Simulect

SIMULECT com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SIMULECT têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SIMULECT devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

novartis

Apresentação SIMULECT

Pó liofilizado estéril para infusão intravenosa ou injeção em bolus após reconstituição com 5 mL de água para injetáveis.
Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 20 mg de basiliximabe e 1 ampola contendo 5 mL de água para injetáveis.

SIMULECT – Indicações

Simulect® está indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos em transplante renal de novo, em adultos e pacientes pediátricos. É para ser utilizado em tratamento imunossupressor concomitante com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides ou em um regime triplo de manutenção imunossupressora contendo ciclosporina para microemulsão, corticosteroide e azatioprina ou micofenolato de mofetila.

Contra indicações de SIMULECT

Simulect® está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao basiliximabe ou a qualquer outro componente da formulação (vide “Composição”).

Advertências

Geral
Simulect® deve ser prescrito apenas por médicos experientes na utilização de terapia imunossupressora após transplante de órgãos.
Pacientes que recebem Simulect® devem ser monitorados em locais equipados com laboratórios adequados e com suporte de recursos médicos, incluindo medicação para o tratamento de reações graves de hipersensibilidade.

Reações de hipersensibilidade
Foram observadas reações agudas graves de hipersensibilidade (menos de 24 horas) no início da exposição a Simulect® e em re-exposição durante terapia subsequente. Estão incluídas reações do tipo anafilactoide como rash (erupção cutânea), urticária, prurido, espirros, respiração ofegante, hipotensão, taquicardia, dispneia, broncoespasmo, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória e síndrome do vazamento capilar. A terapia com Simulect® deve ser interrompida permanentemente e nenhuma dose adicional deve ser administrada se ocorrerem reações graves de hipersensibilidade. Deve-se ter cuidado quando pacientes tratados anteriormente com Simulect® são re-expostos a uma terapia subsequente com este medicamento.
Há evidências acumuladas de risco aumentado de desenvolvimento de reações de hipersensibilidade em um subgrupo de pacientes. Nestes pacientes, após a administração inicial de Simulect®, a imunossupressão foi descontinuada prematuramente devido, por exemplo, ao abandono do transplante ou à perda do enxerto. Reações de hipersensibilidade aguda foram observadas na readministração de Simulect® para o transplante subsequente em alguns destes pacientes.

Neoplasmas e infecções
Pacientes transplantados recebendo tratamento com imunossupressores envolvendo associações, com ou sem Simulect®apresentam maior risco de desenvolvimento de doenças linfoproliferativos (DLPs) (tais como linfoma) e infecções oportunistas (tais como citomegalovírus – CMV). Em estudos clínicos, a incidência de infecções oportunistas foi similar em pacientes recebendo tratamento com imunossupressores, com ou sem Simulect®. Em uma análise combinada de dois estudos de extensão com duração de cinco anos não foram encontradas diferenças na incidência de malignidades e DLPs entre tratamentos com imunossupressores, com ou sem Simulect® (vide “Reações adversas”).

Vacinação
Não existem dados disponíveis sobre os efeitos da vacina viva ou inativa ou a transmissão da infecção por vacinas vivas em doentes tratados com Simulect®. No entanto, as vacinas vivas não são recomendadas para pacientes imunodeprimidos. As vacinas inativadas podem ser administradas aos pacientes imunodeprimidos, porém, a resposta à vacina pode depender do grau de imunossupressão.

Gravidez e lactação
– Mulheres com potencial de engravidar
Mulheres com potencial de engravidar devem fazer uso de método contraceptivo adequado para prevenir gravidez e continuar seu uso por mais 4 meses após a última dose de Simulect®.

– Gravidez
Não há informações adequadas sobre a utilização em mulheres grávidas. Simulect® não deve ser administrado a mulheres grávidas, exceto nos casos em que o benefício potencial para a mãe exceda o risco potencial para o feto.

