Predsim gotas

PREDSIM GOTAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PREDSIM GOTAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PREDSIM GOTAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Mantecorp

Apresentação PREDSIM GOTAS

PREDSIM Gotas 11 mg/ml é indicado para uso oral.

PREDSIM Gotas 11 mg/ml apresenta-se em frascos conta-gotas com 20ml (cada ml contém 20 gotas).

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

PREDSIM Gotas 11 mg/ml – Cada 1 ml contém 14,74 mg de fosfato sódico de prednisolona, equivalente a 11 mg de prednisolona base.

Componentes inativos: álcool etílico, aroma de frutas roxas, benzoato de sódio, ciclamato de sódio, mentol, edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico monohidratado, sacarina sódica, sorbitol, sucralose e água.

PREDSIM GOTAS – Indicações

PREDSIM é indicado para o tratamento de doenças endócrinas, osteoarticulares e osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras, que respondam à terapia com corticosteroides. A terapia corticosteroides hormonal é complementar à terapia convencional.

Distúrbios alérgicos – Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não tratáveis com terapia convencional, como: rinite alérgica sazonal ou perene; pólipo nasal; asma brônquica (incluindo estado de mal asmático); bronquite; dermatite de contato; dermatite atópica (neurodermatite); e reações medicamentosas ou por soro.

Distúrbios respiratórios – Sarcoidose sintomática; síndrome de Loeffler, sem resposta aos tratamentos convencionais; beriliose; tuberculose pulmonar disseminada ou fulminante, quando utilizado concomitantemente à quimioterapia antituberculosa apropriada; e pneumonite por aspiração.

Distúrbios reumáticos e osteomusculares – Como terapia complementar para administração a curto prazo (para reverter pacientes em episódio agudo ou exacerbado) em: artrite psoriática; artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (em casos particulares serão utilizadas terapias de manutenção em doses baixas); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite aguda inespecífica; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós- traumática; sinovite osteoartrítica; epicondilite; fibrosite; e miosite.

Distúrbios dermatológicos – Pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micose fungóide; psoríase grave; e dermatite seborreica grave.

Distúrbios hematológicos – Púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em adultos; anemia hemolítica adquirida (autoimune); eritroblastopenia (anemia eritrocítica); e anemia hipoplásica congênita (eritroide).

Distúrbios neoplásicos – Como medicação paliativa de leucemias e linfomas em adultos; e leucemia aguda em crianças.

Distúrbios nefrológicos – Para induzir diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica do tipo idiopático ou devida a lúpus eritematoso, mas somente na ausência de uremia.

Distúrbios endócrinos – Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (sendo que corticosteroides naturais, como cortisona ou hidrocortisona são os de primeira escolha. Análogos sintéticos podem ser utilizados em conjunto com mineralocorticoides, se necessário. Na infância a suplementação de mineralocorticoides é especialmente importante); hiperplasia adrenal congênita; tireoidite não supurativa; e hipercalcemia associada ao câncer.

Doenças do colágeno – Durante exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus eritematoso sistêmico; cardite reumática aguda; e dermatomiosite sistêmica (polimiosite).

Distúrbios gastrintestinais – Manutenção do paciente após um período crítico da doença em colite ulcerativa e enterite regional.

Distúrbios neurológicos – Exacerbações agudas da esclerose múltipla.

Distúrbios oftálmicos – Processos inflamatórios e alérgicos, agudos e crônicos graves, envolvendo os olhos e seus anexos, como: conjuntivite alérgica, ceratite; úlcera alérgica marginal da córnea; herpes zoster oftálmico; irite e iridociclite; corioretinite; inflamação do segmento anterior; uveíte posterior difusa e coroidite; neurite ótica; e oftalmia do simpático.

Outros distúrbios – Meningite tuberculosa com (ou iminência de) bloqueio subaracnoide, quando utilizado concomitantemente à terapêutica antituberculosa apropriada. Triquinose com envolvimento neurológico ou do miocárdio.

Contra indicações de PREDSIM GOTAS

Vide o item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Contraindicações” contido nas “Informações para o Paciente”.

Advertências

Vide o item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Precauções e Advertências” contido nas “Informações para o Paciente”..

Interações medicamentosas de PREDSIM GOTAS

Vide o item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Interações medicamentosas” contido nas “Informações para o Paciente”..

Reações adversas / efeitos colaterais de PREDSIM GOTAS

Vide o item “QUAIS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?” contido nas “Informações para o Paciente”.

PREDSIM GOTAS – Posologia

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.

