Selopress

SELOPRESS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SELOPRESS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SELOPRESS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

astrazeneca

Apresentação SELOPRESS

Comprimidos de 100/12,5 mg em embalagens com 30 comprimidos.
Comprimidos revestidos de liberação controlada de 100/12,5 mg em embalagens com 30 comprimidos.

SELOPRESS – Indicações

Hipertensão arterial.

Contra indicações de SELOPRESS

SELOPRESS é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao metoprolol ou aos seus derivados, à hidroclorotiazida ou à qualquer outro fármaco derivado sulfonamídico e aos outros componentes da fórmula.
Metoprolol é contraindicado em pacientes com bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III; insuficiência cardíaca não compensada instável (edema pulmonar, hipoperfusão ou hipotensão); pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do receptor beta; síndrome do nó sinoatrial (a não ser que um marcapasso permanente esteja em uso); choque cardiogênico; bradicardia sinusal clinicamente relevante e arteriopatia periférica grave.
O metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio enquanto a frequência cardíaca for < 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for > 0,24 segundos ou a pressão sistólica for < 100 mmHg.

Hidroclorotiazida é contraindicada em pacientes com insuficiência renal ou hepática graves; hipocalemia e hiponatremia resistentes à terapia de reposição; hipercalcemia e hiperuricemia sintomática e anúria.
1º trimestre da gravidez e lactação.

Advertências

Não se deve realizar administração intravenosa de antagonistas de cálcio do tipo verapamil em pacientes tratados com betabloqueadores.
Pacientes com doenças broncoespáticas, em geral, não devem receber betabloqueadores. Porém, devido à sua relativa seletividade beta-1, succinato de metoprolol pode ser usado com cautela em pacientes com doença broncoespática que não respondem ou não toleraram tratamento com outros anti-hipertensivos.
Geralmente, quando estiver tratando pacientes com asma, deve-se administrar terapia concomitante com agonista beta-2 (comprimidos e/ou aerossol). Pode haver necessidade de ajuste da dose do agonista beta- 2 (aumento) quando o tratamento com SELOPRESS é iniciado.
O tartarato de metoprolol deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Betabloqueadores podem mascarar taquicardia ocorrendo com hipoglicemia, mas outras manifestações como vertigem e sudorese podem não ser significativamente afetadas. Durante o tratamento com metoprolol, há menor risco de interferência com o metabolismo de carboidratos ou de mascarar a hipoglicemia do que com betabloqueadores não-seletivos.
Pacientes com insuficiência cardíaca devem ter a descompensação tratada antes e durante o tratamento com SELOPRESS.
A estimulação simpática é um componente vital de suporte da função circulatória em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e os betabloqueadores possuem o risco potencial de depressão da contractilidade do miocárdio, podendo precipitar uma insuficiência cardíaca mais severa. Em pacientes hipertensos e com angina que têm insuficiência cardíaca congestiva controlada por digitálicos e diuréticos, tartarato de metoprolol deve ser administrado com cautela. Tanto digitálicos, quanto tartarato de metoprolol diminuem a condução A-V. Muito raramente, uma alteração preexistente da condução A- V de grau moderado pode ser agravada (levando, possivelmente, a bloqueio A-V).
O uso de betabloqueadores por um período de tempo prolongado pode, em alguns casos, levar à insuficiência cardíaca. Nos primeiros sinais ou sintomas de iminência de insuficiência cardíaca, os pacientes devem ser totalmente digitalizados e/ou receber diuréticos. A resposta deve ser atentamente observada. Se a insuficiência cardíaca persistir, o tratamento com tartarato de metoprolol deve ser suspenso.
Se os pacientes desenvolverem crescente bradicardia, deve-se reduzir a dose de SELOPRESS ou suspender a medicação gradualmente.
SELOPRESS pode precipitar ou agravar os sintomas de arteriopatia periférica, devendo ser usado com cautela nestas condições.
Se utilizado em pacientes com feocromocitoma, deve-se administrar concomitantemente um alfa- bloqueador.
O tartarato de metoprolol, como outros betabloqueadores, é um inibidor competitivo de agonistas de beta-receptores e seus efeitos podem ser revertidos pela administração destes agentes, por exemplo, dobutamina ou isoproterenol. Entretanto, estes pacientes podem ser sujeitos a hipotensão severa prolongada. Dificuldade em reiniciar e manter os batimentos cardíacos tem sido também relatada com betabloqueadores.
A necessidade ou desejo de retirar a terapia betabloqueadora antes de cirurgias maiores é controversa, a habilidade prejudicada do coração para responder a estímulos adrenérgicos reflexos pode aumentar os riscos de anestesia geral e procedimentos cirúrgicos.
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado de que o paciente está tomando SELOPRESS. Não é recomendado interromper o tratamento com betabloqueador em pacientes que serão submetidos à cirurgia.
A suspensão abrupta da medicação é perigosa, especialmente em pacientes de alto risco e, portanto, não deve ser realizada. Após a interrupção abrupta da terapia com certos agentes bloqueadores, têm ocorrido exacerbações de angina do peito e, em alguns casos, infarto do miocárdio.
Se houver a necessidade de descontinuar o tratamento com SELOPRESS, recomenda-se que seja feita de forma gradual, quando possível. Muitos pacientes podem ter a medicação retirada em um período de 14 dias. Isto pode ser feito reduzindo a dose diária em passos sequenciais alcançando uma dose final de 25 mg uma vez ao dia. No decurso da retirada do medicamento, deve-se manter estreita vigilância, especialmente em pacientes com coronariopatia isquêmica. Se a angina piorar muito ou se desenvolver uma insuficiência coronariana aguda, a administração de SELOPRESS deve ser imediatamente reiniciada, pelo menos temporariamente, e devem ser tomadas outras medidas apropriadas para o controle da angina instável. Sabendo-se que a doença da artéria coronária é comum e pode não estar diagnosticada, aconselha-se que o tratamento não seja interrompido abruptamente. O risco de eventos coronarianos, incluindo morte súbita, pode aumentar durante a retirada do betabloqueador.
Em pacientes utilizando betabloqueadores, o choque anafilático manifesta-se com maior intensidade.
O bloqueio beta-adrenérgico pode mascarar certos sinais clínicos de hipertireoidismo (ex.: taquicardia). Pacientes suspeitos de apresentarem tireotoxicoses devem ser controlados cuidadosamente para evitar interrupção abrupta do bloqueio beta, o que pode precipitar uma descompensação do quadro.
Terapia com tiazidas em altas doses pode causar hiperuricemia e até mesmo precipitar a gota. O diabetes latente pode se manifestar durante terapia com tiazidas.
Os diuréticos, em altas doses, podem precipitar a azotemia em pacientes com doença renal. Os efeitos acumulativos da hidroclorotiazida podem se desenvolver em pacientes com função renal prejudicada. Se a insuficiência renal tornar-se evidente, SELOPRESS deve ser descontinuado.
Foi demonstrado que SELOPRESS não interfere no balanço de potássio. Entretanto, alguns pacientes podem apresentar distúrbios no balanço hídrico e eletrolítico com doses maiores de hidroclorotiazida. Os pacientes devem observar os sinais clínicos de distúrbio hidroeletrolítico, isto é, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica e hipocalêmica. Os sinais e sintomas de advertência são: boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, confusão, cãibras, dor muscular, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia, náuseas e vômitos. A hipocalemia pode causar arritmia cardíaca e pode exacerbar a resposta tóxica ao efeito dos digitálicos (ex.: aumento da irritabilidade ventricular).
Interferências com exames laboratoriais: o uso de SELOPRESS pode apresentar níveis séricos elevados das transaminases, fosfatase alcalina e lactato desidrogenase (DHL).