– Lactação
Não há dados disponíveis, animal ou humano, a respeito da excreção de basiliximabe no leite materno. Entretanto, uma vez que Simulect® é um anticorpo-imunogloblina G (IgG1k), poderá atravessar a placenta humana e ser excretado no leite humano. As mulheres tratadas com Simulect® não devem amamentar nos 4 meses subsequentes à última dose.
Este medicamento pertence à categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

– Fertilidade
Não existem dados disponíveis sobre o efeito de basiliximabe na fertilidade humana. Estudos formais sobre o efeito potencial de Simulect® na fertilidade animal não foram realizados (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Interações medicamentosas de SIMULECT

Uma vez que Simulect® é uma imunoglobulina, não se prevê a ocorrência de interações metabólicas fármaco-fármaco.

Medicamentos rotineiramente administrados concomitantemente em transplantes de órgãos
Em adição a ciclosporina para microemulsão, esteroides, azatioprina e micofenolato de mofetila, outros medicamentos rotineiros administrados concomitantemente em transplantes de órgãos têm sido administrados em estudos clínicos sem nenhum aumento nas reações adversas. Essas medicações concomitantes incluem antiviróticos sistêmicos, antibacterianos, antimicóticos, analgésicos, anti-hipertensivos como agentes betabloqueadores ou bloqueadores do canal de cálcio e diuréticos.
Nos estudos de fase III, nos primeiros 3 meses pós-transplante, 14% dos pacientes do grupo de Simulect® e 27% dos pacientes do grupo de placebo apresentaram um episódio de rejeição aguda tratado com terapia de anticorpos (OKT-3 ou ATG/ALG) e não houve aumento nos eventos adversos ou infecções no grupo que recebia Simulect® comparado ao grupo placebo.
Três estudos clínicos investigaram o uso de Simulect® combinado ao regime de terapia tripla, que incluiu azatioprina ou micofenolato de mofetila. O clearance (depuração) total do Simulect® teve uma redução em cerca de 22% quando a azatioprina foi incluída na terapia constituída por ciclosporina para microemulsão e corticosteroides. O clearance (depuração) total do Simulect® teve uma redução em cerca de 51% quando o micofenolato de mofetila foi incluído na terapia constituída por ciclosporina para microemulsão e corticosteroides.
A utilização de Simulect® em regime de terapia tripla, incluindo a azatioprina ou micofenolato de mofetila, não aumentou os efeitos adversos ou infecções no grupo tratado com Simulect® comparativamente ao grupo placebo (vide “Reações adversas”).

Anticorpos humanos antimurínicos (AHAM)
Respostas de anticorpos humanos antimurínicos (AHAM) foram relatadas em estudo clínico com 172 pacientes tratados com Simulect®, sem importância para tolerabilidade clínica. A incidência foi de 2/138 em pacientes não expostos a muromonab-CD3 e de 4/34 em pacientes que recebiam concomitantemente muromonab-CD3. A utilização de Simulect®não impede o tratamento subsequente com preparações de anticorpos antilinfocitários de origem murina.

Reações adversas / efeitos colaterais de SIMULECT

Simulect® foi analisado em pacientes submetidos a transplantes renais, em quatro estudos randomizados duplo-cegos e placebo-controlados: em dois estudos os pacientes foram tratados concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides (346 e 380 pacientes), em outro estudo os pacientes foram tratados concomitantemente com ciclosporina para microemulsão, azatioprina e corticosteroides (340 pacientes), e em outro estudo os pacientes foram tratados concomitantemente com ciclosporina para microemulsão, micofenolato de mofetila e corticosteroides (123 pacientes). Simulect® também foi comparado a uma preparação de imunoglobulina policlonal antilinfócito T (ATG/ALG) em um estudo ativo controlado, em pacientes submetidos a transplante renal; todos os pacientes foram concomitantemente tratados com ciclosporina para microemulsão, micofenolato de mofetila e corticosteroides (135 pacientes). Dados de segurança em pacientes pediátricos foram obtidos de um estudo de farmacodinâmica e farmacocinética aberto em pacientes de transplante renal (41 pacientes).

Incidência de eventos adversos
Simulect® não demonstrou potencializar os eventos adversos observados em pacientes de transplante em consequência da doença de base e da administração concomitante de imunossupressores e outros medicamentos. Em quatro estudos placebo-controlados, os eventos adversos comuns observados em 590 pacientes tratados com a dose recomendada de Simulect® foram indistinguíveis dos observados com os 595 pacientes tratados com placebo. Simulect® não aumentou a incidência de eventos adversos sérios observados quando comparado ao placebo. A incidência total dos eventos adversos relacionados ao tratamento entre todos os pacientes nos estudos individuais não apresentou diferença significante entre o grupo de tratamento com Simulect® (7,1% a 40%) e com placebo (7,6% a 39%). No estudo controlado-ativo, menos pacientes apresentaram eventos adversos relacionados ao tratamento com Simulect® (11,4%) do que com ATG/ALG (41,5%).

