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Última revisão: 26/09/2013

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 Versão original publicada na obra Manual de Controle de Infecções da APIC/JCAHO. Porto Alegre: Artmed, 2008.

 

 

Manual de controle de infecções da APIC/JCAHO

 

Kathleen Meehan Arias

Barbara Moore Soule

Organizadoras

 

Tradução: Paulo Henrique Machado

Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição: Heloisa Helena Karnas Hoefel – Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEUFRGS). Mestre em Enfermagem – EEUFRGS. Doutoranda em Enfermagem – EEUFRGS. Assessora do Serviço de Enfermagem em Saúde Pública do Grupo de Enfermagem do HCPA.

 

Colaboradores

Kathleen Meehan Arias, M.S., M.T. (A.S.C.P.), C.I.C.

Arias Infection Control Consulting, LLC

Crownsville, Maryland

 

Ruth Carrico, Ph.D., R.N., C.I.C.

Assistant Professor

University of Louisville

Health Knowledge and Cognitive Sciences

School of Public Health and Information Sciences

Louisville, Kentucky

 

Loretta Litz Fauerbach, M.S., C.I.C.

Director, Infection Control

Shands Hospital at the University of Florida

Gainesville, Florida

 

Janet Frain, R.N., C.I.C., C.P.H.Q., C.P.H.R.M.

Director, Integrated Quality Services

Sutter Medical Center

Sacramento, California

 

Candace Friedman, M.P.H., C.I.C.

Director

Infection Control & Epidemiology

University of Michigan Hospitals & Health Centers

Ann Arbor, Michigan

 

Deanie Lancaster, R.N., B.S.N., M.H.S.A., C.I.C.

Patient Safety Officer

Manager, Epidemiology

Saint Thomas Health Services

Nashville, Tennessee

 

Terri Rebmann, Ph.D., R.N., C.I.C.

Associate Director for Curricular Affairs

Institute of Biosecurity

Saint Louis University, School of Public Health

St. Louis, Missouri

 

Barbara M. Soule, R.N., M.P.A., C.I.C.

Domestic and International Consultant

Infection Control Professional

Joint Commission Resources/Joint Commission International

 

Sandra Von Behren, R.N., B.S.N., M.S., C.I.C.

Infection Control Professional

University of Iowa Hospitals and Clinics

Iowa City, Iowa

 

Agradecimentos

A APIC e a JCR expressam seus agradecimentos a todos que contribuíram com seus conhecimentos e experiência para aprimorar o conteúdo e o escopo desta publicação. Agradecem de maneira especial aos seguintes colaboradores pela autoria dos capítulos deste livro: Kathleen Meehan Arias, M.T., (A.S.C.P.) M.S., C.I.C (Capítulos 2, 7 e 11); Barbara M. Soule, R.N., M.P.A., C.I.C. (Capítulos 3, 7 e 12); Loretta Fauerbach, M.S., C.I.C. (Capítulo 4); Candy Friedman (Capítulo 5); Ruth Carrico, Ph.D., R.N., C.I.C., e Terri Rebmann, Ph.D., R.N., C.I.C. (Capítulo 6); Sandra Von Behren, R.N., B.S.N., M.S., C.I.C. (Capítulo 8); Deanie Lancaster, R.N., B.S.N., M.H.S.A., C.I.C. (Capítulo 9); e Janet Frain, R.N., C.I.C., C.P.H.Q. e C.D.H.R.M. (Capítulo 10). Sua visão de especialistas deu profundidade aos e aumentou a relevância dos respectivos tópicos. Agradecem também a Bonnie Barnard pelas informações e pela visão de especialista na fase inicial do desenvolvimento desta publicação.

Acima de tudo, a APIC e a JCR expressam seus agradecimentos a Kathleen Arias e a Barbara Soule pelo papel que desempenharam como editoras deste livro. Suas perspicácia e perspectiva deram maior ênfase à qualidade da publicação. Também merecem menção as várias organizações de assistência médica e todos os indivíduos que generosamente compartilharam experiências e materiais que usaram em suas próprias atividades de melhorias. Sua disposição em compartilhar experiências será sem dúvida reconhecida pelos leitores. Por fim, agradecimentos também são dirigidos a Ladan Cockshut-Miller pelo trabalho realizado na coordenação e no desenvolvimento deste livro.