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: deve-se avaliar a reação dos pacientes ao medicamento antes de dirigir veículos e operar máquinas, porque, ocasionalmente, podem ocorrer vertigem ou fadiga.

Uso durante a gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Como a hidroclorotiazida não é recomendada durante a gravidez e lactação, SELOPRESS não deve ser utilizado, a menos que absolutamente necessário.

Metoprolol
O metoprolol não deve ser administrado durante a gravidez e lactação, a menos que seu uso seja considerado essencial. Em geral, os betabloqueadores reduzem a perfusão placentária, o que tem sido associado com retardo de crescimento, morte intrauterina, aborto e parto prematuro. Sugere-se que acompanhamento materno-fetalapropriado seja realizado em mulheres grávidas tratadas com metoprolol. Os betabloqueadores podem causar efeitos adversos, como por exemplo, bradicardia no feto, no recém- nascido e em crianças sob aleitamento materno.
O metoprolol é excretado no leite materno em quantidades muito pequenas e o efeito betabloqueador na criança é insignificante quando a mãe é tratada com as doses terapêuticas.

Hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida pode, como qualquer outro diurético tiazídico, reduzir o volume plasmático bem como a circulação sanguínea útero-placentária. Durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, o uso de hidroclorotiazida é aplicável somente por razões imperativas.
A hidroclorotiazida passa para o leite materno e deve-se considerar a interrupção da medicação ou da amamentação ou substituição pela monoterapia com o metoprolol.
Atenção: este medicamento contém lactose (47,5 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.
Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de SELOPRESS

