Coristina d

CORISTINA D com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CORISTINA D têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CORISTINA D devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Hypermarcas

Apresentação CORISTINA D

CORISTINA® D – comprimido 400 mg + 1 mg + 10 mg + 30 mg apresenta-se em blíster com 4 comprimidos ou cartucho com 16 comprimidos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de CORISTINA® D contém:
ácido acetilsalicílico …………………………………………………………400 mg
maleato de dexclorfeniramina …………………………………………….1 mg
cloridrato de fenilefrina ………………………………………………………10 mg
cafeína …………………………………………………………………………30 mg
excipiente q.s.p. ………………………………………………………..1 comprimido
(lactose, dióxido de silício coloidal, amido de milho, celulose micro cristalina, estearato de magnésio, corante FDC amarelo n° 5 A1 lake, talco, corante FDC amarelo n°6 Al lake, corante FDC Ponceau 4R c corante FDC amarelo n° 6, povidona K 90.)

CORISTINA D – Indicações

Analgésico, antipirético, congestionamento nasal e antialérgico para o tratamento dos sintomas da gripe e do resfriado comum.

Contra indicações de CORISTINA D

CORISTINA® D está contraindicada em pacientes com glaucoma primário de ângulo fechado, retenção urinária, em pacientes com hipertensão arterial grave, doença isquêmica cardíaca crônica grave, hipertireoidismo, hemofilia, úlcera péptica com hemorragia, transtornos hemorrágicos e naqueles que demonstraram hipersensibilidade a um de seus componentes, a agentes adrenérgicos ou a outras drogas de estrutura química similar.
CORISTINA® D não deve ser administrada para pacientes tratados com inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou nos 14 dias após a descontinuação desse tratamento.
CORISTINA® D é contraindicada em casos suspeitos ou confirmados de dengue.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos de idade.

Gravidez – Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

Advertências

CORISTINA® D deverá ser usada com cautela em pacientes com asma, úlcera péptica estenosante, obstrução duodenal, hiperplasia da próstata ou obstrução do colo da bexiga, doença cardiovascular, glaucoma, diabetes mellitus ou defeitos de coagulação.
Os pacientes deverão ser alertados quanto a exercerem atividades que necessitem de estado de alerta mental, tais como dirigir automóveis, operar máquinas etc.

Uso em idosos
Os anti-histamínicos podem causar vertigens, sedação e hipotensão arterial em pacientes com mais de 60 anos de idade. Esses pacientes são mais propensos a apresentar reações adversas aos agentes simpatomiméticos.

Uso em crianças
Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para varicela ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a síndrome de Reye, uma rara, mas grave complicação associada a esse medicamento.
A segurança e eficácia do uso de CORISTINA® D em crianças menores de 6 anos de idade ainda não foram determinadas. CORISTINA® D pode causar agitação e inquietação, principalmente em crianças.
O ácido acetilsalicílico deverá ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.
Usar com cautela em pacientes que estejam tomando anticoagulantes, ou nos que estejam recebendo tratamento para diabetes mellitus, gota ou artrite.
Interromper o uso em caso de tontura, zumbidos nos ouvidos ou diminuição da audição.
A ingestão de 1 grama ou mais de cafeína pode dar origem a transtornos neurológicos ou cardiovasculares.

Interações medicamentosas de CORISTINA D

Interação medicamento-medicamento
Os inibidores da monoaminoxidase prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer hipotensão arterial grave.
O uso concomitante de anti-histamínicos com álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores do sistema nervoso central pode potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina. A ação dos anticoagulantes orais pode ser inibida pelos anti-histamínicos. Medicamentos contendo fenilefrina não deverão ser administrados a pacientes fazendo uso de inibidores da monoaminoxidase, ou até 14 dias após a descontinuação do tratamento. A fenilefrina não deverá ser usada com agentes bloqueadores adrenérgicos. Um aumento do risco de arritmias cardíacas e atividade de marca-passo ectópico cardíaco podem ocorrer quando a fenilefrina é usada concomitantemente com medicamentos digitálicos. Os antiácidos aumentam a absorção da fenilefrina e diminuem as concentrações de ácido acetilsalicílico; o caolim diminui a absorção de fenilefrina.

Interação medicamento – exame laboratorial
O tratamento com CORISTINA® D deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que os anti-histamínicos como o maleato de dexclorfeniramina, podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.
O ácido acetilsalicílico presente em CORISTINA® D pode prolongar o tempo de sangramento, aumentar as concentrações séricas de ácido úrico e interferir com as dosagens urinárias de ácido 5-hidroxi-indol-acético, cetonas e ácido vanilmandélico.