 

Prefácio

Atualmente a prevenção e o controle de infecções são os temas de segurança relacionados aos pacientes hospitalares que exercem mais pressão sobre as organizações de assistência à saúde. As infecções associadas à assistência à saúde podem exigir um preço excessivamente elevado, tanto em vidas humanas como em recursos. Com o crescente interesse da mídia no número significativo de mortes, ou em outros resultados adversos, causadas por esse tipo de infecção, as organizações de assistência à saúde vêem-se compelidas a assegurar alocação de recursos adequados para prevenir e controlar infecções. Desde as instalações hospitalares mais modestas aos sistemas mais complexos de assistência à saúde, os programas de controle de infecções devem fazer parte da estratégia global e do planejamento organizacional de longo prazo.

Embora seja inevitável a presença de atividades reativas, a prevenção e o controle de infecções devem ser atividades acentuadamente proativas. É imprescindível a implantação de programas eficientes de prevenção e controle de infecções compatíveis com as características e com os desafios organizacionais. É necessário também que as organizações façam avaliações periódicas de risco, modifiquem seus programas, planejem e preparem-se para afluxos de pacientes infectados e utilizem abordagens de trabalho em equipe para evitar a propagação de infecções.

Este novo livro, Manual de controle de infecções, publicado pela APIC/JCAHO, é o produto da colaboração fértil entre a Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology (APIC) e a Joint Commission Resources (JCR), editora associada à Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO). Neste livro, especialistas de vanguarda da APIC e da JCR apresentam orientações práticas para ajudar as organizações de assistência à saúde a melhorarem os sistemas e os processos de prevenção e controle de infecções. Suas experiências pioneiras proporcionam perspectivas e conhecimentos valiosos sobre os temas e desafios atuais das atividades de prevenção de infecções. Eles dão dicas, sugerem estratégias e apresentam exemplos bem-sucedidos de várias organizações de assistência à saúde.

O principal objetivo deste manual é transformar-se em uma ferramenta útil que pode ser empregada em conjunto com os esforços atuais das organizações para melhorar, avaliar e refinar os respectivos programas de prevenção e controle de infecções. Este livro também pode ajudar os profissionais a medir os próprios sucessos e a implantar programas de melhorias. Além disso, é uma importante ferramenta para educação e uma inestimável fonte de informações para profissionais de militância recente no campo do controle de infecções.

Com o advento de riscos como doenças infecciosas, infecções hospitalares, bioterrorismo e agentes patogênicos com resistência antimicrobiana, as organizações de assistência à saúde devem promover mudanças e melhorias a fim de minimizar a ocorrência de impactos negativos na segurança dos pacientes. Acreditamos que este manual irá auxiliar as organizações de assistência à saúde a incrementar as condições de segurança de seus pacientes.

 

Karen H. Timmons

Presidente e CEO da Joint Commission Resources

 

Kathy Warye

Diretora executiva da Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology

 

Introdução

Com o aumento contínuo do risco de infecções associadas aos cuidados de saúde e diante da ameaça permanente de grandes afluxos de pacientes com infecções como resultado da escalada do bioterrorismo, as organizações de assistência à saúde estão revendo seus programas de prevenção e controle de infecções. O principal objetivo é estarem preparadas para enfrentar problemas cada vez mais desafiadores. Várias organizações alocaram recursos para criação de departamentos específicos para profissionais especializados em controle de infecções, outras redesenharam o escopo e as responsabilidades dos programas de controle de infecções e outras, ainda, formaram redes com recursos locais, para ter certeza de que estão preparadas para enfrentar eventuais problemas relacionados a controle de infecções. Entretanto, os desafios permanecem, ou seja: como as organizações poderiam usar com eficiência os dados coletados em pesquisas sobre controle de infecções? Como poderiam avaliar seus pontos fracos e modificar os programas de controle de infecções existentes? Como organizações carentes de recursos poderiam ter certeza de que estão atendendo às exigências relacionadas ao controle de infecções?

O Manual de controle de infecções, publicado pela APIC/JCAHO, é um projeto que resultou da colaboração entre a Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology (APIC) e a Joint Commission Resources (JCR). O principal objetivo desse projeto é explorar essas questões e analisar, à luz das exigências e padrões da Joint Commission, temas-chave relacionados ao controle de infecções. O livro é direcionado aos estabelecimentos de assistência à saúde, tais como hospitais, organizações de atendimento ambulatorial, instalações hospitalares para tratamentos de longo prazo, organizações de assistência comportamental e organizações para atendimentos domiciliares. Além disso, apresenta a opinião de especialistas renomados na prevenção e no controle de infecções, mostra exemplos úteis das “melhores práticas” de várias organizações de assistência à saúde que aprimoraram os esforços de controle de infecções e, finalmente, apresenta listas de verificação para uso nas avaliações de atividades de controle.