Metoprolol
O metoprolol é um substrato metabólico para o citocromo P450 isoenzima CYP2D6. Fármacos que atuam como substâncias indutoras e inibidores enzimáticos podem exercer uma influência nos níveis plasmáticos do metoprolol. Os níveis plasmáticos do metoprolol podem ser aumentados pela coadministração de compostos metabolizados pelo CYP2D6, ex.: antiarrítmicos, anti-histamínicos, antagonistas dos receptores de histamina-2,antidepressivos, antipsicóticos e inibidores da COX-2. A concentração plasmática do metoprolol é diminuída pela rifampicina e pode ser aumentada pelo álcool e hidralazina.
Pacientes recebendo tratamento concomitante com agentes bloqueadores ganglionares simpáticos, outros betabloqueadores (por ex.: colírios) ou inibidores da MAO (monoaminoxidase) devem ser cuidadosamente monitorados.
Se o tratamento concomitante com clonidina for descontinuado, a medicação betabloqueadora deve ser retirada vários dias antes da clonidina.
Pode ocorrer aumento dos efeitos negativos sobre o inotropismo e cronotropismo quando metoprolol for administrado junto com antagonistas do cálcio (particularmente do tipo verapamil e diltiazem).
Pacientes tratados com betabloqueadores não devem receber administração intravenosa de antagonistas de cálcio do tipo verapamil.
Os betabloqueadores podem aumentar os efeitos inotrópicos e dromotróficos de agentes antiarrítmicos (do tipo da quinidina e amiodarona).
A associação de digitálicos glicosídicos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular e induzir bradicardia.
Em pacientes recebendo terapia com betabloqueador, os anestésicos inalatórios aumentam o efeito cardiodepressor.
O tratamento concomitante com indometacina ou outros fármacos inibidores da prostaglandina sintetase pode diminuir o efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores.
Sob certas condições, quando a epinefrina (adrenalina) é administrada a pacientes tratados com betabloqueadores, os betabloqueadores cardiosseletivos interferem muito menos no controle da pressão sanguínea do que os não-seletivos.
Pode ser necessário um ajuste da dose de hipoglicemiantes orais em pacientes sob tratamento com betabloqueadores.
O metoprolol pode reduzir a velocidade de depuração plasmática de outros fármacos (ex.: lidocaína).

Hidroclorotiazida
Em geral, as interações listadas abaixo são relevantes somente em doses de hidroclorotiazida superiores à contida em SELOPRESS:
A hipocalemia que pode sensibilizar ou exagerar a resposta do coração aos efeitos tóxicos dos digitálicos (ex.: aumento da irritabilidade ventricular).
Pode ocorrer hipocalemia durante o uso concomitante de esteroides ou hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
O tratamento com diuréticos tiazídicos pode impactar a tolerância à glicose. A necessidade de outros medicamentos antidiabéticos, incluindo a insulina, em pacientes diabéticos pode ser aumentada, diminuída ou inalterada.
As tiazidas podem diminuir a resposta arterial à norepinefrina, mas não o suficiente para impedir a eficiência do agente pressor para o uso terapêutico.
As tiazidas podem aumentar a resposta aos relaxantes musculares não despolarizantes (ex.: tubocurarina).
A depuração renal de lítio é reduzida pelas tiazidas, aumentando o risco de toxicidade por lítio.
O efeito depletor de potássio da hidroclorotiazida pode ser potencializado por medicamentos associados à perda de potássio e hipocalemia (ex.: outros diuréticos caliuréticos, laxantes, anfotericina, carbenoxolona e derivados do ácido acetilsalicílico).
Os efeitos diurético, natriurético e anti-hipertensivos da hidroclorotiazida são atenuados pelos AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais).
A absorção da hidroclorotiazida é reduzida por colestipol ou colestiramina.
Os diuréticos tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de cálcio devido à excreção diminuída. Se houver necessidade de prescrição de suplemento de cálcio ou vitamina D, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e a dose ajustada adequadamente.
O efeito hiperglicêmico do diazóxido pode ser aumentado pelas tiazidas.
As tiazidas podem aumentar o risco de efeitos adversos causados pela amantadina.
As tiazidas podem reduzir a excreção renal de medicamentos citotóxicos (ex.: ciclofosfamida, metotrexato) e potencializar os efeitos mielossupressores.
A hipotensão postural pode ser agravada pela ingestão concomitante de álcool, barbitúricos ou anestésicos.
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações características de gota.

Reações adversas / efeitos colaterais de SELOPRESS

SELOPRESS é bem tolerado e as reações adversas têm sido geralmente leves e reversíveis. Os eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou em uso de rotina. Em muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol, hidroclorotiazida ou metoprolol + hidroclorotiazida.
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (=> 1/10), comum (=>1/100 e < 1/10), incomum (=> 1/1.000 e < 1/100), rara (=> 1/10.000 e < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000) e desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Metoprolol
Sistema Cardiovascular
Comum: bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud e palpitações.

Incomum: deterioração dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com infarto agudo do miocárdio*, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema e dor precordial.

Rara: alterações na condução cardíaca e arritmias cardíacas.

Muito rara: gangrena em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves preexistentes.
* Excesso de frequência de 0,4% comparado com placebo em um estudo com 46000 pacientes, com infarto agudo do miocárdio, quando a frequência de choque cardiogênico foi de 2,3% no grupo metoprolol e 1,9% no grupo placebo no subgrupo de pacientes com menor índice de risco de choque. O índice de risco de choque foi baseado no risco absoluto em cada paciente individualmente derivado da idade, sexo, time delay, classe Killip, pressão sanguínea, frequência cardíaca, anormalidades no ECG e histórico de hipertensão prévia. O grupo de pacientes com menor índice de risco de choque corresponde aos pacientes nos quais metoprolol é recomendado para o uso em infarto do miocárdio.

