Última revisão: 04/04/2010
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>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Vacina de Vírus Vivos Atenuados de Febre Amarela
>Miriam de Barcellos Falkenberg
>>Na Rename 2006: item 7.2
>• >>>vacina contra febre amarela.
>• >>>Pó para solução injetável.
>• >>>Profilaxia de febre amarela em adultos e crianças com mais de 9 meses, que vivem em áreas endêmicas ou viajarão para tais regiões, bem como em profissionais que manipulem vírus ou material clínico de casos suspeitos de contaminação.
>• >>>Crianças com menos de 6 meses de idade (risco de encefalite).
>• >>>Hipersensibilidade (reação anafilática) a proteína de ovos ou de galinha (protocolo de dessensibilização pode ser executado).
>• >>>Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
>• >>>Imunossupressão: pacientes com linfoma, leucemia ou doença maligna generalizada; pacientes em tratamento com corticosteróides, alquilantes, antimetabólitos ou radiação não devem ser vacinados.
>• >>>Histórico de imunodeficiência congênita ou familiar.
>• >>>Condições de imunodeficiência primária ou adquirida.
>• >>>Pacientes com aids; contudo, a vacina pode ser oferecida a pacientes HIV positivos assintomáticos que não possam evitar exposição ao vírus da febre amarela, devendo os mesmos ser cuidadosamente monitorados em relação a efeitos adversos, inclusive encefalite.
>• >>>Solução injetável de epinefrina deverá estar disponível para atendimento de eventuais reações anafiláticas ou de hipersensibilidade.
>• >>>Anafilaxia é possível mesmo sem histórico de hipersensibilidade a vacinas. Reações de hipersensibilidade a proteínas de galinha, exceto reação anafilática, não excluem a possibilidade de vacinação, devendo nestes casos ser realizado teste (injeção de 0,02 mL por via intradérmica, verificando-se após 4 semanas se houve produção de anticorpos específicos).
>• >>>Histórico de sensibilidade a látex.
>• >>>Histórico de reação alérgica a vacinas contendo gelatina.
>• >>>Crianças entre 6 e 9 meses de idade: vacinação pode ser considerada em caso de viagem para região sob epidemia, se a proteção contra exposição ao mosquito não for satisfatória. A vacinação de crianças entre 4 e 6 meses de idade pode ser considerada em situações incomuns de alto risco.
>• >>>Adiar vacinação em pessoas com febre moderada a grave.
>• >>>Pessoas necessitando outra vacina de vírus vivo: vacinar no mesmo dia em locais distintos ou com intervalo de pelo menos 4 semanas entre uma e outra vacina.
>• >>>Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver apêndice A).
>• >>>Adultos e crianças acima de 9 meses: 0,5 mL, por injeção subcutânea profunda na área deltóide.
>• >>>Início de ação: imunidade desenvolve-se de 7 a 10 dias após administração subcutânea (por isto, o certificado internacional de vacinação é considerado válido apenas 10 dias após a vacinação primária).
>• >>>Duração da ação: a imunidade pode prolongar-se por mais de uma década, entretanto, a recomendação é de que os reforços sejam feitos em intervalos de 10 anos.
>• >>>Cefaléia (freqüentes), febre (freqüentes), encefalite (raros).
>• >>>Mialgia (freqüentes), astenia (freqüentes).
>• >>>Cansaço (freqüentes).
>• >>>Linfadenopatia (freqüentes).
>• >>>Urticária (freqüentes), anafilaxia (raros).
>• >>>Endurecimento (freqüentes) e reações no local da injeção (freqüentes).
>• >>>Falência de múltiplos órgãos (ou doença viscerotrópica associada à vacina contra febre amarela) (raros).
>• >>>Imunossupressores podem diminuir a eficácia da vacinação e/ou aumentar o risco de infecção pelos vírus presentes na vacina.
>• >>>Abatacepte: pode reduzir a eficácia da imunização. A vacina não deve ser administrada durante a terapia com abatacepte, nem antes de transcorridos 3 meses após a sua suspensão.
>• >>>Azatioprina: a administração da vacina pode ser considerada durante tratamento com alguns fármacos imunossupressores, como a azatioprina.
>• >>>Ciclosporina: reduz a resposta imunológica, devendo a vacinação ser evitada durante o tratamento. Recomenda-se um intervalo de 3 meses a 1 ano entre o encerramento da terapia com ciclosporina e a vacinação. Por isso, quando possível, a vacina deve ser administrada 2 a 4 semanas antes do início do tratamento com ciclosporina.