Reações adversas / efeitos colaterais de CORISTINA D

O médico deve estar alerta para a possibilidade de qualquer evento adverso associado com o uso do ácido acetilsalicílico, de anti-histamínicos e simpatomiméticos.
CORISTINA® D pode causar reações não desejadas.

Os possíveis eventos adversos do ácido acetilsalicílico são:
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gastrintestinais: pirose, náuseas, vômitos e dor epigástrica.

Reação Raras (ocorrem entre 0,01 % e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: zumbido, broncoespasmo, úlcera gástrica, úlcera duodenal, dispepsia, anorexia, hemorragia gastrintestinal, hepatite, nefrite túbulo-intersticial, alergia, eritema, prurido, urticária, tontura, convulsão, erupções cutâneas, choque anafilático, anemia hemolítica, equimoses, hematomas e trombocitopenia.

Os possíveis eventos adversos do maleato de dexclorfeniramina são:
Reação Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: sonolência e espessamento das secreções brônquicas.

Reação Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1 % dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: urticária, erupções cutâneas, choque anafilático, resposta foto alérgica a drogas, sudorese excessiva, calafrios, boca, nariz e garganta seca e astenia;
Cardiovasculares: hipotensão arterial, cefaleia, taquicardia e extrassístoles;
Hematológicos: anemia hemolítica, anemia hipoplásica, trombocitopenia e agranulocitose;
Neurológicos: sedação, vertigem, distúrbios da coordenação, fadiga, desorientação, agitação e inquietação, nervosismo, tremor, irritabilidade, insônia, euforia, parestesia, visão subnormal, diplopia, tontura, zumbido, labirintite, histeria, neurite e convulsão;
Gastrintestinais: dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia e obstipação;
Geniturinários: poliúria, disúria, menstruação irregular;
Respiratórios: sensação de aperto no tórax, dificuldade respiratória e desconforto nasal.

Os possíveis eventos adversos da fenilefrina são:
Reação Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): arritmias cardíacas, tontura, insônia, sudorese, taquicardia, nervosismo, tremores, rubor, palidez e hipertensão arterial.

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

CORISTINA D – Posologia

Adultos e crianças maiores de 12 anos: Um comprimido de quatro em quatro horas, não excedendo a 4 comprimidos em um período de 24 horas.

Crianças de 6 a 12 anos: ½ comprimido de 4 em 4 horas, não excedendo 2 comprimidos em um período de 24 horas.
CORISTINA® D é um tratamento sintomático e deve ser utilizado apenas enquanto durarem os sintomas do resfriado comum ou da gripe.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Super dosagem

Em caso de superdose, o tratamento de emergência deverá ser iniciado imediatamente.
Sintomas atribuíveis à superdose com ácido acetilsalicílico incluem desidratação, hiperpneia, transtornos do equilíbrio acidobásico com o desenvolvimento de acidose metabólica e hipoprotrombinemia.
Os efeitos da superdose com anti-histamínicos podem variar de depressão do sistema nervoso central (sedação, apneia, torpor, choque), excitação (insônia, alucinações, tremores ou convulsões) até o óbito. Os sinais de superdose incluem: zumbidos, ataxia, visão subnormal e hipotensão, tonturas, cefaleias, náuseas, vômitos, sudorese, sede excessiva, taquicardia, disúria, astenia, nervosismo, agitação e insônia, psicose com alucinações e delírios. Alguns pacientes podem desenvolver arritmias cardíacas, choque, convulsões, coma e insuficiência respiratória. As manifestações de excitação do SNC ocorrem principalmente em crianças, assim como sinais e sintomas do tipo atropínicos (boca seca, pupilas dilatadas e fixas, rubor, hipertermia e sintomas gastrintestinais).

Tratamento – Indução do vômito, mesmo que a emese tenha ocorrido espontaneamente. A indução farmacológica dos vômitos pela administração de xarope de ipeca é o método preferido. Entretanto, os vômitos não deverão ser induzidos em pacientes com alterações do nível de consciência. A ação da ipeca é facilitada pela atividade física e pela administração de 240 a 360 ml de água. Se a emese não ocorrer dentro de 15 minutos, a dose de ipeca deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, especialmente em crianças e lactantes. Após a emese, a quantidade da droga remanescente no estômago poderá ser adsorvida pela administração de pasta de carvão ativado diluída em água. Caso não ocorram os vômitos ou estes estejam contraindicados, deverá ser realizada a lavagem gástrica. Soluções salinas isotônicas ou meio isotônicas são as soluções de escolha. Catárticos salinos atraem água para o intestino por osmose e, portanto, podem ser úteis por sua ação de rápida diluição do conteúdo intestinal. A diálise é de pouca ajuda na intoxicação por anti-histamínicos. Após o tratamento de emergência, o paciente deverá continuar sendo monitorizado clinicamente.
O tratamento dos sinais e sintomas da superdose é sintomático e de suporte. Estimulantes (agentes analépticos) não deverão ser usados. Vasopressores poderão ser usados para tratar a hipotensão. Barbitúricos de ação curta, diazepam ou paraldeído, poderão ser administrados para controlar as convulsões. Hipertermia, especialmente em crianças, poderá necessitar tratamento com banhos de água morna ou um cobertor hipotérmico. A apneia é tratada com medidas ventilatórias.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Caracteristicas farmalogicas