Sistema Nervoso Central
Muito comum: fadiga.
Comum: vertigem e cefaleia.
Incomum: parestesia e cãibras musculares.

Sistema Gastrointestinal
Comum: náusea, dor abdominal, diarreia e constipação.
Incomum: vômitos.
Rara: boca seca.

Sistema Hematológico
Muito rara: trombocitopenia.

Sistema Hepático
Rara: alterações de testes da função hepática.
Muito rara: hepatite.
Metabolismo
Incomum: ganho de peso.

Músculo-esquelético
Muito rara: artralgia e astenia.

Efeitos Psiquiátricos
Incomum: depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia e pesadelos.
Rara: nervosismo, ansiedade e impotência/disfunção sexual.
Muito rara: amnésia/comprometimento da memória, confusão e alucinações.

Sistema Respiratório
Comum: dispneia de esforço.
Incomum: broncoespasmo.
Rara: rinite.

Órgãos dos Sentidos
Rara: distúrbios da visão, irritação e/ou ressecamento dos olhos e conjuntivite.
Muito rara: zumbido e distúrbios do paladar.
Pele
Incomum: exantema (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e sudorese aumentada.
Rara: perda de cabelo.
Muito rara: reações de fotossensibilidade e agravamento da psoríase.

Hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida é geralmente bem tolerada nas doses utilizadas na associação. Os possíveis efeitos indesejáveis em altas doses também estão listados.

Sistema Cardiovascular
Incomum: hipotensão ortostática que pode ser potencializada por álcool.

Sistema Nervoso Central
Comum: cefaleia, vertigem e tontura.
Rara: parestesia.

Sistema Gastrointestinal
Incomum: anorexia, irritação gástrica, náusea, vômito, cólicas, diarreia e constipação.
Rara: pancreatite.

Sistema Hematológico
Rara: trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose e anemia aplástica.

Sistema Hepático
Rara: colestase intra-hepático ou icterícia.

Metabolismo
Comum: hiperuricemia, hiperglicemia, glicosúria e hipocalemia.

Efeitos Psiquiátricos
Rara: distúrbios do sono, impotência e depressão.

Órgãos dos Sentidos
Desconhecida: miopia aguda, glaucoma agudo de ângulo fechado.

Pele
Incomum: urticária, exantema e fotossensibilidade.
Rara: vasculite necrotizante.
Desconhecida: lúpus eritematoso sistêmico, lúpus eritematoso cutâneo.

Geral
Rara: idiossincrasia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SELOPRESS – Posologia

Modo de usar
Os comprimidos devem ser ingeridos por via oral, com o estômago vazio.

Posologia
A dose diária recomendada é de 1 a 2 comprimidos. A dose diária total pode ser administrada como dose única ou dividida em 2 administrações, pela manhã e à noite.

Insuficiência renal: SELOPRESS deve ser descontinuado se a insuficiência renal for evidente.

Insuficiência hepática: SELOPRESS não deve ser administrado à pacientes com insuficiência hepática grave porque a hidroclorotiazida é contraindicada nesses pacientes.

Pacientes Idosos: não é necessário ajuste de dose.

Crianças: há experiência limitada do tratamento de crianças com SELOPRESS.
Se o paciente esquecer de tomar uma dose de SELOPRESS e ainda estiver faltando 4 horas para a próxima tomada, deve-se tomar a dose perdida, se o paciente só se lembrar quando estiver faltando menos de 4 horas para a próxima tomada, deve tomar somente metade da dose prescrita. As próximas doses deverão ser tomadas no horário habitual.

Modo de Usar
SELOPRESS ZOK deve ser administrado em dose única diária por via oral, com líquido, de preferência junto com o café da manhã.

Este medicamento não deve ser mastigado ou esmagado.

Posologia
A dose recomendada de SELOPRESS ZOK é de uma dose única diária por via oral.
Em pacientes que não estão respondendo à dose recomendada pode ser necessário aumentar a dose para 2 comprimidos uma vez ao dia ou adicionar um vasodilatador.

Crianças: há experiência limitada do tratamento de crianças com SELOPRESS ZOK.

Insuficiência hepática: SELOPRESS ZOK não deve ser administrado a pacientes com insuficiência hepática grave porque a hidroclorotiazida é contraindicada nesses pacientes.

Insuficiência renal: SELOPRESS ZOK deve ser descontinuado se a insuficiência renal for evidente.

Idosos: não é necessário ajuste de dose.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de SELOPRESS ZOK e ainda estiver faltando 12 horas para a próxima tomada, deve-se tomar a dose perdida, se o paciente só se lembrar quando estiver faltando menos de 12 horas para a próxima tomada, deve tomar somente metade da dose prescrita. As próximas doses deverão ser tomadas no horário habitual.

