Cristalpen

CRISTALPEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CRISTALPEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CRISTALPEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

biolab

Apresentação CRISTALPEN

sol. inj. 5.000.000 UI emb. c/ 50 fr.-amp. + diluente

CRISTALPEN – Indicações

Cristalpen é um antibiótico bactericida, ou seja, que mata os microrganismos sensíveis. Sua ação se faz por inibição da síntese da parede celular bacteriana. Cristalpen atinge níveis terapêuticos bactericidas entre 25-30 minutos.

Contra indicações de CRISTALPEN

Em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou às penicilinas e cefalosporinas.

Advertências

Deve-se evitar a administração acidental intraarterial ou endovenosa, ou injeção dentro ou perto do maior nervo periférico ou em vasos sangüíneos, pois pode provocar danos. Particularmente deve-se ter um cuidado especial com administração endovenosa, pois pode causar tromboflebite. Nas infecções estreptocócicas o tratamento deve ser suficiente para eliminar os microrganismos (10 dias no mínimo), caso contrário as seqüelas da doença estreptocócica poderão surgir. Deve-se realizar culturas ao término do tratamento, para determinar se os estreptococos foram totalmente erradicados. O uso de antibióticos poderá resultar em proliferação de microrganismos resistentes. Constante observação do paciente é essencial. Se aparecerem novas infecções durante a terapia, o medicamento deve ser descontinuado e medidas apropriadas devem ser tomadas. Devido ao potássio presente na benzilpenicilina potássica, deve-se administrar a injeção lentamente quando em doses elevadas (acima de 10 milhões de unidades), para se evitar os efeitos adversos do desequilíbrio eletrolítico. Avaliações periódicas das funções renal e cardiovascular devem ser realizadas e, quando alteradas, a redução da dose deve ser considerada. Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente quando são utilizados regimes de altas doses, recomenda-se avaliações periódicas das funções renal e hematopoiética. No tratamento de infecções gonocócicas quando há suspeita de sífilis primária ou secundária, é proposto procedimento diagnóstico apropriado, incluindo exame de campo escuro. A benzilpenicilina potássica deve ser utilizada com precaução em pacientes com os seguintes problemas médicos: História de alergia em geral (asma, eczema, febre do feno e urticária), história de enfermidades gastrointestinais, especialmente colite ulcerosa, enterocolite localizada ou colite associada a antibióticos(as penicilinas podem produzir colite pseudomembranosa) e nos casos de insuficiência renal.

Interações medicamentosas de CRISTALPEN

O uso do captopril, diuréticos espoliativos de potássio, enalapril e medicamentos que contém potássio, quando administrados conjuntamente com benzilpenicilina potássica por via parenteral, tendem a favorecer a acumulação de potássio sérico, principalmente em pacientes com insuficiência renal. – O cloranfenicol, as eritromicinas, as sulfamidas e as tetraciclinas que são todos bacteriostáticos, podem interferir com o efeito bactericida das penicilinas no tratamento da meningite ou em outras situações onde seja necessário um efeito bactericida rápido. Nestes casos é melhor evitar a terapia simultânea. – A probenecida, quando administrada simultaneamente, diminui a excreção tubular renal das penicilinas, ocasionando um aumento e prolongamento das concentrações séricas das penicilinas, prolongamento da vida média de eliminação e aumento do risco de toxicidade. Sem dúvida, pode-se utilizar conjuntamente as penicilinas com a probenecida em tratamento de infecções, tais como enfermidades sexualmente transmissíveis ou outras onde são necessárias elevadas e/ou prolongadas concentrações séricas e tissulares do antibiótico. – As misturas extemporâneas de penicilinas e aminoglicosídeos podem ocasionar uma substancial inativação mútua. Se for necessário administrá-los simultaneamente, que se proceda em recipientes diferentes e nunca no mesmo. – A benzilpenicilina potássica se inativa rapidamente pela ação de ácidos, álcalis, agentes oxidantes e em soluções de hidratos de carbono em pH alcalino. • Interferências Em Exames Laboratoriais: – Determinações de glicose na urina podem dar falsos positivos, ou falsamente elevados nas provas com sulfato de cobre (Benedict ou Fehling). As provas de glicose do tipo enzimático não são afetadas. Hiperpotassemia pode ser produzida após a administração de grandes doses de benzilpenicilina potássica via parenteral.

Reações adversas / efeitos colaterais de CRISTALPEN

As mais freqüentes são: rash cutâneo, urticária, prurido, diarréia leve e crise convulsiva (com doses parenterais elevadas, especialmente em pacientes urêmicos). Menos freqüentes são: Sangue na urina, eliminação de grandes volumes de urina de cor clara, inchaço do rosto, dificuldade de respiração e cansaço ou debilidade não habituais. Raros são os casos de cólicas, dor e distenção abdominais, diarréias aquosa e severa, que também pode ser sanguinolenta, febre, aumento da sede, perda de peso, náuseas ou vômitos e colites pseudomembranosas.