Experiência com adultos
Os eventos mais comuns relatados (>20%) durante a terapia dupla ou tripla em ambos os grupos de tratamento (Simulect®versus placebo ou ATG/ALG) foram: constipação, infecção no trato urinário, dor, náusea, edema periférico, hipertensão, anemia, cefaleia, hipercalemia, hipercolesterolemia, complicações de ferimentos pós-operatórios, aumento de peso, aumento da creatinina no sangue, hipofosfatemia, diarreia, infecções no trato respiratório superior.

Experiência pediátrica
Os eventos mais comuns relatados (>20%) durante a terapia dupla nos dois grupos (peso <35 kg versus => 35 kg) foram: infecções no trato urinário, hipertricose, rinite, pirexia, hipertensão, infecção no trato respiratório superior e infecção viral, sepsis e constipação.

Incidência de neoplasmas malignos
A incidência total de malignidade entre todos os pacientes nos estudos individuais apresentou similaridade entre Simulect®e os outros grupos comparativos de tratamento.
No geral, linfoma/distúrbio linfoproliferativo ocorreu em 0,1% (1/701) dos pacientes no grupo de Simulect® comparado com 0,3% (2/595) no grupo de placebo e 0% nos pacientes ATG/ALG.
Outras malignidades foram relatadas em 1,0% (7/701) dos pacientes do grupo de Simulect® em comparação com 1,2% (7/595) com placebo e 4,6% (3/65) com ATG/ALG.
Não foram encontradas diferenças na incidência de malignidades e DLPs entre Simulect® 7% (21/295) e placebo 7% (21/291) em uma análise combinada de dois estudos de extensão com duração de cinco anos.

Incidência de episódios de infecções
A incidência total e o perfil de episódios de infecções entre os pacientes submetidos à terapia dupla e tripla foi similar entre os grupos de tratamento com Simulect® e placebo (Simulect® = 75,9%, placebo ou ATG/ALG = 75,6%). A incidência de infecções sérias foi de 26,1% no grupo de Simulect® e 24,8% no grupo comparativo. A incidência de infecções por CMV foi similar nos dois grupos (14,6% versus 17,3%), quer se usasse terapia dupla ou tripla.
A incidência e causas de mortes com terapia dupla ou tripla foram similares nos grupos de Simulect® (2,9%) e placebo ou ATG/ALG (2,6%), com a causa mais comum de morte em ambos os grupos de tratamento sendo infecções (Simulect® = 1,3%, placebo ou ATG/ALG = 1,4%). Em uma análise combinada de dois estudos de extensão com duração de cinco anos, a incidência e a causa de morte foram similares em ambos os grupos de tratamento (Simulect® 15%, placebo 11%), sendo a causa primária de morte os distúrbios cardíaco-relacionados, como insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio (Simulect® 5%, placebo 4%).

Reações adversas na pós-comercialização, a partir de relatos espontâneos
As seguintes reações adversas foram identificadas com base em relatórios de pós-comercialização espontâneos e são organizadas por classes de sistemas de órgãos. Como estas reações são relatadas voluntariamente por uma população do tamanho incerto, nem sempre é possível estimar suas frequências de maneira confiável.

Disfunções no sistema imunológico
Hipersensibilidade/reações do tipo anafilactoide como rash (erupção cutânea), urticária, prurido, espirro, respiração ofegante, broncoespasmo, dispneia, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, hipotensão, taquicardia, insuficiência respiratória e síndrome de vazamento capilar e síndrome de liberação de citocinas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SIMULECT – Posologia

Método de administração
Simulect® reconstituído pode ser administrado tanto sob a forma de infusão intravenosa durante 20 – 30 minutos como em injeção em bolus.
Para informações sobre a reconstituição de Simulect®, vide a seguir “Instruções para utilização”.