Super dosagem

Sintomas
Metoprolol
Os sintomas de superdosagem podem incluir hipotensão, insuficiência cardíaca, bradicardia, bradiarritmia, distúrbios da condução cardíaca e broncoespasmo.

Hidroclorotiazida
Na superdosagem por hidroclorotiazida, o fato mais relevante é a perda aguda de líquido e eletrólitos. Os seguintes sintomas também podem ser observados: vertigem, sedação/alteração da consciência, hipotensão e cãibras musculares.

Tratamento
O tratamento deve ser realizado em local com medidas de atendimento, monitoramento e supervisão adequados.
Se necessário, lavagem gástrica e carvão ativado podem ser utilizados.
Atropina, drogas estimulantes do sistema adrenérgico ou marcapasso podem ser utilizados no tratamento de bradicardia e desordens de condução cardíaca.
Hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e choque devem ser adequadamente tratados com expansores de volume, injeção de glucagon (seguido de uma infusão intravenosa de glucagon se necessário), administração intravenosa de fármacos estimulantes do sistema adrenérgico como a dobutamina, combinada com um agonista beta 1 quando houver vasodilatação. O uso intravenoso de Ca2+ também pode ser considerado.
Broncoespasmo geralmente pode ser revertido por broncodilatadores.. Pode ser indicado um expansor de volume e eletrólitos intravenosos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades Farmacodinâmicas
Metoprolol
O metoprolol é um bloqueador beta-1 seletivo, isto é, bloqueia os receptores beta-1 em doses muito menores que as necessárias para bloquear os receptores beta-2.
O metoprolol possui um insignificante efeito estabilizador de membrana e não apresenta atividade agonista parcial.
O metoprolol reduz ou inibe o efeito agonista das catecolaminas no coração (as quais são liberadas durante estresse físico e mental). Isto significa que o aumento usual da frequência cardíaca, do débito cardíaco, da contractilidade cardíaca e da pressão arterial, produzido pelo aumento agudo das catecolaminas, é reduzido pelo metoprolol. Durante altos níveis endógenos de adrenalina, o metoprolol interfere muito menos no controle da pressão arterial do que os betabloqueadores não-seletivos.
Quando necessário em pacientes com sintomas de doença pulmonar obstrutiva, pode-se administrar metoprolol em associação com um agonista beta-2. Quando administrado junto com um agonista beta-2, o metoprolol, nas doses terapêuticas, interfere menos na broncodilatação causada pelo agonista beta-2 do que os betabloqueadores não-seletivos.
O metoprolol interfere menos na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos do que os betabloqueadores não-seletivos. Interfere muito menos na resposta cardiovascular para hipoglicemia do que os betabloqueadores não-seletivos.
Estudos de curto prazo demonstraram que o metoprolol pode causar um discreto aumento nos triglicérides e uma redução nos ácidos graxos livres no sangue. Em alguns casos, foi observada uma pequena redução na fração de lipoproteínas de alta densidade (HDL), embora em uma proporção menor do que a observada após a administração de betabloqueadores não-seletivos. Entretanto, foi demonstrada uma redução significativa nos níveis séricos totais de colesterol após o tratamento com o metoprolol em um estudo realizado durante vários anos.

Hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida inibe a reabsorção ativa de sódio, principalmente nos túbulos distais renais e promove a excreção de sódio, cloreto e água. A excreção renal de potássio e magnésio aumenta de maneira dose-dependente, mas por outro lado o cálcio é reabsorvido em uma maior extensão. Uma dose de 12,5 mg de hidroclorotiazida tem demonstrado ser suficiente na obtenção da diurese. A hidroclorotiazida reduz o débito cardíaco, diminui o volume plasmático e o fluido extracelular. Durante terapia de longa duração, a resistência periférica é reduzida.

SELOPRESS
A hidroclorotiazida tem demonstrado um efeito anti-hipertensivo aditivo quando administrada em adição ao metoprolol.
O metoprolol contrabalança o aumento da renina, que sabidamente ocorre durante a monoterapia com diuréticos. Contrabalança ainda a redução de potássio sérico, que sabidamente ocorre durante o tratamento com diuréticos.

Propriedades Farmacocinéticas
Metoprolol
Absorção e distribuição
O metoprolol é completamente absorvido após administração oral. Dentro da faixa de doses terapêuticas, as concentrações plasmáticas se elevam linearmente em relação à dose. Os picos de concentrações plasmáticas são atingidos após aproximadamente 1,5 – 2 horas. Embora os perfis plasmáticos exibam uma ampla variabilidade interindividual, eles mostram boa reprodutibilidade em cada indivíduo.
Devido ao extenso metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade sistêmica do metoprolol em uma dose única oral é de aproximadamente 50%. Em administrações repetidas, a porção da dose disponível sistemicamente aumenta para aproximadamente 70%. A ingestão concomitante com alimentos pode aumentar a disponibilidade sistêmica da dose oral em aproximadamente 30 – 40%. A ligação do metoprolol às proteínas plasmáticas é baixa, aproximadamente 5 – 10%.

