Neolastin

NEOLASTIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEOLASTIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEOLASTIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

roche

Apresentação NEOLASTIN

Caixa com 1 seringa preenchida com 0,6 mL de solução injetável contendo 6 mg de pegfilgrastim.

NEOLASTIN – Indicações

Neulastim é indicado para promover redução na duração da neutropenia e da incidência de neutropenia febril em pacientes tratados com quimioterapia citotóxica para doenças malignas (exceto leucemia mieloide crônica e síndromes mielodisplásicas).

Contra indicações de NEOLASTIN

Hipersensibilidade a pegfilgrastim, filgrastim, proteínas derivadas de E. coli ou qualquer dos excipientes contidos na fórmula do produto.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Advertências

Em pacientes tratados com pegfilgrastim, foi reportada hipersensibilidade, incluindo reações anafiláticas, que ocorrem no início ou durante o tratamento. Em pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa, pegfilgrastim deve ser descontinuado permanentemente. Pegfilgrastim não deve ser administrado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a essa substância ou ao filgrastim.
Dados clínicos limitados sugerem que o efeito no tempo de recuperação de neutropenia grave entre pegfilgrastim e filgrastim é comparável em pacientes com leucemia mieloide aguda de novo, (vide item “Resultados de Eficácia”). No entanto, os efeitos de Neulastim em longo prazo não foram estabelecidos em leucemia mieloide aguda (LMA). Portanto, o medicamento deve ser usado com cautela nessa população de pacientes.
Fatores estimulantes de colônia de granulócitos podem promover o crescimento de células mieloides, incluindo células malignas, in vitro e efeitos semelhantes podem ser observados em algumas células não mieloides in vitro.
A segurança e eficácia de Neulastim não foram investigadas em pacientes com síndrome mielodisplásica, leucemia mieloide crônica e em pacientes com LMA secundária. Portanto, Neulastim não deve ser usado em tais pacientes. Deve- se ter cuidado especialmente na distinção entre o diagnóstico de transformações blásticas da leucemia mieloide crônica e o de leucemia mieloide aguda.
A segurança e a eficácia da administração de Neulastim em pacientes portadores de LMA de novo com menos de 55 anos de idade com citogenética t não foram estabelecidas.
A segurança e a eficácia de Neulastim não foram investigadas em pacientes recebendo altas doses de quimioterapia.
O aparecimento de febre e sintomas pulmonares, como tosse e dispneia, associados a sinais radiológicos de infiltrados pulmonares e piora da função pulmonar, além do número de neutrófilos aumentado, pode corresponder a sinais preliminares da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Em tais circunstâncias, o uso de Neulastim deve ser descontinuado a critério do médico, e o tratamento apropriado deve ser instituído.
Casos muito raros de ruptura de baço, alguns deles fatais, foram relatados após a administração de pegfilgrastim. O tamanho do baço deve ser cuidadosamente monitorado. Pacientes recebendo pegfilgrastim que relatarem dor abdominal no quadrante superior esquerdo e/ou na ponta supradeltoideana devem ser avaliados com relação a aumento ou ruptura de baço.
O tratamento com Neulastim isoladamente não evita trombocitopenia e anemia, porque é mantida a mesma dose de quimioterapia mielossupressora que havia sido prescrita originalmente. Recomenda-se o monitoramento da contagem de plaquetas e do hematócrito regularmente.
Neulastim não deve ser utilizado para aumentar a dose da quimioterapia citotóxica além dos esquemas de doses estabelecidos.
Crise de falcização foi associada com o uso de pegfilgrastim em pacientes portadores de traço falciforme ou anemia falciforme. Recomenda-se atenção médica especial ao prescrever pegfilgrastim a esses pacientes.
A segurança e eficácia do Neulastim para mobilização de células-tronco sanguíneas em pacientes não foi avaliada adequadamente.
Glomerulonefrite tem sido relatada em pacientes que receberam tratamento com filgrastim e pegfilgrastim.Geralmente, os eventos de glomerulonefrite são resolvidos após redução da dose ou descontinuação do uso de filgrastim e pegfilgrastim. O monitoramento através de exames de urina é recomendado.

