Hyperium

HYPERIUM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de HYPERIUM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com HYPERIUM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

servier

Apresentação HYPERIUM

Embalagem contendo 15 ou 30 comprimidos de 1mg.

HYPERIUM – Indicações

HYPERIUM (rilmenidina) é indicado para o tratamento da hipertensão arterial.

Contra indicações de HYPERIUM

HYPERIUM (rilmenidina) é contraindicado nos seguintes casos:
-hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula;
-depressão graves;
-insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 15 mL/min);
-em combinação com sultoprida.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Advertências

ADVERTÊNCIAS:
A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. O tratamento deve ser descontinuado progressivamente com doses cada vez menores,
Como para todos os anti-hipertensivos, nos pacientes portadores de antecedentes vasculares recentes (AVC, infarto do miocárdio), a administração de HYPERIUM (rilmenidina) deverá ser feita com acompanhamento médico permanente.
Devido ao risco de HYPERIUM (rilmenidina) diminuir a frequência cardíaca e desencadear bradicardia, o início do tratamento deve ser cuidadosamente considerado em pacientes com bradicardia existente ou fatores de risco para bradicardia (por exemplo, em idosos, pacientes com síndrome da doença do nó sinusal, bloqueio átrio-ventricular AV, insuficiência cardíaca pré-existente, ou qualquer condição quando a freqüência cardíaca é mantida por um tom simpático excessivo). Monitoramento da frequência cardíaca, particularmente nas primeiras 4 semanas de terapia, deve ser garantida nestes pacientes.
O consumo de álcool não é recomendado durante o tratamento (ver seção 6 – Interações Medicamentosas).
O uso de HYPERIUM (rilmenidina) em combinação com betabloqueadores utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca (bisoprolol, carvedilol, metoprolol) não é recomendado (ver seção 6 – Interações Medicamentosas).
O uso de HYPERIUM (rilmenidina) em combinação com inibidores da MAO não é recomendada.
Pacientes idosos devem ser alertados para o maior risco de queda devido a hipotensão ortostática.
O uso concomitante de HYPERIUM® (rilmenidina) com oxibato de sódio não é recomendado.

Devido à presença da lactose, este medicamento é contraindicado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase.

PRECAUÇÕES:
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Nenhum estudo específico para avaliação dos efeitos na habilidade de dirigir e uso de máquinas foi realizado. Entretanto, considerando que sonolência é uma reação adversa comum, pacientes devem ser avisados quanto à habilidade de dirigir um carro ou operar um maquinário.

Gravidez:
Não existem dados ou estes são limitados (menos que 300 desfechos) para o uso de HYPERIUM (rilmenidina) em mulheres grávidas.
Estudos em animais não indicaram efeitos danosos direto ou indiretamente relacionados à toxicidade reprodutiva. O uso de HYPERIUM (rilmenidina) não é recomendado durante a gravidez.

Lactação:
É desconhecido se rilmenidina/metabólitos são excretados no leite humano. Dados disponíveis de farmacodinâmica/toxicológicos em animais demostraram a excreção de rilmenidina e/ou seus metabólitos no leite. Um risco de exposição não pode ser excluído em lactentes alimentados com leite materno.
O uso de HYPERIUM (rilmenidina) não é recomendado durante a lactação.

Fertilidade:
Estudos de reprodução em ratos não demostraram nenhum efeito de rilmenidina na fertilidade.

