Laboratório
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Apresentação Paricalcitol
USO ADULTO Via Intravenosa ZEMPLAR (paricalcitol) solução injetável está disponível como solução aquosa estéril, límpida, incolor, na concentração de 5,0 microgramas/ml em embalagens com 5 frascos-ampola de 1 ml ou 2 ml. Lista n¦ 1658. Cada ml de solução injetável contém: Paricalcitol: 5 microgramas Excipientes: etanol, propilenoglicol e água.
Paricalcitol – Indicações
ZEMPLAR (paricalcitol) é indicado para a prevenção de tratamento do hiperparatiroidismo secundário, associado à insuficiência renal crônica. Estudos em pacientes com insuficiência renal crônica mostram que o paricalcitol suprime os níveis de PTH, sem diferença significativa na incidência de hipercalcemia ou hiperfosfatemia quando comparado ao placebo. Entretanto, o fósforo cálcio e o produto cálcio x fósforo (Ca x P) séricos podem aumentar quando o paricalcitol é administrado.
Contra indicações de Paricalcitol
ZEMPLAR (paricalcitol) não deve ser administrado a pacientes com evidência de toxicidade por vitamina D, hipercalcemia ou hipersensibilidade a algum ingrediente deste produto.
Advertências
Gerais: A toxicidade por digitálicos é potencializada pela hipercalcemia de qualquer causa; desse modo, cautela deve ser tomada quando compostos digitálicos são prescritos concomitantemente a paricalcitol. Lesões ósseas adinâmicas podem se desenvolver se os níveis de PTH forem suprimidos em níveis anormais. Testes Laboratoriais Essenciais: Durante a fase inicial da medicação, o cálcio e fósforo séricos devem ser determinados mais freqüentemente (ex.: duas vezes por semana). Uma vez estabelecida a dosagem, o cálcio e fósforo séricos devem ser determinados pelo menos mensalmente. As determinações de PTH sérico ou plasmático são recomendadas a cada três meses. Um ensaio de PTH intacto (iPTH) é recomendado para uma detecção confiável do PTH biologicamente ativo em pacientes com IRC. Durante o ajuste de dose com ZEMPLAR (paricalcitol), testes laboratoriais podem ser mais freqüentemente necessários. Superdosagem aguda de paricalcitol pode produzir hipercalcemia e necessitar de cuidados de emergência. Durante o ajuste de dose, os níveis séricos de cálcio e fósforo devem ser cuidadosamente monitorados (ex.: duas vezes por semana). Se se desenvolver hipercalcemia clinicamente significativa, a dose deverá ser reduzida ou interrompida. A administração crônica de paricalcitol pode expor os pacientes ao risco de hipercalcemia, à elevação do produto Ca x P, e à calcificação metastática. Sinais e sintomas de intoxicação por vitamina D associados a hipercalcemia incluem: – Prematuros: Fraqueza, cefaléia, sonolência, náusea, vômitos, boca seca, constipação, dor muscular, dor óssea e sabor metálico. – Tardios: Anorexia, perda de peso, conjuntivite (calcífica), pancreatite, fotofobia, rinorrréia, prurido, hipertermia, diminuição da libido, elevação de uréia sangüínea, hipercolesterolemia, elevação de AST e ALT, calcificação ectópica, hipertensão, arritmias cardíacas, sonolência, morte e, raramente psicose estabelecida. O tratamento de pacientes com hipercalcemia clinicamente significativa consiste em redução imediata da dose ou sua interrupção e inclui uma dieta pobre em cálcio, suspensão de suplementos com cálcio, mobilização do paciente, atenção aos desequilíbrios de fluidos e eletrólitos, avaliação das anormalidades eletrocardiográficas (crítico em pacientes recebendo