Instruções para utilização
Simulect® 20 mg
Para preparar a solução para infusão/injeção, adicionar 5 mL de água para injetáveis da ampola que acompanha o frasco contendo o pó de Simulect®. Agitar cuidadosamente o frasco para dissolver o pó. A concentração final é de 4 mg/mL.

Utilizar a solução reconstituída, incolor e límpida assim que possível, mas esta pode ser estocada por 24 horas à temperatura de 2a 8 °C ou em temperatura ambiente (entre 15 e °C)30 por 4 horas. Descartar a solução reconstituída se não for utilizada no período de 24 horas.
A solução reconstituída é isotônica e pode ser administrada sob a forma de injeção em bolus ou diluída em um volume igual ou superior a 50 mL com soro fisiológico ou dextrose a 5% para infusão. A concentração final é de 0,4 mg/mL ou menor.
Por ausência de dados sobre a compatibilidade de Simulect® com outras substâncias intravenosas, Simulect® não deve ser misturado com outras medicações/substâncias e deve ser sempre administrado através de um sistema de infusão separado.
Verificou-se a compatibilidade de uso com os sistemas de infusão a seguir mencionados:
Bolsa de infusão
-Baxter minibag NaCl 0,9%
Sistemas de infusão
-Luer Lock , H. Noolens;
-Sistema i.v. estéril com ventilação, Abbott;
-Sistema de infusão, Codan;
-Infusomat , Braun;
-Sistema de infusão R 87 plus, Ohmeda;
-Lifecare 5000 Plumset Microdrip, Abbott;
-Sistema básico com ventilação, Baxter;
-Dispositivo Flashball, Baxter;
-Sistema de administração primário com ventilação, Imed.
Não se testou a compatibilidade de uso com outros sistemas de infusão comercializados.

Posologia População alvo geral – Adultos
A dose total padrão é de 40 mg, administrada em duas doses de 20 mg cada. A primeira dose de 20 mg deve ser administrada no período de 2 horas antes da cirurgia de transplante. Simulect® somente deve ser administrado sob absoluta certeza de que o paciente receberá o enxerto e concomitante terapia imunossupressora. A segunda dose de 20 mg deve ser administrada 4 dias após o transplante. A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem reações graves de hipersensibilidade ao Simulect® ou perda do enxerto (vide “Advertências e precauções”).

Populações especiais
– Pacientes pediátricos (1-17 anos)
Em pacientes pediátricos com peso corporal inferior a 35 kg, a dosagem recomendada é de 20 mg, administrada em duas doses de 10 mg. Em pacientes pediátricos com peso corporal igual ou superior a 35 kg, a dosagem recomendada é a mesma de adultos, ou seja, uma dosagem total de 40 mg, administrada em duas doses de 20 mg. A primeira dose deve ser administrada no período de 2 horas antes da cirurgia de transplante. Simulect® somente deve ser administrado sob absoluta certeza de que o paciente receberá o enxerto e concomitante terapia imunossupressora. A segunda dose deve ser administrada 4 dias após o transplante. A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem reações graves de hipersensibilidade ao Simulect® ou perda do enxerto (vide “Advertências e precauções”).

– Pacientes geriátricos (=> 65 anos)
Os dados disponíveis sobre a utilização de Simulect® no idoso são limitados; no entanto não há evidência de que os pacientes idosos requeiram uma posologia diferente da utilizada em pacientes adultos.

Super dosagem

Em estudos clínicos realizados em seres humanos, Simulect® foi administrado em doses únicas de até 60 mg e em doses múltiplas de até 150 mg durante 24 dias, sem quaisquer efeitos indesejáveis agudos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: inibidor de interleucina; código ATC: L04A C02.
Simulect® é um anticorpo monoclonal quimérico murino/humano (IgG1k) específico contra a cadeia alfa do receptor de interleucina-2 (antígeno CD25), que se encontra presente na superfície dos linfócitos-T em resposta à estimulação antigênica. Simulect® liga-se especificamente com alta afinidade (valor KpKD 0,1 nM) ao antígeno CD25 nos linfócitos- T ativados expressando uma alta afinidade pelo receptor de interleucina-2 e desta maneira impede a ligação da interleucina-2, sinal para a proliferação das células-T. O bloqueio completo e consistente do receptor da interleucina-2 mantém-se enquanto os níveis séricos de basiliximabe forem superiores a 0,2 mcg/mL. Logo que as concentrações descem abaixo desse nível, a expressão do antígeno CD25 retorna aos valores de pré-terapêutica no período de 1 – 2 semanas. Simulect® não provoca mielossupressão.

