Bambuterol

Bambuterol com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Bambuterol têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Bambuterol devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Informação não disponível para esta bula.

Apresentação Bambuterol

Solução oral de 1 mg/mL em frasco contendo 100 mL + copo medida.

Bambuterol – Indicações

BAMBEC é indicado para o tratamento da asma brônquica. BAMBEC é indicado para bronquite crônica, enfisema e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante.

Contra indicações de Bambuterol

BAMBEC é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de bambuterol, à terbutalina ou a qualquer componente da fórmula.

Advertências

Como a terbutalina é excretada principalmente pelos rins, a dose de BAMBEC deve ser reduzida à metade em pacientes com insuficiência renal (taxa de filtração glomerular <= 50 mL/min).
Em pacientes com cirrose hepática e provavelmente em pacientes com outras causas de insuficiência hepática grave, a dose diária deve ser individualizada, levando-se em conta a possibilidade de o paciente possuir dificuldades em metabolizar bambuterol para terbutalina. Portanto, do ponto de vista prático, é preferível usar diretamente o metabólito ativo, terbutalina, nesses pacientes.
Como para todos os agonistas beta-2, cuidado deve ser observado em pacientes com tireotoxicose e hipertiroidismo sem controle adequado.
Efeitos cardiovasculares podem ser observados com o uso de fármacos simpatomiméticos, incluindo BAMBEC. Existem algumas evidências de dados pós- comercialização e literaturas publicadas de raros relatos de isquemia do miocárdio associado com o uso de agonistas beta-2. Pacientes com doença cardíaca subjacente grave (por exemplo, doença cardíaca isquêmica, arritmia ou insuficiência cardíaca grave), que estão recebendo BAMBEC, devem ser orientados a procurar por um médico se ocorrer dor no peito ou outros sintomas de doenças cardíacas. Deve-se avaliar com cuidado sintomas como dispnéia e dor no peito, uma vez que eles podem ser tanto de origem respiratória como cardíaca.
Embora BAMBEC não seja indicado para o tratamento de parto prematuro, deve-se notar que bambuterol é metabolizado para terbutalina e que a terbutalina não deve ser utilizada como agente tocolítico em pacientes com doença cardíaca isquêmica pré- existente ou naqueles pacientes com fatores de risco significativos para doença cardíaca isquêmica.
Devido ao efeito inotrópico dos agonistas beta-2, BAMBEC deve ser usado com critério em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica.
Devido aos efeitos hiperglicêmicos dos agonistas beta-2, recomenda-se realizar testes adicionais de glicemia em pacientes diabéticos que estão iniciando o tratamento com
BAMBEC.
Hipocalemia potencialmente grave pode resultar de terapia agonista beta-2. Recomenda-se cuidado especial na asma aguda grave, porque o risco associado pode ser aumentado pela hipóxia. O efeito hipocalêmico pode ser potencializado por tratamentos concomitantes (ver item 6. Interações Medicamentosas). Recomenda-se que os níveis séricos de potássio sejam monitorados nestas situações.
Pacientes com asma persistente, que necessitam de terapia de manutenção com agonistas beta-2, também devem receber terapia ideal com um anti-inflamatório corticosteroide. Estes pacientes devem ser orientados a continuar com a terapia com anti-inflamatórios após a introdução da terapia com BAMBEC, mesmo depois dos sintomas diminuírem. Se os sintomas persistirem ou se for necessário aumentar a dose com agonista beta-2, uma reavaliação da terapia deve ser considerada, pois pode ter ocorrido uma piora na condição subjacente.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: o uso de
BAMBEC não afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Categoria de risco na gravidez: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos em animais após administração de bambuterol, recomenda-se cuidado durante o primeiro trimestre da gravidez.
Não se sabe se o bambuterol ou seus metabólitos intermediários passam para o leite materno. A terbutalina passa para o leite materno, entretanto, nas doses terapêuticas é improvável uma influência na criança.
Foi relatada hipoglicemia transitória em recém-nascidos prematuros cujas mães foram tratadas com agonistas beta-2.
Agonistas beta-2 orais de liberação lenta devem ser utilizados com precaução no final da gravidez devido ao efeito tocolítico.
Como para qualquer outro medicamento, o bambuterol somente deve ser usado durante a gravidez ou lactação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.