CRISTALPEN – Posologia

A dosagem para cada paciente deve levar em consideração a suscetibilidade dos microrganismos causadores da infecção e o estado de saúde do paciente. A duração da terapia depende da severidade da infecção. O tratamento deve ser mantido por no mínimo mais 48-72 horas após o paciente tornar-se assintomático, ou após obter-se evidências da erradicação da infecção. Um mínimo de 10 dias de tratamento é recomendado para infecções causadas por Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, com o intuito de prevenir a ocorrência de febre reumática ou glomerulonefrite. Dose usual para adultos: Intramuscular ou endovenosa, de 1 a 5 MUI em intervalos de 4 a 6 horas. Actinomicose: Infusão EV de 10 a 20 MUI /dia. Infecções por clostrídios: 20 MUI /dia, como adjuvante de antitoxina . Endocardite erisipelóide: De 2 a 20 MUI /dia, por 4 a 6 semanas. Gengivoestomatite ulcerosa necrosante: De 10 a 20 MUI /dia. Endocardite e artrite gonocócica: De 10 a 20 MUI /dia, por no mínimo 3 dias seguidos, complementados por terapia oral com ampicilina ou amoxicilina. Endocardite e meningite por listeria: De 15 a 20 MUI /dia, por 2 a 4 semanas. Meningite meningocócica: De 1 a 2 MUI, IM, cada 2 horas, ou infusão EV de 20 a 30 MUI /dia, por 14 dias ou até o paciente tornar-se afebril, continuando por mais 7 dias ou ainda 200.000 a 300.000 UI/kg/dia, divididas em 4 tomadas, até perfazer um total de 24 tomadas. Septicemia e meningite por Pasteurella multocida: 4 a 6 MUI /dia, por 2 semanas. Febre por mordeduras de ratos: De 12 a 15 MUI /dia, por 3 a 4 semanas. Septicemia e bacteremia por gram-negativos (E. coli,Salmonella, Shigella, Proteus mirabilis, Pasteurella multocida e Streptococcus): 20 a 30 MUI /dia. Difteria: Conjuntamente com antitoxina, 300.000 a 400.000 UI/dia, em doses divididas, por 10 a 12 dias. Carbúnculo: Mínimo de 5 MUI/dia, de 10 a 20 MUI /dia têm sido usados. Infecções pneumocócicas: Enfisema: de 10 a 20 MUI /dia. Meningite: 20 a 24 MUI /dia, por 14 dias. Artrite supurativa, osteomielite, mastoidite, endocardite, peritonite e pericardite: 10 a 20 MUI/dia, por 2 a 4 semanas. Sífilis: 12 a 24 MUI /dia, via EV (2 a 4 MUI a cada 4 horas), por 10 dias, seguidos por benzilpenicilina benzatina de 2,4 MUI, via IM, semanalmente, por 3 vezes. Profilaxia da endocardite bacteriana: Para pacientes com doença cardiológica congênita, ou reumática, ou outra doença valvular: 2 MUI, EV ou IM, de 30 a 60 minutos antes do procedimento, e 1 MUI 6 horas após o procedimento. Para crianças (a dose não deve exceder a dos adultos): 50.000 UI/kg, EV ou IM, 30 a 60 minutos antes do procedimento e 25.000 UI/kg 6 horas após o procedimento. Doença de Lyme: 20 MUI/dia, em doses divididas, durante 10 dias. Eritema crônico migrans: 250.000 UI, 4 vezes ao dia, por 10 dias. Dose usual limite para adultos: 100 MUI/dia. Doses usuais para pediatria: Crianças e lactentes maiores: 100.000 a 250.000 UI/kg/dia, divididas em doses a cada 4 horas. Neonatos (mais de 7 dias e mais que 2 kg): 100.000 UI/kg/dia, divididas em doses a cada 6 horas (meningite: 200.000 UI/kg/dia). Neonatos (mais de 7 dias e menos que 2 kg): 75.000 UI/kg/dia, divididas em doses a cada 8 horas (meningite: 150.000 UI/kg/dia). Neonatos (menos de 7 dias e mais que 2 kg): 50.000 UI/kg/dia, divididas em doses a cada 8 horas (meningite: 150.000 UI/kg/dia). Neonatos (menos de 7 dias e menos que 2kg): 50.000 UI/kg/dia, divididas em doses a cada 12 horas (meningite: 100.000 UI/kg/dia). Preparo da solução injetável: Para uso IM ou EV, reconstitua a solução utilizando a ampola diluente com água estéril para injetáveis, ou ainda com solução fisiológica injetável. Após a dissolução inicial, para se utilizar por via EV, as soluções devem ser diluídas novamente (numa concentração de 500 a10.000 UI/ ml) em cloreto de sódio a 0,9% injetável ou glicose injetável para infusão. Pode-se acrescentar cloridrato de lidocaína injetável a 1 ou 2% (sem epinefrina), para minimizar a dor que pode produzir quando se administra benzilpenicilina potássica por via IM. Conservação das soluções injetáveis: Após a reconstituição, as soluções são estáveis por 24 horas em temperatura ambiente (entre 15-30oC), ou 7 dias sob refrigeração (entre 2-8oC).

Super dosagem

Reações adversas neurológicas, incluindo convulsões podem ocorrer. O tratamento deve ser sintomático e de manutenção. A hemodiálise pode auxiliar na eliminação das penicilinas do sangue.

Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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CRISTALPEN – Bula para o paciente

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Data da bula

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