Propriedades farmacocinéticas
Realizaram-se estudos de farmacocinética de dose única e de doses múltiplas com pacientes submetidos a transplante renal. As doses cumulativas variaram de 15 mg até 150 mg.

– Absorção
O pico da concentração sérica após uma infusão intravenosa de 20 mg durante 30 minutos é de 7,1 ± 5,1 mg/L. Verificou-se um aumento proporcional à dose na Cmáx e na ASC até à dose única testada mais elevada de 60 mg.

– Distribuição
O volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) é de 8,6 ± 4,1 L. Não se procedeu a um estudo exaustivo da extensão e do grau de distribuição nos vários compartimentos orgânicos. Os estudos in vitro realizados com tecidos humanos indicam que o Simulect® se liga apenas aos linfócitos e macrófagos/monócitos.

-Metabolismo
Não aplicável.

-Eliminação
A meia-vida terminal é de 7,2 ± 3,2 dias. O clearance (depuração) total é de 41 ± 19 mL/h.

Características nos pacientes
Não se observou qualquer influência clinicamente relevante de peso corporal ou de sexo no volume de distribuição ou depuração em pacientes adultos. A meia-vida de eliminação não foi influenciada por idade (20 a 69 anos), sexo ou raça. A eliminação em pacientes adultos submetidos a transplante hepático caracteriza-se por um volume de distribuição no estado de equilíbrio de 7,5 ± 2,5 L, uma meia-vida de 4,1 ± 2,1 dias e uma depuração de 75 ± 24 mL/h. A perda do fármaco por drenagem do líquido ascítico e hemorragia pós-operatória contribuíram igualmente para a depuração. Compensando a depuração mais rápida do fármaco, observou-se um menor limiar de concentração de saturação dos receptores equivalente a 0,1 mcg/mL, registrado nessa população. Assim, a duração do bloqueio IL-2R alfa registrada com um dado nível posológico de Simulect® é semelhante à observada em pacientes adultos submetidos a transplante renal.

Pacientes pediátricos
A farmacocinética de Simulect® foi avaliada em 39 pacientes pediátricos submetidos a transplante renal de novo. Em adolescentes e crianças (com idade entre 1 e 11 anos, n=25), o volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) foi de 4,8 ± 2,1 L, a meia-vida foi de 9,5 ± 4,5 dias e o clearance (depuração) foi de 17 ± 6 mL/h.
O volume de distribuição e o clearance (depuração) são reduzidos em torno de 50%, comparados aos pacientes adultos submetidos ao transplante renal. Os parâmetros de eliminação não foram influenciados de forma clinicamente importante pela idade (1 a 11 anos), peso corpóreo (9 – 37 kg) ou superfície corpórea (0,44 a 1,20 m2) nesta faixa etária. Nos adolescentes (com idade entre 12 e 16 anos, n=14), o volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) foi de 7,8 ± 5,1 L, a meia vida foi de 9,1 ± 3,9 dias e o clearance (depuração) foi de 31 ± 19 mL/h. A eliminação nos adolescentes foi similar àquela em pacientes adultos submetidos a transplante renal. A relação entre concentração sérica e saturação do receptor foi avaliada em 13 pacientes e apresentou-se similar àquela caracterizada em pacientes adultos submetidos a transplante renal.

Dados de segurança pré-clínicos
Não se observou potencial de irritação local em um estudo de sensibilidade, em coelhos, de basiliximabe por via intravenosa com doses de até 4 mg/mL.
Não se observou toxicidade em macacos Rhesus que receberam doses intravenosas de basiliximabe de até 5 mg/kg, duas vezes por semana durante 4 semanas seguido de um período de descanso de 8 semanas ou 24 mg/kg semanalmente por 39 semanas, seguido de um período de 13 semanas de descanso. A dose mais alta correspondeu a cerca de 1000 vezes a exposição sistêmica (ASC) observada em pacientes submetidos a transplante renal que receberam a dose clínica recomendada, juntamente com terapia imunossupressora concomitante.
Não se observou toxicidade materna, embriotoxicidade ou teratogenicidade em macacos cynomolgous 100 dias post coitum, após a administração de injeções intravenosas em bolus de basiliximabe até 5 mg/kg, administradas duas vezes por semana durante o período da organogênese.
Não foram realizados estudos formais pré-clínicos sobre os efeitos potenciais de basiliximabe na fertilidade (vide “Gravidez e Lactação”).
Não se observou potencial mutagênico in vitro.