Interações medicamentosas de HYPERIUM

Associação contraindicada: – Sultoprida
Aumento do risco de arritmias ventriculares, particularmente torsades de pointes.
Associações não recomendadas: – Álcool
Álcool aumenta o efeito sedativo dessas substâncias. A vigilância prejudicada pode tornar perigosa a condução de veículos e utilização de máquinário. Bebidas alcóolicas e medicamentos contendo álcool devem ser evitados.
– Beta bloqueadores utilizados na insuficiência cardíaca (bisoprolol, carvedilol, metoprolol)
Redução central do tônus simpático e efeito vasodilatador de agentes anti-hipertensivos de ação central que pode ser prejudicial em pacientes com insuficiênciacardíaca em tratamento com beta-bloqueadores e vasodilatadores.
– Inibidores da MAO
A atividade anti-hipertensiva do HYPERIUM (rilmenidina) pode ser parcialmente antagonizada.
– Oxibato de sódio
Aumento da depressão central. A vigilância prejudicada pode tornar perigosa a condução de veículos e a utilização de máquinário.
Associações que requerem cuidados especiais: – Baclofeno
Aumento do efeito anti-hipertensivo. A pressão arterial deve ser monitorada e a dosagem do agente anti-hipertensivoajustada se necessário.
– Betabloqueadores (exceto esmolol)
A pressão arterial pode aumentar significativamente se o tratamento como o agente anti-hipertensivo central for descontinuado abruptamente. A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. O monitoramento clínico é necessário.
-Medicamentos que induzem torsades de pointes (exceto sultoprida):
-Agentes antiarrítmicos classe Ia (quinidina, hydroquinidina, disopiramida);
-Agentes antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, sotalol);
-Certos neurolépticos: Fenotiazinas (clorpromazina, levomepromazina, tioridazina), benzamidas (amisulprida, sulpirida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros neurolépticos (pimozida);
– Outros medicamentos: bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, espiramicina IV, vincamina IV.
Aumento do risco de arritmias ventriculares, particularmente torsades de pointes. Monitoramento clínico e eletrocardiográfico.
– Antidepressivos tricíclicos
A atividade anti-hipertensiva do HYPERIUM (rilmenidina) pode ser parcialmente antagonizada.
– Outros anti-hipertensivos
Potencialização do efeito hipotensivo. Aumento do risco de hipotensão ortostático.
Associações que devem ser levadas em consideração: – Alfabloqueadores
Aumento do risco de hipotensão. Risco aumentado da hipotensão ortostática.
– Amifostina
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
-Corticosteróides, tetracosactida (via sistêmica) (exceto hidrocortisona usada como terapia de substituição em doença de Addison)
Efeito anti-hipertensivo reduzido (retenção de água/sódio através de corticosteroides).
-Neurolépticos, antidepressivos imipramina
Aumento do efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática (efeito cumulativo).
-Outros medicamentos sedativos: derivados da morfina (analgésicos, agentes antitussígenos e terapia de reposição), neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepínicos, ansiolíticos além de benzodiazepínicos (meprobamato, por exemplo), hipnóticos, neurolépticos, antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina),
antagonistas H1 com efeito sedativo, outros anti-hipertensivos de ação central, baclofeno, talidominda, pizotifeno, indoramina.
Aumento depressão do sistema nervoso central. A condução de veículos e maquinário pode ser perigosa devido ao efeito na concentração.
-Nitratos
Aumento do risco de hipotensão, particularmente ortostática.
– Medicamentos que podem causar hipotensão ortostática Risco aumentado de hipotensão ortostática.

Reações adversas / efeitos colaterais de HYPERIUM

A posologia recomendada é de 1 comprimido por dia em uma única tomada pela manhã.
No caso de resultados insatisfatórios após um mês de tratamento, a posologia poderá ser aumentada para 2 comprimidos por dia, em duas tomadas (1 comprimido pela manhã e outro à noite), no início das refeições.
Pela sua boa aceitabilidade clínica e biológica, HYPERIUM (rilmenidina) pode ser administrado no paciente hipertenso idoso. No paciente portador de insuficiência renal, se o clearance da creatinina for superior a 15 mL/min, nenhuma modificação posológica é necessária, a princípio. O tratamento pode ser mantido indefinidamente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

HYPERIUM – Posologia

A posologia recomendada é de 1 comprimido por dia em uma única tomada pela manhã.
No caso de resultados insatisfatórios após um mês de tratamento, a posologia poderá ser aumentada para 2 comprimidos por dia, em duas tomadas (1 comprimido pela manhã e outro à noite), no início das refeições.
Pela sua boa aceitabilidade clínica e biológica, HYPERIUM (rilmenidina) pode ser administrado no paciente hipertenso idoso. No paciente portador de insuficiência renal, se o clearance da creatinina for superior a 15 mL/min, nenhuma modificação posológica é necessária, a princípio. O tratamento pode ser mantido indefinidamente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Super dosagem

Sintomas:
Dados relativos à superdose são muito limitados. Os sintomas esperados são hipotensão acentuada e distúrbios na vigilância.

Tratamento:
O tratamento deve ser sintomático. Em adição ao procedimento padrão primário (lavagem gástrica), o tratamento recomendado pode envolver agentes simpaticomiméticos em caso de hipotensão grave. HYPERIUM (rilmenidina) é fracamente hemodialisável.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades Farmacodinâmicas:
Mecanismo de ação
HYPERIUM (rilmenidina), um composto oxazolínico com propriedades anti-hipertensivas age nas estruturas vasomotoras medulares e periféricas. HYPERIUM (rilmenidina) possui uma maior seletividade aos receptores imidazolínicos do que aos receptores cerebrais alfa-2-adrenérgicos, distinguindo-se dos agonistas alfa-2 de referência. HYPERIUM (rilmenidina) exerce uma ação anti-hipertensiva dose-dependente, no rato geneticamente hipertenso, que não está associada aos efeitos neurofarmacológicos centrais habitualmente observados nos tratamentos com os agonistas alfa-2, exceto quando em doses superiores à dose anti-hipertensiva nos animais. O efeito sedativo central é notadamente de menor intensidade.