Metabolismo e eliminação
O metoprolol sofre metabolismo oxidativo no fígado primariamente pela isoenzima CYP2D6. Três principais metabólitos foram identificados, entretanto nenhum deles tem efeito betabloqueador de importância clínica.
Cerca de 95% da dose oral pode ser recuperada na urina. Aproximadamente 5% da dose administrada é excretada na urina como fármaco inalterado, podendo aumentar para até 30% em casos isolados. A meia- vida de eliminação do metoprolol no plasma é em média de 3,5 horas (extremos: 1 e 9 horas). A velocidade de depuração total é de aproximadamente 1 L/min.
Os pacientes idosos não apresentam alterações significativas na farmacocinética do metoprolol em comparação com pessoas jovens.
A biodisponibilidade sistêmica e a eliminação do metoprolol não são alteradas em pacientes com função renal reduzida. Entretanto, a excreção dos metabólitos é reduzida. Foi observado um acúmulo significativo dos metabólitos em pacientes com uma taxa de filtração glomerular inferior a 5 mL/min. Esse acúmulo de metabólitos, entretanto, não aumenta o efeito betabloqueador.
A farmacocinética do metoprolol é pouco afetada pela diminuição da função hepática. Entretanto, em pacientes com cirrose hepática grave e derivação porta cava, a biodisponibilidade do metoprolol pode aumentar e a depuração total pode ser reduzida. Os pacientes com anastomose porta cava apresentaram uma depuração total de aproximadamente 0,3 L/min e valores da área sob a curva de concentração plasmática vs. tempo (AUC) até 6 vezes maiores que em indivíduos sadios.

Hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal com biodisponibilidade de aproximadamente 60-80%. O perfil de concentração plasmática é similar a outras preparações de liberação imediata com um pico plasmático alcançado após aproximadamente 2 horas.
A hidroclorotiazida não é metabolizada e é excretada quase que integralmente como fármaco inalterado pelos rins. Sua eliminação no plasma é bifásica com uma meia-vida de eliminação de 9-14 horas.

SELOPRESS
Não foi encontrada interação farmacocinética entre metoprolol e hidroclorotiazida, quando administrados isoladamente ou em associação fixa.

Resultados de eficacia

Efeito na hipertensão
O metoprolol reduz a pressão arterial elevada tanto em pacientes na posição supina quanto na ortostática. Pode ser observado aumento na resistência periférica após a instituição do tratamento com metoprolol, mas com curta duração (poucas horas) e clinicamente insignificante. Durante tratamento a longo prazo, a resistência periférica total pode ser reduzida, devido à reversão da hipertrofia na resistência arterial dos vasos. Também foi demonstrado que o tratamento anti-hipertensivo a longo prazo com o metoprolol reduz a hipertrofia ventricular esquerda e melhora a função diastólica ventricular esquerda e o enchimento ventricular esquerdo.
Em homens com hipertensão arterial leve a moderada, o metoprolol tem demonstrado reduzir o risco de morte por doença cardiovascular, principalmente devido ao risco reduzido de morte cardiovascular súbita, reduzir o risco de infarto do miocárdio fatal e não-fatal e de acidente vascular cerebral.
A hidroclorotiazida na dose de 12,5 mg tem demonstrado um efeito anti-hipertensivo aditivo quando administrada com 100 mg de metoprolol.
A qualidade de vida é mantida inalterada ou é melhorada durante o tratamento com metoprolol.
Foi observada uma melhora na qualidade de vida após tratamento com metoprolol em pacientes após infarto do miocárdio.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

SELOPRESS deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30°C).
SELOPRESS tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

SELOPRESS é apresentado na forma de comprimidos brancos ou quase brancos, circulares e marcados em um de seus lados com A/mH e a outra face do comprimido é lisa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS – 1.1618.0072
Farm. Resp.: Dra. Gisele H. V. C. Teixeira CRF-SP nº 19.825
Fabricado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

