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Paciente com 50 Anos de e Trombose Venosa Profunda Previa

Autor:

Rodrigo Antonio Brandão Neto

Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Última revisão: 03/07/2017

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Paciente com 50 anos de idade, do sexo masculino, tabagista de 60 maços/ano, com antecedente de trombose venosa profunda (TVP) bilateral, em anticoagulação com marevan com coeficiente internacional normatizado (INR) de 2,3. Apresenta, há cerca de 3 meses, perda progressiva de peso e tosse; em investigação de um achado de nódulo pulmonar; há 1 semana, com edema em membro inferior esquerdo; realizou ultrassonografia doppler, que demonstrou TVP; há 1 dia, com quadro de dispneia significativa. Realizou tomografia computadorizada (TC) de tórax, conforme mostram as Figuras 1 e 2.

 

TC: tomografia computadorizada.

Figura 1 - TC de tórax.

 

 

TC: tomografia computadorizada.

Figura 2 - TC de tórax, corte coronal.

 

A Figura 1 ilustra, em primeiro lugar, uma lesão espiculada em pulmão e bastante sugestiva de carcinoma de pulmão primário. As características da lesão que sugerem malignidade, nesse caso, incluem tamanho maior que 20mm, lesão espiculada e localização em lobo superior.

A Figura 2 mostra um corte coronal de tórax que mostra o nódulo espiculado e, embaixo, uma imagem em cunha sem o ápice com vidro fosco e consolidação sem broncograma aéreo dentro da cunha. Esse achado tem uma excelente correlação com infarto pulmonar. Não foi realizado exame com contraste para confirmar tromboembolismo pulmonar (TEP) devido à história de anafilaxia com contraste, e foi considerado que o paciente apresentava TEP pelo achado de TVP com dispneia e o achado tomográfico.

Foi indicada, nesse caso, a passagem de filtro de veia cava inferior (VCI), pois se trata de evento tromboembólico na vigência de anticoagulação adequada, apesar da evidência limitada de benefício, e mantida a anticoagulação. A anticoagulação foi trocada de anticoagulante oral para enoxaparina, já que, em pacientes com neoplasia maligna, seus resultados são bastante superiores ao uso dos anticoagulantes orais, sendo a terapia de escolha nesse grupo de pacientes. Outra opção seria apenas deixar com heparina de baixo peso molecular sem o filtro de VCI, haja vista que a heparina de baixo peso molecular é superior à anticoagulação oral, e considerando o benefício limitado do filtro de veia cava.

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