digitálicos), e hemodiálise ou diálise peritoneal contra um dialisado sem cálcio, se justificado. Os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados até que se estabeleça a normocalcemia. Compostos com fosfato ou relacionados à vitamina D, não devem ser ingeridos concomitantemente com ZEMPLAR (paricalcitol). Carcinogênese, Mutagênese, Prejuízo à Fertilidade: Estudos de longa duração em animais, para avaliar o potencial carcinogênico de paricalcitol não foram finalizados. O paricalcitol não apresentou toxicidade genética in vitro, com ou sem ativação metabólica, no ensaio de mutagênese microbiana (teste de Ames), no ensaio de mutagênese em linfoma de camundongo (L5178Y) e no ensaio de aberrações cromossômicas em linfócito humano. Também não houve evidência de toxicidade genética em um ensaio in vivo com micronúcleos de camundongos. O paricalcitol não teve efeito sobre a fertilidade (em machos e fêmeas) em ratos nas doses intravenosas de até 20 microgramas/kg/dose [equivalente a 13 vezes a maior dose humana recomendada (0,24 microgramas/kg), com base na área de superfície corporal, mg/m2 ). Uso na Gravidez: O paricalcitol demonstrou produzir diminuições mínimas na viabilidade fetal (5%), quando metade da dose humana de 0,24 microgramas/kg (baseada na superfície corporal, mg/m2) foi administrada diariamente em coelhos e quando 2 vezes a dose humana de 0,24 microgramas/kg (baseada nos níveis plasmáticos de exposição) foi administrada em ratos. Na maior dose investigada (20 microgramas/kg, três vezes por semana em ratos, 13 vezes a dose humana de 0,24 microgramas/kg baseada na superfície corporal), houve um aumento significativo na mortalidade dos ratos recém-nascidos nas doses que foram maternalmente tóxicas (hipercalcemia). Nenhum outro efeito no desenvolvimento dos filhotes foi observado. O paricalcitol não foi teratogênico nas doses investigadas. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O paricalcitol deve ser administrado durante a gravidez apenas se os benefícios justificarem o risco potencial ao feto. Lactação: Não se sabe se o paricalcitol é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite materno, deve-se ter cautela ao administrar Zemplar (paricalcitol) a mulheres que estejam amamentando. Uso Pediátrico: A segurança e a eficácia de paricalcitol em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Ver item ?Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco? para ajuste de dose em pacientes idosos e cuidados na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Interações medicamentosas de Paricalcitol
Estudos específicos de interação não foram conduzidos. A toxicidade por digitálicos é potencializada pela hipercalcemia de qualquer etiologia; assim deve-se ter cautela ao administrar compostos digitálicos concomitantemente a paricalcitol.
Reações adversas / efeitos colaterais de Paricalcitol
Em quatro estudos multicêntricos placebo-controlados e duplo-cegos, a descontinuação da terapia devido a algum evento adverso ocorreu em 6,5% dos 62 pacientes tratados com paricalcitol (dosagem titulada conforme tolerado) e 2,0% dos 51 pacientes tratados com placebo por um a três meses. Seguem, na tabela 3 abaixo, os eventos adversos que ocorreram com freqüência maior ou igual a 2% no grupo que recebeu paricalcitol, independente da causalidade: Um paciente que relatou o mesmo evento mais de uma vez foi contado somente uma vez para aquele evento. Os parâmetros de segurança (alterações no Ca, P, Ca x P médios), em um estudo aberto de até segurança até treze meses de duração, suportam a segurança a longo prazo de paricalcitol nesta população de pacientes. Alterações nos exames laboratoriais: em estudos controlados por placebo, o paricalcitol reduziu os níveis séricos totais de fosfatase alcalina. ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado. TABELA 3 Índices de incidência de eventos adversos para todos os pacientes tratados em todos os estudos placebo-controlado Evento Adverso paricalcitol (n = 62) % Placebo (n = 51) % Gerais 71 78 Corpo como um todo Calafrios 5 0 Mal estar 3 0 Febre 5 2 Gripe 5 4 Sépsis 5 2 Sistema Cardiovascular Palpitação 3 0 Sistema Digestivo Boca Seca 3 2 Sangramento Gastrintestinal 5 2 Náusea 13 8 Vômitos 8 4 Distúrbios Metabólicos e nutricionais Edema 7 0 Sistema Nervoso Dor de cabeça leve 5 2 Sistema Respiratório Pneumonia 5 0
Paricalcitol – Posologia
A faixa terapêutica atualmente aceita para os níveis de iPTH em pacientes com IRC é de não mais que 1,5 a 3 vezes o limite superior normal não-urêmico. A dose inicial recomendada de ZEMPLAR (paricalcitol) é de 0,04 microgramas/kg a 0,1 microgramas/kg (2,8?7 microgramas), administrada como dose in bolus, não mais freqüentemente do que em dias alternados, ou a qualquer momento durante a diálise. Doses tão altas como 0,24 microgramas/kg (16,8 microgramas) foram administradas com segurança. Se uma resposta satisfatória não for observada, a dose poderá ser elevada em 2 a 4 microgramas, a intervalos de duas a quatro semanas. Durante qualquer período de ajuste de dose, o cálcio e fósforo séricos devem ser mais freqüentemente monitorados e, se um nível elevado de cálcio ou um produto Ca x P maior que 75 for observado, a dosagem de ZEMPLAR (paricalcitol) deverá ser imediatamente reduzida ou interrompida até que estes parâmetros sejam normalizados. A seguir, ZEMPLAR (paricalcitol) deve ser reiniciado a uma menor dose. As doses poderão precisar ser diminuídas quando os níveis de PTH começarem a diminuir em resposta à terapia. Assim a dosagem incremental deve ser individualizada. A seguinte tabela 2 é uma abordagem sugerida para a titulação de dose: Produtos medicamentosos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de material particulado e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o recipiente o permitirem. Descartar as porções não utilizadas. O paciente deverá ser instruído pelo médico que, para assegurar a eficácia da terapia com ZEMPLAR (paricalcitol), é importante aderir a um regime dietético de suplementação de cálcio e restrição de fósforo. Tipos adequados de compostos de ligação a fosfatos podem ser necessários para controlar os níveis séricos de fósforo em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), mas o uso excessivo de compostos contendo alumínio deve ser evitado. Os pacientes devem ser informados sobre os sintomas da elevação de cálcio. TABELA 2 Diretrizes de doses sugeridas Nível de PTH Dose de ZEMPLAR (paricalcitol) o mesmo ou em elevação aumentar em diminuição de menor que 30% aumentar em diminuição de maior que 30% e menor que 60% manter em diminuição de maior que 60% diminuir uma e meia a três vezes o limite superior normal manter
Super dosagem
A superdosagem aguda de paricalcitol pode produzir hipercalcemia e necessitar de cuidados de emergência. Durante o ajuste de dose, os níveis séricos de cálcio e fósforo devem ser cuidadosamente monitorados.
