Meloxicam

MELOXICAM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MELOXICAM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MELOXICAM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Prati-donaduzzi

Apresentação MELOXICAM

Comprimidos de: 7,5 mg e 15 mg.
Embalagem com 10, 70, 140, 200, 210, 280, 500 e 600 comprimidos.

USO ORAL – USO ADULTO

FÓRMULA
Cada comprimido de 7,5 mg contém: meloxicam…………………………………………………………………………………………………….. 7,5 mg excipiente q.s.p………………………………………………………………………………………….1 comprimido
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, citrato de só- dio, fosfato de cálcio dibásico, estearato de magnésio e talco.

Cada comprimido de 15 mg contém: meloxicam……………………………………………………………………………………………………….15 mg
excipiente q.s.p……………………………………………………………………………………… 1 comprimido
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, citrato de só- dio, fosfato de cálcio dibásico, estearato de magnésio e talco.

MELOXICAM – Indicações

Tratamento dos sintomas de osteoartrites dolorosas (doenças degenerativas das articulações, artroses). Tratamento dos sintomas da artrite reumatoide.

Contra indicações de MELOXICAM

Pacientes que apresentam hipersensibilidade ao meloxicam ou a qualquer outro componente da formu- lação não deve fazer uso desse produto. Em alguns casos pode ocorrer sensibilidade cruzada com o ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroides. Pacientes que apresentam asma, úlcera péptica, insuficiência renal grave não-dialisada, insuficiência hepá- tica grave, angioedema, pólipos nasais ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico não devem utilizar meloxicam comprimido. Não usar meloxicam em crianças menores de 12 anos de idade. Não administrar durante a gravidez ou lactação.

Advertências

Igualmente a outros anti-inflamatórios não-esteroides, deve-se ter cuidado ao utilizar o produto em pacien- tes com antecedentes de afecções no trato gastrintestinal ou fazendo tratamento com anticoagulantes. Pacientes com sintomas gastrintestinais devem ter acompanhamento médico. O tratamento deve ser sus- penso em caso de aparecimento de úlcera péptica ou sangramento gastrintestinal. Perfurações, sangramentos ou ulcerações gastrintestinais podem acontecer durante o tratamento em pa- cientes com ou sem sintomas. Tais consequências são normalmente agravadas em pacientes idosos. Pacientes que apresentam antecedentes de efeitos adversos mucocutâneos devem ter cautela na utilização desse medicamento. A interrupção do tratamento deve ser considerada. Os anti-inflamatórios não esteroides inibem a síntese das prostaglandinas renais envolvidas na manutenção da perfusão renal. Pacientes que mostram diminuição no fluxo e volume sanguíneo renal, o uso de melo- xicam comprimido pode causar uma descompensação renal que, normalmente, retorna ao estágio pré- -tratamento com a descontinuação do tratamento. Pacientes desidratados, portadores de cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal ativa, síndrome nefrótica e pacientes sob tratamento com diurético ou que sofreram intervenções cirúrgicas grandes, com hipovolemia, apresentam maior risco de descompensação renal. Deve-se então monitorar o volume urinário e a função renal, no início do tratamento. O meloxicam comprimido, raramente, pode causar nefrite intersticial, necrose medular renal, síndrome nefrótica ou glomerulonefrite. Em pacientes portado- res de insuficiência renal grave que estão fazendo hemodiálise, a dose de meloxicam não deve ultrapassar 7,5 mg ao dia. O meloxicam comprimido se enquadra na categoria de risco C do guia para frases de alerta às grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirur- gião-dentista.
Em casos de depuração de creatinina > 25 mL/min, não é preciso diminuir a dose. Foi verificada com o uso do meloxicam, elevação ocasional das transaminases séricas ou de outros indica- dores da função hepática. Em grande parte dos casos, a elevação acima dos níveis normais foi transitória e pequena. Quando as alterações forem significativas e persistentes deve-se suspender o uso do medicamen- to e solicitar exames apropriados. Nos casos de cirrose hepática estável, não é necessário reduzir a dose. Pacientes desnutridos ou debilitados apresentam uma tolerância menor ao medicamento, e estes devem ser acompanhados. Igualmente a outros anti-inflamatórios não-esteroides, deve-se ter cuidado no tratamento de idosos, em que as funções hepáticas, renais e cardíacas estão mais frequentemente alteradas. Indução da retenção de água, potássio, sódio, além de interferências nos efeitos natriuréticos de diuréticos pode ocorrer com a utilização de anti-inflamatórios não-esteroides. Com isto, pode haver precipitação ou exacerbação de insuficiência cardíaca ou hipertensão em pacientes susceptíveis. Todos os anti-inflamatórios não-esteroides, inclusive da família dos oxicans, podem provocar alergias e reações cutâneas graves. Não foram realizados estudos específicos relativos a efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Pacientes com distúrbios visuais, distúrbios do sistema nervoso central ou sonolência devem sus- pender tais atividades.