Adultos
A dose inicial de PREDSIM para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se, após um período de tratamento, não ocorrer resposta clínica satisfatória, PREDSIM deve ser descontinuado e outra terapia apropriada deve ser instituída.

Crianças
A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrada de 1 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas, segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal.
Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dose inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter uma resposta clínica adequada seja obtida. PREDSIM pode ser administrado em um regime de dias alternados a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com o julgamento do médico.
Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado.
A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas à doença básica sob tratamento pode resultar em necessidade de aumento da dose de PREDSIM. Em caso de descontinuação do medicamento após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dose gradualmente.
A dose média inicial de prednisolona para crianças é de 1 mg/kg/dia, o que corresponde a 2 gotas/kg/dia, podendo ser tomada em dose única ou ser dividida em até 4 doses.
PREDSIM Gotas é indicado para uso oral e deve ser utilizado de acordo com as instruções do item “Dosagem”.

Super dosagem

Vide o item “O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?” contido nas “Informações para o Paciente”..

Caracteristicas farmalogicas

A prednisolona é um fármaco esteroide adrenocortical sintético com propriedades predominantemente glicocorticoides. Algumas destas propriedades reproduzem as ações fisiológicas dos glicocorticoides endógenos, porém outras refletem as funções normais dos hormônios adrenais e são encontradas apenas após a administração de altas doses terapêuticas do medicamento. Os efeitos farmacológicos da prednisolona, em razão de suas propriedades glicocorticoides, incluem: estímulo da gliconeogênese; aumento do depósito de glicogênio no fígado; inibição da utilização da glicose; atividade anti-insulínica; aumento do catabolismo proteico; aumento da lipólise; estímulo da síntese e armazenamento de gordura; aumento da taxa de filtração glomerular com um aumento consequente da excreção urinária de urato (a excreção de creatinina permanece inalterada); e excreção aumentada de cálcio.
A produção de eosinófilos e linfócitos é diminuída, porém a eritropoiese e a produção de leucócitos polimorfonucleares são estimuladas. Os processos inflamatórios (edema, deposição de fibrina, dilatação capilar, migração de leucócitos e fagocitose), assim como os estágios tardios de cicatrização (proliferação capilar, deposição de colágeno e a cicatrização) são inibidos. A prednisolona possui leve atividade mineralocorticoide pela qual estimula a entrada de sódio para dentro das células e a saída de potássio intracelular. Este efeito é particularmente evidente em nível renal, onde a troca de íons pode levar à retenção de sódio e hipertensão arterial.
A prednisolona tem absorção rápida e eficiente no trato gastrintestinal após administração por via oral. 70% a 90% da prednisolona é ligada a proteínas plasmáticas e é eliminada do plasma com meia-vida de 2 a 4 horas. A prednisolona é metabolizada principalmente no fígado e excretada na urina como conjugados de sulfato e glicuronídeos.

Resultados de eficacia

Na asma:
Em um estudo duplo-cego, Storr e cols. randomizaram 140 de 184 crianças com asma aguda para receber prednisolona oral nas doses de 30 ou 60 mg (crianças < ou > de 5 anos, respectivamente) (n=67) ou placebo (n=73) após a admissão. Os dois grupos apresentavam características semelhantes na avaliação inicial. A reavaliação, após poucas horas, demonstrou que 30% das crianças no grupo prednisolona poderiam receber alta em comparação a apenas 3% no grupo placebo. Das crianças que permaneceram no hospital, as que receberam prednisolona oral tiveram uma menor duração da internação e foram menos propensas a necessitar de terapia adicional com corticosteroides.
Langton Hewer e cols. realizaram um estudo duplo-cego com 98 crianças entre 1 e 15 anos de idade para investigar a dose apropriada de prednisolona oral na exacerbação aguda de asma. Após admissão, as crianças foram randomizadas para receber 0,5 mg/kg, 1,0 mg/kg ou 2,0 mg/kg, em dose única, em adição a nebulização com broncodilatadores. Escores de asma clínicos, saturação de oxigênio, frequência cardíaca, número de nebulizações e duração da internação foram comparados entre os três grupos e não foram observadas diferenças no padrão de recuperação da crise entre os mesmos.

