Estreptoquinase streptase

Estreptoquinase Streptase com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Estreptoquinase Streptase têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Estreptoquinase Streptase devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

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Apresentação Estreptoquinase Streptase

USO ADULTO Unitinase é um pó branco liofilizado, a ser reconstituído em diluente adequado, resultando em uma solução para administração intravenosa (na veia) ou intracoronariana (na artéria coronária). Unitinase é apresentada em frascos-ampolas, contendo 750.000U.I. ou 1.500.000U.I.. Caixas contendo 1, 5, 10, 50 ou 100 frasco(s)-ampola(s). Liófilo injetável de 750.000U.I.: Cada frasco-ampola contém: Estreptoquinase … 750.000U.I. Albumina Humana … 97,5mg L – Glutamato de Sódio … 82,5mg Fosfato Monobásico de Sódio … q.s. Fosfato Dibásico de Sódio … q.s. Liófilo injetável de 1.500.000U.I.: Cada frasco-ampola contém: Estreptoquinase … 1.500.000U.I. Albumina Humana … 195mg L – Glutamato de Sódio … 165mg Fosfato Monobásico de Sódio … q.s. Fosfato Dibásico de Sódio … q.s.

Estreptoquinase Streptase – Indicações

Unitinase é um agente trombolítico indicado para os seguintes tratamentos: tromboembolismo pulmonar agudo, tromboembolismo arterial ou coronariano agudos, trombose venosa profunda, infarto agudo do miocárdio, oclusão de artéria ou veia central da retina e para limpeza da cânula arteriovenosa e do cateter intravenoso.

Contra indicações de Estreptoquinase Streptase

Unitinase é contra-indicada nas situações onde a terapia trombolítica possa ocasionar a dissolução do tampão hemostático, resultando em sangramento, tais como: *Procedimentos cirúrgicos ou traumáticos, ou ainda trauma recente; *Probabilidade de existência de doença cérebro-arterial, como hipertensão severa ou não-controlada, retinopatia hipertensiva ou diabética, história de perda de consciência recente e patologia cerebrovascular conhecida; *Sangramento ativo, como diátese hemorrágica, lesões ulcerativas, sangramento menstrual, gravidez, estados pós-parto, tuberculose ativa e tumores; *Probabilidade da existência de êmbolos cardíacos, como na doença da válvula mitral com fibrilação atrial, e endocardite bacteriana; *Terapia recente com Unitinase, devido à incidência alta provocada por anticorpos neutralizantes.

Advertências

Unitinase deve ser administrada com prudência e a relação risco-benefício deve ser constantemente avaliada em situações clínicas como: reações alérgicas, qualquer condição onde haja risco de hemorragia ou esta já exista, doenças cerebrovasculares, coagulação anormal devido à doenças hepáticas ou renais, gravidez, aborto ou parto recentes, úlceras ou lesões gastrintestinais, hipertensão, e infecções estreptocócicas. Unitinase não deve ser administrada por via intramuscular. A terapia trombolítica deve ser realizada somente em hospitais, sob rigorosa supervisão médica e com pessoal treinado para desempenhar técnicas de diagnóstico e monitoramento específicos. A terapia deve ser instaurada o mais precocemente possível, após os primeiros sintomas clínicos, visto que a resistência à lise aumenta com a idade do trombo. Deve-se suspender imediatamente a terapia quando a hemorragia não puder ser controlada por pressão local. Para minimizar o risco de hemorragia, durante este tipo de terapia, o paciente deverá estar na cama, sob repouso absoluto, evitando-se todo movimento, manipulação, procedimentos invasores (biópsias) ou injeção intramuscular que não sejam essenciais. A relação risco-benefício deve ser constantemente avaliada, dado o mecanismo de ação deste medicamento, particularmente, nas condições onde a hemorragia constitua um risco significativo ou se torne de difícil manejo. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRAVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA. INFORME IMEDIATAMENTE SEU MÉDICO EM CASO DE SUSPEITA DE GRAVIDEZ.

