Laboratório
lilly
Apresentação CELANCE
CELANCE é apres. nas concentrações de: 0,05 mg , 0,25 mg e 1 mg em caixas c/ 30 compr.
CELANCE – Indicações
O mesilato de pergolida é indicado como adjuvante à levodopa no tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.
Contra indicações de CELANCE
O mesilato de pergolida é contra-indicado para pacientes que são hipersensíveis a esta droga ou a outros derivados do Ergot.
Advertências
UM COMPLEXO DE SINTOMAS SEMELHANTE À SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA, CARACTERIZADA POR HIPERTERMIA, RIGIDEZ MUSCULAR, ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E INSTABILIDADE AUTONÔMICA SEM NENHUMA OUTRA ETIOLOGIA ÓBVIA, TEM SIDO REPORTADO EM ASSOCIAÇÃO COM UMA RÁPIDA REDUÇÃO DA DOSE, INTERRUPÇÃO OU MUDANÇAS NA TERAPIA ANTIPARKINSONIANA, INCLUINDO A PERGOLIDA. HIPOTENSÃO SINTOMÁTICA OS PACIENTES DEVEM SER ALERTADOS PARA COMEÇAR A TERAPIA COM DOSES BAIXAS E PARA AUMENTAR A DOSAGEM COM AJUSTES CUIDADOSOS EM UM PERÍODO DE 3 A 4 SEMANAS PARA MINIMIZAR O RISCO DE HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA SINTOMÁTICA OU POSTURAL E/OU HIPOTENSÃO CONTINUADA. GERALMENTE SE DESENVOLVE TOLERÂNCIA À HIPOTENSÃO COM A TITULAÇÃO GRADUAL DA DOSE. ALUCINAÇÕES ALUCINAÇÕES SÃO ASSOCIADAS COM O TRATAMENTO DE AGONISTA DA DOPAMINA E LEVODOPA. EM ESTUDOS CONTROLADOS DE PERGOLIDA COM LEVODOPA, 3% DOS PACIENTES DESCONTINUARAM O TRATAMENTO DEVIDO A ALUCINAÇÕES. NÃO FOI OBSERVADA TOLERÂNCIA A ESSE EFEITO ADVERSO. OUTRAS HOUVE RAROS RELATOS DE FIBROSE RETROPERITONEAL, PLEURITE, FIBROSE PULMONAR, DERRAME PLEURAL, FIBROSE PLEURAL, PERICARDITE, DERRAME PERICÁRDICO E VALVOPATIA CARDÍACA ENVOLVENDO UMA OU MAIS VALVAS, EM PACIENTES TOMANDO PERGOLIDA. EM ALGUNS CASOS, OS SINTOMAS OU MANIFESTAÇÕES DE VALVOPATIA CARDÍACA MELHORARAM APÓS A DESCONTINUAÇÃO DA PERGOLIDA. ALGUNS PACIENTES TIVERAM EVENTOS SIMILARES DURANTE EXPOSIÇÕES À BROMOCRIPTINA. O USO DE MESILATO DE PERGOLIDA NÃO É RECOMENDADO EM PACIENTES COM ALGUM HISTÓRICO MÉDICO DAS CONDIÇÕES DESCRITAS ACIMA, PARTICULARMENTE AQUELES PACIENTES QUE APRESENTARAM ALGUNS DESTES EVENTOS DURANTE O TRATAMENTO COM OUTROS DERIVADOS DO ERGOT. OS FATORES DE RISCO ESPECÍFICOS QUE PREDISPÕEM OS PACIENTES A DESENVOLVEREM FIBROSE COM ALCALÓIDES DO ERGOT NÃO FORAM IDENTIFICADOS. FIBROSE E/OU VALVOPATIA FORAM RELATADOS COM UMA FREQUÊNCIA SUBSTANCIALMENTE MAIOR DURANTE O TRATAMENTO COM DERIVADOS DO ERGOT, INCLUINDO O MESILATO DE PERGOLIDA, COMPARANDO-SE AOS AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS NÃO DERIVADOS DO ERGOT. ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO COM O MESILATO DE PERGOLIDA, OS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS DEVEM SER CUIDADOSAMENTE PESADOS CONTRA OS RISCOS POTENCIAIS, LEVANDOSE EM CONTA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS-BENEFÍCIOS DOS DERIVADOS DO ERGOT, INCLUINDO O MESILATO DE PERGOLIDA, COMPARADOS COM OS AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS NÃO DERIVADOS DO ERGOT. ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO, É RECOMENDADO QUE TODOS OS PACIENTES PASSEM POR UMA AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR, INCLUINDO UM EXAME DE ECOCARDIOGRAMA, PARA AVALIAR A PRESENÇA DE UMA DOENÇA VALVAR OCULTA POTENCIAL. O MONITORAMENTO SUBSEQENTE DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO (EX. EXAME FÍSICO, RAIOS-X, ECOCARDIOGRAMA, TOMOGRAFIA) PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA VALVAR OU FIBROSE, COMO APROPRIADO, É RECOMENDADO. ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO COM MESILATO DE PERGOLIDA, OS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS DEVEM SER AVALIADOS CUIDADOSAMENTE, COMPARANDO-SE AOS RISCOS POTENCIAIS, VISTO QUE HÁ UM POSSÍVEL INDÍCIO QUE AS REAÇÕES FIBRÓTICAS E A VALVOPATIA POSSAM SER RELATADAS MAIS FREQÜENTEMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM DOSES MAIS ELEVADAS DO QUE AQUELAS DENTRO DA FAIXA DE DOSES RECOMENDADAS. SE O PACIENTE DESENVOLVER UMA CONDIÇÃO FIBRÓTICA OU UMA DOENÇA VALVAR CARDÍACA DURANTE O TRATAMENTO COM O MESILATO DE PERGOLIDA, O MEDICAMENTO DEVE SER INTERROMPIDO. GERAIS – DEVE-SE TOMAR CUIDADO QUANDO ADMINISTRAR MESILATO DE PERGOLIDA A PACIENTES PROPENSOS A ARRITMIAS CARDÍACAS OU COM DOENÇA CARDÍACA SUBJACENTE. EM UM ESTUDO PLACEBO-CONTROLADO, NOTOU-SE QUE OS PACIENTES QUE ESTAVAM TOMANDO PERGOLIDA TIVERAM SIGNIFICANTEMENTE MAIS EPISÓDIOS DE CONTRAÇÕES ATRIAIS PREMATURAS E TAQUICARDIA SINUSAL. A ADMINISTRAÇÃO DE PERGOLIDA A PACIENTES RECEBENDO LEVODOPA PODE CAUSAR OU EXACERBAR DISCINESIA, CONFUSÃO E ALUCINAÇÕES. A INTERRUPÇÃO ABRUPTA DA PERGOLIDA PODE PRECIPITAR O INÍCIO DE ALUCINAÇÕES E CONFUSÃO. A INTERRUPÇÃO DA PERGOLIDA DEVE SER FEITA GRADUALMENTE SEMPRE QUE POSSÍVEL, AINDA QUE O PACIENTE PERMANEÇA NO TRATAMENTO COM LEVODOPA. PACIENTES E SEUS FAMILIARES DEVEM SER INFORMADOS DOS EFEITOS ADVERSOS COMUNS DO USO DA PERGOLIDA E O RISCO DE HIPOTENSÃO. TESTES DE LABORATÓRIO – NENHUM TESTE ESPECÍFICO DE LABORATÓRIO É CONSIDERADO ESSENCIAL PARA O CONTROLE DOS PACIENTES EM TRATAMENTO COM MESILATO DE PERGOLIDA. CONTUDO, É APROPRIADA UMA AVALIAÇÃO PERIÓDICA ROTINEIRA DE TODOS OS PACIENTES.
Interações medicamentosas de CELANCE
DEVIDO AO MESILATO DE PERGOLIDA ESTAR LIGADO ÀS PROTEÍNAS DO PLASMA EM APROXIMADAMENTE 90%, DEVE-SE TOMAR CUIDADO AO ADMINISTRÁ-LO JUNTO COM OUTRAS DROGAS QUE AFETAM A LIGAÇÃO PROTÉICA. OS ANTAGONISTAS DA DOPAMINA, TAIS COMO OS NEUROLÉPTICOS (FENOTIAZINAS, BUTIROFENONAS, TIOXANTINAS) OU A METOCLOPRAMIDA, GERALMENTE NÃO DEVEM SER ADMINISTRADOS JUNTO COM O MESILATO DE PERGOLIDA (UM AGONISTA DA DOPAMINA), PORQUE PODEM DIMINUIR A SUA EFICÁCIA.