Imunogenicidade
Como com todas as proteínas terapêuticas, há um potencial para imunogenicidade. Considerando todas as fontes de dados sobre imunogenicidade, as taxas de geração de anticorpos contra pegfilgrastim são geralmente baixas. Como esperado com todos biológicos, anticorpos ligantes são desenvolvidos; no entanto eles não foram associados à atividade neutralizante nem a consequências clínicas adversas.
A detecção de formação de anticorpos é altamente dependente da sensibilidade e especificidade do teste. Adicionalmente, a incidência de positividade observada no teste para anticorpo (incluindo anticorpo neutralizante) no teste pode ser influenciada por vários fatores, incluindo metodologia do teste, manuseio de amostra, tempo de coleta da amostra, medicamentos concomitantes e doença subjacente. Devido a essas razões, a comparação da incidência de anticorpos ao pegfilgrastim com a incidência de anticorpos a outros produtos pode levar a interpretações errôneas.

Uso em idosos
Dados limitados indicam que a farmacocinética de pegfilgrastim em pacientes idosos (> 65 anos) é semelhante à de adultos mais jovens. Não há recomendações especiais de dose nessa faixa etária.

Uso em pacientes pediátricos
Não há informações suficientes para que o uso de Neulastim seja recomendado a crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.

Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática
Por causa do mecanismo de depuração de pegfilgrastim mediada por neutrófilos, não se espera que a sua farmacocinética seja afetada por alterações da função hepática ou renal, não havendo recomendações especiais para pacientes nessas condições.

Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há informações sobre o uso de pegfilgrastim em mulheres durante a gestação. Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial para o embrião humano ou feto é desconhecido. Neulastim não deve ser utilizado durante a gestação, a menos que absolutamente necessário.
Não há experiência clínica em mulheres durante a lactação, e, portanto, Neulastim não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.

Testes laboratoriais
Leucometria de 100 x 109/L ou mais foi observada em menos de 1% dos pacientes recebendo Neulastim. Não foram relatados eventos adversos atribuíveis diretamente a esse grau de leucocitose. Tal elevação nos leucócitos é transitória, tipicamente observada dentro de 24 a 48 horas após a administração e compatível com os efeitos farmacodinâmicos do Neulastim.
É recomendado o monitoramento do hemograma completo durante o tratamento com pegfilgrastim.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Neulastim na capacidade de dirigir e usar máquinas.
Até o momento, não há informações de que Neulastim (pegfilgrastim) possa causar doping.

Interações medicamentosas de NEOLASTIN

Devido a potencial sensibilidade das células mieloides em processo de divisão rápida à quimioterapia citotóxica, Neulastim deve ser administrado aproximadamente 24 horas depois da administração da quimioterapia citotóxica. Em estudos clínicos, Neulastim foi administrado com segurança 14 dias antes da quimioterapia.
O uso concomitante de Neulastim com qualquer agente quimioterápico não foi avaliado em pacientes. Foi demonstrado em modelos animais que a administração concomitante de Neulastim com 5-fluorouracil (5-FU) ou outros antimetabólicos potencializa a mielossupressão.

Imagem óssea
Pode haver alteração temporária de imagens ósseas associada à atividade hematopoiética aumentada da medula óssea, em resposta à terapia com fator de crescimento, o que deve ser considerado na interpretação dos resultados de imagem óssea.
Não foram pesquisadas especificamente em estudos clínicos as possíveis interações com outros fatores de crescimento hematopoiético e citocinas.

Lítio
Não foi pesquisado especificamente o potencial farmacodinâmico para interações com lítio, que também promove a liberação de neutrófilos. Não há evidências de que tal interação possa ser prejudicial.
A segurança e a eficácia de Neulastim não foram avaliadas em pacientes recebendo quimioterapia associada com mielossupressão retardada, como as nitrosoureias.
Não foram realizados estudos específicos de interação ou sobre metabolismo, mas os estudos clínicos não indicaram interação entre Neulastim e quaisquer outros produtos medicinais.