Este medicamento contém sorbitol (150 mg/mL), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes.
Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de Bambuterol

O bambuterol prolonga o efeito miorrelaxante do suxametônio (succinilcolina). Esse efeito é devido à inibição parcial pelo bambuterol da colinesterase plasmática, enzima que inativa o suxametônio. A inibição é dose-dependente e totalmente reversível após a interrupção do tratamento com bambuterol. Esta interação também deve ser considerada para os outros relaxantes musculares que são metabolizados pela colinesterase plasmática.
Os betabloqueadores (incluindo colírios), especialmente os não-seletivos, podem inibir parcial ou totalmente os efeitos dos beta-agonistas.
O metabolismo do bambuterol pode ser teoricamente interrompido por quinidina em doses terapêuticas.
A hipocalemia pode ser resultante de terapia agonista beta-2 e pode ser potencializada pelo tratamento concomitante com derivados xantínicos, esteroides e diuréticos (ver item 5. Advertências e Precauções).

Reações adversas / efeitos colaterais de Bambuterol

A maioria das reações adversas são características das aminas simpatomiméticas. A intensidade das reações adversas é dose-dependente. Geralmente tem-se desenvolvido tolerância a estes efeitos dentro de 1 a 2 semanas de tratamento.

Frequência Reações adversas
Reação muito comum
(≥ 1/10)
Distúrbios do sistema
nervoso central:
Distúrbios psiquiátricos:
Tremor e cefaléia
Distúrbios
comportamentais, como
inquietação
Reação comum
(≥ 1/100 e < 1/10)
Distúrbios cardíacos:
Distúrbios dos sistemas
músculo-esquelético e
conectivo:
Distúrbios psiquiátricos:
Palpitações
Cãibras
Distúrbios do sono
Reação incomum
(≥ 1/1000 e < 1/100)
Distúrbios psiquiátricos:
Distúrbios cardíacos:
Alterações
comportamentais, como
agitação
Taquicardia e arritmias
cardíacas (por exemplo,
fibrilação atrial, taquicardia
supraventricular e
extrassístoles)
Reação rara
(≥ 1/10000 e < 1/1000),
frequência desconhecida*
Distúrbios cardíacos:
Distúrbios
gastrointestinais:
Distúrbios psiquiátricos:
Distúrbios na pele e tecidos
subcutâneos:
Isquemia do miocárdio
Náusea
Distúrbios
comportamentais, como
hiperatividade
Urticária e exantema

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Bambuterol – Posologia

BAMBEC deve ser usado como terapia de manutenção da asma e outras pneumopatias onde o broncoespasmo é um fator complicante.
BAMBEC deve ser administrado, por via oral, uma vez ao dia, preferencialmente, próximo ao horário de se deitar. A dose deve ser individualizada.
BAMBEC é acompanhado de um copo medida, que deve ser utilizado para medir a quantidade a ser administrada.

Adultos e idosos: a dose inicial recomendada é de 10 mg (10 mL). Dependendo do efeito clínico, a dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas. Em pacientes que previamente toleraram bem a administração oral de agonistas beta-2, a dose inicial recomendada é de 20 mg (20 mL).
Em pacientes com insuficiência renal (taxa de filtração glomerular <= 50 mL/min) a dose inicial recomendada é de 5 mg (5 mL), podendo ser aumentada para 10 mg (10 mL) após 1 a 2 semanas de tratamento, dependendo do efeito clínico.

Crianças de 2 a 5 anos: a dose normal recomendada é de 10 mg (10 mL) e, devido às diferenças na farmacocinética, a dose de 5 mg (5 mL) é recomendada em crianças orientais.

Crianças de 6 a 12 anos: a dose inicial recomendada é 10 mg (10 mL). A dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas, dependendo do efeito clínico.
Devido às diferenças na farmacocinética, doses acima de 10 mg (10 mL) não são recomendadas em crianças orientais.
A dose máxima diária recomendada de BAMBEC é de 20 mg (20mL).

Super dosagem

A superdosagem pode resultar em altos níveis de terbutalina e, portanto, os sinais e sintomas são os mesmos relatados após a superdosagem com sulfato de terbutalina: cefaléia, ansiedade, tremor, náusea, cãibras, palpitações, taquicardia e arritmias cardíacas.
Algumas vezes pode ocorrer uma queda da pressão arterial após superdosagem por terbutalina.
Achados laboratoriais: hiperglicemia e acidose láctica podem ocorrer algumas vezes. Altas doses de agonistas beta-2 podem causar hipocalemia como resultado da redistribuição de potássio.
A superdosagem por BAMBEC também pode causar uma inibição considerável da colinesterase plasmática que pode durar dias (ver também item 6. Interações Medicamentosas).