SELOPRESS – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
SELOPRESS é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
SELOPRESS contém dois ingredientes ativos: metoprolol e hidroclorotiazida. O metoprolol diminui os efeitos dos hormônios de estresse sobre os receptores beta-1. O metoprolol é um betabloqueador seletivo beta-1, isto é, bloqueia estes receptores em doses muito menores que as necessárias para bloquear os receptores beta-2. A hidroclorotiazida aumenta a quantidade de urina produzida pelos rins, o que também ajuda a reduzir a pressão arterial.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar SELOPRESS nas seguintes situações:
–Alergia ao metoprolol ou aos seus derivados, à hidroclorotiazida, a qualquer um dos componentes da fórmula, ou a qualquer outro medicamento derivado sulfonamídico.
–Bloqueio atrioventricular (distúrbio da condução do estímulo elétrico no coração) grau II e III.
–Insuficiência cardíaca não compensada instável (ou seja, edema pulmonar [água no pulmão], hipoperfusão [baixa taxa de oxigênio nos órgãos do corpo] ou hipotensão [queda da pressão arterial]) e pacientes com terapia inotrópica (para aumentar a força dos batimentos do coração) contínua ou intermitente, agindo através de agonista do receptor beta (tipo de receptor celular presente nas células do músculo do coração).
–Síndrome do nó sinoatrial (um tipo de arritmia) a não ser que você faça uso de um marcapasso permanente.
–Choque cardiogênico (diminuição significativa da capacidade de bombeamento de sangue por parte do coração).
–Bradicardia sinusal (frequência cardíaca baixa ditada pelo marcapasso natural do coração, chamado nó sinusal ou sinoatrial).
–Arteriopatia periférica grave (obstrução das artérias dos braços ou das pernas).
–Infarto agudo do miocárdio.
–Insuficiência hepática ou renal.
–Sintomas de baixa concentração de glicose no sangue, baixa concentração de potássio no sangue, deficiência de sódio no sangue, excesso de cálcio no sangue, excesso de ácido úrico no sangue e interrupção da formação de urina pelo rim.
–1º trimestre da gravidez e lactação.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
SELOPRESS deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
-Em pacientes diabéticos;
-Portadores de feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula supra- renal que provoca aumento na pressão arterial);
-Portadores de gota (doença causada por problemas no metabolismo do ácido úrico);
-Em pacientes com doenças broncoespásticas (caracterizadas pelo estreitamento dos brônquios e bronquíolos, ocasionando dificuldade na respiração), como asma e bronquite. Nestes casos, pode-se associar um medicamento broncodilatador e seu médico avaliará a necessidade de ajustar a sua dose quando for iniciado o tratamento com SELOPRESS;
-Em pacientes com insuficiência cardíaca;
-Pacientes com arteriopatia periférica (obstrução das artérias dos braços e pernas);.
O metoprolol pode mascarar certos sinais clínicos de hipertireoidismo (alteração da glândula tireóide), por exemplo, taquicardia (aumento da frequência cardíaca).
SELOPRESS não deve ser administrado à pacientes com insuficiência hepática grave.
Você deverá procurar orientação médica caso apresente os seguintes sintomas após iniciar seu tratamento com SELOPRESS: insuficiência cardíaca e crescente lentidão nos batimentos do coração (bradicardia). Nestes casos pode ser necessário o reajuste de doses ou interrupção do tratamento.
A suspensão repentina de SELOPRESS é perigosa. Se houver a necessidade de interrupção do tratamento com SELOPRESS, recomenda-se que seja feita de forma gradual, quando possível.
Alguns pacientes podem apresentar alterações no balanço hídrico e eletrolítico ao utilizar SELOPRESS. Deve-se observar os sinais e sintomas de advertência, que são: boca seca, sede, fraqueza, letargia (estado de sono profundo), sonolência, confusão, cãibras, dor muscular, fadiga (cansaço) muscular, hipotensão (pressão baixa), oligúria (diminuição da quantidade de urina), taquicardia (aumento dos batimentos do coração), náuseas e vômitos. Caso você apresente estes sintomas procure orientação médica.
A experiência clínica em crianças é limitada. Deverá ser utilizado nesta faixa etária somente a critério médico.
Verifique a sua reação ao ingerir SELOPRESS antes de dirigir veículos e operar máquinas, porque, ocasionalmente, tontura e cansaço podem ocorrer.
Gravidez e amamentação: como a hidroclorotiazida não é recomendada durante a gravidez e amamentação, SELOPRESS não deve ser usado nestas situações, a menos que prescrito pelo seu médico. A hidroclorotiazida passa para o leite materno, portanto seu médico deverá orientá-la quanto à interrupção da medicação ou da amamentação ou substituição pelo tratamento apenas com o metoprolol. Os medicamentos da classe dos betabloqueadores podem causar danos ao feto ou parto prematuro. Os betabloqueadores podem causar efeitos adversos, por exemplo, bradicardia (redução da frequência cardíaca) no feto e no recém-nascido. O metoprolol é excretado no leite materno em pequena quantidade. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Atenção: este medicamento contém lactose (47,5 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas
O resultado do tratamento poderá ser alterado se o SELOPRESS for tomado ao mesmo tempo que: antagonistas de cálcio (como, por exemplo, verapamil e diltiazem), antiarrítmicos (como, por exemplo, amiodarona), agentes que bloqueiam gânglios simpáticos, hidralazina, digitálicos (como, por exemplo, digoxina), noradrenalina e outros medicamentos como os inibidores da MAO (monoaminoxidase, como, por exemplo, moclobemida), anestésicos de inalação (como desflurano, isoflurano), antibióticos (rifampicina), antiulceroso (cimetidina), anti-inflamatórios (por exemplo: indometacina), antidepressivos (por exemplo: paroxetina, fluoxetina e sertralina), outros betabloqueadores (inclusive colírios), relaxante muscular (tubocurarina), lítio, medicamentos associados à perda de potássio e hipocalemia (ex.; outros diuréticos caliuréticos, laxantes, anfotericina, carbenoxolona e derivados do ácido acetilsalicílico), anti- inflamatórios não esteroidais, colestipol, colestiramina, suplemento de cálcio, vitamina D, diazóxido, amantadina, medicamentos citotóxicos (ex.; ciclofosfamida, metotrexato), barbitúricos, anestésicos, ciclosporina, outras substâncias (por exemplo: álcool, alguns hormônios, indutores ou inibidores enzimáticos e esteroides) e de agonistas de beta-receptores (como, por exemplo, dobutamina, isoproterenol).
Se você estiver tomando clonidina e SELOPRESS ao mesmo tempo, você não deve parar de tomar a clonidina ou SELOPRESS sem consultar o seu médico.
O álcool, quando utilizado com SELOPRESS, aumenta os níveis de metoprolol no sangue, podendo aumentar os efeitos do medicamento.
Se você estiver tomando medicamentos para diabetes por via oral, seu médico pode precisar ajustar a dose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar SELOPRESS em temperatura ambiente (15ºC a 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
SELOPRESS é apresentado na forma de comprimidos brancos ou quase brancos, circulares e marcados em um de seus lados com A/mH e a outra face do comprimido é lisa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de Usar
Os comprimidos devem ser administrados por via oral com o estômago vazio.