Reações adversas / efeitos colaterais de NEOLASTIN

Em estudos clínicos randomizados, incluindo pacientes com doenças malignas recebendo Neulastim após quimioterapia citotóxica, a maioria dos eventos adversos foi causada pela doença de base ou pela quimioterapia.
O evento adverso mais frequentemente relatado e comumente relacionado à droga nos estudos foi dor óssea, geralmente de intensidade leve a moderada, transitória e controlada, na maioria dos pacientes, após administração de analgésicos comuns.
Distúrbios gastrintestinais: observou-se náusea em voluntários sadios mais frequentemente que em pacientes recebendo quimioterapia.
Em estudos clínicos, leucocitose (contagem de células brancas > 100 x 109/L) foi observada em pacientes com neoplasias não mieloides e que receberam pegfilgrastim.
Reação muito comum (> 1/10): dor óssea.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): artralgia, mialgia, dor lombar, dor nos membros, dores musculoesqueléticas, dor no pescoço, dor no local da aplicação e eritema, dor no peito (não cardíaca), dor e cefaleia.

Anormalidades laboratoriais
Elevações reversíveis, leves a moderadas, do ácido úrico, sem efeitos clínicos associados, foram comuns; elevações reversíveis, leves a moderadas na fosfatase alcalina e lactato desidrogenase, sem efeitos clínicos associados, foram muito comuns em pacientes recebendo Neulastim depois da terapia citotóxica.

Experiência pós-comercialização
Distúrbios do sistema imunológico
Reações alérgicas, incluindo anafilaxia, erupções cutâneas, urticária, angiodema, dispneia, hipotensão, eritema e rubor, ocorrendo na fase inicial ou subsequente do tratamento, foram raramente relatadas em pacientes recebendo pegfilgrastim. Em alguns casos, houve recorrência dos sintomas com uma nova aplicação, sugerindo uma relação causal. Caso ocorra uma reação alérgica grave, a terapia apropriada deve ser administrada e o paciente observado cuidadosamente durante muitos dias. Pegfilgrastim deve ser definitivamente descontinuado em pacientes que apresentarem reações alérgicas graves.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Em pacientes falcêmicos, foram reportados casos isolados de crise de falcização, algumas vezes fatais.
Casos de esplenomegalia foram geralmente reportados (≥ 1% e < 10%) em pacientes tratados com pegfilgrastim.
Durante o tratamento com Neulastim ocorreram muito raramente rupturas de baço.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Casos raros de síndrome de Sweet (dermatose aguda febril) foram relatados.
Reações de vasculite cutânea foram relatadas por pacientes com câncer recebendo pegfilgrastim (taxa estimada de relato: 0,00038%).

Distúrbios renais e urinários
Foram relatados casos de glomerulonefrite.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo sistema Vigilância – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

NEOLASTIN – Posologia

O tratamento com Neulastim deve ser iniciado e supervisionado por médico com experiência no uso deste medicamento.
Recomenda-se a administração subcutânea de uma dose de 6 mg (uma única seringa preenchida) de Neulastim para cada ciclo de quimioterapia, administrada aproximadamente 24 horas após a quimioterapia citotóxica. A duração do tratamento com Neulastim depende da evolução do paciente e fica a critério médico.
Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis e deve ser injetada apenas se a solução estiver límpida e incolor.
A agitação excessiva pode causar agregação de pegfilgrastim, tornando-o biologicamente inativo.
Antes de injetar a solução de Neulastim, deve-se verificar se ela já atingiu a temperatura ambiente.
Neulastim em seringas preenchidas é produto exclusivamente para uso único. Depois de aberta a embalagem, o conteúdo da seringa deve ser utilizado imediatamente.
Neulastim não deve ser aplicado por via endovenosa ou intramuscular.
Neulastim é incompatível com soluções de cloreto de sódio.

Super dosagem

Doses únicas de 300 mcg/kg foram administradas por via subcutânea a um número limitado de voluntários sadios e pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células sem efeitos adversos sérios. Os eventos adversos foram semelhantes aos das pessoas recebendo baixas doses de pegfilgrastim.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
Neulastim pertence ao grupo farmacoterapêutico das citocinas. O fator estimulante de colônias de granulócitos humanos (G-CSF) é uma glicoproteína, que regula a produção e liberação de neutrófilos a partir da medula óssea. Neulastim é um conjugado covalente de G-CSF recombinante humano (r-metHuG-CSF) com uma única molécula de polietilenoglicol (PEG) de 20 kDa. Neulastim é uma forma de filgrastim de longa duração devido à reduzida depuração renal.
O aumento da contagem de células brancas do sangue (leucócitos) é consequência esperada da administração de Neulastim. Nenhum evento adverso atribuído diretamente à leucocitose foi relatado. O aumento de células brancas do sangue é transitório e coerente com os efeitos farmacodinâmicos de Neulastim.
Foi demonstrado que Neulastim e filgrastim apresentam o mesmo mecanismo de ação, causando acentuado aumento no número de neutrófilos no sangue periférico dentro de 24 horas, com aumentos menores dos monócitos e/ou linfócitos. Da mesma forma que filgrastim, os neutrófilos produzidos em resposta a Neulastim apresentam função normal ou aumentada, conforme demonstrado em testes sobre a função quimiotática e fagocitária. Assim como outros fatores de crescimento hematopoiético, o G-CSF apresentou propriedades estimulantes in vitro sobre as células endoteliais.

