Última revisão: 04/04/2010
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>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Vacina Tríplice Viral contra Sarampo, Rubéola e Caxumba (SRC)
>>Na Rename 2006: item 7.2
>• >>>Vacina contra rubéola, sarampo e caxumba (DCB).
>• >>>Solução injetável.
>• >>>Imunização ativa contra sarampo, rubéola e caxumba.
>• >>>A administração da 2ª dose é contra-indicada no caso de ocorrência de efeito adverso grave após a administração da 1ª dose, como anafilaxia, colapso, choque, encefalite, encefalopatia, ou convulsão afebril.
>• >>>Gravidez (ver apêndice A).
>• >>>Hipersensibilidade a componentes da vacina.
>• >>>Hipersensibilidade a ovo.
>• >>>Indivíduos com imunodeficiência ou em corticoterapia.
>• >>>Perda de fluido cerebroespinhal.
>• >>>Leucemia, linfoma ou malignidade generalizada.
>• >>>Tuberculose ativa não tratada.
>• >>>Indivíduos em radioterapia.
>• >>>Doença febril grave.
>• >>>Indivíduos com dano cerebral ou histórico de convulsões.
>• >>>A imunização deve ser adiada em caso de doença aguda ou transtorno sistêmico, com ou sem febre, que possam limitar a resposta imunológica.
>• >>>Evitar a gravidez por 4 semanas após a vacinação.
>• >>>Adiar a vacinação por pelo menos 3 meses após a transfusão de sangue e administração de imunoglobulinas, com exceção de puérperas que tenham recebido imunoglobulina anti-Rho(D) e que estejam suscetíveis à rubéola (a vacinação não pode ser postergada).
>• >>>Indivíduos com histórico de dermatite de contato à neomicina.
>• >>>Indivíduos que tenham apresentado >rash >entre 7-25 dias após a vacinação devem evitar o contato direto com indivíduos imunocomprometidos durante o período do >rash>.
>• >>>Indivíduos com problemas como hemofilia e trombocitopenia não devem receber a vacina pela via intramuscular. Recomenda-se a via subcutânea.
>• >>>Casos de falta de sensibilidade ao teste da tuberculina.
>• >>>Crianças de 12-15 meses: 0,5 mL, por via intramuscular ou injeção subcutânea profunda.
>• >>>Crianças 4-6 anos que tenham tomado a primeira dose: 0,5 mL, por via intramuscular ou injeção subcutânea profunda.
>• >>>Crianças maiores de 1 ano: 0,5 mL, por via intramuscular ou injeção subcutânea profunda, em até 72 horas após o contato.
>• >>>Adultos: 0,5 mL, por via intramuscular ou injeção subcutânea profunda, em até 72 horas após o contato.
>• >>>Crianças 1-4 anos: deve-se administrar uma dose de SCR, o mais rápido possível, em todas as crianças desta faixa etária que tiverem recebido a primeira dose da vacina. Administrar a partir do 28º dia posterior à administração da primeira dose.
>• >>>Febre, mal-estar, >rash>, dermatite no local da injeção, durante 2-3 dias pós-imunização, geralmente após uma semana da administração da primeira dose, em 3 a 10% dos casos em crianças.
>• >>>Náusea, vômito e diarréia.
>• >>>Infecções no trato respiratório, pneumonia.
>• >>>Reações locais, como inflamação, linfangite e abscesso estéril.
>• >>>Artralgia e artrite.
>• >>>Ataxia cerebelar, fadiga, irritabilidade, sonolência, cefaléia, parestesias, polineuropatia e encefalopatia,meningoencefalite.
>• >>>Dilatação da parótida (ocasionalmente).
>• >>>Polineuropatia (raramente).
>• >>>Púrpura trombocitopênica idiopática (raramente).
>• >>>Reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia (raramente).
>• >>>Abatacepte: transmissão secundária da infecção pela vacina viva e redução da efetividade da imunização. Não é recomendada a administração da vacina em pacientes fazendo uso do medicamento, ou dentro de 3 meses após seu uso.