Efeitos farmacodinâmicos
Esta dissociação entre a atividade anti-hipertensiva e os efeitos neurofarmacológicos foi confirmada no homem. HYPERIUM (rilmenidina) exerce uma atividade anti-hipertensiva dose-dependente sobre a pressão arterial sistólica e diastólica com o paciente na posição deitada ou de pé. Em doses terapêuticas, 1 mg por dia em uma única tomada ou 2 mg por dia em duas tomadas, os estudos duplo-cego versus placebo e produto referência demonstraram a eficácia anti-hipertensiva de HYPERIUM (rilmenidina) na hipertensão arterial leve ou moderada. Esta eficácia é mantida por um período de 24 horas e durante o esforço. Os resultados foram confirmados em longo prazo sem o desenvolvimento de tolerância.
Na dose de 1 mg por dia, os estudos duplo-cego versus placebo demonstraram que HYPERIUM (rilmenidina) não modifica os testes de vigilância; a incidência dos efeitos colaterais (sonolência, secura da boca, constipação) não difere dos efeitos do placebo.
Na dose de 2 mg por dia, os estudos duplo-cego versus agonista alfa-2 de referência administrado na dose equi- hipotensiva demonstraram que a incidência dos efeitos colaterais é significativamente inferior em intensidade e em frequência com HYPERIUM (rilmenidina)
HYPERIUM (rilmenidina), em doses terapêuticas, respeita a função cardíaca, não provoca retenção hidrosódica e não altera o equilíbrio metabólico, além disso:
-mantém uma atividade anti-hipertensiva significativa 24 horas após sua administração, com redução da resistência periférica total, sem variação do débito cardíaco. Os índices de contratilidade e a eletrofisiologia cardíaca não são alterados;
-respeita a adaptação ao ortostatismo, em particular no idoso, e a adaptação fisiológica da frequência cardíaca ao esforço;
-não induz nenhuma variação do débito sanguíneo renal, da filtração glomerular ou da fração de filtração e não modifica a função renal;
-respeita a glicorregulação, inclusive no paciente diabético insulino-dependente ou não, e não modifica os parâmetros do metabolismo lipídico.

Propriedades Farmacocinéticas:
Absorção:
A absorção da rilmenidina é rápida. A concentração plasmática máxima, de 3,5 ng/mL, é atingida 1,5 a 2 horas após a absorção de uma dose única de 1 mg de HYPERIUM (rilmenidina). A biodisponibilidade absoluta é de 100%, sem efeito de primeira passagem hepática. As variações interindividuais são pequenas e a ingestão concomitante de alimentos não modifica a biodisponibilidade. A taxa de absorção não varia nas doses terapêuticas recomendadas.

Distribuição:
A ligação às proteínas plasmáticas é inferior a 10% e o volume de distribuição é de 5 L/kg.

Metabolismo:
HYPERIUM (rilmenidina) é fracamente biotransformado. Os metabólitos são detectados sob a forma de traços na urina e são resultado da hidrólise do anel oxazolínico ou de sua oxidação. Estes metabólitos não possuem atividade agonista alfa-2.
Eliminação:
HYPERIUM (rilmenidina) é eliminado essencialmente por via renal: 65% da dose administrada é excretada sob a forma inalterada na urina. O clearance renal representa 2/3 do clearance total. A meia-vida de eliminação é de 8 horas e não é modificada pela dose administrada e nem pela administração repetida. A duração da ação farmacológica é longa, a atividade anti-hipertensiva se mantém de forma significativa por 24 horas após a última tomada, no hipertenso tratado com a dose de 1 mg por dia.
Na administração repetida, o estado de equilíbrio é atingido no terceiro dia. Estudo dos níveis plasmáticos durante 10 dias demonstrou sua estabilidade.
O monitoramento em longo prazo das taxas plasmáticas no paciente hipertenso (tratamento durante 2 anos) demonstrou que as concentrações plasmáticas de HYPERIUM (rilmenidina) permaneceram estáveis.