Farmacocinética
Absorção
Após administração subcutânea de dose única de Neulastim, o pico da concentração plasmática de pegfilgrastim ocorre dentro de 16 a 120 horas.
Distribuição
As concentrações de pegfilgrastim são mantidas durante o período de neutropenia após quimioterapia mielossupressora. A distribuição de pegfilgrastim foi limitada ao compartimento do plasma.

Eliminação
A eliminação de pegfilgrastim não é linear com relação à dose, e a depuração plasmática de pegfilgrastim diminui com o aumento da dose. O pegfilgrastim parece ser eliminado, principalmente, pela depuração mediada pelos neutrófilos (> 99%) que se tornam saturados com doses mais elevadas. De acordo com o mecanismo autorregulador de depuração, a concentração plasmática de pegfilgrastim diminui rapidamente no início da recuperação dos neutrófilos (vide item Figura 1).

Figura 1. Perfil da concentração plasmática mediana de pegfilgrastim e Contagem Absoluta de Neutrófilos (CAN) em pacientes submetidos à quimioterapia após injeção única de 6 mg

Farmacocinética em populações especiais
Devido ao mecanismo de depuração mediada por neutrófilos, não se espera que a farmacocinética de pegfilgrastim seja afetada por alterações da função hepática ou renal.
Dados limitados indicam que a farmacocinética de pegfilgrastim em pacientes idosos (> 65 anos) é semelhante à de adultos mais jovens.

Segurança pré-clínica
Carcinogenicidade
Observou-se que certas células malignas expressam receptores do fator estimulante de colônia de granulócitos (G-CSF). A possibilidade de que pegfilgrastim atue como um fator de crescimento para algum tipo de tumor não pode ser excluído.
O potencial de carcinogenicidade de pegfilgrastim não foi avaliado em estudos em longo prazo em animais de laboratório.
Em um estudo de toxicidade, durante 6 meses, em ratos recebendo injeções subcutâneas uma vez por semana de até 1.000 mcg/kg de pegfilgrastim (aproximadamente 23 vezes maior que a dose humana recomendada), não foram notadas lesões pré-cancerosas ou cancerosas.

Mutagenicidade
Não foram conduzidos estudos de mutagênese.

Teratogenicidade
Não foram observados efeitos adversos nas crias de ratas prenhas que receberam pegfilgrastim por via subcutânea, mas em coelhos, pegfilgrastim causou toxicidade embriofetal (perda fetal) com baixas doses subcutâneas. Em estudos em ratos, foi demonstrado que pegfilgrastim pode atravessar a placenta. Não foi estabelecida a relevância desses achados para humanos.

Outros
Os dados de estudos pré-clínicos convencionais de toxicidade de doses repetidas revelaram que os efeitos farmacológicos esperados incluem o aumento do número de leucócitos, hiperplasia mieloide na medula óssea, hematopoiese extramedular e esplenomegalia.

