Eritropoetina eritrokine

Eritropoetina Eritrokine com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Eritropoetina Eritrokine têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Eritropoetina Eritrokine devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Informação não disponível para esta bula.

Apresentação Eritropoetina Eritrokine

Solução injetável, 2.000 UI/mL: Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL.
Solução injetável, 3.000 UI/mL: Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL.
Solução injetável, 4.000 UI/mL: Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL.
Solução injetável, 10.000 UI/mL: Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL.

Eritropoetina Eritrokine – Indicações

A eritropoietina humana recombinante é indicada para o tratamento de anemia associada à falência renal crônica, anemia em pacientes com câncer trata dos com quimioterapia e para a mobilização de hemácias em período peri-operatório em cirurgias eletivas.

Contra indicações de Eritropoetina Eritrokine

A eritropoietina humana recombinante é contra indicada para pacientes com hipersensibilidade à eritropoietina humana recombinante ou a qualquer outro componente da fórmula, sensíveis a derivados de células de mamíferos, pessoas com hipertensão e para pessoas com infecções pré- existentes.

Gravidez e Lactação
A segurança da eritropoietina humana recombinante e m grávidas não foi estabelecida. O médico deve avaliar se este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez para verificar se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto. Deve-se tomar cuidado com o uso deste medicamento por mulheres que estejam amamentando, pois não se sabe se a eritropoietina humana recombinante é excretada no leite humano.

Advertências

O hematócrito deve ser monitorado regularmente, uma vez por semana na fase inicial do tratamento e uma vez a cada duas semanas na fase de manutenção, para evitar eritropoese excessiva, o hematócrito não deve ser maior que 36%. O tratamento com eritropoietina humana recombinante deve ser interrompido se ocorrer eritropoese excessiva.
Os hábitos alimentares devem ser alterados para evitar excesso de potássio. Se ocorrer excesso de potássio, a dose deve ser ajustada de acordo com a recomendação médica.
Atenção deve ser dispensada a pacientes com sintoma s como infarto do miocárdio, pulmão, cérebro e manifestações alérgicas.
Deve ser feita a reposição de ferro, caso o nível de ferritina sérica esteja abaixo de 100ng/mL ou a saturação de transferrina esteja menor que 20%. Caso o paciente não responda ou não mantenha resposta à terapia com eritropoietina humana recombinante, devem ser considerados os possíveis motivos: deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, intoxicação por alumínio.
As seringas preenchidas são de dose única, não devendo ser reutilizadas após a administração.
Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de Eritropoetina Eritrokine

Não foram observadas evidências de interações medicamentosas entre eritropoietina humana recombinante e outros fármacos durante os ensaios clínicos.

Reações adversas / efeitos colaterais de Eritropoetina Eritrokine

Reações gerais: Raros pacientes em fase inicial do uso do medicamento apresentam dor de cabeça, dor muscular, artrite. A maioria melhora com tratamento sintomático sem influenciar na continuidade do uso do medicamento. Nos casos específicos em que os sintomas persistirem, deve- se consultar o médico sobre a necessidade de interromper o uso do medicamento.
Hipertensão: Aumento da pressão sanguínea tem sido relatado como o principal efeito adverso. Eventos trombóticos: Existem raros relatos de eventos trombo-embolísticos sérios ou não usuais incluindo tromboflebite migratória, trombose micro- vascular, embolia pulmonar e trombose da artéria da retina e veias renais.
Reações alérgicas: Não existe relato de reação alérgica anafilática associada com a administração de eritropoietina humana recombinante. Rash cutâneo e urticária foram raramente observados e quando relatados foram suaves e transitórios. Não existem evidências de desenvolvimento de anticorpos contra eritropoietina humana recombinante até o momento, incluindo pacientes que receberam eritropoietina humana recombinante durante 4 anos. Apesar disso, no caso de ocorrência de reação anafilática o tratamento deve ser imediatamente descontinuado e terapia apropriada deve ser iniciada.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em: www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Eritropoetina Eritrokine – Posologia

