10,2. Os pacientes receberam doses de Levaquin®de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia ou 500 mg uma ou duas vezes por dia. A incidência global, o tipo e a distribuição de reações adversas foram semelhantes nos pacientes que receberam doses de Levaquin®de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia e 500 mg uma ou duas vezes por dia.
As reações adversas ocorridas em ≥1% dos pacientes tratados com o Levaquin®e reações adversas menos comuns ocorridas em 0,1 a <1% dos pacientes tratados com o Levaquin®são apresentadas nas Tabelas 1 e 2 a seguir.

Classe de Sistema/Órgão

Reações Adversas

 

(N=7.537)

Infecções

monilíase

1

Distúrbios Psiquiátricos

insônia(Ver “Advertências e Precauções”)

4

Distúrbios do Sistema Nervoso

cefaleia  tontura (Ver “Advertências e Precauções”)

6

3

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino

dispneia (Ver “Advertências e Precauções”)

1

Distúrbios Gastrintestinais

náusea

diarreia

constipação

dor abdominal

vômitos

dispepsia

7

5

3

2

2

2

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

erupção cutânea (Ver “Advertências e Precauções”)  prurido

2

1

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas

vaginite

1b

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

edema

reação no local da administração

dor torácica

1

1

1

a N = 7.274

b N=3.758 (mulheres)



Tabela 2. Reações adversas menos comuns (0,1 a 1%) relatadas em estudos clínicos com Levaquin

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

Infecções

monilíase genital

 

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático

anemia

trombocitopenia

granulocitopenia

(Ver “Advertências e Precauções”)

Distúrbios do Sistema Imunológico

reação alérgica

 

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

hiperglicemia

hipoglicemia

 

hipercalemia

Distúrbios Psiquiátricos

ansiedade

agitação

confusão

depressão

alucinações pesadelos

 

distúrbios do sono

anorexia

sonhos anormais

Distúrbios do Sistema Nervoso

tremores

convulsões

 

parestesia

vertigem

hipertonia

hipercinesias

marcha anormal

sonolência

síncope

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino

epistaxe

 

Distúrbios Cardíacos

parada cardíaca

palpitação

taquicardia ventricular

arritmia ventricular

 

Distúrbios Vasculares

flebite

 

Distúrbios Gastrintestinais

gastrite

estomatite

pancreatite

esofagite

gastroenterite

glossite

(Ver “Advertências e Precauções”)

colite pseudomembranosa/ por C. difficile

Distúrbios Hepatobiliares

função hepática anormal

enzimas hepáticas aumentadas

fosfatase alcalina aumentada

 

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

urticária

(Ver “Advertências e Precauções”)

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo

tendinite

 

artralgia

mialgia

dor esquelética

Distúrbios Renais e Urinários

função renal anormal insuficiência renal aguda

(Ver “Advertências e Precauções”)


a N = 7.274

Dados Pediátricos
Em um grupo de 1.534 pacientes pediátricos (6 meses a 16 anos de idade) tratados com o levofloxacino para infecções respiratórias, crianças de 6 meses a 5 anos receberam 10 mg/kg de levofloxacino duas vezes por dia por aproximadamente 10 dias e as crianças com mais de 5 anos receberam 10 mg/kg a no máximo 500 mg de levofloxacino uma vez por dia por aproximadamente 10 dias. O perfil de reações adversas foi semelhante ao relatado em pacientes adultos, exceto por vômito e diarréia foram relatados mais frequentemente em crianças do que em pacientes adultos. Entretanto, a frequência de vômitos e diarréia foi semelhante entre as crianças tratadas com o levofloxacino e as tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona.
Um subgrupo de 1.340 dessas crianças tratadas com o levofloxacino por aproximadamente 10 dias foi incluído em um estudo prospectivo de vigilância a longo prazo para avaliar a incidência de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo (artralgia, artrite, tendinopatia, anormalidade na marcha) durante 60 dias e 1 ano após a primeira dose do levofloxacino.
Durante o período de 60 dias após a primeira dose, a incidência de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo foi maior nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (2,1% vs. 0,9%, respectivamente p=0,038). Em 22/28 (78%) dessas crianças, distúrbios relatados foram caracterizados como artralgia. Uma observação semelhante foi feita durante o período de 1 ano, com incidência maior de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (3,4% vs. 1,8%, respectivamente p=0,025). A maioria desses distúrbios que ocorreu nas crianças tratadas com o levofloxacino foi leve e resolveu em 7 dias. Os distúrbios foram moderados em 8 crianças e leves em 35 (76%).