Resultados de eficacia

Em dois estudos duplo-cegos, randomizados e preliminares em pacientes com câncer de mama estágio de alto risco II-IVsubmetidos a tratamento quimioterápico mielossupressor utilizando doxorrubicina e docetaxel, o uso de Neulastim administrado uma única vez por ciclo reduziu a duração da neutropenia e a incidência de neutropenia febril de forma semelhante àquela observada na administração diária de filgrastim (média de 11 administrações diárias). Foi relatado que, na ausência de suporte com fator de crescimento, esse esquema resulta em uma duração média de neutropenia grau 4, de 5 a 7 dias, e em uma incidência de 30% a 40% de neutropenia febril.
Em um primeiro estudo (n = 157), que empregou dose fixa de pegfilgrastim de 6 mg, a duração média de neutropenia grau 4 no grupo tratado com Neulastim foi de 1,8 dias comparada com 1,6 dias no grupo do filgrastim (diferença de 0,23 dias, 95% IC de -0,15; 0,63). Durante todo o estudo, o índice de neutropenia febril foi de 13% nos pacientes tratados com Neulastim comparado com 20% nos pacientes tratados com filgrastim (diferença de -7%, 95% IC de -19%; 5%).
Em um segundo estudo (n = 310), que empregou uma dose ajustada ao peso (100 mcg/kg), a duração média da neutropenia grau 4 no grupo tratado com Neulastim foi de 1,7 dias, em comparação com 1,8 dias no grupo de filgrastim (diferença 0,03 dias, 95% IC de -0,36; 0,30). O índice global de neutropenia febril foi de 9% nos pacientes tratados com Neulastim e de 18% nos pacientes tratados com filgrastim (diferença de -9%, 95% IC de -16,8%; -1,1%).
Em um estudo placebo controlado, o efeito de pegfilgrastim sobre a incidência de neutropenia febril foi avaliado seguindo administração de um esquema quimioterápico (docetaxel 100 mg/m2, a cada 3 semanas, por 4 ciclos) cuja porcentagem descrita de neutropenia febril era de 10% a 20%. Nesse estudo, 928 pacientes foram selecionados para receber uma única dose de pegfilgrastim ou placebo, aproximadamente 24 horas (isto é, no 2ºdia) após cada ciclo de quimioterapia. A incidência de neutropenia febril foi significativamente mais baixa para pacientes selecionados para receber pegfilgrastim, em comparação aos que receberam placebo (1% contra 17%, p ≤ 0,001, respectivamente). A incidência de hospitalização e uso de antibióticos IV associado com um diagnóstico clínico de neutropenia febril foi significativamente menor no grupo que usou pegfilgrastim comparado ao placebo (1% contra 14%, p < 0,001; e 2% contra 10%, p < 0,001, respectivamente).
Em um pequeno estudo (n = 83) duplo-cego, randomizado, fase II em pacientes recebendo quimioterapia para leucemia mieloide aguda de novo, comparou-se pegfilgrastim (dose única de 6 mg) com filgrastim administrado durante a quimioterapia de indução. O tempo médio para a recuperação de neutropenia grave foi estimado em 22 dias em ambos os grupos de tratamento. O resultado a longo prazo não foi estudado (vide item “Advertências e Precauções”).

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Neulastim é uma solução estéril, sem conservantes, devendo ser mantido sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC) antes de ser utilizado. Manter a seringa dentro de sua embalagem externa, para protegê-la da luz.
Neulastim pode ser exposto à temperatura ambiente (não acima de 30ºC) durante um único período de até 72 horas. Neulastim deve ser descartado se mantido em temperatura ambiente por mais de 72 horas.
Não congelar. A exposição acidental a temperaturas de congelamento por um único período menor que 24 horas não afeta desfavoravelmente a estabilidade de Neulastim.
Neulastim em seringas preenchidas é produto exclusivamente para uso único. Depois de aberta a embalagem, o conteúdo da seringa deve ser utilizado imediatamente.
A solução contida nas seringas de Neulastim é límpida e incolor. Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis e deve ser injetada apenas se estiver límpida e incolor.
A agitação excessiva pode causar agregação de pegfilgrastim, tornando-o biologicamente inativo.

Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS 1.0244.0005
Farm. Resp.: Monica Carolina Dantas Pedrazzi CRF-SP 30.103

Importado por:
Amgen Biotecnologia do Brasil Ltda. Rua Patrícia Lúcia de Souza, 146 Taboão da Serra – SP
CNPJ: 18.774.815/0001-93® Marca Registrada

Fabricado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Embalado por:
Amgen Europe B.V., Breda, Holanda

