Autor:
Lucas Santos Zambon
Doutorado pela Disciplina de Emergências Clínicas Faculdade de Medicina da USP; Médico e Especialista em Clínica Médica pelo HC-FMUSP; Diretor Científico do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP); Membro da Academia Brasileira de Medicina Hospitalar (ABMH); Assessor da Diretoria Médica do Hospital Samaritano de São Paulo.
Última revisão: 10/07/2009
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Esta fase exige a presença dos profissionais de anestesia e enfermagem, no mínimo. Os detalhes de cada um dos itens desta fase do checklist são os seguintes:
As perguntas são feitas diretamente ao paciente;
Essa etapa pode parecer repetitiva, mas é uma forma de garantir que não se opere o paciente errado, que não se faça o procedimento errado para aquele paciente ou que se opere, por exemplo, um membro errado.
Caso o paciente esteja inconsciente, seja mentalmente incapaz ou seja uma criança, não checar esse item na lista.
A pergunta é feita ao cirurgião;
O ideal é usar este item em casos de lateralidade (membros direito ou esquerdo, um lado da tireóide, pulmão direito ou esquerdo) ou quando há várias opções ou níveis (um dedo específico, uma vértebra específica, uma lesão de pele específica);
Pode-se marcar o local correto, ou marcar com a palavra “NÃO” os locais que não devem ser operados.
A pergunta é feita ao anestesista;
Itens que devem ser lembrados: material de via aérea, gases, ventilador mecânico, material de aspiração, drogas, equipamento para emergência.
O coordenador checa se o oxímetro foi instalado e se está funcionando antes de se iniciar a indução anestésica.
A pergunta é feita ao anestesista;
Isso ajuda a garantir que o anestesista lembre de não administrar determinada medicação ao paciente caso ela seja de risco;
Pergunta-se dessa forma: Há alergia? Se sim, alergia a quê?
Caso o coordenador saiba de alguma alergia que o anestesista desconheça, deve informá-lo.
A pergunta é feita ao anestesista;
Isso ajuda a garantir que o anestesista lembre de verificar a possibilidade de via aérea difícil (ex: Mallampati de 3 ou 4) e se há material disponível caso seja necessário;
Em caso de possível via aérea difícil, sempre deve haver alguém disponível na sala junto com o anestesista.
O risco de broncoaspiração deve ser lembrado principalmente em pacientes que não tiveram tempo de jejum adequado, ajudando o anestesista a lembrar de ter atenção durante a indução anestésica.
A pergunta é feita ao anestesista;
Essa pergunta é feita pois possíveis perdas > 500mL (7mL/kg em crianças) podem gerar risco de choque hipovolêmico;
Caso o anestesista não saiba responder, deve-se perguntar ao cirurgião;
Se o risco existir, antes da indução anestésica o paciente deve idealmente ter 2 acessos venosos calibrosos ou um acesso central, e deve-se deixar reserva de sangue e soluções intravenosas (cristalóides e/ou colóides).
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