Antes da administração, a solução de eritropoietina humana recombinante deve ser analisada quanto à presença de partículas visíveis. Apenas soluções incolores, transparentes ou levemente opacas devem ser injetadas. A solução não deve ser agitada. Antes da injeção deve-se aguardar a solução estar à temperatura ambiente. Utilizando técnicas assépticas, deve-se remover o lacre do frasco- ampola contendo eritropoietina humana recombinante, inserir uma seringa com agulha estéril no frasco ampola e aspirar o conteúdo desejado. Utilizando técnicas assépticas, deve-se remover o lacre do frasco-ampola contendo eritropoietina humana recombinante, inserir uma agulha com seringa estéril no frasco-ampola e aspirar o conteúdo desejado. No caso de seringa preenchida deve-se abrir a embalagem externa da seringa preenchida, retirar a proteção de borracha da agulha e ministrar a injeção diretamente por via intravenosa ou subcutânea. A injeção no paciente deve ser lenta para evitar desconforto na área injetada. O material utilizado deve ser descartado de acordo com as exigências locais. Pacientes com falência renal crônica: eritropoietina humana recombinante deve ser administrada sob supervisão médica através de injeção por via intravenosa ou subcutânea,
2 a 3 vezes na semana. A dose deve ser ajustada de acordo com o grau de anemia, idade e outros fatores relacionados. O tratamento com eritropoietina humana recombinante é dividido em dois estágios: fase inicial e fase de manutenção. Para a fase inicial, a dose recomendada é de 100- 150UI/Kg/semana para pacientes sob hemodiálise e diálise peritoneal contínua e 75- 100UI/Kg/semana para pacientes que não estejam sob diálise. A dose pode ser elevada de 15- 30UI/Kg quatro semanas após o início da terapia se o aumento do hematócrito tiver sido inferior a 0,5% por semana. Porém, o aumento máximo na dose não deve exceder 30UI/Kg semanal e o hematócrito não deve exceder 36%.Para a fase de manutenção, a dose deve corresponder a 2/3 da dose inicial tão logo o hematócrito atinja 30-33% o u a hemoglobina atinja 100-110g/L. O hematócrito deve ser monitorado a cada 2-4 semanas para que estes parâmetros sejam mantidos em um nível apropriado. Recomenda-se injeção intravenosa aos pacientes sob diálise e subcutânea aos pacientes sob diálise peritoneal e aqueles que não estejam sob diálise. Mobilização peri-cirúrgica de hemácias: Pacientes com cirurgia programada, apresentando hemoglobina entre 100-130g/L devem receber 150UI/Kg de eritropoietina humana recombinante por via subcutânea, 3 vezes por semana, iniciando 10 dias antes da cirurgia até 4 dias após. eritropoietina humana recombinante pode aliviar a anemia associada com a cirurgia, reduzir a necessidade de transfusões peri-cirúrgicas e corrigir a anemia pós-cirúrgica. Suplemento férrico deve ser administrado para evitar a falta de ferro. Pacientes com câncer sob quimioterapia: O tratamento com eritropoietina humana recombinante não é recomendado a pacientes com níveis endógenos de eritropoietina superiores a 200mUI/mL. Pacientes com níveis endógenos basais inferiores respondem mais vigorosamente ao tratamento que pacientes com níveis superiores. A dose inicial recomendada é de 150UI/Kg/aplicação, por via subcutânea, 3 vezes por semana durante 4 a 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória (não reduzir a necessidade de transfusões ou aumentar o hematócrito após 8 semanas de terapia) a dose de eritropoietina humana recombinante pode ser elevada até 200UI/kg/aplicação, 3 vezes por semana. Se o hematócrito exceder 40%, a dose de eritropoietina humana recombinante deve ser interrompida até que o hematócrito alcance 36%. A dose de eritropoietina humana recombinante deve ser reduzida em 25% quando o tratamento for recomeçado e ajustada para manter o hematócrito desejado. O aumento na dose deve ser interrompido quando o hematócrito exceder 40% ou o aumento deste exceder 4% em um período de duas semanas.