Resultados de eficacia

A eficácia de Simulect® na profilaxia da rejeição de órgãos no transplante renal de novo foi demonstrada em estudos duplo-cegos placebo-controlados. Os resultados dos dois estudos multicêntricos principais com a duração de 12 meses1,2, em que se comparou Simulect® com placebo mostraram que Simulect®, utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides, reduz significativamente a incidência de episódios de rejeição aguda tanto em 6 meses (31% versus 45%, p<0,001) quanto em 12 meses (33% versus 48%, p<0,001) após o transplante. Não houve diferença significativa entre os pacientes tratados com Simulect® e placebo em relação à sobrevida do enxerto em 6 e 12 meses [após 12 meses houve 32 perdas de enxerto com Simulect® (9%) e 37 perdas com placebo (10%)]. A incidência de episódios de rejeição aguda foi substancialmente mais baixa em pacientes tratados com Simulect® e um regime triplo de drogas imunossupressoras.
Os resultados de dois estudos multicêntricos, duplo-cegos, comparando Simulect® com placebo demonstraram que Simulect® reduz significativamente a incidência de episódios de rejeição aguda em 6 meses após o transplante, quando
utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão, corticosteroides e azatioprina3 (21% versus 35%,
p=0,005 teste exato de Fisher) ou micofenolato de mofetila4 (15% versus 27%, p=0,046 K-M). A perda de enxerto nos primeiros 6 meses foi de 6% nos pacientes que recebiam Simulect® e 10% nos pacientes que recebiam placebo. O perfil dos eventos adversos foi comparável entre os grupos de tratamento.
Um estudo aberto randomizado controlado-ativo com duração de 12 meses5 comparou Simulect®, usado em combinação com ciclosporina para microemulsão iniciada logo após o transplante, e uma preparação de imunoglobulina policlonal antilinfócitos T (ATG/ALG), usada em combinação com ciclosporina para microemulsão com início retardado. Ambos os grupos receberam corticosteroides e micofenolato de mofetila. A ocorrência de rejeição comprovada por biópsia foi de 19% com Simulect® e 20% com ATG/ALG nos pacientes tratados durante 12 meses após o transplante.
Em uma análise combinada de dois estudos de extensão abertos com duração de cinco anos (586 pacientes no total), as taxas de sobrevida do enxerto e do paciente combinadas não foram estatisticamente diferentes para os grupos Simulect® e placebo. Os estudos de extensão também mostraram que pacientes que tiveram um episódio de rejeição aguda durante o primeiro ano após o transplante sofreram mais perdas de enxerto e mortes durante o período subsequente de cinco anos do que os pacientes que não tiveram rejeição. Estes eventos não foram influenciados por Simulect®6-8.
Simulect® foi utilizado concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e esteroides em um estudo não controlado em pacientes pediátricos submetidos a transplante renal de novo.9 Ocorreu rejeição aguda em 14,6% dos pacientes em 6 meses após o transplante, e em 24,3% em 12 meses.
No total, o perfil dos eventos adversos foi consistente com a experiência clínica geral na população pediátrica de transplante renal e com o perfil dos estudos controlados do transplante em adultos.
Dos 339 pacientes submetidos a transplante renal tratados com Simulect® e testados para verificação da formação de anticorpos anti-idiotipos, 4 (1,2%) desenvolveram uma resposta anticorpo anti-idiotipo.9,5,10 Em um estudo clínico com 172 pacientes que receberam Simulect®, a incidência de AHAM (Anticorpos humanos antimurínicos) em pacientes renais transplantados tratados com Simulect® foi de 2/138 em pacientes não expostos a muromonab-CD3 e 4/34 em pacientes que receberam concomitantemente muromonab-CD3.11 Os dados clínicos disponíveis sobre o uso de muromonab-CD3 em pacientes previamente tratados com Simulect® sugerem que nada impede o uso subsequente de muromonab-CD3 ou outras preparações de anticorpos murinos antilinfócitos.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8 °C). Após reconstituição, o prazo de validade é de 24 horas à temperatura de 2 – 8 °C ou em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 4 horas. O prazo de validade é de 36 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparo, manter à temperatura de 2 – 8 ºC por 24 horas ou entre 15 – 30 °C por 4 horas.