Experiência pós-comercialização
Reações adversas a fármacos provenientes de relatos espontâneos durante a experiência pós-comercialização mundial com Levaquin®segundo o critério de inclusão da Tabela 3. As reações adversas às drogas foram classificadas por frequência utilizando a seguinte convenção:
Muito frequente > 1/10
Frequente > 1/100 e < 1/10
Pouco frequente >1/1000 e < 1/100
Raro >1/10000 e < 1/1000
Muito raro <1/10000, incluindo relatos isolados.
As frequências abaixo refletem as taxas relatadas de reações adversas ao fármaco a partir de relatos espontâneos e não representam estimativas mais precisas da incidência que pode ser obtida em estudos clínicos e epidemiológicos.

Tabela 3- Relatos de eventos adversos com o fármaco pós-comercialização
Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo:
Muito raro: erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e eritema multiforme e vasculite leucocitoclástica e reação de fotosensibilidade.
Distúrbios do tecido musculoesquelético e conectivo:
Muito raro: rabdomiólise, ruptura do tendão, dano muscular incluindo ruptura.
Distúrbios vasculares:
Muito raro: vasodilatação
Distúrbios do sistema nervoso:
Muito raro: anosmia, ageusia, parosmia, disgesia, neuropatia periférica (ver “Advertências e Precauções”), e casos isolados de encefalopatia, e eletrocardiograma anormal, possível exacerbação de miastenia grave e disfonia, pseudotumor cerebral.
Distúrbios ópticos
Muito raro: distúrbios visuais incluindo diplopia, redução da acuidade visual, visão embaçada e escotoma.
Distúrbio da audição e labirinto:
Muito raro: hipoacusia, tinido.
Distúrbios psiquiátricos:
Muito raro: psicose, paranoia, e relatos isolados de tentativa de suicídio / ideação.
Distúrbios hepáticos e biliares:
Muito raro: insuficiência hepática (incluindo casos fatais), hepatite, icterícia.
Distúrbios cardíacos:
Muito raro: taquicardia, relatos isolados de “Torsades de Pointes”, e prolongamento do intervalo QT do eletrocardiograma.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Relatos isolados de pneumonite alérgica.
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Muito raro: pancitopenia, anemia aplásica, leucopenia, anemia hemolítica e eosinofilia.
Distúrbios renais e urinários:
Muito raro: nefrite intersticial.
Distúrbios do sistema imune
Muito raro: reação de hipersensibilidade às vezes fatal, incluindo reação anafilactóide e anafilática, choque anafilático, edema angioneurótico e doença do soro.
Distúrbios no local de aplicação:
Muito raro: falência múltipla de órgãos, febre.
Investigações
Muito raro: aumento do tempo de protrombina, prolongamento da taxa internacional normalizada e aumento das enzimas musculares.

LEVAQUIN – Posologia

– Levaquin®comprimidos:
A dose usual para pacientes adultos, com função renal normal, é de 500 mg a cada 24 horas, dependendo da condição a ser tratada.
A administração de 500 mg de levofloxacino com alimentos aumenta o tempo necessário para alcançar o pico de concentração plasmática em cerca de 1 hora e diminui o pico de concentração plasmática em aproximadamente 14 % para cada comprimido administrado. Os comprimidos podem ser ingeridos independentemente das refeições. Caso necessário, a administração de antiácidos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como de sucralfato, cátions divalentes ou trivalentes como ferro, ou preparações polivitamínicas contendo zinco deve ser feita duas horas antes ou duas horas após a administração de Levaquin®(Ver “Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação”).
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

– Levaquin®injetável:
Levaquin®solução injetável só deve ser administrado por infusão intravenosa; não deve ser administrado por via intramuscular, intratecal, intraperitoneal ou subcutânea.

Atenção: Deve-se evitar a infusão intravenosa rápida ou em “bolus”. A infusão de Levaquin®deve ser lenta, por um período de no mínimo 60 minutos para a dose de 250 mg ou 500 mg ou 90 minutos para a dose de 750 mg (Ver “Advertências e Precauções”).