>• >>>Betametasona, corticotropina, cortisona, ciclosporina, deflazacorte, dexametasona, fludrocortisona, fluorcortolona, hidrocortisona, metilprednisolona, micofenolato de mofetila, micofenolato de sódio, ácido micofenólico, parametasona, prednisolona, prednisona, triancinolona: causam resposta imunológica inadequada à vacina. Se possível, retardar a administração da vacina em indivíduos imunodeprimidos com altas doses de corticosteróides. No entanto, o julgamento clínico do médico responsável deve prevalecer. A imunização deve ser feita de 2 a 4 semanas antes do início da terapia com ciclosporina. Não é recomendada a vacinação enquanto o indivíduo estiver fazendo uso de micofenolato de mofetila.
>• >>>Imunoglobulina anti-citomegalovírus, imunoglobulina de hepatite B, imunoglobulina BH, leflunomida, imunoglobulina anti-rábica, imunoglobulina do vírus sincicial respiratório, imunoglobulina anti- Rho(D), imunoglobulina antitetânica e imunoglobulina humana específica anti-varicela zoster causam interferência na resposta imune da vacina. A administração de vacinas envolvendo vírus vivos deve ser adiada, se possível, até 3 meses após a interrupção do uso de imunoglobulinas. Caso a vacina tenha sido administrada 14 dias ou menos antes ou junto com a imunoglobulina, a vacinação deverá ser repetida pelo menos 3 meses após a interrupção da imunoglobulina. Isso não é necessário apenas se o teste sorológico indicar que foram produzidos anticorpos adequados. Não é recomendada a vacinação enquanto o indivíduo estiver fazendo uso de leflunomida. Caso a vacinação não possa ser evitada, deve-se interromper o uso da leflunomida e aguardar eliminação antes de administrar a vacina.
>• >>>Etanercepte pode causar transmissão secundária da infecção pela vacina viva. Não é recomendada a administração de vacinas vivas em pacientes que fazem uso deste medicamento.
>• >>>Infliximabe causa aumento do risco de infecção pela vacina viva. Não é recomendada a vacinação (com vírus vivos) enquanto o indivíduo estiver fazendo uso de infliximabe.
>• >>>Antineoplásicos aumentam o risco de infecção pela vacina viva. Pacientes que estiverem recebendo quimioterapia imunossupressora não devem ser vacinados. No caso de pacientes com leucemia em remissão, deve-se esperar pelo menos 3 meses entre o fim da quimioterapia e a vacinação com vírus vivos. No caso de pacientes que estiverem fazendo uso de azatioprina, a vacinação somente deve ser dada quando os benefícios justificarem os riscos.
>• >>>Adalimumabe e alentuzumabe aumentam o risco de transmissão secundária da infecção pela vacina viva. Uso não recomendado.
>• >>>Vacina polissacarídica contra o meningococo causa diminuição da efetividade da vacina de sarampo. A administração dessas vacinas deve ser separada em um mês.
>• >>>Sirolimo reduz eficácia da vacinação. O uso de vacinas envolvendo vírus vivos deve ser evitada.
>• >>>Tacrolimo causa risco de infecção nos indivíduos imunocomprometidos e efetividade reduzida da vacina.
>• >>>Em caso de ocorrência de febre pós-imunização em crianças, pode-se administrar paracetamol, seguida de uma segunda dose após 4-6 horas da primeira. Se a febre persistir após a segunda dose de paracetamol, deve-se procurar o médico.
>• >>>Armazenar o pó para injeção em 2-8°C antes de reconstituição. O diluente pode ser armazenado na mesma temperatura que o pó ou à temperatura ambiente. Após a reconstituição, a vacina deve ser utilizada imediatamente e armazenada em frasco escuro, sob refrigeração, de 2-8°C e descartada após 8 horas.
>• >>>Se for usado álcool ou qualquer outro desinfetante para limpar o local da injeção, deve-se esperar que o mesmo evapore, pois pode ocorrer inativação da vacina viva.
>>Pode ocorrer anafilaxia após a administração da vacina e, por essa razão, deve-se sempre ter disponível epinefrina para administração imediata.
>>Pacientes com imunodeficiência de moderada a grave, incluindo administração de terapia imunossupressora e pacientes infectados pelo HIV, podem ser imunizados se não estiverem gravemente imunodeprimidos.
>>Pacientes com leucemia em remissão poderão ser vacinados caso não tenham recebido quimioterapia nos três últimos meses.
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