NEOLASTIN – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Neulastim é indicado para promover redução na duração da neutropenia (número reduzido de glóbulos brancos no sangue) e da incidência de neutropenia febril (glóbulos brancos diminuídos com febre) em pacientes tratados com quimioterapia citotóxica (medicamentos contra o câncer que destroem células) para doenças malignas (exceto leucemia mieloide crônica e síndromes mielodisplásicas).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Neulastim é um medicamento que regula a produção e a liberação de glóbulos brancos da medula óssea para o sangue. Pessoas submetidas à quimioterapia podem apresentar redução do número de glóbulos brancos, ficando mais propensas a apresentarem febre e infecções. Após administração subcutânea, Neulastim promove aumento do número de glóbulos brancos no sangue dentro de 24 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize Neulastim se tiver hipersensibilidade ou alergia a qualquer componente do produto ou a produtos que contenham filgrastim e proteínas derivadas de E. coli.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em pacientes tratados com pegfilgrastim, foi reportada alergia, incluindo reações anafiláticas (um tipo de reação alérgica grave), que ocorrem no início ou durante o tratamento. Os pacientes com alergia clinicamente significativa devem parar permanentemente o tratamento com pegfilgrastim. Os pacientes com histórico de alergia ao pegfilgrastim ou ao filgrastim não devem utilizá-lo.
Dados clínicos sugerem que o tempo necessário para a recuperação da neutropenia grave (número reduzido de glóbulos brancos no sangue) foi semelhante com o uso de Neulastim (filgrastim com uma molécula PEG, que aumenta o tempo de ação) e filgrastim em pacientes com leucemia mieloide aguda de novo. No entanto, ainda não se sabe quais seriam os efeitos, em longo prazo, de Neulastim na leucemia mieloide aguda (LMA), e, portanto, ele deve ser usado com cautela nesses pacientes.
Em experiências de laboratório (in vitro), fatores estimulantes de colônia de granulócitos, como filgrastim, podem favorecer o crescimento de células mieloides (tipo de célula da medula óssea), incluindo células malignas, e efeitos semelhantes podem ser observados em algumas células não mieloides.
A segurança e a eficácia de Neulastim não foram investigadas em pacientes com síndrome mielodisplásica, leucemia mieloide crônica e em pacientes com LMA secundária. Portanto, Neulastim não deve ser usado em tais pacientes. Cuidado especial deve ser tomado para distinguir o diagnóstico de transformações blásticas da leucemia mieloide crônica de leucemia mieloide aguda, porque Neulastim não deve ser usado no primeiro caso.
A segurança e a eficácia da administração de Neulastim em pacientes portadores de LMA de novo com menos de 55 anos de idade com citogenética t não foram estabelecidas.
A segurança e a eficácia de Neulastim não foram investigadas em pacientes recebendo altas doses de quimioterapia.
O aparecimento de febre e sintomas pulmonares, como tosse e falta de ar, associados a alterações da radiografia de tórax e piora da função pulmonar, além do aumento do número de neutrófilos (glóbulos brancos ligados à defesa principalmente contra bactérias), pode corresponder a sinais que indicam o surgimento da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) (quadro pulmonar grave que geralmente só pode ser tratado em UTI, utilizando respiração artificial). Em tais circunstâncias, o uso de Neulastim deve ser descontinuado a critério do médico e o tratamento apropriado deve ser instituído.
Foram relatados muito raramente casos de ruptura de baço, alguns deles fatais, depois da administração de Neulastim. Por isso, o tamanho do baço deve ser cuidadosamente monitorado. Pacientes recebendo Neulastim que apresentarem dor em região superior esquerda do abdome e/ou no ombro devem ser avaliados com relação a aumento ou ruptura de baço.
O tratamento com Neulastim isoladamente não evita a redução do número de plaquetas nem de glóbulos vermelhos, porque é usada a mesma dose de quimioterapia mielossupressora que havia sido prescrita originalmente (ele só atua nos glóbulos brancos). Recomenda-se o monitoramento da contagem de plaquetas e do hematócrito regularmente.
Neulastim não deve ser utilizado para aumentar a dose da quimioterapia citotóxica além dos esquemas de doses estabelecidos.
Crise de falcização foi associada com o uso de Neulastim em pacientes portadores de traço falciforme ou anemia falciforme. Recomenda-se atenção médica especial ao prescrever Neulastim a pacientes com este tipo de anemia.
A segurança e a eficácia de Neulastim para a mobilização de células-tronco sanguíneas não foram avaliadas adequadamente em pacientes.
Glomerulonefrite (lesão nos rins) tem sido relatada em pacientes que receberam tratamento com filgrastim e pegfilgrastim. Geralmente, eventos de glomerulonefrite são resolvidos após redução da dose ou descontinuação do uso de filgrastim e pegfilgrastim. O monitoramento através de exames de urina é recomendado.

