Parkidopa

PARKIDOPA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PARKIDOPA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PARKIDOPA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

cristália

Apresentação PARKIDOPA

Comprimidos simples – 250 mg/25 mg

PARKIDOPA – Indicações

O Parkidopa® é indicado na doença de Parkinson idiopática, parkinsonismo pós-encefálico e parkinsonismo sintomático (intoxicação por manganês ou monóxido de carbono). Pacientes com doença de Parkinson ou parkinsonismo que estejam recebendo preparações vitamínicas contendo piridoxina. Para reduzir os períodos “off” em pacientes previamente tratados com preparações de levodopa/ inibidor da descarboxilase, ou com levodopa apenas, que apresentam flutuações motoras caracterizadas por deterioração de final de dose, discinesias de pico, acinesia ou evidências semelhantes de distúrbios motores de curta duração.

Contra indicações de PARKIDOPA

Não se deve usar simultaneamente inibidores da monoaminoxidase (IMAO) e Parkidopa® (exceto doses baixas de inibidores seletivos da MAO-B). O tratamento com esses inibidores deve ser interrompido duas semanas antes de se iniciar o tratamento com Parkidopa®.
Este medicamento também é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, em pacientes com asma brônquica, enfisema e outra doença pulmonar grave, doença cardiovascular grave, história de desordens convulsivas, diabetes mellitus, doenças endócrinas, glaucoma de ângulo estreito ou predisposição a esta doença, glaucoma de ângulo aberto crônico, diminuição da função hepática, história ou suspeita de melanoma, história de infarto do miocárdio ou com arritmias residuais, história de úlcera péptica, estados psicóticos, diminuição da função renal e retenção urinária.

Advertências

Quando os pacientes estiverem recebendo monoterapia com levodopa, esta deve ser interrompida pelo menos 8 horas antes do início da terapia com Parkidopa® (ou pelo menos 12 horas, se tiver sido administrada levodopa pura, de liberação lenta). Podem ocorrer discinesias em pacientes previamente tratados com levodopa apenas, pois a carbidopa permite que mais levodopa atinja o cérebro e, portanto, que mais dopamina seja formada. A ocorrência de discinesias pode requerer redução posológica. A exemplo da levodopa, o Parkidopa® pode causar movimentos involuntários e distúrbios mentais. Estas reações são consideradas resultantes do aumento da dopamina cerebral após a administração de levodopa. Redução posológica pode ser necessária. Todos os pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto ao desenvolvimento de depressão, com tendências suicidas concomitantes.
Foi relatado um complexo sintomático que lembra a síndrome neuroléptica maligna, com rigidez muscular, elevação da temperatura corpórea, alterações mentais e aumento da CPK sérica, quando agentes antiparkinsonianos foram retirados abruptamente. Portanto, os pacientes devem ser observados cuidadosamente, quando a posologia de combinações levodopa-carbidopa for reduzida abruptamente ou interrompida, principalmente se estiverem recebendo neurolépticos. Recomendam-se avaliações periódicas das funções renal, cardiovascular, hematopoiética e hepática durante terapia a longo prazo.
As preparações de levodopa-carbidopa podem acarretar anormalidades em exames laboratoriais como elevação dos testes de função hepática [fosfatase alcalina, TGO (AST), TGP (ALT), desidrogenase lática, bilirrubina, uréia e teste de Coombs positivo]. Podem ainda causar reação falso-positiva para corpos cetônicos urinários, quando se utiliza teste de fita para determinação de cetonúria ou ainda testes falso-negativos podem resultar do uso de métodos oxidativos de glicose para testar a glicosúria.

Interações medicamentosas de PARKIDOPA

Deve-se ter cautela quando o Parkidopa® for administrado com as seguintes drogas: pode ocorrer hipotensão postural sintomática quando Parkidopa® é administrado a pacientes que fazem uso de anti-hipertensivos. Portanto, quando se iniciar o tratamento com Parkidopa®, pode ser necessário ajustar a posologia do anti-hipertensivo. (Para pacientes em uso de inibidores da monoaminoxidase, veja contra-indicações).
O uso concomitante de antidepressivos tricíclicos e Parkidopa® pode provocar reações adversas, incluindo hipertensão e discinesia.
As fenotiazinas e butirofenonas podem reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. Além disso, os efeitos benéficos da levodopa na doença de Parkinson foram revertidos pela fenitoína e papaverina, em alguns relatos. Os pacientes que usam estas drogas com Parkidopa® devem ser cuidadosamente observados quanto à perda de resposta terapêutica.
Como a levodopa compete com certos aminoácidos, a absorção de levodopa pode ser prejudicada em alguns pacientes sob dieta rica em proteínas.

Reações adversas / efeitos colaterais de PARKIDOPA

Em estudos clínicos controlados em pacientes com flutuações motoras moderadas ou intensas, o Parkidopa® não produziu efeitos colaterais que fossem exclusivos da formulação de liberação controlada. O efeito colateral relatado mais freqüentemente foi a discinesia. Outros efeitos colaterais relatados foram: náuseas, alucinações, confusão, tonturas, coréia e boca seca, alterações dos sonhos, distonia, sonolência, insônia, astenia, depressão, vômitos e anorexia. Raramente foram observados cefaléia, fenômenos “on-off”, constipação, desorientação, parestesia, dispnéia, fadiga, efeitos ortostáticos, palpitações, dispepsia, dor gastrintestinal, cãibras musculares, distúrbios e movimentos extrapiramidais, redução da acuidade mental, dor torácica, diarréia, perda de peso, agitação, ansiedade, anormalidade da marcha, visão embaçada, formigamento, aumento do tremor das mãos.