A dose usual para pacientes adultos é de 250 mg, 500 mg ou 750 mg administrada por infusão lenta, por um período de 60 minutos a 90 minutos, a cada 24 horas.As tabelas a seguir trazem orientações sobre as doses e a duração do tratamento, de acordo com o tipo de infecção e de acordo com a função renal.

Pacientes com função renal normal (“Clearance” de creatinina (CLcr) > 50mL/min)

Infecção*

Dose unitária

Frequência

Duração

Infecções respiratórias agudas

 

 

 

Exacerbação de bronquite crônica

500 mg

Cada 24 horas

5 – 7 dias

Pneumonia

500 mg

Cada 24 horas

7 – 14 dias

Sinusite

500 mg

Cada 24 horas

10 – 14 dias

Infecções da pele e tecido subcutâneo

 

 

 

Infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo

500 mg

Cada 24 horas

7 – 10 dias

Infecção complicada de pele e tecido subcutâneo

750 mg

Cada 24 horas

7 – 10 dias

Infecções do trato urinário

 

 

 

Infecções complicadas do trato urinário e pielonefrite aguda

250 mg

Cada 24 horas

10 dias

Infecções não complicadas do trato urinário

250 mg

Cada 24 horas

3 dias

Osteomielite

500 mg

Cada 24 horas

6-12 semanas


*De acordo com os patógenos relacionados

Pacientes com Insuficiência Renal (isto é, CLCR < 50 mL/min)
Administrar o levofloxacino com cuidado na presença de insuficiência renal. Deve-se realizar uma avaliação clínica minuciosa e exames laboratoriais adequados antes e durante a terapia, uma vez que a eliminação do levofloxacino pode estar reduzida.
Não é necessário ajuste para os pacientes com depuração de creatinina ≥ 50 mL/min.
Nos pacientes com função renal comprometida (depuração de creatinina <50 mL/min), o ajuste do esquema posológico é necessário para evitar acúmulo do levofloxacino devido à diminuição da depuração.
A tabela a seguir mostra como ajustar a dose com base na depuração de creatinina.

Pacientes com insuficiência renal (“Clearance” de creatinina (CLcr) 50 mL/min)

Quadro renal

Dose inicial

Doses subsequentes

Infecção respiratória aguda / Infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo / Osteomielite /Pneumonia/ Sinusite

CLcr de 50 a 80 mL/min

Não é necessário ajuste da dose

CLcr de 20 a 49 mL/min

500 mg

250 mg cada 24 horas

CLcr de 10 a 19 mL/min

500 mg

250 mg cada 48 horas

Hemodiálise

500 mg

250 mg cada 48 horas

CAPD*

500 mg

250 mg cada 48 horas

Infecção complicada de pele e tecido subcutâneo/Pneumonia/ Sinusite

CLcr de 20 a 49 mL/min

750 mg

750 mg a cada 48 horas

CLcr de 10 a 19 mL/min

750 mg

500 mg a cada 48 horas

Hemodiálise

750 mg

500 mg a cada 48 horas

CAPD*

750 mg

500 mg a cada 48 horas

Infecção complicada do trato urinário / pielonefrite aguda     

CLcr  ≥ 20 mL/min

Não é necessário ajuste de dose

CLcr de 10 a 19 mL/min

250 mg

250 mg cada 48 horas

Infecção não complicada do trato urinário

     Não é necessário ajuste de dose


*CAPD = diálise peritoneal ambulatorial crônica

Quando apenas a creatinina sérica é conhecida, a seguinte fórmula pode ser utilizada para estimar o clearence de creatinina até que o valor atual seja mensurado.
Homens CLcr (mL/min)= peso (kg) x (140 – idade) / 72 x creatinina sérica (mg/dL)

Mulheres=0,85 x valor calculado para homens.
A creatinina sérica pode representar o estado de equilíbrio da função renal.

Preparação de Levaquin® injetável para a administração
Levaquin® injetável está disponível em bolsas de 100 mL contendo solução diluída pronta para o uso, com 500 mg de levofloxacino.

Levaquin® solução diluída não necessita de diluição adicional, estando pronta para o uso. Cada bolsa flexível contém a solução diluída com o equivalente a 500 mg de levofloxacino (5 mg/mL), em glicose 5%. Não é necessário diluir previamente

Levaquin®solução diluída.
As bolsas contendo solução diluída devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas, antes da administração. Soluções contendo partículas visíveis devem ser descartadas.