Imunogenicidade
Como em qualquer tratamento com medicamentos compostos por proteínas, existe um potencial de desenvolvimento de imunogenicidade (ativar o sistema imune) durante o uso de pegfilgrastim. No entanto, as taxas de geração de anticorpos contra essa substância são geralmente baixas e não houve consequências clínicas adversas.

Uso em idosos
Não há recomendações especiais de dose nessa faixa etária.

Uso em pacientes pediátricos
Não há informações suficientes para que o uso de Neulastim possa ser recomendado para crianças e adolescentes com idade até 18 anos.

Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática
Não há recomendações especiais para pacientes nessas condições.

Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há informações sobre o uso de Neulastim em mulheres durante a gestação. Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial para o embrião humano ou feto é desconhecido. Neulastim não deve ser utilizado durante a gestação, a menos que absolutamente necessário.
Não há experiência clínica em mulheres durante a lactação, e, portanto, Neulastim não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.

Testes laboratoriais
Número de glóbulos brancos com aumento de 100 x 109/L ou mais foi observado em menos de 1% dos pacientes recebendo Neulastim. Não foram relatados eventos adversos atribuíveis diretamente a esse grau de leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue). Tal elevação nos leucócitos é passageira, tipicamente observada dentro de 24 a 48 horas após a administração e é compatível com os efeitos farmacodinâmicos de Neulastim.
É recomendado o monitoramento do hemograma completo durante o tratamento com pegfilgrastim.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Neulastim na capacidade de dirigir e usar máquinas.
Até o momento, não há informações de que Neulastim (pegfilgrastim) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Interações medicamentosas
Não foram realizados estudos específicos de interação com medicamentos ou sobre o metabolismo, mas os estudos clínicos não indicaram interação entre Neulastim e quaisquer outros produtos medicinais.
Devido à potencial sensibilidade das células mieloides em processo de divisão rápida à quimioterapia citotóxica, Neulastim deve ser administrado 24 horas depois da quimioterapia citotóxica. Em estudos clínicos, Neulastim foi administrado com segurança 14 dias antes da quimioterapia.
O uso concomitante de Neulastim com agentes quimioterápicos não foi avaliado em pacientes. Foi demonstrado, em modelos animais, que a administração concomitante de Neulastim e 5-fluorouracil (5-FU) ou outros antimetabólicos possa aumentar a supressão da medula óssea.

Imagem óssea
Pode ocorrer alteração temporária de imagens ósseas associada ao aumento da atividade hematopoiética da medula óssea em resposta à terapia com fator de crescimento, o que deve ser considerado na interpretação dos resultados de imagens ósseas (dos ossos).
Não foram pesquisadas especificamente, em estudos clínicos, as possíveis interações com outros fatores de crescimento hematopoiético e citocinas.