Na artrite reumatoide:
Em um estudo duplo-cego e controlado por placebo, Kirwan e o Arthritis and Rheumatism Council Low-Dose Corticosteroid Group randomizaram 128 pacientes adultos com artrite reumatoide ativa, com duração menor que dois anos, para receber prednisolona oral na dose de 7,5 mg ao dia ou placebo durante dois anos. Exceto pela corticoterapia sistêmica, outros tratamentos podiam ser prescritos. As variáveis analisadas como desfecho primário foram a progressão da lesão nas mãos, avaliada pela radiografia, e o aparecimento de erosões nas mãos que não apresentavam erosões na fase basal. Observou-se redução na progressão das alterações erosivas, naqueles pacientes tratados com a prednisolona, em relação ao placebo.
Wassenberg e cols. compararam o efeito de dois anos de tratamento com prednisolona, na dose de 5 mg ao dia, versus placebo, em pacientes portadores de artrite reumatoide, de duração menor que dois anos, em um estudo duplo-cego, no qual os pacientes haviam iniciado tratamento com DMARD. A progressão radiológica foi significativamente menor naqueles pacientes que receberam prednisolona, sendo que a maior diferença na taxa de progressão foi observada nos primeiros seis meses de tratamento.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Vide o item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Advertências” contido nas “Informações para o Paciente”.

Categoria C para a gravidez segundo o FDA (Food and Drug Administration).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Armazenagem

PREDSIM Gotas deverá ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegido da luz.

Dizeres legais

MS 1.0093.0257
Farm. Resp.: Lucia Lago Hammes – CRF-RJ 2.804

MANTECORP INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.
Estrada dos Bandeirantes, 3.091 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.060.740/0001-72 – Indústria Brasileira
*Marca de Fábrica
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Central de Atendimento 08000 117788
O número do lote, a data de fabricação e o término do prazo de validade estão gravados na embalagem externa deste produto.

PREDSIM GOTAS – Bula para o paciente

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
PREDSIM possui potente ação contra processos inflamatórios, incluindo processos inflamatórios das articulações e processos alérgicos, sendo utilizado no tratamento de distúrbios que respondem aos hormônios corticosteroides.
O tempo estimado para o início de ação deste medicamento é de 1 hora.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
PREDSIM é indicado para o tratamento de doenças endócrinas (das glândulas), osteoarticulares e osteomusculares (dos ossos, articulações e músculos), reumáticas, do colágeno, dermatológicas (de pele), alérgicas, oftálmicas (dos olhos), respiratórias, hematológicas (do sangue), neoplásicas, nefrológicas (dos rins), gastrintestinais (do estômago e intestino), neurológicas e outras, que respondam à terapia com corticosteroides. A terapia corticosteroide hormonal é complementar à terapia convencional.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicações
PREDSIM é contraindicado em pacientes com infecções não controladas, infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisolona ou a outros corticosteroides ou a qualquer componente de sua fórmula.
Não utilize PREDSIM Gotas se você já teve qualquer alergia ou alguma reação incomum a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.

Advertências
Poderão ser necessários ajustes posológicos durante remissões ou piora da doença em tratamento; resposta individual ao tratamento; e exposição do paciente a situações de estresse emocional ou físico, tais como: infecção grave, cirurgia ou traumatismo.
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção, e novas infecções podem surgir durante sua administração. Quando os corticosteroides são usados, pode ocorrer diminuição na resistência ou dificuldade em localizar a infecção.
O efeito dos corticosteroides é aumentado em pacientes com hipotireoidismo (doença da tireoide) e cirrose (doença do fígado).
Os corticosteroides podem agravar condições preexistentes de instabilidade emocional ou tendências psicóticas. Transtornos psíquicos podem ocorrer durante a terapia com corticosteroides.
É aconselhável cautela em relação a: colite ulcerativa inespecífica (inflamação do intestino), quando houver possibilidade de perfuração; abscesso ou outra infecção piogênica (infecção por microrganismo); diverticulite; anastomose intestinal (cirurgia do intestino) recente; úlcera péptica; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose; e miastenia gravis (fraqueza dos músculos).
Como as complicações provenientes do tratamento com corticosteroides são relacionadas à dose e duração do tratamento, deve-se fazer uma avaliação risco/benefício para cada paciente.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata (cegueira) subcapsular posterior, glaucoma com risco de lesão do nervo ótico e aumento do risco de infecções oculares secundárias por fungos ou vírus.
Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
O tratamento com corticosteroides na tuberculose ativa deve estar restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteroide é usado associadamente ao esquema antituberculoso adequado.
Caso haja indicação de corticosteroides em tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. Se a rifampicina for utilizada em um programa quimioprofilático, seu efeito intensificador do metabolismo hepático dos corticosteroides deve ser considerado; ajustando-se a dose, se necessário. A menor dose possível de corticosteroides deve ser usada no controle da condição sob tratamento. Quando é possível, a redução da dose deve ser gradual.
A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.