Tratamento da Superdosagem
Geralmente não é necessário tratamento. Em casos graves de superdosagem, as seguintes medidas devem ser consideradas:
Lavagem gástrica e administração de carvão ativado. Determinar o balanço ácido-base, glicemia e eletrólitos. Monitorar a frequência e o ritmo cardíaco, bem como a pressão arterial. O melhor antídoto para a superdosagem com BAMBEC é um medicamento betabloqueador cardioseletivo, mas os fármacos betabloqueadores devem ser usados com cautela em pacientes com história de broncoespasmo. Deve-se administrar um expansor de volume, se a redução da resistência vascular periférica, mediada pelo agente beta-2, contribuir significativamente para a queda da pressão sanguínea.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades Farmacodinâmicas
BAMBEC contém bambuterol, um pró-fármaco da terbutalina, a qual é um agonista adrenérgico que estimula predominantemente os receptores beta-2. Desta maneira, promove o relaxamento da musculatura lisa do brônquio, a inibição da liberação de espasmógenos endógenos, a inibição do edema causado por mediadores endógenos e o aumento do movimento mucociliar.

Propriedades Farmacocinéticas
Aproximadamente 20% da dose oral de bambuterol é absorvida. A absorção não é influenciada pela ingestão concomitante com alimentos. Após a absorção, bambuterol é lentamente metabolizado via hidrólise (colinesterase plasmática) e oxidação, em terbutalina ativa. Cerca de 1/3 da dose absorvida de bambuterol é metabolizada na parede intestinal e no fígado, principalmente em metabólitos intermediários.
Cerca de 10% da dose administrada de bambuterol é convertida em terbutalina, em adultos. As crianças têm uma depuração reduzida de terbutalina, mas elas também formam menos terbutalina do que os adultos. Desta maneira, crianças com idades entre 6-12 anos devem receber a mesma dose de adultos, ao passo que crianças menores (2-5 anos) geralmente precisam de doses menores.
A concentração plasmática máxima (Cmax) do metabólito ativo terbutalina é alcançada em aproximadamente 2-6 horas. A duração do efeito é de no mínimo 24 horas. O estado de equilíbrio é alcançado após 4-5 dias de tratamento. A meia-vida plasmática do bambuterol, após administração oral, é de cerca de 13 horas. A meia-vida plasmática do metabólito ativo terbutalina é de cerca de 21 horas.
O bambuterol e seus metabólitos, incluindo a terbutalina, são excretados principalmente pelos rins.

Dados de segurança pré-clínica
A toxicidade aguda do bambuterol foi avaliada em estudos com ratos e camundongos e classificada como moderada. Estudos de toxicidade com doses repetidas (1-12 meses), em cães, revelaram hiperemia, taquicardia e lesões do miocárdio, observações compatíveis com os efeitos conhecidos dos beta-agonistas.
Em um estudo de carcinogenicidade de 24 meses, em ratos, foi observado um discreto aumento da incidência de adenomas foliculares de tireoide, com uma dose de bambuterol que era 500 vezes maior do que a dose diária de humanos. Em doses cerca de 150 vezes maiores do que a dose clínica, este efeito não foi observado. O mecanismo de desenvolvimento dos adenomas de tireoide em ratos é considerado como sendo um resultado da secreção aumentada de hormônio estimulante da tireoide, induzida pela depuração aumentada de tiroxina. Tais efeitos foram previamente relatados para alguns medicamentos disponíveis no mercado atualmente.