Interações medicamentosas de Estreptoquinase Streptase

O uso concomitante de antifibrinolíticos com Unitinase causa inibição do efeito desejado. Unitinase, quando administrada juntamente com anti-hipertensivos, pode provocar um aumento da hipotensão. O risco de hemorragia aumenta, se Unitinase for utilizada em conjunto com anticoagulantes, especialmente, heparina e derivados cumarínicos, e com inibidores de agregação plaquetária, como alopurinol, esteróides anabolizantes, androgênicos, hormônios de tireóide, derivados do ácido propiônico, fenilbutazona, indometacina, tetraciclinas, ácido valpróico, tiouracil e sulfonamidas. A interação entre Unitinase e o ácido acetilsalicílico tem se mostrado benéfica, proporcionando um efeito aditivo à terapia trombolítica e reduzindo, dessa forma, o índice de mortalidade no infarto agudo do miocárdio. Exames laboratoriais: O tratamento com Unitinase pode causar interferência nos resultados de análises laboratoriais, como, por exemplo, resultados irreais em testes de coagulação e fibrinólise sistêmica, concentrações de plasminogênio e fibrinogênio diminuídas, aumento da concentração de produtos de degradação de fibrinogênio e fibrina, e redução do hematócrito. Além destas interferências, relatam-se, ainda, o aumento dos tempos de trombina, tromboplastina parcialmente ativada e protrombina, os quais se normalizam em 12 a 24 horas.

Reações adversas / efeitos colaterais de Estreptoquinase Streptase

Em casos raros, foram observadas reações anafiláticas as quais foram contornadas com o uso de epinefrina por via intravenosa, após a suspensão da dose de Unitinase. Podem ocorrer febre e calafrios, sintomas gastrintestinais, dores músculo-esqueléticas, sangramento em sítios cirúrgicos ou de punção, assim como um aumento do fluxo menstrual, se existente. Foram relatadas hemorragias internas envolvendo localizações gastrintestinais, geniturinárias ou retroperitoneais e, também, casos de hemorragia intracerebral em conexão com o tratamento do infarto do miocárdio. Se tais sangramentos se tornarem severos, a terapia deve ser interrompida. As reações alérgicas relatadas ocorreram com baixa freqüência e se resumem em rubor, urticária, erupções cutâneas e dispnéia. A diminuição da pressão arterial (hipotensão), quando ocorrer, pode ser controlada com a diminuição da velocidade de infusão.

Estreptoquinase Streptase – Posologia

Infarto agudo do miocárdio: *Infusão intravenosa: 1.500.000U.I. de Unitinase em 100mL de solução fisiológica salina ou solução de glicose sendo administrada de 30 a 60 minutos. *Infusão intracoronariana: 25.000 a 50.000U.I. de Unitinase em 100mL de solução fisiológica salina ou solução de glicose sendo administrada de 30 a 60 minutos. O tratamento deve se iniciar, preferivelmente, durante as primeiras 24 horas, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas para diminuir-se o risco de vida do paciente. Trombose venosa profunda, embolia pulmonar, trombose ou embolia arterial: A dose apropriada como dose inicial padrão é de 250.000U.I. de Unitinase em 100 a 300mL de solução fisiológica salina ou solução de glicose administrada por infusão em veia periférica, durante 30 minutos. Em seguida, administra-se uma infusão de Unitinase de 100.000U.I./hora como dose de manutenção por 3 dias. Porém, se não aparecerem os sinais de melhora após este período de terapia, o tratamento deverá ser interrompido. Mas, se considerado necessário, o tratamento pode continuar por mais 1 a 3 dias. Recomenda-se que a infusão de manutenção de Unitinase seja iniciada em um volume apropriado de diluente (ex.: 1.200.000U.I. de Unitinase em 500mL de solução salina ou glicosada) por 12 horas. Aplicação local em cânulas obstruídas: Diluir 100.000U.I. de Unitinase em 100mL de solução salina normal. Administrar de 10.000 a 25.000U.I. (10 a 25mL) na porção coagulada da cânula, fechando-se o lado venoso com fórceps. Fixar, no lado arterial, uma seringa estéril, de dose única, a fim de formar uma almofada de ar contra a pulsação desta artéria. Se necessário, o tratamento poderá ser repetido após 30 a 45 minutos. ATENÇÃO ESTE MEDICAMENTO É UM SIMILAR QUE PASSOU POR TESTES E ESTUDOS QUE COMPROVAM A SUA EFICACIA, QUALIDADE E SEGURANÇA, CONFORME A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

Super dosagem

Não há relatos que associem uma superdosagem de Unitinase às Reações Adversas já descritas nesta bula. Não foi provado que a gravidade ou a duração de complicações hemorrágicas sejam agravadas pelo aumento da dose deste medicamento. Em casos de hemorragia grave, a terapia com Unitinase deve ser interrompida.