Caracteristicas farmalogicas
Descrição: O paricalcitol é um pó branco quimicamente denominado como 19-nor-1a,3b,25-triidróxi-9,10 secoergosta-5(Z),7(E),22(E)-trieno (C27H44O3). Paricalcitol é um análogo sintético da vitamina D. A vitamina D e paricalcitol demonstraram reduzir os níveis de hormônio paratireóide (PTH). Farmacocinética: A farmacocinética de paricalcitol foi investigada em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), com necessidade de hemodiálise. O paricalcitol é administrado como injeção in bolus intravenosa. Duas horas após a administração de doses que variam de 0,04 a 0,24 microgramas/kg, as concentrações de paricalcitol diminuíram rapidamente; portanto, as concentrações de paricalcitol declinaram log-linearmente com meia-vida média de cerca de 15 horas. Nenhum acúmulo de paricalcitol foi observado nas doses múltiplas. Em voluntários sadios, a radioatividade plasmática após uma única dose intravenosa in bolus de 0,16 microgramas/kg de paricalcitol-H3 (n = 4) foi atribuída ao composto precursor. O paricalcitol foi eliminado principalmente por excreção hepatobiliar, já que 74% da dose radioativa foram recuperados nas fezes e apenas 16% foram encontrados na urina. Vários metabólitos não conhecidos foram detectados tanto na urina quanto nas fezes, sem paricalcitol detectável na urina. Estes metabólitos não foram caracterizados e identificados. No total, tais metabólitos contribuíram para 51% da radioatividade urinária e 59% na radioatividade fecal. A ligação de paricalcitol in vitro às proteínas plasmáticas foi grande (maior que 99,9%) e não saturável na faixa de concentração de 1 a 100 ng/ml. Tabela 1 Em estudos controlados por placebo, o paricalcitol reduziu os níveis séricos totais de fosfatase alcalina. A farmacocinética do paricalcitol não foi investigada em populações específicas (idosos, crianças, na insuficiência hepática), nem quanto a interações medicamentosas. A farmacocinética não foi dependente do sexo. TABELA 1 Características farmacocinéticas de paricalcitol em pacientes deIRC (dose de 0,24 mcg/kg) Parâmetro n Valores (Média +- DP) Cmáx (5 min. após o bolo) 6 1850 +- 664 (pg/ml) AUC(0-8) 5 27382 +- 8230 (pg.h/ml) Depuração 5 0,72 +- 0,24 (l/h) VSS 5 6 +- 2 (l)
Resultados de eficacia
Estudos Clínicos: Em três estudos placebo-controlado, Fase III, de 12 semanas, em pacientes com insuficiência renal crônica em diálise, paricalcitol foi introduzido a 0,04 microgramas/kg, três vezes por semana. A dose foi aumentada em 0,04 microgramas/kg, a cada duas semanas até que os níveis de hormônio paratireóide intacto (iPTH) diminuíssem pelo menos 30% sobre o valor basal, ou até que o quinto aumento levasse a uma dose de 0,24 microgramas/kg, ou que o iPTH caísse para menos que 100 pg/ml, ou ainda, o produto Ca x P fosse maior que 75, num período de duas semanas, ou o cálcio sérico ultrapasse 11,5 mg/dl, em qualquer momento. Os pacientes tratados com paricalcitol alcançaram uma redução média de iPTH de 30% em seis semanas. Nesses estudos, não houve diferença significativa na incidência de hipercalcemia ou hiperfosfatemia entre pacientes tratados com paricalcitol e placebo. Um estudo de segurança, aberto em 164 pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) (dose média de 7,5 microgramas, três vezes por semana), demonstrou que o Ca, P e o produto Ca x P séricos permaneceram dentro das faixas clinicamente adequadas com redução do PTH (diminuição média de 319 pg/ml aos 13 meses) Referências Bibliográficas: Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor ? Abbott Center através do telefone 0800 7031050.
Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Uso Pediátrico: A segurança e a eficácia de paricalcitol em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Armazenagem
Cuidados de armazenamento: ZEMPLAR (paricalcitol) deve ser armazenado à temperatura ambiente, entre 15 e 30¦C.
Dizeres legais
Registro M.S.: 1.0553.0271.001-1 Registro M.S.: 1.0553.0271.002-1 Farmacêutico(a) responsável: Fábio Bussinger da Silva – CRF/RJ-9277 Importado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 Fabricado por: Abbott Laboratories Rocky Mount, North Carolina – USA Distribuído por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro, RJ CNPJ: 56.998.701/0012-79 É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICACIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇOES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSAVEL DEVE SER NOTIFICADO. MS n¦ 1.0553.0271 Farm. Resp.: Fábio Bussinger da Silva CRF-RJ 9277 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA USO RESTRITO A HOSPITAIS No de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho. ABBOTT CENTER CENTRAL INTERATIVA 0800 7031050 www.abbottbrasil.com.br
Paricalcitol – Bula para o paciente
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Data da bula
Nov 17 2004 12:00AM