Resultados de eficacia

Estudos em pacientes adultos com asma demonstraram que BAMBEC proporciona um efeito broncodilatador por 24 horas. (D’ALONZO GE et al. Chest 1995;107(2):406; PERSSON G et al. Eur Respir J 1995;8(1):34; GUNN SD et al. Eur J Clin Pharmacol 1995;48(1):23; PETRIE GR et al. Respir Med 1993;87(8):581; FUGLEHOLM AM et al. Eur Respir J 1993;6(10):1474). Além da melhora da função pulmonar, estes estudos também demonstraram que o bambuterol possui efeitos benéficos no uso de beta-2 agonistas de curta duração, nos sintomas da asma e nos despertares noturnos devidos à asma. Além disso, quando comparado com outros beta agonistas de longa duração (LABA) orais bem estabelecidos, como, por exemplo, formulações de liberação prolongada de salbutamol e terbutalina, foi demonstrado que o bambuterol possui um nível de eficácia similar com doses únicas diárias (FUGLEHOLM AM et al. Eur Respir J 1993;6(10):1474; GUNN SD et al. Eur J Clin Pharmacol 1995;48(1):23). O bambuterol demonstrou eficácia similar quando comparado ao salmeterol, um LABA inalatório, em pacientes com asma sintomática e que receberam corticosteroides inalatórios (ICS), indicando que é efetivo quando administrado uma vez à noite, alternativamente ao salmeterol (CROMPTON GK et al. Am J Respir Crit Care Med 1999;159:824; WALLAERT B et al. Respir Med 1999;93(1):33).
Em crianças com asma, a eficácia de BAMBEC foi investigada em estudos de até três meses. Nestes estudos, o medicamento foi administrado tanto como uma solução oral, em crianças de 2 a 5 anos (KUUSELA AL et al. Pediatr Pulmonol 2000;29(3):194), ou comprimidos (10 ou 20 mg) em crianças entre 6 a 12 anos de idade. Ademais, em um estudo de segurança clínica com duração de um ano, a função pulmonar foi determinada como um resultado secundário (ZARKOVIC JP et al. Pediatr Pulmonol 2000;29(6):424-9). BAMBEC demonstrou melhora na função pulmonar, redução dos sintomas de asma e no uso para alívio, e a sua eficácia clínica foi comparável àquela da terbutalina oral. De maneira similar aos resultados nos adultos, doses únicas diárias também se demonstraram apropriadas como regime de dose em crianças.
Em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a eficácia de BAMBEC foi comparada à terbutalina e placebo (MCDONALD CF et al. J Asthma 1997;34(1):53). Enquanto que os tratamentos ativos, BAMBEC e terbutalina, melhoraram a função pulmonar, como comprovado pelas medições do Pico de Fluxo
Expiratório (PEF) quando comparadas ao placebo, a maior dose de BAMBEC, solução oral 20 mg, foi significativamente melhor que a terbutalina, no que diz respeito ao PEF matinal, o que está de acordo com os resultados obtidos quando BAMBEC foi estudado em pacientes com asma sintomática. Ainda mais, BAMBEC e salmeterol demonstraram eficácia similar em pacientes com DPOC (CAZZOLA M et al. J Clin Pharmacol 1999; 54:829).

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

BAMBEC deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30°C).
BAMBEC tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
BAMBEC apresenta-se como uma solução incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS – 1.1618.0070
Farm. Resp.: Dra. Gisele H. V. C. Teixeira – CRF-SP nº 19.825

Fabricado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Bambuterol – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
BAMBEC é indicado para o tratamento de asma brônquica (doença que causa dificuldade para respirar). BAMBEC é indicado para bronquite crônica (inflamação nos brônquios pulmonares), enfisema (inflamação respiratória que causa destruição das paredes que separam um alvéolo de outro) e outras pneumopatias (doenças nos pulmões), nas quais o broncoespasmo (contração dos músculos dos brônquios do pulmão) é um fator complicante.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
BAMBEC relaxa a musculatura dos brônquios (localizados no pulmão), inibe a liberação de substâncias responsáveis pelas contrações dos brônquios, inibe o inchaço e aumenta o movimento ciliar (que ajuda a expulsar a secreção dos pulmões).
Desta maneira, BAMBEC é responsável pela melhora e controle da falta de ar causada por doenças como asma, bronquites e enfisema.
O efeito de BAMBEC (broncodilatação) deve ser atingido dentro de 2 – 6 horas do primeiro dia de tratamento e dura pelo menos 24 horas. O efeito total é normalmente atingido dentro de 1 a 2 semanas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve usar BAMBEC se for alérgico ao cloridrato de bambuterol, à terbutalina ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve informar seu médico e usar BAMBEC com cuidado se apresentar:
-Insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado), cirrose hepática (doença do fígado);
-Hipertiroidismo não controlado, (excesso de funcionamento da glândula tireóide) ou tireotoxicose (aumento da produção de hormônio pela glândula tireóide);
-Distúrbios do coração graves como doença isquêmica cardíaca (circulação inadequada do sangue para o coração), arritmias (irregularidade do ritmo cardíaco) e insuficiência cardíaca grave (mau funcionamento do coração). Procure seu médico se você sentir dores no peito ou dificuldade de respirar uma vez que esses sintomas podem ser de origem respiratória ou cardíaca; e,
-Diabetes. Recomenda-se realizar testes adicionais de glicemia em pacientes diabéticos que estão iniciando o tratamento com BAMBEC.
O tratamento com BAMBEC pode causar hipocalemia grave (concentração inferior ao normal de íons de potássio no sangue). Recomenda-se cuidado especial na asma aguda grave e monitoramento dos níveis de potássio no sangue.
Se estiver em terapia concomitante com anti-inflamatórios, não pare o tratamento, mesmo se após a introdução da terapia com BAMBEC os sintomas diminuírem.
Informe seu médico se os sintomas persistirem.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: O uso de BAMBEC não afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Embora não tenham sido observadas malformações em animais, recomenda-se cuidado com o uso de BAMBECdurante o primeiro trimestre da gravidez.
Deve ser utilizado com precaução no final da gravidez.
BAMBEC somente deve ser usado durante a gravidez ou amamentação se, a critério médico, os benefícios potenciais para a mãe superarem os possíveis riscos para a criança.