Uso Durante a Gravidez e Amamentação
Uma vez que não existem estudos adequados sobre reprodução humana e corticosteroides, o uso de PREDSIM em gestantes, mulheres no período de amamentação ou com suspeita de gravidez, requer que o médico avalie os possíveis benefícios em relação aos riscos potenciais para a mãe, o embrião, o feto ou o recém-nascido. Recém-nascidos de mães que receberam doses altas de corticosteroides, durante a gravidez, devem ser observados quanto a sinais de hipoadrenalismo.
PREDSIM não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
O fármaco é excretado no leite materno; portanto, a administração a lactantes não é recomendada.

Uso em Crianças
As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose e supressão adrenal.
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções do que as crianças saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição, procure imediatamente o seu médico para iniciar o tratamento adequado. Pode-se usar terapia com imunoglobulina antivaricela-zoster (VZIG) ou “pool” de imunoglobulina intravenosa (IVIG), quando apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com agentes antivirais.

Uso em Idosos
É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis às reações adversas.

Grupos de Risco
Nos pacientes com insuficiência hepática (doença do fígado), pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento de doenças hepáticas crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como: fratura vertebral, diabete, hipertensão, catarata e síndrome de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Nos pacientes com hipotireoidismo e naqueles com cirrose, existe efeito acentuado dos corticosteroides.
Pacientes com tuberculose ativa ou sem sintomas não devem utilizar PREDSIM, exceto como adjuvante ao tratamento com fármacos que tratam a tuberculose, pois pode ocorrer recidiva da doença. A quimioprofilaxia é indicada durante o tratamento prolongado com corticosteroides.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Não contém açúcar.

Precauções
Poderá ser necessário monitoramento por período de até um ano após o término de tratamento prolongado ou com doses altas de corticosteroides.
Insuficiência da glândula suprarrenal, induzida por medicamento, pode ser resultante de retirada rápida do corticosteroide, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose. Tal insuficiência relativa pode persistir meses após a descontinuação da terapia; por essa razão, se ocorrer estresse durante este período, a corticoterapia deverá ser reiniciada. Se o paciente já estiver fazendo uso de corticosteroides, a dose poderá ser aumentada, uma vez que a secreção do hormônio mineralocorticoide (hormônio que regula o metabolismo do sal e que também é produzido pela glândula suprarrenal) pode estar diminuída; sal e/ou hormônio mineralocorticoide deve ser administrado concomitantemente.
Recomenda-se uso cauteloso em pacientes com herpes simples oftálmico pelo risco de perfuração da córnea.
Outras imunizações também deverão ser evitadas, principalmente nos pacientes que estão recebendo altas doses de corticosteroides, pelos possíveis riscos de complicações neurológicas e ausência de resposta de anticorpos. Entretanto, imunizações podem ser realizadas nos pacientes que estejam fazendo uso de corticosteroides como terapia substitutiva, como, por exemplo, para a doença de Addison.
Pacientes que estejam fazendo uso de doses imunossupressoras de corticosteroides devem evitar exposição à varicela ou ao sarampo e, se expostos, devem receber atendimento médico, principalmente nos casos com crianças.
O crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos e crianças sob corticoterapia prolongada devem ser cuidadosamente acompanhados uma vez que este tipo de tratamento pode alterar o crescimento e inibir a produção endógena de corticosteroides.

Interações medicamentosas
O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteroides, reduzindo seus efeitos terapêuticos.
Pacientes em tratamento com corticosteroides e estrógenos devem ser observados em relação à exacerbação dos efeitos do corticosteroide.
O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode intensificar a hipocalemia. O uso dos corticosteroides com glicósidos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia.
Os corticosteroides podem potencializar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Deve-se acompanhar com exames laboratoriais (dosagem principalmente de potássio) todos os pacientes em tratamento com associação desses medicamentos.
O uso de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, podendo haver necessidade de ajustes posológicos.
Os efeitos dos anti-inflamatórios não-esteroides ou do álcool, somados aos dos glicocorticoides, podem resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlceras gastrintestinais.
Os corticosteroides podem reduzir as concentrações plasmáticas de salicilato.
Nas hipoprotrombinemias, o ácido acetilsalicílico deve ser usado com precaução quando associado aos corticosteroides.
Quando os corticosteroides são indicados em diabéticos, pode ser necessário ajuste no hipoglicemiante oral ou na insulina.
Tratamento com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.
Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretende tomar, pois poderá interferir na ação de PREDSIM.
Deve-se evitar a ingestão de alimentos contendo sódio devido à ação retentora de sódio dos corticosteroides.