Pacientes idosos:
Estudos de farmacocinética nos pacientes idosos, com mais de 70 anos, mostram uma meia-vida de eliminação de 12 horas.
Pacientes com insuficiência hepática:
Nos pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação é de 11 horas.

Pacientes com insuficiência renal:
Nos pacientes com insuficiência renal, tendo em vista a eliminação essencialmente renal do HYPERIUM (rilmenidina), uma redução da eliminação é observada, proporcionalmente à gravidade da insuficiência renal. Nos pacientes portadores de uma insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 15 mL/min), a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 35 horas.

Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos provenientes de estudos de toxicidade aguda, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade / mutagenicidade, potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva não revelaram riscos específicos para humanos.
Os efeitos indesejáveis no desenvolvimento peri- e pós-natal (redução do peso no nascimento) só foram observados em doses tóxicas para a mãe.

Resultados de eficacia

Os benefícios clínicos da rilmenidina no tratamento da hipertensão arterial foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.
A eficácia e tolerância de HYPERIUM (rilmenidina) foram avaliadas em estudo de 13 semanas em comparação com metildopa em pacientes com hipertensão leve à moderada. A avaliação foi realizada em monoterapia, e em casos onde a pressão arterial diastólica ultrapassava 90 mg era introduzida associação com hidroclorotiazida. Efeitos adversos foram significativamente de menor frequência no grupo tratado com HYPERIUM (rilmenidina). Neste estudo HYPERIUM (rilmenidina) levou á um controle efetivo da pressão arterial comuma prevalência muito baixa de efeitos adversos.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

HYPERIUM (rilmenidina) deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ORGANOLÉPTICAS:
HYPERIUM (rilmenidina) é apresentado sob a forma de comprimidos brancos redondos e biconvexos, apresentando a gravação “H” em ambas as faces. Não apresenta nenhum odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

Sintomas:
Dados relativos à superdose são muito limitados. Os sintomas esperados são hipotensão acentuada e distúrbios na vigilância.

Tratamento:
O tratamento deve ser sintomático. Em adição ao procedimento padrão primário (lavagem gástrica), o tratamento recomendado pode envolver agentes simpaticomiméticos em caso de hipotensão grave. HYPERIUM (rilmenidina) é fracamente hemodialisável.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

HYPERIUM – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
HYPERIUM é indicado para o tratamento da hipertensão arterial.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
HYPERIUM age no controle da pressão arterial, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. O início da ação do medicamento, após atingir o estado de equilíbrio, é a partir do terceiro dia de uso.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
HYPERIUM não deve ser utilizado nos seguintes casos:
-se você é alérgico a rilmenidina ou a qualquer um dos componentes da fórmula (listados no item composição);
-se você sofre de depressão grave;
-se você tem insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 15 mL/min);
-se você está tomando sultoprida.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS:
O tratamento com HYPERIUM não deve ser interrompido bruscamente. A descontinuação do tratamento deve ser feita gradualmente.
A administração de HYPERIUM deve ser feita sob supervisão médica regular, principalmente em pacientes que já sofreram de acidentes vasculares recentes, tais como AVC (derrame) e infarto do miocárdio.