CORISTINA® D é uma associação medicamentosa que reúne a combinação da efetiva ação analgésica e antipirética, obtida com o ácido acetilsalicílico, com a ação anti-histamínica do maleato de dexclorfeniramina e com as propriedades vasoconstritoras do cloridrato de fenilefrina. A inclusão da cafeína tem por função compensar a sonolência que pode ocorrer com o componente anti-histamínico.
O ácido acetilsalicílico inibe a síntese de prostaglandinas e atuam no centro termorregulador cerebral promovendo vasodilatação e sudorese, efeitos que resultam em atividade anal gésica e antipirética, respectivamente. O ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido e sua concentração plasmática máxima é atingida em 1 a 2 horas. Ele é hidrolisado •a ácido salicílico (ativo), o qual é conjugado no fígado a seus metabólitos. A meia vida plasmática do ácido salicílico é de aproximadamente 6 horas.
Experimentos in vitro e in vivo da potência anti-histamínica dos isômeros opticamente ativos da clorfeniramina demonstraram que a atividade predominante deve-se ao isômero dextrógero dexclorfeniramina. O maleato de dexclorfeniramina bloqueia os receptores H1 da histamina, antagonizando eficazmente muitos dos efeitos característicos dessa substância. Após administração oral, sua concentração plasmática máxima é alcançada após 3 horas e sua meia-vida varia de 20 a 24 horas.
A fenilefrina é bem absorvida a partir do trato gastrintestinal, sofre metabolização intestinal e hepática e apresenta uma biodisponibilidade sistêmica de aproximadamente 40%. Apenas 3% de uma dose oral são excretadas não modificadas naurina .
A cafeína é bem absorvida após administração oral e as concentrações plasmáticas máximas são atingidas após 15 a 45 mi nutos. A meia-vi da de eliminação é de aproximadamente 3 a 5 horas.
O tempo médio estimado para o início de ação da CORISTINA® D é de aproximadamente 30 minutos.

Resultados de eficacia

Como não há medicamentos antivirais efetivos que atuem contra o vírus do resfriado comum, o tratamento consiste no alívio dos sintomas. Analgésicos e antipiréticos, como o ácido acetilsalicílico, são efetivos na redução da febre, que é um dos sintomas que mais geram ansiedade no curso do resfriado comum e são recomendados no seu tratamento sintomático.1
Os anti-histamínicos de primeira-geração, como o maleato de clorfeniramina, alcançaram os resultados mais favoráveis tanto no resfriado comum naturalmente adquirido, quanto no resfriado comum experimentalmente induzido, reduzindo significativamente a rinorreia, os espirros e o volume da secreção nasal.2
O cloridrato de fenilefrina, administrado por via oral, já se mostrou efetiva em promover melhora objetiva e subjetiva na congestão nasal de pacientes com resfriado comum.3

Referências Bibliográficas:
1.Saroca HG. Common colds causes, potential cures, and treatment. Can Fam Physician 1993;39:2215-20.

2.Mossad SB.Treatment of the common cold. BMJ.1998;317:33-6.

3.Kollar C, Schneider •H, Waksman J, et al. Meta-analysis of the efficacy of a single dose of phenylephrine 10 mg compared with placebo in adults with acute nasal congestion due to the common cold. Clin. Ther. 2007; 29(6):1057-70.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conservar em temperatura entre 2°C e 30°C.

O prazo de validade da CORISTINA® D é de 31 meses após a data de sua fabricação. Número de lote e datas de fabricação e valida de vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CORISTINA® D é um comprimido redondo com três camadas, na seguinte sequência: camada laranja, com a gravação CORISTINA D, camada intermediária branca e camada vermelha com a face lisa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

Registro M.S. nº 1.7287.0485
Farm. Responsável: Maria Izabel dos Santos Gomes – CRF-SP nº 27.448

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica

Prezado Cliente:
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Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue para nosso SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor.