Caracteristicas farmalogicas

Estreptoquinase é uma proteína não-enzimática, produzida pelos estreptococos beta-hemolíticos do Grupo C de Lancefield. Estreptoquinase atua sobre o sistema fibrinolítico endógeno, ligando-se, estequiometricamente, ao plasminogênio, formando um complexo ativador, o assim chamado estreptoquinase-plasminogênio. Este complexo ativador induz à clivagem da ligação arginina560-valina561 de plasminogênio, formando um novo ativador, a estreptoquinase-plasmina, que converte o plasminogênio em plasmina, uma potente enzima fibrinolítica. A plasmina, por sua vez, dissolve a matriz de fibrina, contida na estrutura do trombo com subseqüente trombólise. Outras proteínas, especialmente fibrinogênio, e outros fatores coagulantes também podem ser degradados pela plasmina. Os produtos resultantes da fibrina degradada mostram efeitos antitrombóticos adicionais, já que eles podem interferir sobre a polimerização dos monômeros de fibrina e a agregação plaquetária. Conseqüentemente, o efeito da Estreptoquinase sobre o sistema fibrinolítico pode persistir por muitas horas, após o final da infusão. A atividade da Estreptoquinase é medida em Unidades Internacionais (U.I.). Sendo a Estreptoquinase um fraco antígeno estreptocócico, quando administrada por via intravenosa, é, inicialmente, neutralizada pelos anticorpos circulantes. Somente quando os níveis séricos de Estreptoquinase superam os níveis de anticorpos circulantes, é que se desencadeia o estado fibrinolítico. No entanto, a trombólise se inicia assim que Estreptoquinase tenha penetrado no trombo e formado o complexo ativador com o plasminogênio. Farmacocinética: A meia-vida do complexo ativador (estreptoquinase-plasminogênio ou estreptoquinase-plasmina) é de, aproximadamente, 30 minutos, após dose intravenosa de 1.500.000U.I., durante o período de infusão de 1 hora. O efeito máximo é alcançado em um período que varia de 20 minutos a 2 horas (reperfusão miocárdica). A duração do efeito hiperfibrinolítico termina poucas horas depois da administração ser suspensa, sendo que o tempo de protrombina retorna ao normal, geralmente após 4 horas, mas pode, raramente, ser prolongado para 12 a 24 horas, após a suspensão da terapia.

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em crianças: A segurança e eficácia do uso de Unitinase em crianças ainda não foram estabelecidas. Uso em idosos: Unitinase deve ser cuidadosamente administrada em idosos, já que pacientes com idade igual ou superior a 75 anos podem apresentar um risco maior de hemorragia cerebral, durante o tratamento com este medicamento.

Armazenagem

Unitinase deve ser conservada em sua embalagem original, sob temperatura entre 15 ºC e 30 ºC, ao abrigo da luz, calor e umidade excessiva. Após reconstituição, a temperatura ambiente, caso ocorra floculação, o produto deve ser descartado. A solução reconstituída pode ser ainda diluída. Não agitar o frasco-ampola, para evitar a formação de espuma. O prazo de validade de Unitinase é de 36 meses após a data de fabricação, nas condições acima citadas (vide rótulo e cartucho). Apesar da solução reconstituída poder ser armazenada sob temperatura entre 2 ºC e 4 ºC por 24 horas, recomenda-se sua utilização dentro de um prazo de 8 horas. Qualquer conteúdo remanescente do produto deve ser descartado.

Dizeres legais

Registro M.S.: 1.2361.0040.001-8 Registro M.S.: 1.2361.0040.002-6 Registro M.S.: 1.2361.0040.003-4 Registro M.S.: 1.2361.0040.004-2 Registro M.S.: 1.2361.0040.005-0 Registro M.S.: 1.2361.0040.006-9 Registro M.S.: 1.2361.0040.007-7 Registro M.S.: 1.2361.0040.008-5 Registro M.S.: 1.2361.0040.009-3 Registro M.S.: 1.2361.0040.010-7 Farmacêutico(a) responsável: Margareth Mieza Borges Fortes – CRF/SP-13785 Fabricado por: Korea United Pharm. Inc. 154-8 Nonhyun – Dong Kangnam – GU, Seul – Coréia. Importado e distribuído por: Meizler Comércio Internacional S.A. Alameda Juruá, 149 – Alphaville CEP.: 06455-901 – Barueri – SP SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor: 0800-16-66-13 USO RESTRITO A HOSPITAIS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Estreptoquinase Streptase – Bula para o paciente

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Data da bula

Oct 5 2004 12:00AM