Levaquin®injetável não contém conservantes ou agentes bacteriostáticos em sua formulação; portanto, deve-se utilizar técnicas de assepsia na preparação da solução final.

As bolsas, destinam-se ao uso único, após a administração qualquer porção remanescente de solução deve ser descartada.

Estabilidade de Levaquin®injetável
Existem dados limitados sobre a compatibilidade entre Levaquin® injetável e outros fármacos intravenosos, não devem ser misturados aditivos ou outros medicamentos com Levaquin®injetável, nem administrados simultaneamente, na mesma linha de infusão de Levaquin®injetável. Se for necessário utilizar o mesmo equipo para a administração sequencial de outros fármacos, ele deverá ser enxaguado antes e depois da administração de Levaquin®injetável, com uma solução compatível com o levofloxacino e com os demais fármacos.

Super dosagem

Na eventualidade de ingestão de dose excessiva de Levaquin®e se a ingestão for ainda recente, o estômago deverá ser esvaziado. O paciente deverá ser mantido em observação e deverão ser tomadas as medidas de hidratação adequadas. O levofloxacino não é removido através de hemodiálise ou diálise peritoneal de maneira eficiente.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
O Levaquin® é um agente antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração oral ou intravenosa. Quimicamente, o levofloxacino é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacino, um agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do ofloxacino deve-se basicamente ao isômero-L. O mecanismo de ação do levofloxacino e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição da topoisomerase IV bacteriana e da DNA-girase (ambas são topoisomerases bacterianas tipo II), enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos mais estáveis, com a DNA-girase do que o isômero-D. Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana 25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o levofloxacino, do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a síntese do DNA bacteriano.

Microbiologia
O levofloxacino apresenta atividade in vitro contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas gram-positivas e gram-negativas. A atividade bactericida do levofloxacino é rápida e frequentemente ocorre em níveis próximos da Concentração Inibitória Mínima (CIM). O levofloxacino exibe atividade in vitro contra a maioria das cepas dos microorganismos citados a seguir:

Aeróbios Gram-positivos Enterococcus avium
Streptococcus constellatus
Enterococcus faecium Streptococcus (Grupos C/F, D, G)
Staphylococcus aureus Streptococcus milleri
Staphylococcus epidermidis Streptococcus sanguis
Staphylococcus hominis Streptococcus (Grupo Viridans)

Anaeróbios Grampositivos
Clostridium perfringens
Clostridium spp.
Peptostreptococcus anaerobius
Peptostreptococcus magnus
Propionibacterium acnes

Aeróbios Gram-negativos Proteus vulgaris
Acinetobacter baumannii Providencia rettgeri
Acinetobacter lwoffii Providencia spp
Aeromonas hydrophila Providencia stuartii
Bordetella pertussis Pseudomonas fluorescens
Campylobacter jejuni Pseudomonas putida
Citrobacter (diversus) koseri Salmonella enteritidis
Pantoea (Enterobacter) aerogenes Salmonella spp
Enterobacter agglomerans Serratia liquefaciens
Enterobacter sakazakii Serratia marcescens
Flavobacterium meningosepticum Serratia spp
Legionella spp. Shigella spp
Morganella morganii Stenotrophomonas maltophilia
Neisseria gonorrhoeae Vibrio cholerae
N. gonorrhoeae (produtora de Vibrio parahaemolyticus
penicilinase) Yersinia enterocolitica

Anaeróbios Gram-negativos
Bacteroides distasonis
Bacteroides fragilis
Bacteroides intermedius
Veillonella parvula

Outros microorganismos
Mycobacterium fortuitum Mycoplasma fermentans
Mycobacterium kansasii Mycoplasma hominis
Mycobacterium marinum Ureaplasma urealyticum
Mycobacterium tuberculosis

O levofloxacino é ativo contra as cepas produtoras de beta-lactamase dos microorganismos listados anteriormente. O levofloxacino não é ativo contra Treponema pallidum.
O levofloxacino tem se mostrado ativo contra a maioria das cepas susceptíveis dos seguintes microorganismos, tanto in vitro como em infecções clínicas:

Aeróbios Gram-positivos
Enterococcus faecalis Streptococcus agalactiae
Staphylococcus aureus Streptococcus pneumoniae
Staphylococcus epidermidis Streptococcus pyogenes
Staphylococcus saprophyticus

Aeróbios Gram-negativos
Citrobacter freundii Klebsiella pneumoniae
Enterobacter cloacae Legionella pneumophila
Escherichia coli Moraxella catarrhalis
Haemophilus influenzae Proteus mirabilis
Haemophilus parainfluenzae Pseudomonas aeruginosa
Klebsiella oxytoca

Outros microorganismos
Chlamydia pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae

Resistência ao levofloxacino devida a mutação espontânea in vitro é um fenômeno muito raro (média 10-9 a 10-10 ). Embora tenha sido observada resistência cruzada entre levofloxacino e outras fluorquinolonas, alguns microorganismos resistentes a outras quinolonas, como o ofloxacino, podem ser sensíveis ao levofloxacino. Na falta de um teste de sensibilidade ao levofloxacino, a sensibilidade do microorganismo ao ofloxacino pode ser utilizada para predizer a sensibilidade ao levofloxacino. Contudo, embora microorganismos sensíveis ao ofloxacino possam ser considerados sensíveis ao levofloxacino, o contrário nem sempre é verdadeiro.

Propriedades farmacocinéticas
O levofloxacino é absorvido rapidamente e quase completamente após a administração oral.
O pico de concentração plasmática (aproximadamente 5,1 μg/mL) é obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade absoluta do comprimido de 500 mg é de aproximadamente 99%. A ingestão de alimentos não altera de maneira clinicamente significativa a absorção do levofloxacino.
As concentrações plasmáticas do levofloxacino após a administração intravenosa são semelhantes e comparáveis, em extensão (AUC), às obtidas após a administração oral, quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg). Portanto, a via oral e a via intravenosa podem ser consideradas intercambiáveis.
A farmacocinética do levofloxacino é linear e previsível após a administração de doses únicas e doses múltiplas. As concentrações plasmáticas aumentam proporcionalmente com o aumento das doses orais, numa faixa de 250 a 1.000 mg.
O estado de equilíbrio é atingido 48 horas após a administração de 500 mg em esquemas de uma dose e de duas doses diárias. O pico e o vale da concentração plasmática atingidos após doses múltiplas em regimes de dose única diária oral foi de aproximadamente 5,7 e 0,5 μg/mL, respectivamente; após doses múltiplas com regime de administração oral de 2 vezes ao dia, esses valores foram de aproximadamente 7,8 e 3,0 μg/mL, respectivamente. Após doses intravenosas, o pico e o vale da concentração plasmática atingidos após múltiplas doses no regime de dose única foram de aproximadamente 6,4 e 0,6 μg/mL, respectivamente. Após doses múltiplas com regime de administração endovenosa de 2 vezes ao dia, esses valores foram de aproximadamente 7,9 e 2,3 μg/mL, respectivamente.O volume médio de distribuição do levofloxacino varia, em geral, de 74 a 112 litros após doses únicas ou múltiplas de 500 mg ou 750 mg, indicando ampla distribuição pelos tecidos. A penetração do levofloxacino na pele é rápida e completa. O levofloxacino também penetra rapidamente na parte esponjosa e cortical dos tecidos ósseos, tanto na cabeça do fêmur quanto na sua parte distal. Os picos de concentração tissular variam de 2,4 a 15 mcg/g e são obtidos cerca de 2 a 3 horas após a administração oral. A ligação do levofloxacino às proteínas séricas, in vitro, é de aproximadamente 24 a 38% em todas as espécies estudadas, numa faixa de 1 a 10 mcg/mL; a ligação se faz principalmente com a albumina sérica em humanos.
O levofloxacino liga-se às proteínas plasmáticas independentemente da concentração do fármaco.
O levofloxacino é esterioquimicamente estável no plasma e na urina e não se converte metabolicamente no seu enantiômero, o D-ofloxacino. A biotransformação do levofloxacino é limitada, uma vez que o fármaco é basicamente excretado inalterado na urina. Após a administração oral, aproximadamente 87% da dose administrada é recuperada inalterada na urina, num período de 48 horas, enquanto que menos de 4% da dose é recuperada nas fezes, num período de 72 horas. Menos de 5% da dose administrada é recuperada na urina como metabólitos desmetil e N-óxido, os únicos metabólitos identificados no homem. Estes metabólitos não apresentam atividade farmacológica relevante.
A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do levofloxacino varia de 6 a 8 horas, após a administração de doses únicas ou de doses múltiplas.
A média aparente do clearence corpóreo total e do clearence renal varia de aproximadamente 144 a 226 mL/min e 96 a 142 mL/min, respectivamente. O excessivo clearence renal da filtração glomerular sugere que a secreção tubular de levofloxacino ocorre em adição a sua filtração glomerular.
A administração concomitantemente de cimetidina ou de probenecida resulta em aproximadamente 24% e 36% na redução do clearence renal de levofloxacino, indicando que a secreção de levofloxacino ocorre no túbulo renal proximal. Cristais de levofloxacino não foram encontrados em nenhuma amostra de urinas recém coletadas em indivíduos recebendo levofloxacino.