Registrado por:
Hypermarcas S.A.
Rua Nova Cidade, nº 404 – Vila Olímpia – São Paulo – SP – CEP 04547-070C.N.P.J.: 02.932.074/0001-91 – Indústria Brasileira

Fabricado por:
Hypermarcas S.A.
Estrada dos Bandeirantes, nº 3091 – Jacarepaguá – Rio de Janeiro – RJ – CEP 22775-111

CORISTINA D – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
CORISTINA® D é indicada no tratamento dos sintomas do resfriado comum e da gripe (dor de cabeça, dor no corpo, febre, coriza, espirros e obstrução nasal).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
CORISTINA® D é uma associação medicamentosa que combina a ação analgésica e antipirética do ácido acetilsalicílico, com a ação antialérgica do maleato de dexclorfeniramina, eficaz na coriza e espirros, com cloridrato de fenilefrina, eficaz no alívio da obstrução nasal e a ação revigorante da cafeína. A inclusão da cafeína tem por função compensar a sonolência que pode ocorrer com o componente anti-histamínico.
O tempo estimado para o início da ação da CORISTINA® D é de aproximadamente 30 minutos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize CORISTINA® D se você já teve qualquer alergia ou alguma reação incomum a qualquer um dos componentes a fórmula do produto ou se for portador de glaucoma de ângulo fechado, retenção urinária, pressão alta grave, doença cardíaca coronariana (angina ou infarto), hipertireoidismo (hiperfunção da glândula tireoide), hemofilia, úlcera no estômago ou no duodeno com hemorragia ou transtornos hemorrágicos. CORISTINA® D não deverá ser usada concomitantemente com álcool, barbitúricos, antidepressivos tricíclicos ou outros depressores do sistema nervoso central.
CORISTINA® D não deve ser administrada para pacientes tratados com inibidores da monoaminoxidase ou nos 14 dias após a descontinuação desse tratamento.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos de idade.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
CORISTINA® D deverá ser usada com cautela em pacientes com asma, úlcera no estômago ou no duodeno, obstrução do duodeno, aumento da próstata ou obstrução da bexiga, doença cardiovascular, glaucoma, diabetes mellitus ou anormalidades na coagulação.
Os pacientes deverão ser alertados quanto a exercerem atividades que necessitem de estado de alerta mental, tais como dirigir automóveis, operar máquinas, etc.

Uso em idosos
Os anti-histamínicos podem causar vertigens, sedação e pressão baixa em pacientes com mais de 60 anos de idade.

Uso em crianças
Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a síndrome de Reye, uma doença rara, mas grave complicação, associada a esse medicamento.
A segurança e eficácia do uso de CORISTINA® D, em crianças menores de 6 anos de idade, ainda não foram determinadas. CORISTINA® D pode causar agitação, principalmente em crianças.

O ácido acetilsalicílico deverá ser usado com cautela em pacientes com diminuição da função hepática. Use com cautela em pacientes que estejam tomando medicamentos anticoagulantes, ou nos que estejam recebendo tratamento para diabetes mellitus, gota ou artrite.
Interromper o uso em caso de tontura, zumbidos nos ouvidos ou diminuição da audição.

A ingestão de 1 grama ou mais de cafeína pode dar origem a distúrbios neurológicos ou cardiovasculares.

Uso na gravidez e a lactação
A segurança do uso de CORISTINA® D durante a gestação ainda não foi determinada. A ingestão de ácido acetilsalicílico por parte da mãe tem sido associada a sérios efeitos adversos sobre o feto. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não se sabe se os componentes de CORISTINA® D são excretados no leite humano, no entanto, sabe-se que os salicilatos são excretados. Portanto, deve-se ter cautela quando CORISTINA® D for administrada em mulheres lactantes.
Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Este medicamento contém LACTOSE.

Interações Medicamentosas
Interação medicamento-medicamento
Os inibidores da monoaminoxidase prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer pressão baixa mais grave, denominada como choque.
O uso concomitante de anti-histamínicos com álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores do Sistema Nervoso Central podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina. A ação dos anticoagulantes orais pode ser inibida pelos anti-histamínicos. Medicamentos contendo fenilefrina não deverão ser administrados a pacientes fazendo uso de inibidores da monoaminoxidase, ou até 14 dias após a descontinuação do tratamento. A fenilefrina não deverá ser usada com agentes bloqueadores adrenérgicos. Um aumento do risco de arritmias cardíacas e atividade de marca-passo ectópico cardíaco podem ocorrer quando a fenilefrina é usada concomitantemente com medicamentos digitálicos. Os antiácidos aumentam a absorção da fenilefrina e diminuem as concentrações de ácido acetilsalicílico; o caolim diminui a absorção de fenilefrina.