Super dosagem

A quantidade máxima que pode ser seguramente administrado em doses únicas ou múltiplas não foi determinada. Terapia com doses acima da recomendada pode resultar em policitemia. Em caso de doses acima da recomendada, a mesma deve ser reduzida de acordo com a dose recomendada ou suspender o uso.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
A primeira evidência da existência de um regulador da hematopoese surgiu em 1906 quando Carnot e De Flandre demonstraram o aumento na contagem de hemácias em coelhos normais após injeção de plasma de coelhos anêmicos por hemorragia (1). Quase 40 anos depois, Bondsdorff e Jalavisto
(2) demonstraram que tal regulador era responsável apenas pelo aumento no número de hemácias circulantes. Dessa forma, introduziram o termo eritropoietina usado até hoje. Em 1950, Reismann demonstrou que hipóxia estimula a produção de eritr opoietina (3). Em 1957, Jacobson e colaboradores relataram que o rim é o sítio de produção de eritropoietina (4). Em 1977, esta proteína foi purificada da urina de pacientes com anemia aplásica por Miyake et al (5), enquanto anemia associada ao câncer, infecção por HIV, artrite reumatóide, mielodisplasia, hemoglobinopatias, gravidez e pós-parto assim como na anemia do prematuro. Além disso, a eritropoietina pode ser utilizada como tratamento adjuvante na transfusão de sangue autólogo (9,10). A Eritropoietina circulante é uma glicoproteína com 165 aminoácidos e alta taxa de glicosilação. O grau de glicosilação da eritropoietina é muito importante visto ser o fator determinante no seu clearance do plasma pelo fígado (12).O Rim, em particular as células intersticiais peritubulares, é o principal sítio de produção de eritropoietina em adultos (13). O fígado é o principal sítio no feto (14). Durante hipóxia severa, porém, o fígado contribui com até 33% da eritropoietina produzida nos animais adultos (16).
Baixos níveis de RNA para eritropoietina foram detectados no cérebro e baço de ratos submetidos à hipóxia (17). Estes resultados sugerem um possível papel fisiológico adicional da eritropoietina que não a eritropoese visto que a barreira hemato-ecefálica no cérebro impediria que a eritropoietina encontrasse os progenitores na medula óssea. Eritrop oietina protege os progenitores eritróides da morte celular programada (19), permitindo que estes proliferem e se diferenciem em eritrócitos. Redução na tensão de O2 é o estímulo primário à produção de eritropoietina. A eritropoietina exerce seu efeito através da ligação a um receptor específico. Células em um estágio intermediário entre CFU-E e proeritroblasto apresentam o maior número de receptores de eritropoietina (20).Os seguintes eventos ocorrem após a ligação da eritrop oietina ao seu receptor: aumento da entrada de cálcio; aumento da fosforilação do receptor e de diversas proteínas intracelulares; aumento da internalização de glicose após 1 hora; aumento do n úmero de receptores de transferrina em 6 horas; aumento da síntese de hemoglobina em 12 horas; síntese de proteínas da membrana de hemácias e enucleação após 12 a 14 horas (22,23).

Farmacocinética
Absorção
Após administração subcutânea, a absorção da eritro poietina humana recombinante é lenta. A concentração plasmática máxima é atingida em média18 horas após administração.

Distribuição
O tempo de meia-vida plasmática é de aproximadament3 – 20h. A área sob a curva de 0 a 48h após administração subcutânea corresponde a 15% do valor obtido após administração intravenosa de dose equivalente.

Eliminação
Ocorre em média de 4-13 horas após a administração. A meia-vida de eliminação é geralmente maior após as primeiras doses (>7horas) do que depois de duas ou mais semanas de tratamento (6,2 horas após 7 doses e 4,6 horas após 24 doses).

Resultados de eficacia

Foi realizado estudo clínicos, duplo-cego, durante 26 semanas, com grupo controle tratado com placebo, 118 pacientes anêmicos submetidos a diálise com media de hemoglobina de aproximadamente 7g/dL foram tratados com eritropoietina humana recombinante e Placebo. Ao final do estudo, a hemoglobina média subiu para cerca de 11g/dl nos pacientes tratados com a eritropoietina humana recombinante e permaneceu inalterado em pacientes que receberam Placebo.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