Características físicas
Simulect® antes da reconstituição apresenta-se como um liofilizado branco com possíveis fragmentos após o transporte. Após a reconstituição a solução é limpa a opalescente e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS – 1.0068.0001
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça.

SIMULECT – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Simulect® é administrado a adultos, adolescentes e crianças que vão realizar um transplante de rim. Ele ajuda a prevenir a rejeição do rim transplantado durante as primeiras 4 a 6 semanas após a operação de transplante, que é o momento mais provável que o corpo rejeite o rim. Você receberá outros medicamentos para ajudar a proteger o seu novo rim durante este período (por exemplo, ciclosporina para microemulsão), e terá que continuar tomando alguns destes medicamentos todos os dias depois de sair do hospital Simulect.® é dado apenas na época de sua operação de transplante.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Simulect® é um tipo de medicamento conhecido como imunossupressor. Os imunossupressores reduzem a resposta do corpo a coisas que ele reconhece como “estranhas”, como órgãos transplantados. O Simulect® trabalha para impedir que o seu sistema imunológico crie células específicas que atacam o órgão transplantado e levam o corpo a rejeitá-lo. O Simulect se liga a um certo tipo de glóbulo branco chamado linfócito. Esses linfócitos específicos desempenham o papel central na reação de rejeição.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve receber Simulect® se você teve uma reação alérgica ao basiliximabe, ou a qualquer outro excipiente de Simulect® listado acima em “Composição”. Informe ao seu médico se suspeitar que você possa ter tido uma reação alérgica a qualquer um destes excipientes no passado.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Siga cuidadosamente todas as instruções do seu médico. Elas podem diferir da informação geral contida nesta bula.

Tome cuidados especiais com Simulect®:
-Se você já recebeu um transplante que falhou após um curto período ou,
-Se já tiver ido previamente para a sala de cirurgia para um transplante que no final não foi realizado.
Nesta situação, você pode ter recebido Simulect®. O seu médico irá verificar isso para você e discutir a possibilidade de um tratamento repetido com Simulect®.
Se você precisar receber uma vacina, consulte o seu médico antes.

Tomando Simulect® com outros medicamentos
Simulect® não deve mudar a forma de como outros medicamentos funcionam, nem outros medicamentos devem mudar a maneira que Simulect® age. No entanto, é importante que você fale com seu médico se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição médica.

Idosos (65 anos ou mais)
Simulect® pode ser dado aos idosos. Embora os estudos com o uso de Simulect® em idosos ainda sejam limitados, não há evidências que sugiram que precauções especiais sejam necessárias quando idosos são tratados.

Crianças e adolescentes (1 a 17 anos)
Simulect® pode ser dado a crianças e adolescentes. A dose para crianças com peso inferior a 35 kg será menor do que a dose normalmente dada aos adultos.

Gravidez e lactação
Informe ao seu médico antes de seu transplante se estiver grávida ou pensa que pode estar grávida. Você não deve receber Simulect® se estiver grávida, a menos que os potenciais benefícios esperados seja maiores que os possíveis riscos.
Informe ao seu médico se estiver amamentando. O basiliximabe, o princípio ativo do Simulect®, pode passar para o seu leite e afetar o seu bebê. Não amamente depois de receber Simulect® ou nos 4 meses após a última dose.

Mulheres em idade fértil
Use um método contraceptivo adequado para evitar a gravidez e continue a sua utilização por um período adicional de 4 meses após a última dose de Simulect®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Dirigindo e operando máquinas
Simulect® não deve afetar a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8 °C). Após reconstituição, o prazo de validade é de 24 horas à temperatura de 2- 8°C ou sob temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 4 horas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparo, manter à temperatura de 2 – 8 ºC por 24 horas ou entre 15 – 30 °C por 4 horas.