Lítio
Não foi pesquisado especificamente o potencial farmacodinâmico para interações com lítio, que também promove a liberação de neutrófilos (glóbulos brancos). Não há evidências de que tal interação possa ser prejudicial.
A segurança e a eficácia de Neulastim não foram avaliadas em pacientes recebendo quimioterapia associada com mielossupressão retardada, como, por exemplo, as nitrosoureias.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Neulastim é uma solução estéril, sem conservantes, devendo ser mantido sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC) antes de ser utilizado. Manter a seringa dentro de sua embalagem externa, para protegê-la da luz.
Neulastim pode ser exposto à temperatura ambiente (não acima de 30ºC) durante um único período de até 72 horas. Neulastim deve ser descartado se mantido em temperatura ambiente por mais de 72 horas.
Não congelar. A exposição acidental a temperaturas de congelamento por um único período menor que 24 horas não afeta desfavoravelmente a estabilidade de Neulastim.
Neulastim em seringas preenchidas é produto exclusivamente para uso único. Depois de aberta a embalagem, o conteúdo da seringa deve ser utilizado imediatamente.
A solução contida nas seringas de Neulastim é límpida e incolor. Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis e deve ser injetada apenas se estiver límpida e incolor.
A agitação excessiva pode causar agregação de pegfilgrastim, tornando-o biologicamente inativo.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O tratamento com Neulastim deve ser iniciado e supervisionado por médico com experiência no uso deste medicamento.
Recomenda-se a administração subcutânea de uma dose de 6 mg (uma única seringa preenchida) de Neulastim para cada ciclo de quimioterapia, administrada aproximadamente 24 horas após a quimioterapia citotóxica em ciclos de cada 3 a 4 semanas. A duração do tratamento com Neulastim depende da evolução do paciente e fica a critério médico.
Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis e deve ser injetada apenas se a solução estiver límpida e incolor.
A agitação excessiva pode causar agregação de pegfilgrastim, tornando-o biologicamente inativo.
Antes de injetar a solução de Neulastim, deve-se verificar se ela já atingiu a temperatura ambiente.
Neulastim em seringas preenchidas é produto exclusivamente para uso único. Depois de aberta a embalagem, o conteúdo da seringa deve ser utilizado imediatamente.
Neulastim não deve ser aplicado por via endovenosa ou intramuscular.
Neulastim é incompatível com soluções de cloreto de sódio.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Neulastim.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Em estudos clínicos randomizados, incluindo pacientes com doenças malignas recebendo Neulastim após quimioterapia citotóxica, a maioria dos eventos adversos foi causada pela doença de base ou pela quimioterapia.
O evento adverso mais frequentemente relatado e comumente relacionado à droga nos estudos foi dor óssea, geralmente de intensidade leve a moderada, passageira e controlada, na maioria dos pacientes, após administração de analgésicos comuns.
Distúrbios gastrintestinais: observou-se náusea em voluntários sadios mais frequentemente que em pacientes recebendo quimioterapia.
Em estudos clínicos, leucocitose (contagem de células brancas > 100 x 109/L) foi observada em pacientes com neoplasias não mieloides e que receberam pegfilgrastim.
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor óssea.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor nas articulações, dores musculares, dor lombar, dor nos membros, dores musculoesqueléticas, dor no pescoço, dor no local da aplicação e vermelhidão, dor no peito (não cardíaca), dor e dor de cabeça.

Anormalidades laboratoriais
Elevações reversíveis, leves a moderadas, do ácido úrico, sem efeitos clínicos associados, foram comuns; elevações reversíveis, leves a moderadas na fosfatase alcalina e lactato desidrogenase (enzimas dosadas no sangue), sem efeitos clínicos associados, foram muito comuns em pacientes recebendo Neulastim depois da terapia citotóxica.

Experiência pós-comercialização
Distúrbios do sistema imunológico
Reações alérgicas, incluindo anafilaxia (reação alérgica grave, acompanhada de queda da pressão arterial e falta de ar, que pode ser fatal), coceira na pele, urticária (reação alérgica caracterizada por placas vermelhas que causam muita coceira na pele), angiodema (inchaço normalmente em face (olhos e lábios) que pode atingir as vias respiratórias, provocando falta de ar), dispneia (falta de ar), hipotensão (pressão baixa demais), eritema (vermelhidão na pele) e rubor, ocorrendo na fase inicial ou subsequente do tratamento foram raramente relatadas em pacientes recebendo pegfilgrastim. Em alguns casos, houve recorrência dos sintomas com uma nova aplicação, sugerindo uma relação causal. Caso ocorra uma reação alérgica grave, a terapia apropriada deve ser administrada, e o paciente precisa ser observado cuidadosamente durante muitos dias. Pegfilgrastim deve ser definitivamente descontinuado em pacientes que apresentarem reações alérgicas graves.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Em pacientes com anemia falciforme (hemácias perdem a forma normal e assumem a forma de foice), foram reportados casos isolados de crise de falcização, algumas vezes fatais.
Casos de esplenomegalia (aumento do baço) foram geralmente reportados (=> 1% e < 10%) em pacientes tratados com pegfilgrastim.
Durante o tratamento com Neulastim ocorreram muito raramente rupturas de baço.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Casos raros de síndrome de Sweet (dermatose aguda febril) foram relatados.
Reações de vasculite cutânea foram relatadas por pacientes com câncer recebendo pegfilgrastim (taxa estimada de relato: 0,00038%).

Distúrbios renais e urinários
Foram relatados casos de glomerulonefrite.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Doses únicas de 300 mcg/kg foram administradas por via subcutânea a um número limitado de voluntários sadios e pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células sem efeitos adversos sérios. Os eventos adversos foram semelhantes aos das pessoas recebendo baixas doses de Neulastim.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

06/10/2017