A eritropoietina humana recombinante deve ser mantida sob refrigeração (2 – 8°C). Não deve ser congelada. Deve ser protegida da luz. A eritropoietina humana recombinante tem validade de 24 meses a partir de sua data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
A eritropoietina humana recombinante é um líquido transparente e incolor, sem partículas visíveis. Apenas soluções incolores, transparentes devem ser injetadas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

M.S.: 1.5625.0002
Farmacêutico Responsável: Hernani Ramos dos Santos
CRF-RJ n° 13.688

Fabricado por: Shenyang Sunshine Pharmaceutical Co., LTD, Shenyang, China

Importado por: Chron Epigen Indústria e Comércio Ltda
Av. Carlos Chagas Filho, 791 – Cidade Universitária CEP: 21941-904 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil CNPJ: 04.415.365/0001-38
Tel/Fax: 55 21 2290-7359SAC(21)2260-9660
www.chronepigen.com.br
e-mail: chron@chronepigen.com.br

Eritropoetina Eritrokine – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A eritropoietina humana recombinante é indicada para o tratamento de anemia associada à falência renal crônica, anemia em pacientes com câncer trata dos com quimioterapia e para a mobilização de hemácias em período peri-operatório em cirurgias eletivas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A eritropoietina é uma substância produzida nos rins em resposta a um nível reduzido de oxigênio no sangue. Sua ação, assim como da eritropoietina humana recombinante, resulta em aumento do número de hemácias circulantes.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser utilizado em caso de alergia à eritropoietina humana recombinante ou a qualquer outro componente da fórmula. A eritro poietina humana recombinante é contra indicada para pessoas com pressão alta não controlada, pessoas com alergia a algum derivado de células de mamíferos e para pessoas com infecções pré-existentes (a infecção deve ser controlada antes de usar eritropoietina humana recombinante).

Gravidez e Lactação
A segurança da eritropoietina humana recombinante e m grávidas não foi estabelecida. O médico deve avaliar se este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez para verificar se o benefício potencial justifica o risco potencial ao feto. Deve-se tomar cuidado com o uso deste medicamento por mulheres que estejam amamentando, pois não se sabe se a eritropoietina humana recombinante é excretada no leite humano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O hematócrito (percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) deve ser monitorado regularmente, uma vez por semana na fase inicial do tratamento e uma vez a cada duas semanas na fase de manutenção, para evitar eritropoese (produção de glóbulos vermelhos ou hemácias) excessiva. O hematócrito não deve ser maior que 36%. O tratamento com eritropoietina humana recombinante deve ser interrompido se ocorrer eritropoese excessiva. Os hábitos alimentares devem ser alterados para evitarexcesso de potássio. Se ocorrer excesso de potássio, a dose deve ser ajustada de acordo com a recomendação médica. Atenção deve ser dispensada a pacientes com sintomas como infarto do miocárdio, pulmão, cérebro e manifestações alérgicas. Deve ser feita a reposição de ferro, cujo o nível de ferritina sérica (principal proteína de armazenamento de ferro, cujo nível é proporcional a quantidade de ferro no organismo) esteja abaixo de 100ng/mL ou a saturação de transferrina ( proteína que transporta o ferro de acordo com a necessidade da célula) esteja menor que 20%. Caso o paciente não responda ou não mantenha resposta à terapia com eritropoietina humana recombinante, devem ser considerados os possíveis motivos: deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, intoxicação por alumínio. Não foram observadas evidências de interações medicamentosas entre eritropoietina humana recombinante e outros medicamentos durante os ensaios clínicos.

Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
A eritropoietina humana recombinante deve ser mantida sob refrigeração (2 – 8°C). Não deve ser congelada. Deve ser protegida da luz. A eritropoietina humana recombinante tem validade de 24meses a partir de sua data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A eritropoietina humana recombinante é um líquido transparente e incolor, sem partículas visíveis.
Apenas soluções incolores, transparentes devem ser injetado.
As seringas preenchidas são de dose única, não devendo ser reutilizadas após a administração.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pacientes com falência renal crônica devem usar eritropoietina humana recombinante, sob supervisão médica, através de injeção por via intravenosa ou subcutânea, 2 a 3 vezes na semana. A dose deve ser ajustada de acordo com o grau de anemia, idade e outros fatores relacionados. O tratamento é dividido em dois estágios: fase inicial e fase de manutenção.
Na fase inicial, a dose inicial recomendada é de 100-150UI/Kg/semana para pacientes sob hemodiálise e diálise peritoneal contínua e 75-100UI/Kg/semana para pacientes que não estejam sob diálise. A dose pode ser elevada de 15-30 UI/Kg quatro semanas após o início de terapia, se o aumento do hematócrito tiver sido inferior a 0,5% por semana. Porém, o aumento máximo na dose não deve exceder 30UI/Kg semanal e o hematócrito não deve exceder 36%. Na fase de manutenção, a dose deve corresponder a 2/3 da dose inicial, tão logo o hematócrito atinja 30-33% ou a hemoglobina atinja100-110g/L.O hematócrito deve ser monitorado a cada 2-4 semanas para que estes parâmetros sejam mantidos em um nível apropriado. Recomenda-se injeção intravenosa aos pacientes sob diálise e injeção subcutânea aos pacientes sob diálise peritoneal e aqueles que não estejam sob diálise. Os pacientes com cirurgia programada, apresentando hemoglobina entre 100- 130g/L devem receber 150UI/Kg de eritropoietina humana recombinante, por via subcutânea, 3 vezes por semana, iniciando o tratamento 10 dias antes da cirurgia até 4 dias após a cirurgia. A eritropoietina humana recombinante pode aliviar a anemia associada com a cirurgia, reduzir a necessidade de transfusão peri cirúrgicas e corrigir anemia pós cirúrgica. Suplemento férrico deve ser administrado para evitar a falta de ferro. Para pacientes com câncer sob quimioterapia, o tratamento com eritropoietina humana recombinante não é recomendado a pacientes com níveis endógenos de eritropoietina superiores a 200mUI/mL. Pacientes com níveis endógenos basais inferiores respondem mais vigorosamente ao tratamento que pacientes com níveis superiores. A dose inicial recomendada é de 150UI/Kg/aplicação, por via subcutânea, 3 vezes por semana durante 4 a 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória ( não reduzir a necessidade de transfusões ou não aumentar o hematócrito após 8 semanas de terapia) a dose de eritropoietina humana recombinante pode ser elevada até 200UI/kg/aplicação, 3 vezes por semana. Se o hematócrito exceder 40%, a dose de eritropoietina humana recombinante deve ser interrompida até que o hematócrito alcance 36%. A dose de eritropoietina humana recombinante deve ser reduzida em 25% quando o tratamento for recomeçado e ajustado para manter o hematócrito desejado. O aumento na dose deve ser interrompido quando o hematócrito exceder 40% o u o aumento deste exceder 4% em um período de duas semanas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
No caso de esquecimento da administração da dose, a posologia deve ser retomada normalmente.
Não há necessidade de dose suplementar para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou cirurgião- dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações gerais: Raros pacientes em fase inicial do uso do medicamento apresentam dor de cabeça, dor muscular, artrite. A maioria melhora com tratamento sintomático sem influenciar na continuidade do uso do medicamento. Nos casos específicos em que os sintomas persistirem, deve- se consultar o médico sobre a necessidade de interromper o uso do medicamento.
Hipertensão: Aumento da pressão sanguínea tem sido relatado como o principal efeito adverso.
Eventos trombóticos: Existem raros relatos de eventos trombo-embolísticos sérios ou não usuais incluindo tromboflebite migratória, trombose micro- vascular, embolia pulmonar e trombose da artéria da retina e veias renais.
Reações alérgicas: Não existe relato de reação alérgica anafilática associada com a administração de eritropoietina humana recombinante. Rash cutâneo e urticária foram raramente observados e quando relatados foram suaves e transitórios. Não existem evidências de desenvolvimento de anticorpos contra eritropoietina humana recombinante até o momento, incluindo pacientes que receberam eritropoietina humana recombinante durante 4 anos. Apesar disso, no caso de ocorrência de reação anafilática o tratamento deve ser imediatamente descontinuado e terapia apropriada deve ser iniciada.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A quantidade máxima que pode ser seguramente administrada em doses únicas ou múltiplas não foi determinada. Terapia com doses acima da recomendada pode resultar em policitemia.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

03/10/2017