Reações adversas / efeitos colaterais de CELANCE
Sistema nervoso – confusão, tontura, discinesia, alucinações, Insônia, sonolência. Sistema gastrointestinal – constipação, diarréia, náusea, Vômito. Sistema cardiovascular – palpitação, hipotensão Ortostática, síncope. Sistema respiratório – dispnéia. Pele e anexos – erupção cutânea. Outros efeitos incomuns ou raros febre, testes anormais de Função hepática. Relatos após o lançamento – os relatos voluntários de reações adversas, relacionadas temporariamente com a pergolida, que foram recebidos desde a introdução do medicamento no Mercado e que podem não ter relacionamento causal com a droga, incluem os seguintes: síndrome neuroléptica maligna (com a diminuição rápida das doses de pergolida) ; casos de Inflamações de serosas, tais como pleurite, derrame pleural, Fibrose pleural, pericardite, derrame pericárdico, fibrose Retroperitoneal em pacientes recebendo pergolida.
CELANCE – Posologia
A administração do mesilato de pergolida deve ser iniciada com uma dose diária única de 0,05 mg para os dois primeiros dias. A dose deve ser então gradualmente aumentada em 0,1 a 0,15 mg/dia de três em três dias durante os primeiros 12 dias de tratamento. A dose deve ser então aumentada em 0,25 mg/dia de três em três dias até ser alcançada uma dose terapêutica ótima. Durante a titulação, a dose da levodopa pode ser diminuída cuidadosamente. Em estudos clínicos, a dose terapêutica diária média do mesilato de pergolida foi de 3 mg/dia. A dose diária média da levodopa foi aproximadamente de 650 mg/dia. O mesilato de pergolida é usualmente administrado em doses divididas em três vezes ao dia. O uso da pergolida em doses acima de 5 mg/dia não foi sistematicamente avaliado. Assim como com outros agonistas da dopamina, a pergolida deve ser descontinuada gradualmente.
Super dosagem
Sinais e Sintomas – Não há experiência clínica com superdose maciça. Os sinais e sintomas podem incluir vômito, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentos involuntários graves, formigamento nos braços e pernas, palpitações e extra-sístoles ventriculares. Tratamento – No tratamento de uma superdose deve-se considerar a possibilidade de superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e farmacocinética pouco usual no paciente. O tratamento da superdose pode necessitar de medidas de suporte para manter a pressão arterial. A função cardíaca deve ser monitorada. Pode ser necessário um agente antiarrítmico. Se houver sinais de estimulação do sistema nervoso central, a fenotiazida ou outro agente neuroléptico como a butirofenona pode ser indicado. Proteger as vias aéreas do paciente e manter a ventilação e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, gases do sangue e eletrólitos do soro. A absorção de drogas no trato gastrointestinal pode ser diminuída administrando-se carvão ativado, que em muitos casos é mais eficaz do que a êmese ou lavagem gástrica. Considerar o carvão ativado em vez de ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem aumentar a eliminação de algumas drogas que tenham sido absorvidas. Proteger as vias aéreas do paciente quando empregar o esvaziamento gástrico ou carvão ativado. Não há experiência com diálise ou hemoperfusão e esses procedimentos possivelmente não são benéficos uma vez que a pergolida é altamente ligada à proteína.
