Posologia de eritropoetina hemax

Eritropoetina Hemax com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Eritropoetina Hemax têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Eritropoetina Hemax devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Anemia da insuficiência renal crônica: Na anemia da insuficiência renal crônica, a dose recomendada do produto é de 50-100 UI/kg, três vezes por semana, em administração intravenosa, por 1 a 2 minutos, ou subcutânea. Neste caso, recomenda-se a aplicação subcutânea na coxa ou membros superiores. Incrementos posteriores da dose vão depender da resposta inicial e da urgência em se corrigir a anemia. A dose inicial poderá ser aumentada em 25 UI/kg de cada vez, em intervalos de 4 semanas. Não se deve exceder a dose máxima de 200 UI/kg, repetida 3 vezes por semana. Pacientes portadores de anemia com doença renal terminal (pré-diálise) e pacientes em Diálise Peritoneal Contínua Ambulatorial (CAPD) também podem receber HEMAX-Eritron (Eritropoetina Humana Recombinante) com este esquema posológico descrito. Quando se atinge um valor para hemoglobina de 10 a 12 g/dL (hematócrito de 30 a 35%), a dose de manutenção semanal pode ser dividida em duas ou três injeções. Fica a critério do médico o nível de hemoglobina que considerar mais adequado para determinado paciente. Entretanto, taxas de hemoglobina entre 10 e 12 g/dL têm sido bem toleradas. Os pacientes que iniciam o tratamento com níveis muito baixos de hemoglobina (inferiores a 6 g/dL) poderão necessitar de doses de manutenção maiores do que a dos pacientes que iniciam o tratamento com hemoglobina acima de 8 g/dL. O esquema posológico para pacientes pediátricos é semelhante àquele utilizado para a população adulta. Deve-se seguir atentamente a elevação dos parâmetros hematológicos (hematócrito e hemoglobina). Deve-se controlar as condições do ferro sérico, antes e durante o tratamento, e uma suplementação com ferro deverá ser feita, se necessário. A diminuição de resposta terapêutica poderá ser observada, também, em pacientes com infecção ou intoxicação por alumínio. Anemia associada ao câncer e à quimioterapia e anemia para pacientes portadores de HIV: Para pacientes com anemia associada ao câncer e à quimioterapia a dose inicial recomendada deste produto é 150 UI/kg, administrado por via subcutânea, três vezes por semana, por 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória após 8 semanas, a dose pode ser aumentada para 300 UI/kg, três vezes por semana. Em pacientes portadores de HIV a dose inicial recomendada do produto é de 100 UI/kg, administrada por via intravenosa ou subcutânea, três vezes por semana, por 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória após 8 semanas, a dose pode ser aumentada em 50 a 100 UI/kg, três vezes por semana, até o máximo de 300 UI/kg, três vezes por semana. Para os pacientes portadores de anemia associada ao câncer e quimioterapia antineoplásica deve-se esperar uma flutuação dos parâmetros hematológicos (hematócrito e hemoglobina) mesmo com o uso do produto, devido à progressão da moléstia de base, perdas sanguíneas e o uso de quimioterápicos mielodepressores. Para os pacientes portadores de anemia associada à AIDS e ao uso do AZT, espera-se uma resposta mais consistente naqueles que possuem níveis de eritropoetina endógena igual ou abaixo de 0,5 UI/mL, que recebem AZT em doses iguais ou menores do que 4,2 g por semana. O uso de eritropoetina humana recombinante nestes grupos de pacientes (câncer e AIDS) eleva o hematócrito e a hemoglobina e reduz a necessidade de transfusões de sangue. A resposta terapêutica à eritropoetina humana recombinante pode estar reduzida, em função da incidência de infecções ou atividade inflamatória. Ao se atingir 38% de hematócrito deve-se iniciar o tratamento de manutenção que, em geral, é feito com doses menores que a inicial, administradas duas a três vezes por semana, embora seja necessário estabelecer um esquema individual para cada condição. Se o hematócrito ultrapassar 40%, a dose de eritropoetina deve ser descontinuada até que o hematócrito reduza para 36%. Em caso de esquecimento da administração, utilizar a dose assim que possível, a menos que esteja com um dia de atraso. Não utilizar 2 doses de uma vez só.