PARKIDOPA – Posologia

A dose diária ideal deve ser titulada individualmente, segundo as necessidades de cada paciente, sendo necessário ajuste tanto de cada dose quanto da frequência da administração.

A posologia deve ser ajustada para fornecer aproximadamente 10% a mais de levodopa por dia, embora possa ser preciso aumentá-la para até 30% a mais de levodopa por dia, dependendo da resposta clínica.
Tem-se observado resposta em um dia e às vezes após uma dose. Doses plenamente eficazes são, em geral, alcançadas dentro de sete dias, em confronto com semanas ou meses exigidos pela levodopa isoladamente.
Estudos mostram que a enzima periférica dopa-descarboxilase é saturada pela carbidopa com doses entre 70 e 100 mg diariamente. Pacientes recebendo menos do que essa quantidade de carbidopa estão mais sujeitos a experimentar náusea e vômito.
Pacientes em Tratamento com Levodopa Isoladamente:- A levodopa deve ser descontinuada pelo menos 8 horas antes do início da terapia com Parkidopa®. Em pacientes com doença leve a moderada, a dose inicial recomendada é de 1 comprimido de Parkidopa®, duas ou três vezes por dia.
Pacientes Não Recebendo Levodopa:- A dose inicial pode ser de ½ comprimido, uma ou duas vezes ao dia e com acréscimo de ½ comprimido como ajuste, a cada dia ou em dias alternados, até ser atingida a dose ótima.
Manutenção:- Um comprimido, 3 a 4 vezes por dia. Se necessário a posologia pode ser elevada em meio a um comprimido por dia, ou em dias alternados, até o máximo de oito comprimidos por dia.
É limitada a experiência com doses diárias de carbidopa maiores do que 200 mg.
A terapia deve ser individualizada e ajustada de acordo com a resposta terapêutica desejada. Devem ser fornecidos de 70 a 100 mg de carbidopa por dia para obter uma inibição ótima da descarboxilação extra-cerebral da levodopa.
Transferência de Pacientes em Terapia com Levodopa:- Em virtude da ocorrência mais rápida das respostas terapêuticas e das reações adversas com Parkidopa® do que quando é administrada levodopa, os pacientes devem ser estreitamente observados durante o período de ajuste posológico. Especificamente, movimentos involuntários ocorrerão mais rapidamente com Parkidopa® do que com levodopa. A ocorrência de movimentos involuntários pode requerer redução posológica. Blefarospasmo pode ser um sinal precoce útil do excesso posológico em alguns pacientes.
A administração de levodopa deve ser interrompida pelo menos 12 horas antes de ser iniciado o uso de Parkidopa® (24 horas para os preparados de liberação lenta de levodopa). A posologia diária de Parkidopa® escolhida deve ser a que proporciona 20% da posologia diária prévia de levodopa.

Super dosagem

O tratamento da superdosagem aguda com Parkidopa® é basicamente o mesmo da superdosagem com levodopa. Entretanto, a piridoxina não é eficaz para a reversão das ações de Parkidopa®. Devem ser empregadas medidas gerais de suporte, associadas a lavagem gástrica imediata. Fluidos intravenosos devem ser administrados com cuidado, e as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Deve-se monitorar o paciente com desenvolvimento de arritmias através de eletrocardiografia e, se necessário, administrar terapia antiarrítmica.
Não existe relato sobre a experiência com diálise; portanto, desconhece-se sua importância na superdosagem.

Caracteristicas farmalogicas

Informação não disponível para esta bula.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em Pediatria:
Não foram estabelecidas a eficácia e segurança deste medicamento em crianças e o uso em paciente abaixo de 18 anos de idade não é recomendado.
PACIENTES IDOSOS
Doses menores podem ser requeridas em pacientes geriátricos, pois podem ter tolerância reduzida aos efeitos da levodopa. Também, a dopacarboxilase periférica, a enzima responsável pela descarboxilação, diminui com a idade. Consequentemente, doses mais altas são desnecessárias.
Pacientes geriátricos, especialmente aqueles com osteoporose, responsivos à terapia antiparkinsoniana, devem retomar as atividades normais gradualmente, com cautela, porque o aumento da mobilidade pode aumentar o risco de fraturas.
Efeitos colaterais psíquicos, como ansiedade, depressão ou nervosismo, são mais comuns em pacientes geriátricos recebendo outros medicamentos antiparkinsonianos, especialmente anticolinérgicos.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
N.º do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide caixa
Reg. MS n.º 1.0298.0107
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP n.º 5061
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

PARKIDOPA – Bula para o paciente

O produto é uma combinação de duas substâncias, indicado para o tratamento da doença de Parkinson.
Conservar a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegida da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez ou se estiver grávida, durante o tratamento com este medicamento, ou após o seu término. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. O médico deve ser informado também sobre o aparecimento de reações desagradáveis como movimentos involuntários, cãibras e contrações musculares, alterações mentais, náuseas, vômito, tonturas, depressão ou qualquer outro sintoma ou sensação estranha.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

O Parkidopa® não deve ser administrado a grávidas, lactentes e crianças. Também é contra-indicado em casos de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes e em pacientes portadores de glaucoma, lesões de pele, suspeitas de melanoma ou sem diagnóstico.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Data da bula

07/10/2011