Caracteristicas farmalogicas
Descrição : o mesilato de pergolida é um derivado do ergot agonista dos receptores de dopamina D1, D2 e D3. É quimicamente chamado de monometanossulfonato de 8-beta- [(metil-tio)metil]-6-propilergolina. O peso molecular da pergolida base é 314,5; 1 mg da base corresponde a 3,18 micro. Características Farmacológicas Farmacodinâmica – o mesilato de pergolida é um potente agonista do receptor de dopamina. A pergolida é 10 a 1000 vezes mais potente do que a bromocriptina na base de miligrama por miligrama em vários testes in vitro e in vivo. O mesilato de pergolida inibe a secreção de prolactina em humanos, causa um aumento transitório nas concentrações séricas do hormônio de crescimento e uma diminuição nas concentrações séricas do hormônio luteinizante. Acredita-se que na doença de Parkinson, o mesilato de pergolida exerça seu efeito terapêutico pela estimulação direta dos receptores de dopamina pós-sinápticos no sistema estriatal. Farmacocinética estudos em pacientes com doença de Parkinson mostraram concentrações plasmáticas apreciáveis 15 a 30 minutos após a administração oral. A pergolida parece ser ativa na glândula pituitária dentro de 30 minutos da dose oral, medida pelo tempo para atenuação dos níveis plasmáticos de prolactina. A completa supressão de prolactina ocorre 2 horas após a dose. A pergolida está aproximadamente 90% ligada às proteínas plasmáticas. Em humanos, a pergolida é extensivamente metabolizada. Pelo menos 10 metabólitos foram isolados incluindo N-despropil-pergolida, sulfóxido de pergolida e sulfonato de pergolida. Alguns metabólitos não foram identificados. Após administração oral de pergolida rádio-marcada a indivíduos saudáveis, 55% da radioatividade foi excretada na urina. A maior via de excreção é renal.
Resultados de eficacia
A eficácia do mesilato de pergolida como um adjuvante antiparkinsoniano foi comprovada em um estudo multicêntrico envolvendo 376 pacientes com doença de Parkinson (de leve a moderada), que foram intolerantes ao tratamento com ldopa/ carbidopa, manifestada por discinesia e/ou fenômenos liga-desliga moderados a graves. Em média, os pacientes avaliados tomaram l-dopa/carbidopa por 3,9 anos (variação, 2 anos a 16,8 anos). A administração do mesilato de pergolida permitiu uma redução de 5 a 30 % da dose diária de l-dopa. Em média, os pacientes tratados com mesilato de pergolida mantiveram ou melhoraram o quadro clínico que exibiam na consulta final.
Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco
USO GERIÁTRICO DE UM TOTAL DE INDIVÍDUOS QUE PARTICIPARAM DE UM ESTUDO CLÍNICO COM MESILATO DE PERGOLIDA, 78 TINHAM 65 ANOS OU MAIS. NÃO HOUVE DIFERENÇA APARENTE NA EFICÁCIA ENTRE INDIVÍDUOS JOVENS E IDOSOS, PORÉM EM PACIENTES COM 65 ANOS OU MAIS, HOUVE AUMENTO NA INCIDÊNCIA DE CONFUSÃO, SONOLÊNCIA E EDEMA PERIFÉRICO. EM OUTRO ESTUDO CLÍNICO REALIZADO, NÃO FORAM IDENTIFICADAS DIFERENÇAS NAS RESPOSTAS ENTRE PACIENTES JOVENS E IDOSOS, MAS UMA SENSIBILIDADE MAIOR À DROGA EM INDIVÍDUOS IDOSOS NÃO PODE SER DESCARTADA. ESTE MEDICAMENTO É EXCRETADO SUBSTANCIALMENTE PELA VIA RENAL E O RISCO DE REAÇÕES TÓXICAS PODE SER MAIOR EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIAL RENAL. DEVIDO AO PACIENTE IDOSO SER MAIS PROPENSO A APRESENTAR DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO RENAL, A ESCOLHA DA DOSE DEVE SER TOMADA COM CAUTELA E A FUNÇÃO RENAL DEVE SER MONITORADA. USO PEDIÁTRICO – A EFICÁCIA E A SEGURANÇA NÃO FORAM ESTABELECIDAS EM CRIANÇAS.
Armazenagem
o medicamento deve ser guardado em temperatura ambiente controlada (15 a 30°C), protegido da luz, calor e umidade. O prazo de validade do produto é de dois anos e a data de validade está impressa no cartucho.
Dizeres legais
REGISTRO MS 1.1260.0044 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA “SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA” Farm. Resp.: Márcia A. Preda CRF-SP Nº 19189 Fabricação, Validade e Número de lote, vide cartucho. Fabricado por: ELI LILLY AND COMPANY, Indianápolis – IN, EUA. Emblistado por: ELI LILLY AND CO. LTD., BASINGSTOKE Hampshire, Inglaterra. Embalado e Distribuído por:
CELANCE – Bula para o paciente
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