 

Visão geral do conteúdo

O Capítulo 1 – “Visão Geral dos Padrões de Controle de Infecções da Joint Commission” – apresenta aos leitores um panorama dos padrões e exigências da Joint Commission sobre pesquisa, prevenção e controle de infecções.

O Capítulo 2 – “Desenho e Avaliação de Programas” – traz uma abordagem ampla sobre componentes-chave dos processos de avaliação e desenho de programas de pesquisa, prevenção e controle de infecções.

O Capítulo 3 – “Análise de Risco e Estabelecimento de Metas e Objetivos em Programas de Controle de Infecções” – apresenta dicas e estratégias para analisar e planejar riscos relacionados a infecções.

O Capítulo 4 – “Intervenções no Controle de Infecções: O Caminho da Prevenção” – explora as principais intervenções no controle de infecções como formas de prevenção.

O Capítulo 5 – “Avaliação da Eficiência de Programas de Controle de Infecções” – explica como as organizações de assistência à saúde devem analisar esses programas.

O Capítulo 6 –“Planejamento e Administração de Emergências em Doenças Infecciosas” – explora a gestão de atividades emergenciais e como as organizações de assistência à saúde devem planejar situações emergenciais relacionadas a doenças infecciosas e afluxo de pacientes infectados.

O Capítulo 7 – “Administração de Programas de Controle de Infecções” – apresenta discussões sobre caminhos alternativos que possibilitem às organizações de assistência à saúde avaliar programas de controle de infecções, principalmente com base nos padrões da Joint Commission.

O Capítulo 8 – “Colaborando com a Implementação de Programas de Controle de Infecções” – considera os problemas e os desafios enfrentados pelas organizações para assegurar a colaboração dos departamentos e dos indivíduos-chave para implementar programas dessa natureza.

O Capítulo 9 – “Papel das Lideranças no Apoio e na Alocação de Recursos” – explora a necessidade de apoio das lideranças e de alocação de recursos para dar sustentação consistente a qualquer programa de controle de infecções.

O Capítulo 10 – “Segurança dos Pacientes e Controle de Infecções” – trata do tema National Patient Safety Goal, da Joint Commission, relacionado a controle de infecções, com ênfase especial na superação de desafios, envolvendo higiene das mãos e registro de eventos-sentinela relativos a infecções associadas a serviços de assistência à saúde.

O Capítulo 11 – “Aspectos Ambientais nas Áreas de Cuidados à Saúde” – faz uma análise profunda da relação entre controles de infecções e ambientes de assistência à saúde, além de abordar alguns temas preocupantes.

O Capítulo 12 – “Controle de Infecções no Processo de Acreditação: Processos com Prioridade no Foco, Grupos de Serviços Clínicos e Metodologia de Rastreamento – apresenta uma visão geral dos processos de acreditação da Joint Commission e como ela analisa assuntos relacionados a controle de infecções por meio da metodologia de rastreamento.

O Apêndice – “Listas de Verificação dos Padrões de Controle de Infecções” – é uma lista abrangente contendo todos os elementos de desempenho dos padrões de controle de infecções da Joint Commission.

 

Terminologia

As diferentes áreas de assistência à saúde de uma mesma organização utilizam linguagens distintas para referir-se aos indivíduos que recebem tratamento médico. Para os propósitos deste livro, serão utilizados os seguintes termos:

 

      Paciente – significa também cliente ou residente.

      Organização – significa organização de atendimento ambulatorial, organização de tratamento comportamental, organização de atendimento domiciliar, hospital ou organização para tratamentos de longo prazo.

      Assistência – significa também atendimento, tratamento e serviços.

 

Observação sobre os exemplos

Os exemplos apresentados neste livro ilustram abordagens utilizadas por organizações de assistência à saúde em assuntos relacionados a controle de infecções. Sendo assim, representam apenas uma única abordagem sobre controle de infecções. As organizações estão sendo estimuladas a desenvolver processos, políticas e formulários que melhor se adaptem às suas necessidades.

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