Modo de uso
Os comprimidos podem ser partidos ou tomados com água. Algumas pessoas, particularmente crianças, pode m ter dificuldade de engolir os comprimidos inteiros. Nesse caso, devem ser incentivadas a mastigar os comprimidos com um pouco de água. Alternativamente os comprimidos podem ser triturados. A suspensão deve ser bem agit ada antes do uso. Nenhum procedimento especial, como jejum ou uso de agente purgante, é necessário.
Com o objetivo de obter cura completa no caso de infestação pelo Enterobius vermicularis, deve-se prescrever medidas de higiene tanto para os pacientes quanto para os indivíduos que utilizam a moradia dos pacientes.
Posologia
Indicações | Idade | Dose | Período |
Ascaris lumbricoides |
Adultos e crianças acima de 2 |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
Dose única |
Crianças de 1-2 anos de idade | 5mL da suspensão 4%. | ||
Enterobius vermiculares |
Adultos e crianças acima de 2 |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
Dose única |
Strongyloides stercoralis |
Adultos e crianças acima de 2 |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
1 dose por dia durante 3 |
Giardíase |
Crianças de 2 -12 anos de idade |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
1 dose por dia durante 5 |
Larva migrans cutânea |
Adultos e crianças acima de 2 |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
1 dose por dia durante 1 a |
Opistorquíase (Opisthorchis |
Adultos e crianças acima de 2 |
1 comprimido de 400 mg ou 10mL |
2 doses por dia durante 3 |
Em casos comprovados de contaminação por Hymenolepis nana, recomenda-se um segundo ciclo de tratamento em 10 a 21 dias. Se o paciente não apresentar melhora após três semanas, um segundo ciclo de tratamento pode ser necessário.
Pacientes idosos
A experiência com pacientes de 65 anos ou mais é mitadali. Os dados indicam que nenhum ajuste de dosagem é necessário, entretanto o albendazol deve ser usado com precaução em pacientes idosos co m evidência de insuficiência hepática (ver, em Características Farmacológicas, os itens Propriedades Farmacocinéticas e Insuficiência Hepática).
Insuficiência renal
Como a eliminação renal do albendazol e de seu meta bólito primário, o sulfóxido de albendazol, se mostra insignificante, é improvável que o clearance desses componentes seja alterado nesses pacientes. Nenhum ajuste de dose é necessário, entretanto os pacientes com evidência de insuficiência renal devem ser monitorados cuidadosamente.
Insuficiência hepática
Como o albendazol é rapidamente metabolizado pelo fígado em seu metabólito primário farmacologicamente ativo – o sulfóxido de albendazol –, espera-se que, nos casos de insuficiência hepática,haja efeito significativo na farmacocinética do sulfóxido de albendazol. Pacientes que apresentam resultados anormais dos testes de função hepática (transaminases) devem ser cuidadosamente monitorados antes de iniciar terapia com albendazol.
Crianças
Devem ser observadas as mesmas precauções aplicadas aos adultos.