>• >>>Citostáticos alquilantes e antimetabólitos: devido à imunossupressão, aumentam o risco de infecção pelo vírus da febre amarela. Como regra geral, vacinas com vírus vivos não devem ser administradas em pacientes em remissão antes de transcorridos no mínimo 3 meses do término da quimioterapia.
>• >>>Corticóides: como regra geral, vacinas de vírus vivos não devem ser administradas a pacientes recebendo acima de 10 mg de prednisona (ou equivalente) por mais de 2 semanas, pois podem ter resposta imunológica inadequada. Recomenda-se um intervalo de 3 meses a 1 ano entre a retirada do corticóide e a vacinação. Entretanto, a avaliação clínica feita pelo médico responsável deve prevalecer. A contra-indicação não se aplica a corticoterapia sistêmica, em doses baixas a moderadas, por menos de 14 dias, bem como a uso tópico ou injetável localizada (intra-articular, bursal ou em tendão).
>• >>>Etanercepte: risco de infecção por alteração da resposta imune celular. A vacinação é contra-indicada durante o tratamento com etanercepte.
>• >>>Infliximabe: provável risco de infecção por alteração da resposta imune celular. A vacinação é contra-indicada durante o tratamento com infliximabe.
>• >>>Leflunomida: pode interferir na eficácia da vacina. Se a vacinação for indispensável, recomenda-se suspender a leflunomida e aguardar o tempo necessário à eliminação do fármaco do organismo para administrar a vacina.
>• >>>Micofenolato de mofetila e micofenolato de sódio: podem reduzir a eficácia da resposta imune. A vacinação durante a terapia com estes fármacos não é recomendada e os pacientes devem ser alertados sobre o risco da vacinação não ser efetiva.
>• >>>Sirolimo: pode reduzir a eficácia da resposta imune. A vacinação durante a terapia com este fármaco não é recomendada.
>• >>>Tacrolimo: aumenta o risco de infecção pelo vírus e reduz a efetividade da vacina. A administração de vacinas de vírus vivos deve ser evitada em pacientes tratados com tacrolimo (oral ou parenteral).
>• >>>Vacina contra cólera: pode haver redução da resposta imune. Recomenda-se a administração com pelo menos 3 semanas de intervalo entre uma e outra. Se isto não for possível, aplicar as 2 vacinas no mesmo dia, mas em partes distintas do corpo.
>• >>>Prova tuberculínica: uma vez que vacinas de vírus vivos podem suprimir a reatividade deste teste, ele deve ser realizado no mesmo dia da vacinação ou apenas 4 a 6 semanas após a mesma.
>• >>>A vacinação é compatível com a lactação.
>• >>>Caso ocorram sintomas de anafilaxia (dificuldade para respirar, taquicardia, sensação de queimação ou coceira generalizada, fraqueza súbita e intensa, etc.) ou encefalite (confusão, convulsões, cefaléia severa, irritabilidade, rigidez na nuca), o paciente deverá buscar atendimento médico.
>• >>>Os pais devem ser orientados a administrar paracetamol, caso as crianças apresentem reação febril após a vacina; se a febre persistir, buscar orientação médica.
>• >>>Se o atendimento a exigências internacionais para viagem (e não o alto risco de exposição) for o motivo para a vacinação, pessoas com histórico de hipersensibilidade ou condição de imunodeficiência podem ser aconselhadas a obter atestado médico com carimbo de centro de vacinação oficial que emita certificados internacionais de vacinação, comprovando a contra-indicação. Além disto, seria também recomendável o contato com a embaixada do país a ser visitado.
>• >>>O produto não reconstituído deve ser transportado sob refrigeração, em temperatura entre 0 e + 5°C.
>• >>>Transferir o diluente com a seringa para o frasco contendo a vacina. Deixar em repouso por 1 a 2 minutos e misturar cuidadosamente até que o conteúdo fique uniforme. Não agitar vigorosamente, pois poderá formar espuma. A vacina reconstituída deverá ser conservada sob refrigeração e não deverá ser diluída.
>• >>>Antes de cada nova administração, o frasco deverá ser cuidadosamente agitado.
>• >>>O que não for utilizado em até 1 hora após a reconstituição (inclusive o frasco) deverá ser esterilizado e descartado.
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