Tricocilin b

TRICOCILIN B com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TRICOCILIN B têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TRICOCILIN B devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

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Apresentação TRICOCILIN B

Creme vaginal é apresentado em bisnaga com 45g e 60g com 10 aplicadores descartáveis com capacidade para 4g.

TRICOCILIN B – Indicações

Tricocilin® B é indicado no tratamento de vulvovaginites e colpites causadas por Candida, Tricomonas e/ou bactérias, ou quando não houve condições para identificar o agente etiológico. É indicado também na pós cauterização do colo uterino, na prevenção de infecções, acelerando deste modo, o processo de cicatrização.

Contra indicações de TRICOCILIN B

Tricocilin® B é contraindicado em pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade a qualquer dos componentes da formulação, em especial o propilenoglicol e os parabenos. Também não deve ser utilizado em paciente sensíveis ao bissulfito de sódio, especialmente os pacientes com histórico de asma ou alergia, uma vez que esta substância pode causar reações alérgicas com sintomas anafiláticos e de broncoespasmo.

Tricocilin® B não deve ser usado durante a gravidez ou lactação devido à possibilidade de efeitos adversos no desenvolvimento dos ossos e dentes das crianças.

Advertências

Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento de mulheres em idade de engravidar, tendo em vista a ausência de estudos relativos à influência de Tricocilin® B sobre células reprodutoras masculinas (espermatozoides).
Tricocilin® B praticamente não apresenta toxicidade, porém, da mesma forma que ocorre com qualquer outro produto para aplicação vaginal, poderá eventualmente produzir sensação de ardor ou prurido em pacientes hipersensíveis. Caso isto ocorra, o tratamento poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou agravar.
As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.
Tricocilin® B pode causar urticária devido à presença de parabenos (metilparabeno e propilparabeno) em sua formulação. Também é possível o aparecimento de sequelas tardias como dermatite de contato. Raramente ocorrem reações imediatas com urticária e broncoespasmo.
Por conter como ingrediente inativo bissulfito de sódio, Tricocilin® B creme vaginal pode causar reações alérgicas com sintomas de anafilaxia e broncoespasmo em pacientes sensíveis, em especial pacientes com histórico de asma ou alergias.
Precauções
O Produto deve ser utilizado apenas para uso externo. Portanto, deve ser mantido longe dos olhos, nariz e boca.

Uso na gravidez: categoria B: A segurança para uso durante a gravidez não foi estabelecida. Medicamentos contendo tetraciclina demonstraram ter efeitos adversos nos dentes e ossos durante o desenvolvimento do feto, recém nascidos, bebês e crianças pequenas.

Uso na Lactação: a segurança para uso durante a lactação não foi estabelecida.
Uso pediátrico: a segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos de idade não foi estabelecida.

Precauções Higiênicas: a fim de afastar a possibilidade de reinfecção, observar rigorosa higiene pessoal. As mãos devem ser cuidadosamente lavadas, antes de aplicar o creme. Além das medidas higiênicas habituais, as seguintes precauções são de grande vantagem para prevenir reinfecção.
1)Após cada micção, enxugar a vulva, sem fricciona r o papel higiênico.
2)A fim de evitar uma possível propagação de germe s do reto ao trato vaginal, após a defecação, cuida r para que o material possivelmente infectado não entre em contato com a genitália.
3)Toalhas e lençóis, assim como roupas íntimas devem ser trocados diariamente e lavados com detergente a cada troca. Recomenda-se que os pacientes usem roupas íntimas fervidas durante o período da doença.
4)Enquanto persistir a infecção, existe a possibilidade de propagação a outras pessoas.
A anfotericina B possui coloração amarela. O contato dessa substância com roupas pode manchá-las, manchas que, dependendo do tipo de material, podem às vezes não ser removidas somente com a lavagem.

Interações medicamentosas de TRICOCILIN B

A tetraciclina um dos componentes do Tricocilin® B , é absorvida em quantidades muito pequenas após a administração vaginal (ver toxicologia). Portanto, as interações conhecidas do uso sistêmico de tetraciclinas são admitidamente possíveis, porém nunca foram relatadas ao longo dos muitos anos de uso do Tricocilin® B .
Também foram descritas interações após o uso sistêmico da anfotericina B, o outro componente ativo do Tricocilin® B . De acordo com o atual estágio de conhecimento, aanfotericina B não é absorvida através da pele e de membranas mucosas e, portanto, neste caso, as interações sistêmicas são improváveis.

Reações adversas / efeitos colaterais de TRICOCILIN B

Como qualquer preparação de uso intravaginal, Tricocilin® B poderá produzir prurido e ardor em pacientes hipersensíveis aos componentes do produto.
A administração tópica resulta em níveis séricos baixos: portanto, é muito improvável que ocorram efeitos colaterais sistêmicos.

TRICOCILIN B – Posologia

Um aplicador cheio (4g) de Tricocilin® B creme vaginal, durante 7 a 10 dias.
Em casos mais graves, quantidades maiores (2 aplicadores cheios) são necessários, variando o tempo de utilização de acordo com a resposta clínica.
As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.