Alterações em Exames Laboratoriais
Os corticosteroides podem alterar o teste de “Nitroblue tetrazolium” para infecções bacterianas e produzir resultados falso-negativos. Os corticoides podem suprimir as reações de testes cutâneos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto físico
Verifique se o medicamento que você adquiriu possui as seguintes características: PREDSIM Gotas é uma solução oral límpida a amarelada.

Características organolépticas
PREDSIM Gotas apresenta aroma artificial de frutas roxas.

Dosagem
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.

Adultos
A dose inicial de PREDSIM para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se, após um período de tratamento, não ocorrer resposta clínica satisfatória, PREDSIM deve ser descontinuado e outra terapia apropriada deve ser instituída.

Crianças
A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrada de 1 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal.
Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dose inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter uma resposta clínica adequada seja obtida. PREDSIM pode ser administrado em um regime de dias alternados a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com o julgamento do médico.
Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado.
A exposição do paciente a situações de estresse, não relacionadas à doença básica sob tratamento, pode resultar em necessidade de aumento da dose de PREDSIM. Em caso de descontinuação do medicamento, após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dose gradualmente.
A dose média inicial de prednisolona para crianças é de 1 mg/kg/dia, o que corresponde a 2 gotas/kg/dia, podendo ser tomada em dose única ou ser dividida em até 4 doses.
PREDSIM Gotas é indicado para uso oral e deve ser utilizado de acordo com as instruções do item “Dosagem”.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
As reações adversas a PREDSIM têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com o fármaco.

Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência eleva-se se a dose aumenta muito acima de 8 mg/dia de prednisolona ou seu equivalente:
Frequência de incidência de reações pós-comercialização:
(> 5%)

Alterações gastrintestinais – Aumento de apetite e indigestão.

Alterações neurológicas – Nervosismo, cansaço e insônia.
(1-5%)

Alterações dermatológicas – Reações alérgicas locais.

Alterações gastrintestinais – Úlcera péptica (ulceração do estômago e/ou duodeno) com possível perfuração e hemorragia (sangramento), pancreatite (inflação do pâncreas) e esofagite ulcerativa (ulceração no esôfago).

Alterações oftálmicas – Catarata, glaucoma (aumento da pressão intraocular) e exoftalmia (projeção do globo ocular para frente).
O estabelecimento de infecções secundárias por fungos ou vírus dos olhos pode também ser intensificado.

Alterações endócrinas – Redução da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente e aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais (medicamentos que diminuem a glicose no sangue) em pacientes diabéticos.
O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir o aumento acentuado dos triglicérides no sangue, com plasma leitoso.
(< 1%)

Alterações dermatológicas – Eritema facial (face avermelhada), retardo na cicatrização, atrofia cutânea, sudorese excessiva (aumento do suor), urticária, edema angioneurótico e dermatite alérgica. Facilidade em ter hematoma, barba, acne na face, peito e costas e estrias avermelhadas nas coxas, nádegas e ombros.

Alterações neurológicas – Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento; vertigem (tontura), cefaleia (dor de cabeça), atividade motora aumentada, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma e crises.

Alterações psiquiátricas – Euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia e alterações do humor.

Alterações endócrinas – Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado Cushingoide, insuficiência adrenal ou hipofisária secundária, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença) e supressão do crescimento fetal ou infantil.
Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides.

Alterações gastrintestinais – Náusea, vômitos, perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), diarreia ou prisão de ventre, distensão abdominal e irritação do estômago.

Alterações hidroeletrolíticas – Retenção de sódio (sal) e água, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, alcalose hipocalêmica (perda de potássio) e hipertensão.

Alterações osteoarticulares e osteomusculares – Miopatia (fraqueza muscular), perda de massa muscular, agravamento dos sintomas da miastenia gravis, osteoporose, necrose assética (morte das células) da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica de ossos longos e vértebras e ruptura do tendão.

Alterações metabólicas – Balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.

Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Sintomas
Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.

O que fazer antes de procurar socorro médico?
Devem-se evitar a provocação de vômitos e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos a embalagem do produto e, de preferência, sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte. Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes mellitus (diabete), glaucoma ou úlcera péptica ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como: digitálicos, anticoagulantes cumarínicos (medicamento para o coração) ou diuréticos depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de emese (vômito) ou através de lavagem gástrica. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente.
Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
PREDSIM Gotas deve ser guardado em sua embalagem original, em local com temperatura entre 15ºC e 30ºC, protegido da luz.
O prazo de validade de PREDSIM Gotas encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Data da bula

13/08/2014