Este medicamento contém sorbitol (150 mg/mL), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes.
Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas
Você não deve utilizar BAMBEC se estiver tomando os seguintes medicamentos: suxametônio e outros relaxantes musculares que são metabolizados pela colinesterase plasmática (ex.: succinilcolina), betabloqueadores (ex.: metoprolol, atenolol ou colírios), quinidina, derivados das xantinas (ex.: aminofilina), esteróides e diuréticos (ex.: hidroclorotiazida). Converse com seu médico caso precise tomar um destes medicamentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar BAMBEC em temperatura ambiente (15ºC a 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

BAMBEC apresenta-se como uma solução incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
BAMBEC deve ser usado como terapia de manutenção da asma e outras pneumopatias onde o broncoespasmo é um fator complicante.
BAMBEC deve ser administrado por via oral, uma vez ao dia, de preferência perto do horário de se deitar. A dose deve ser individualizada.
BAMBEC é acompanhado de um copo medida, que deve ser utilizado para medir a quantidade a ser administrada.

Adultos e idosos: a dose inicial recomendada é de 10 mg (10 mL). Dependendo do efeito clínico, a dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas. Em pacientes que previamente toleraram bem a administração oral de agonistas beta-2, a dose inicial recomendada é de 20 mg (20 mL).
Em pacientes com insuficiência dos rins (taxa de filtração glomerular <= 50 mL/min) a dose inicial recomendada é de 5 mg (5 mL), podendo ser aumentada para 10 mg (10 mL) após 1 a 2 semanas de tratamento, dependendo do efeito clínico.

Crianças de 2 a 5 anos: a dose normal recomendada é de 10 mg (10 mL) e, devido às diferenças na farmacocinética, a dose de 5 mg (5 mL) é recomendada em crianças orientais.

Crianças de 6 a 12 anos: a dose inicial recomendada é 10 mg (10 mL). A dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas, dependendo do efeito clínico.
Devido às diferenças na farmacocinética, doses acima de 10 mg (10 mL) não são recomendadas em crianças orientais.
A dose máxima diária recomendada de BAMBEC é de 20 mg (20mL).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você se esqueça de tomar a dose de BAMBEC, tome-a assim que lembrar. Entretanto, se a próxima dose estiver próxima, espere.
Não tome doses dobradas para compensar a que você esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Durante o tratamento com BAMBEC podem ocorrer as seguintes reações:
-Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): tremor, dor de cabeça e distúrbios comportamentais, como, por exemplo, inquietação.
-Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações (percepção incomum dos batimentos cardíacos), cãibras e problemas de sono.
-Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios comportamentais, como, por exemplo, agitação, taquicardia (aumento da frequência cardíaca) e arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco, como, por exemplo, fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extrassístoles).
– Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): isquemia do miocárdio (circulação inadequada do sangue para o coração).
As seguintes reações foram relatadas espontaneamente nos dados de pós-comercialização e consideradas como frequência desconhecida: náusea, distúrbios comportamentais como hiperatividade, urticária (coceira) e exantema (lesões na pele com vermelhidão).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Após ingestão de uma quantidade maior que a indicada de BAMBEC, podem ocorrer os seguintes sintomas: dor de cabeça, ansiedade, tremor, náusea, cãibras, palpitações, taquicardia, arritmias cardíacas e pressão baixa. Hiperglicemia (aumento da quantidade de açúcar no sangue), acidose láctica (excesso de ácido láctico no organismo) e hipocalemia (concentração inferior ao normal de íons de potássio no sangue) podem ocorrer algumas vezes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

03/10/2017