MODO DE USAR
Instruções para uso do aplicador:
Siga as instruções de uso conforme ilustração abaixo.

1. Remova a tampa e perfure completamente o lacre da bisnaga utilizando a parte pontiaguda da tampa.
2.Adapte o aplicador ao bico do tubo, rosqueando-o.
3.Puxe o êmbolo do aplicador até o final do curso e em seguida aperte delicadamente a base do tubo de maneira
a forçar a entrada do creme no aplicador, preenchendo todo o espaço vazio do mesmo.
4. Desencaixe o aplicador e tampe o tubo imediatamente.
5.Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas e o aplicador deve ser introduzido na vagina suavemente, sem causar desconforto. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina.
6.Após a aplicação o aplicador deve ser imediatamente descartado.

Super dosagem

Não são conhecidos casos e sintomas relativos ao uso de Tricocilin® B .

PACIENTES IDOSOS
Não há informações disponíveis com relação a efeito população geriátrica. No entanto, não são esperados desta medicação em idosos. O uso em grandes quantidades não recomendadas da anfotericina B e da tetraciclina sobre os problemas específicos que possam limitar.

Caracteristicas farmalogicas

FARMACOLOGIA CLÍNICA
As vulvovaginites e colpites mais comuns são causadas por Trichomonas vaginalis e por Candida albicans. A candidíase genital ocorre com maior frequência após terapêutica antibiótica ou corticoterapia. Sua ocorrência tem sido relatada com crescente frequência em mulheres submetidas a tratamento oral com agentes específicos contra tricomonas e durante o uso de anticoncepcionais orais. Outros fatores que aumentam a suscetibilidade à candidíase vaginal são Diabetes mellitus, perturbações endócrinas, distúrbios nutritivos e debilidade.
A anfotericina B, um dos componentes ativos do Tricocilin® B , possui atividade efetiva contra Candida albicans e tem sido amplamente usada sob a forma tópica no t ratamento de candidíase genital.
A anfotericina B possui também ação profilática, agindo contra a excessiva proliferação de Candida, causada pela alteração da flora vaginal pela tetra ciclina. A tricomoníase geralmente apresenta-seassociada a outras infecções bacterianas e micóticas e raramente encontra-se isolada.
A anfotericina B é ativa contra numerosos blastomicetes (leveduras) humanos e animais. Não é eficaz contra bactérias, rickettsia, vírus e dermatófitas.
A ação da anfotericina é fungistática ou fungicida,dependendo da concentração. Não se relatou resistência primária à anfotericina B desde o seu isolamento, em 1956.
Apesar do amplo uso da anfotericina B no tratamento de infecções fúngicas, não foram observadas cepas resistentes. In vitro, as cepas resistentes de Cândida, com resistência cruzada a nistatina, foram cultivadas sob condições extremas.
Até o momento, não foi relatado desenvolvimento de resistência de Cândida, sob condições clínicas, em relação à anfotericina B.
A anfotericina B provavelmente se liga a esteroides da membrana celular do fungo, levando a uma alteração da permeabilidade celular e à perda de íons de potássio e de outras moléculas.
As tricomoníases raramente são infecções simples. Encontram-se frequentemente associadas com infecções bacterianas mistas. Tricomonas e bactéria s vivem em perfeita simbiose. Algumas pacientes, portadoras de tricomonas, apresentam exacerbação da sintomatologia depois que esta associação simbiótica se manifesta. A utilização do glicogênio das paredes vaginais pelos tricomonas e a consequente elevação do pH vaginal estimula a invasão bacteriana.
A ação principal da tetraciclina, o outro componente ativo do Tricocilin® B , é eliminar as bactérias que favorecem a proliferação das tricomonas, rompendo o ciclo simbiótico.
A tetraciclina é ativo contra bactérias Gram-positivas e Gran-negativas, micoplasma, clamídia, ricketisia e também contra tricomonas em simbiose com bactérias.
Está demonstrada a resistência cruzada entre a tetraciclina e seus vários derivados. O desenvolvimento de resistência por patógenos à tetraciclina durante a terapia ocorre apenas muito lentamente, se ocorrer de forma completa.
Ao que parece, a ação das substâncias ativas desse produto possui um efeito localizado, uma vez que elas não são absorvidas, através da pele, em quantidade sufi ciente para ação sistêmica.
O efeito inibitório da tetraciclina na formação da parede celular e na síntese de RNA é aumentado de forma sinérgica pela anfotericina B.

TOXICOLOGIA
Tolerância tópica
Tricocilin® B creme vaginal foi muito bem tolerado e raramente têm relatado urticária e irritação local. Após aplicação vaginal única de Tricocilin® B , demonstrou-se que a anfotericina B não foi detectada e somente quantidades muito pequenas de tetraciclina foram detectadas na urina. Nenhuma dessas substâncias foi detectada no sangue.

Carcinogenicidade
Não estão disponíveis investigações sobre carcinoge nicidade, uma vez que a duração recomendada do tratamento com anfotericina B + tetraciclina é de apenas 10 dias. Portanto, como Tricocilin® B creme vaginal não é destinado para uso por longo prazo, os estudos de carcinogenicidade não são necessários.