Características físicas
Simulect® antes da reconstituição apresenta-se como um liofilizado branco com possíveis fragmentos após o transporte. Após a reconstituição a solução é limpa a opalescente e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Normalmente, você receberá duas doses de Simulect®. A primeira dose é dada pouco antes de iniciar sua operação de transplante, e a segunda dose, 4 dias após a operação. Um médico ou enfermeira irá administrar o tratamento, uma vez que Simulect® tem de ser injetado em uma veia. Ele pode ser injetado diretamente, usando uma seringa, ou lentamente como uma infusão de 20 a 30 minutos.
Se você apresentar uma reação alérgica grave a Simulect® ou se você tiver complicações após a cirurgia, como a perda do enxerto, a segunda dose de Simulect® não deve ser dada a você.

Quanto receber de Simulect®
Para adultos, crianças e adolescentes que pesam 35 kg ou mais, a dose de Simulect® administrada em cada infusão ou injeção é de 20 mg. Para crianças e adolescentes com peso inferior a 35 kg, a dose administrada em cada infusão ou injeção é de 10 mg.

Instruções para utilização Simulect® 20 mg
Para preparar a solução para infusão/injeção, deve-se adicionar 5 mL de água para injetáveis da ampola que acompanha o frasco contendo o pó deSimulect®. Agitar cuidadosamente o frasco para dissolver o pó. A concentração final é de 4 mg/mL. Por razões bacteriológicas, utilizar a solução reconstituída assim que possível, mas esta pode ser estocada por 24 horas à temperatura de 2 – 8 °C ou em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 4 horas. Descartar a solução reconstituída se não for utilizada no período de 24 horas.
Simulect® reconstituído pode ser administrado como uma infusão intravenosa durante 20 a 30 minutos ou como uma injeção embolus. A solução reconstituída é isotônica. Para a infusão, a solução reconstituída deve ser diluída para um volume de 50 mL ou maior com solução salina normal ou dextrose 5%. A concentração final é de 0,4 mg/mL ou menor. A primeira dose deve ser administrada no prazo de 2 horas antes da cirurgia de transplante, segunda dose, 4 dias após o transplante. A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem complicações pós-operatórias, como a perda do enxerto.
Uma vez que não existem dados disponíveis sobre a compatibilidade de Simulect® com outras substâncias intravenosas, Simulect® não deve ser misturado com outros medicamentos/substâncias e deve ser sempre administrado através de uma linha de infusão separada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, Simulect® pode causar reações adversas, entretanto, nem todas as pessoas as apresentam.
Informe ao seu médico ou enfermeiro assim que possível se você notar qualquer sintoma inesperado enquanto você estiver recebendo Simulect®, ou até4 meses depois, mesmo que você ache que eles não estão relacionados com a medicação.
Reações alérgicas súbitas graves têm sido relatadas em pacientes tratados com Simulect®. Se você notar sinais súbitos de alergia, como erupção cutânea (rash), prurido ou urticária na pele, inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo, batimento cardíaco acelerado, tonturas e vertigens, falta de ar, espirros, chiado ou dificuldade para respirar, diminuição grave na produção de urina ou algo novo, como febre e sintomas de gripe, informe ao seu médico ou enfermeiro imediatamente.
Provavelmente você estará tomando vários medicamentos, além de Simulect®. Você pode sentir reações alérgicas destes medicamentos ou sentir-se mal depois de seu transplante.
Nos adultos, as reações adversas mais comumente relatados foram constipação, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor de cabeça, dor, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, pressão alta, anemia, alterações na química do sangue (potássio, colesterol, fosfato, creatinina), complicações da ferida cirúrgica, e diferentes tipos de infecções.
Em crianças, as reações adversas mais comumente relatadas foram crescimento excessivo de cabelo, coriza ou nariz entupido, febre, pressão arterial elevada, diferentes tipos de infecções, constipação intestinal e sepse.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMAQUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Uma quantidade maior que a indicada de Simulect® não deve causar reações adversas imediatas, mas pode prolongar o tempo durante o qual a atividade do sistema imunológico é reduzida. Se você receber muito Simulect®, o médico irá analisar qualquer consequência deste efeito sobre o sistema imunológico e tratá-lo se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

07/06/2017