Tome cuidado especial se:
-você toma betabloqueadores concomitantemente;
-você toma inibidores da MAO concomitantemente.
Idosos:
Se você é idoso, atente para o maior risco de queda após se levantar devido à pressão arterial baixa.
Crianças e adolescentes:
HYPERIUM não é indicado para o uso de crianças e adolescentes.
Condução de veículos e utilização de equipamentos:
HYPERIUM pode provocar sonolência e pode afetar a habilidade necessária para dirigir e operar maquinário.
Gravidez, lactação e fertilidade
Se você está grávida ou amamentando, pensa que pode estar grávida ou planeja engravidar, fale com seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez:
A administração de HYPERIUM não é recomendada na gestação.
Lactação:
HYPERIUM não deve ser administrado durante o período da amamentação. Informe ao seu médico imediatamente se você está amamentando ou pretende amamentar.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Devido à presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Informe ao seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente algum outro medicamento.
Uso concomitante contraindicado:
– Sultoprida (usado para tratar alterações mentais tais como esquizofrenia).
Uso concomitante não recomendado:
-betabloqueadores (bisoprolol, carvedilol, metoprolol) utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca;
-oxibato de sódio (usado no tratamento da narcolepsia).
-inibidores da MAO (usados no tratamento da hipertensão).
Uso concomitante que requerem alguns cuidados especiais:
-baclofeno (usado para tratar a rigidez muscular que ocorre em doenças como a esclerose múltipla);
-betabloqueadores, exceto esmolol (utilizado para hipertensão e angina, condição que causa dor no peito);
-medicamentos utilizados para tratar problemas cardíacos: quinidina, hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, dofetilida, ibutilida, sotalol;
-certos neurolépticos (usado no tratamento de alterações mentais): clorpromazina, levomepromazina, tioridazina, amisulprida, sulpirida, tiaprida, droperidol, haloperidol, pimozida;
-bepridil (usado no tratamento de angina pectoris, condição que causa dor no peito);
-cisaprida, difemanil (usado no tratamento de problemas gastro-intestinais);
-moxifloxacin, eritromicina IV, espiramicina IV (antibióticos usados no tratamento de infecções);
-halofantrina (antiparasitário usado para tratar certos tipos de malária);
-mizolastina (usado no tratamento de reações alérgicas, como febre dos fenos);
-pentamidina (usado no tratamento de certos tipos de pneumonia);
-vincamina IV (usado no tratamento de alterações cognitivas sintomáticas em idosos, incluindo perda de memória);
-antidepressivos tricíclicos (utilizados para depressão);
-outros agentes anti-hipertensivos (usado no tratamento da pressão arterial alta).
Uso concomitante deve ser levado em consideração:
-alfabloqueadores;
-Amifostina (usado em quimio ou radioterapia);
-Corticosteróides (usados no tratamento de várias condições inclusive asma grave e artrite reumatoide), tetracosactídeo (tratamento de doença de Crohn) (tratamento oral) (exceto hidrocortisona usada na doença de Addison;
-Neurolépticos (usado no tratamento de alterações mentais), antidepressivos imipramina (usado no tratamento de alterações mentais, como a depressão);
-outros medicamentos com ação central que podem afetar sua vigilância quando usado em conjunto com
HYPERIUM : derivados da morfina (ex. analgésicos; supressores da tosse e tratamentos de substituição), alguns medicamentos utilizados para tratar ansiedade e distúrbios do sono (benzodiazepínicos, ansiolíticos diferentes dos benzodiazepínicos, hipnóticos, neurolépticos, barbitúricos); antihistamínicos H1 (medicamentos utilizados para alergia ou reações alérgicas); medicamentos utilizados para depressão (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina); outros anti-hipertensivos de ação central; baclofeno (utilizado para doenças com rigidez muscular, ex. esclerose múltipla; talidomida (usada para câncer), pizotifeno e indoramina (usado no tratamento da enxaqueca).
-Nitratos (usados no tratamento de ataques de angina e insuficiência cardíaca), que pode causar queda na pressão arterial ao se levantar;
-medicamentos que podem causar queda na pressão arterial ao se levantar.
Interações com alimentos e bebidas:
Ingestão de álcool durante o tratamento não é recomendado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
HYPERIUM deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ORGANOLÉPTICAS
HYPERIUM é apresentado sob a forma de comprimidos brancos redondos e biconvexos, apresentando a gravação “H” em ambas as faces. Não apresenta nenhum odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
HYPERIUM é administrado sempre em uma dose única diária (1 comprimido por dia), pela manhã, no início da refeição. No caso de resultados insatisfatórios após um mês de tratamento, a posologia poderá ser aumentada para 2 comprimidos por dia, em duas tomadas (1 comprimido pela manhã e outro à noite), no início das refeições. O tratamento pode ser mantido indefinidamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de tomar HYPERIUM no horário receitado pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar. Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como qualquer medicamento, HYPERIUM pode, em certos indivíduos, causar efeitos indesejáveis.
Entre em contato com seu médico, se sentir os sintomas de ritmo cardíaco lento (bradicardia), incluindo vertigens, desmaios e fadiga.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Ansiedade, depressão, insônia;
-sonolência, dor de cabeça, tontura;
-palpitação (percepção dos batimentos cardíacos);
-extremidades frias (pernas e/ou mãos);
-dor no estômago, boca seca, diarreia, constipação;
-erupção cutânea, coceira na pele;
-câimbras;
-distúrbios sexuais;
-fraqueza, fadiga, inchaço (edema).
Reação incomum (ocorre entre 0.1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-ondas de calor (hot flushes), queda da pressão arterial ao se levantar;
-náusea.
Reação desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
-Ritmo cardíaco lento (bradicardia).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
O efeito mais provável no caso de superdosagem de HYPERIUM é uma queda acentuada da pressão e distúrbios de vigilância. Contate imediatamente seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Data da bula

28/08/2017