Mutagenicidade
Estudos in vitro realizados em células de camundongos com carcinoma, em leucócitos humanos, embrioblastos humanos, bactérias intestinais e in vivo em hamsters, demonstraram efeito mutagênico da tetraciclina. Apesar do vasto uso de Tricocilin® B , não foi demonstrada relevância clínica nestes estudos de mutagenicidade.
Toxicidade na reprodução
Não se tem experiência sufi ciente sobre o uso de etraciclinas durante a gravidez. A tetraciclina pode ser depositada na fase de mineralização nos íons de cálcio nos ossos e dentes. Isto leva a danos nos dentes e diminui o crescimento ósseo. Estudos em animais mostraram indicações de efeitos embriotóxicos/teratogênicos.
A tetraciclina atinge o leite materno. O tratamento de mães durante a lactação pode causar danos grave s às crianças (possibilidade de depósitos nos dentes, descoloração dental e distúrbios na flora intestinal), podendo ocorrer também aumento da pressão intracraniana.

Anfotericina B
Visto que não pode ser detectado absorção de anfotericina B após aplicação vaginal, a ocorrência de toxicidade sistêmica com esta substância é improvável.

Carcinogenicidade / Mutagenicidade
Não há informações disponíveis sobre a carcinogenicidade e mutagenicidade da anfotericina B. Estes dados não são necessários, visto que primeiramente, a anfotericina B não é absorvida após administração vaginal e também porque Tricocilin® B creme vaginal não está direcionado para tratamentos a longo prazo.

Toxicidade na reprodução
Estudos de toxicidade reprodutiva com a anfotericina B em ratos, camundongos e coelhos não demonstraram indicações de teratogenicidade.
FARMACOCINÉTICA E BIODISPONIBILIDADE
Dependendo da condição da mucosa, a tetraciclina e, improvavelmente, a anfotericina B podem ser absorvidas quando aplicadas na região genital.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

Farm.Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP nº 19.710
Reg. M.S. nº 1.0235.0399
EMS S/A.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08 Bairro Chácara Assay
CEP 13186-901 – Hortolândia/SP CNPJ: 57.507.378/0003-65
INDÚSTRIA BRASILEIRA

TRICOCILIN B – Bula para o paciente

Ação esperada do medicamento
Tricocilin® B creme vaginal é um medicamento que possui em sua formulação anfotericina B e tetraciclina.
A anfotericina B atua nas infecções causadas por fungos, como Candida albicans – candidíase vaginal – e a tetraciclina elimina as bactérias que favorecem o aumento de fungos, como as tricomonas.

Cuidados de armazenamento
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco. Conservar a bisnaga tampada.

Prazo de validade
O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Gravidez e lactação
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
A segurança para uso durante a gravidez e lactação não foi estabelecida. Drogas contendo tetraciclina demonstraram ter efeitos adversos nos dentes e nos ossos durante o desenvolvimento do feto, recém nascidos, bebês e crianças pequenas.

Cuidados de administração
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. O medicamento deve ser utilizado apenas para uso externo e deve ser mantido longe do alcance dos olhos, nariz e boca.
Preparação para a aplicação do produto
Para preparar a aplicação do produto, remova a tampa da bisnaga e perfure completamente o lacre da bisnaga com a parte pontiaguda da tampa. Adapte imediatamente o aplicador à extremidade da bisnaga, rosqueando-o e puxe o êmbolo até o fim do seu curso. Aparte suavemente a base da bisnaga, forçando a entrada do creme no aplicador até completo enchimento.
Aplicação do produto
Para a aplicação do produto, a paciente deve deitar-se de costas e o aplicador deve ser introduzido na vagina suavemente, sem causar desconforto. Em seguida, empurre lentamente o êmbolo com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina.
O aplicador de Tricocilin® B é descartável, e deve ser desprezado imediatamente após o uso.
Para maiores esclarecimentos, veja as orientações e ilustrações do item “ modo de usar – Instruções para uso do aplicador” .

Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas
Como ocorre com qualquer outro produto para aplicação vaginal, Tricocilin® B poderá eventualmente produzir sensação de ardor ou prurido em pacientes hipersensíveis a alguns dos componentes do produto. Caso isto ocorra, o tratamento poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou agravar. Procure o médico, caso ocorram quaisquer sinais de reações ad versas além destas normalmente esperadas.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contraindicações e Precauções
Tricocilin® B é contraindicado em pacientes com histórico de hipersensibilidade aos seus componentes. Para evitar reinfecção, observar rigorosa higiene pessoal. Lave as mãos cuidadosamente antes de aplica r o creme vaginal.
Após cada micção, enxugue a vulva sem friccionar o papel higiênico.
Para evitar uma possível propagação de germes do reto ao trato vaginal, após a defecação cuide para que o material possivelmente infectado não entre em contato com a genitália.
Toalhas e lençóis, assim como roupas íntimas, devem ser trocados diariamente e lavados com detergente, uma vez que, enquanto persistir a infecção, existe a possibilidade de propagação a outras pessoas.
A segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos de idade ainda não foi bem estabelecida. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDIC O. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Data da bula

06/10/2017