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

LEVAQUIN SOLUÇÃO INJETÁVEL -USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS – 1.1236.3316
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira – CRF/SP n° 12.304
Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide Cartucho.
SOLUÇÃO INJETÁVEL:
Bolsas flexíveis: Fabricado por: HOSPIRA Inc.
3900, Howard Lane – Austin – Texas – EUA

Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ 51.780.468/0002-68
Levaquin® Marca de Daiichi Pharmaceutical Co. Ltda.

COMPRIMIDOS:
Fabricado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, Km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ 51.780.468/0002-68
Levaquin® Marca de Daiichi Corporation Ltd.
Indústria Brasileira

Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rua Gerivatiba, 207 – São Paulo – SP
CNPJ 51.780.468/0001-87
SAC 0800.7011851
www.janssen.com.br

LEVAQUIN – Bula para o paciente

Ação esperada do medicamento
Levaquin®é um medicamento pertencente ao grupo dos fármacos conhecidos como antibióticos. Levaquin®é indicado para o tratamento de infecções causadas por germes sensíveis ao levofloxacino. A ação do medicamento inicia-se logo após a sua administração, continuando progressivamente com o decorrer do tratamento, até a eliminação da infecção.

Cuidados de armazenamento
Comprimidos: Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30oC). Proteger da luz e umidade.
Solução diluída para infusão intravenosa: Conservar em temperatura inferior a
25oC. Proteger da luz. Não congelar.

Prazo de validade
Ao adquirir o produto, verifique na embalagem externa se ele obedece ao prazo de validade. Não tome medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Gravidez e lactação
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentado. Não se recomenda o uso de Levaquin®durante a gravidez e a lactação.

Cuidados de administração
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Normalmente, a dose oral diária é de 500 mg a cada 24 horas, dependendo da condição a ser tratada. Levaquin® injetável deve ser administrado por infusão intravenosa, não devendo ser aplicado por via intramuscular, intratecal, intraperitoneal, ou subcutânea.

Uso em crianças
Levaquin® não deve ser usado em crianças e adolescentes em fase de crescimento.

Pacientes idosos
As doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins.

Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. É muito importante que você cumpra exatamente o total de dias de tratamento prescrito.

Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
Os efeitos colaterais mais frequentes são: diarreia, dor de cabeça e náusea.
Também podem ocorrer, embora menos frequentemente: flatulência, dor abdominal, erupção da pele e coceira, dispepsia, insônia, tontura e vaginite.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias
Avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive aqueles que você comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que você esteja usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando antiácidos, polivitamínicos e preparações contendo ferro ou zinco, pois eles podem interferir na absorção do levofloxacino. Caso tais medicamentos sejam necessários, eles deverão ser tomados duas horas antes ou duas horas depois da administração de Levaquin®. É desaconselhável a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Levaquin®.

Contraindicações
Avise seu médico sobre problemas de saúde ou alergias que você tem ou teve no passado. Você não deve tomar Levaquin® se você for alérgico ao levofloxacino, a outros antibióticos quinolônicos ou a qualquer ingrediente do produto.

Advertências e Precauções
Atenção: Levaquin® solução diluída para infusão contém Açúcar (glicose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.
Levaquin® Comprimidos: Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: Levaquin® pode provocar tontura ou outros efeitos colaterais neurológicos, que podem afetar sua vigilância ou sua habilidade para dirigir.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Data da bula

30/07/2013