Interação medicamento – exame laboratorial
O tratamento com CORISTINA® D deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que os anti-histamínicos como o maleato de dexclorfeniramina, podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.
O ácido acetilsalicílico presente em CORISTINA® D pode prolongar o tempo de sangramento, aumentar as concentrações sanguíneas de ácido úrico e interferir com as dosagens urinárias de ácido 5-hidroxi-indol-acético, cetonas e ácido vanilmandélico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
CORISTINA® D deve ser conservada em temperatura entre 2 e 30°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CORISTINA® D é um comprimido redondo com três camadas, na seguinte sequência: camada laranja, com a gravação CORISTINA D, camada intermediária branca e camada vermelha com a face lisa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Adultos e crianças maiores de 12 anos: Um comprimido de quatro em quatro horas, não excedendo a 4 comprimidos em um período de 24 horas.

Crianças de 6 a 12 anos: ½ comprimido de 4 em 4 horas, não excedendo 2 comprimidos em um período de 24 horas.
CORISTINA® D é um tratamento sintomático e deve ser utilizado apenas enquanto durarem os sintomas do resfriado comum ou da gripe.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar uma dose na hora certa, tome-a assim que possível e depois reajuste os horários de acordo com esta última tomada, continuando o tratamento de acordo com os novos horários programados. Não dobre a dose para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
CORISTINA® D pode causar reações não desejadas. Apesar de nem todas estas reações adversas ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso alguma delas ocorra. Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

Os possíveis eventos adversos do ácido acetilsalicílico são:
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gastrintestinais: azia, náuseas, vômitos e dor no estômago

Reações Raras (ocorrem entre 0,01 % e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: zumbido, chiado no peito, úlcera no estômago, úlcera no duodeno, desconforto abdominal, perda de apetite, hemorragia gastrintestinal, hepatite, inflamação nos rins, alergia, manchas vermelhas na pele, coceira, urticária, tontura, convulsão, erupções na pele, reação alérgica grave, anemia, manchas roxas na pele e diminuição das contagens de plaquetas.

Os possíveis eventos adversos do maleato de dexclorfeniramina são:
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: sonolência e espessamento das secreções brônquicas.

Reações Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1 % dos pacientes que utilizam este medicamento):
Gerais: urticária, erupções na pele, reação alérgica grave, sensibilidade da pele à luz solar, sudorese excessiva, calafrios, boca, nariz e garganta seca e fraqueza;
Cardiovasculares: pressão baixa, dor de cabeça, palpitações e arritmias cardíacas;
Hematológicos: anemia, diminuição das contagens de plaquetas e dos glóbulos brancos;
Neurológicos: sedação, tonturas, distúrbios da coordenação motora, cansaço, desorientação, agitação, nervosismo, tremor, irritabilidade, insônia, euforia, formigamentos, visão embaçada, visão dupla, zumbido, labirintite e convulsão;
Gastrintestinais: dor no estômago, perda do apetite, náuseas, vômitos, diarreia e constipação intestinal;
Geniturinários: aumento do volume da urina, dor para urinar e menstruação irregular;
Respiratórios: sensação de aperto no tórax, dificuldade respiratória e desconforto nasal.

Os possíveis eventos adversos da fenilefrina são:
Reações Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): arritmias cardíacas, tontura, insônia, sudorese, palpitações, nervosismo, tremores, vermelhidão no rosto, palidez e pressão alta.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9.O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, procure imediatamente um serviço de emergência para que as medidas adequadas para o tratamento de suporte e tratamento sintomático sejam realizadas.
Os sintomas atribuíveis à superdose com ácido acetilsalicílico incluem desidratação, aumento da frequência respiratória e acidose.
Os efeitos da superdose com anti-histamínicos podem variar de depressão do sistema nervoso central (sedação, parada respiratória, diminuição do estado de alerta mental, colapso cardiovascular), excitação (insônia, alucinações, tremores ou convulsões) até o óbito. Os sinais de superdose incluem: zumbidos, alterações da coordenação motora, visão turva e pressão baixa, tonturas, dor de cabeça, náuseas, vômitos, sudorese, sede, palpitações, dor precordial, dificuldade para urinar, fraqueza muscular, tensão, ansiedade, agitação e insônia, psicose com alucinações e delírios. Alguns pacientes podem desenvolver arritmias cardíacas, colapso circulatório, convulsões, coma e falência respiratória.
A estimulação ocorre principalmente em crianças, assim como sinais e sintomas do tipo atropínicos (boca seca, pupilas dilatadas e fixas, rubor, hipertermia e sintomas gastrintestinais).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

12/11/2014