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Resumo das Diretrizes em Cardiogeriatria da SBC - Parte 8 de 8

Autores:

Leonardo Vieira da Rosa

Médico Cardiologista pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Médico Assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando em Cardiologia do InCor-HC-FMUSP. Médico Cardiologista da Unidade Coronariana do Hospital Sírio Libanês.

Mariana Andrade Deway

Especialista em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Médica Cardiologista da Unidade Coronariana do Hospital Sírio Libanês

Última revisão: 18/05/2012

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INTRODUÇÃO

Os idosos apresentam diferenças importantes na farmacologia e na farmacocinética em relação aos adultos jovens. Frequentemente revelam manifestações atípicas das doenças e diferentes respostas à terapêutica, com maiores efeitos colaterais medicamentosos, o que torna necessário o estabelecimento de recomendações diferenciadas para orientar o tratamento.

 

GRUPO VIII – HIPERTENSÃO ARTERIAL

Tabela 1: Classificação brasileira diagnóstica da hipertensão arterial

 

Tabela 2: Lesões em órgãos-alvo da hipertensão arterial

 

Figura 1: Estratificação de risco no paciente hipertenso idoso.

 

Tratamento Não Medicamentoso e Mudança no Estilo de Vida

1.    Moderar ingestão de sódio de 4-6 g / dia: pode reduzir PA sistólica em 5 a 7 em mmHg e diastólica em 2 a 7 mmHg. Evita-se redução drástica no sal para que o idoso não diminua sua alimentação, com consequente desnutrição.

2.    Moderar ingestão de álcool ao limite máximo de 30 ml/ dia para homens e 15 ml para mulheres. Redução de álcool pode reduzir a PA em 5 mmHg em 3 semanas.

3.    Reduzir peso corporal: a expansão do volume plasmático, resistência à insulina, hiperinsulinemia, estímulo ao sistema nervoso simpático, estimulação do sistema reninaangiotensina- aldosterona são ações da obesidade sobre o organismo. Perda de 5 kg pode reduzir 5 mmHg na PA sistólica.

4.    Praticar atividade física: o exercício regular e aeróbico pode reduzir a PA, por diminuição da atividade simpática, em 6 a 11 mmHg em hipertensos e em 4 mmHg em normotensos. Recomenda-se caminhada de 30 a 60 minutos, 5 vezes por semana. Após 2 semanas de interrupção da atividade física, os efeitos benéficos sobre a PA desaparecem.

5.    Ingerir quantidades adequadas de potássio, magnésio, cálcio, fibras, e alimentos pobres em gordura saturada. Na ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais, azeite oliva, leite e derivados desnatados, ricos em potássio, magnésio, cálcio e fibras, exemplificados na dieta “DASH” reduzem a PA.

6.    Suspender o tabagismo: reduz alterações endoteliais que interferem na PA.

7.    Identificar o uso de todos os fármacos pois alguns elevam a PA

 

Figura 2: Fluxograma para o tratamento farmacológico da hipertensão.

 

Tabela 3: Metas de valores da pressão arterial a serem obtidas com o tratamento

 

Figura 3: Esquema para início de tratamento no idoso hipertenso.

 

Tabela 4: Escolha da droga hipertensiva no idoso com comorbidade

 

Tabela 5: Achados que sugerem hipertensão arterial secundária

 

Tabela 6: Fármacos e drogas que podem induzir hipertensão

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