Posologia
A dosagem recomendada é de 1 a 2 comprimidos, que podem ser administrados como dose única ou dividida em 2 administrações, pela manhã e à noite.

Insuficiência renal: SELOPRESS deve ser descontinuado se a insuficiência renal for evidente.

Insuficiência hepática: SELOPRESS não deve ser administrado à pacientes com insuficiência hepática grave porque a hidroclorotiazida é contraindicada nesses pacientes.

Pacientes Idosos: Não é necessário ajuste de dose.

Crianças: Há experiência limitada do tratamento de crianças com SELOPRESS.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar SELOPRESS e ainda estiver faltando 4 horas para a próxima tomada, tome a dose perdida, se você só se lembrar quando estiverem faltando menos de 4 horas para a próxima tomada, tome somente metade da dose prescrita. As próximas doses deverão ser tomadas no horário habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Podem ocorrer as seguintes reações adversas:

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): cansaço.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): batimentos lentos do coração, alterações posturais na pressão (muito raramente com desmaio), mãos e pés frios, alterações vasculares nas mãos e pés que podem ficar roxos e dolorosos, palpitações (alterações nos batimentos do coração), vertigem (problemas no equilíbrio), dor de cabeça, enjoo, dor abdominal (na barriga), diarreia, prisão de ventre, dificuldades respiratórias ao esforço, aumento de ácido úrico no sangue, aumento de açúcar no sangue, queda de potássio no sangue e presença de açúcar na urina.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico (problemas graves na circulação do coração) em pacientes com infarto agudo do miocárdio, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema (inchaço), dor no peito, pressão baixa, formigamento, cãibras musculares, vômitos, ganho de peso, depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, pesadelos, broncoespasmo (contração dos músculos do pulmão), enjoo, erupção cutânea (lesões na pele), aumento do suor, perda de apetite, irritação gástrica (no estômago), cólicas, urticária (erupções na pele que coçam e queimam), prisão de ventre, hipotensão ortostática (queda da pressão sanguínea ao ficar em pé) e sensibilidade à luz.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): batimentos irregulares do coração, boca seca, alterações de testes da função hepática (testes sobre o funcionamento do fígado), nervosismo, ansiedade, impotência/disfunção sexual, rinite, distúrbios da visão (problemas de visão), irritação e/ou ressecamento dos olhos, conjuntivite, perda de cabelo, inflamação do pâncreas, formigamento, diminuição do número de plaquetas no sangue, diminuição do número de leucócitos no sangue, diminuição do número de um tipo de glóbulo branco granulócito no sangue, diminuição grave do número de glóbulos vermelhos no sangue, parada ou retardamento do fluxo de bile nos canais biliares, distúrbios do sono, inflamação de vaso, depressão e idiossincrasia (suscetibilidade individual de algumas pessoas que causa reações parecidas com alergia).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): gangrena (em pacientes com alterações de circulação periféricas graves pré-existentes), diminuição do número de plaquetas no sangue com aparecimento de hematomas, hepatite, dor nas articulações, fraqueza muscular, amnésia/ comprometimento da memória, confusão, alucinações, zumbido, distúrbios do paladar, reações de fotossensibilidade e piora da psoríase.

Reação de frequência desconhecida (que não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): miopia aguda, glaucoma agudo de ângulo fechado e lúpus eritematoso sistêmico ou lúpus eritematoso cutâneo (doença autoimune que afeta o tecido conjuntivo).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Tratamento: em caso de ingestão de uma quantidade de medicamento maior do que a prescrita pelo seu médico, você deve contatar imediatamente o médico.

Sintomas: pressão muito baixa, batimentos lentos do coração, batimentos irregulares do coração, insuficiência cardíaca, broncoespasmo, perda excessiva de líquidos, tontura, sedação/alteração de consciência e câimbras.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Data da bula

03/08/2017