Interações medicamentosas de MELOXICAM

Há relatos de interações com o lítio, em que foi visto um aumento na concentração de lítio no sangue. É recomendado fazer a monitorização das concentrações plasmáticas do lítio no início do tratamento e um acompanhamento rigoroso. A administração concomitante de meloxicam comprimido e metotrexato eleva a toxicidade do metotrexato. A monitorização da contagem de células é indicada. Outros anti-inflamatórios, incluindo derivados do ácido acetilsalicílico administrados juntamente com o meloxicam comprimido podem aumentar o risco de sangramentos gastrintestinais e úlceras, devido a sua ação sinérgica. Os anti-hipertensivos (inibidores da ECA, diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores) apresentaram uma redução do efeito quando administrados concomitantemente a anti-inflamatórios, pois inibem as pros- taglandinas vasodilatadoras. O DIU (dispositivo intra-uterino) teve a sua eficácia reduzida quando utilizado com o meloxicam comprimido. Em pacientes desidratados que fazem uso de diuréticos, o tratamento com anti-inflamatórios está associado a um risco de insuficiência renal aguda. Deve-se certificar uma hidratação ideal no paciente. A administração concomitante de anticoagulantes orais, trombolíticos, ticlopidina e heparina parenteral com meloxicam comprimido eleva o risco de hemorragias, um acompanhamento médico rigoroso é indispen- sável. A colestiramina acelera a eliminação do meloxicam, pois se liga a ele no trato gastrintestinal. Os anti-inflamatórios podem aumentar a nefrotoxicidade ocasionada pela ciclosporina aos rins, por meio de efeitos mediados pelas prostaglandinas renais. Em tratamentos combinados deve-se fazer a monitorização da função renal. A administração de meloxicam comprimido juntamente à cimetidina, antiácidos, furosemida ou digoxina não mostrou interações farmacocinéticas significativas. Interações com antidiabéticos orais não podem ser excluídas. Deve-se considerar interação farmacocinética potencial quando se administra meloxicam comprimido jun- tamente a outras drogas que inibam ou que sejam metabolizadas por CYP 2C9 e/ou CYP 3A4, visto que o meloxicam é eliminado quase que totalmente pelo metabolismo hepático.

Reações adversas / efeitos colaterais de MELOXICAM

Relacionada ao trato gastrintestinal foram relatadas em uma frequência acima de 1%, náuseas, vômitos, constipação, flatulência, má digestão, diarreia, dor abdominal e em uma frequência entre 0,1% e 1% altera- ções transitórias dos parâmetros da função hepática, úlcera gastroduodenal, arroto, esofagite, hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica. Frequência abaixo de 0,1%: perfuração gastrintestinal, colite, hepa- tite e gastrite. Foram relatadas reações dermatológicas como estomatite, erupção cutânea, urticária e prurido. Em relação ao sistema nervoso central verificaram-se dores de cabeça, vertigem, sonolência, zumbido e mancha no campo visual. No sistema hematológico, a reação adversa relatada em uma frequência acima de 1% foi a anemia. Alterações no hemograma, incluindo contagem diferencial de leucócitos, trombocitopenia e leucopenia foram relata- das em uma frequência entre 0,1% e 1%. A administração concomitante de drogas potencialmente mielo- tóxicas, em particular metotrexato, parece ser um fator predisponente para o aparecimento de citopenia. Relacionada ao sistema cardiovascular verificou-se edema em uma frequência acima de 1%. Em uma fre- quência entre 0,1% e 1%, palpitações, rubor facial, e aumento da pressão arterial. No trato geniturinário foi encontrado aumento das taxas sanguíneas de creatinina e/ou de ureia em uma frequência entre 0,1% e 1%. Em uma frequência abaixo de 0,1% foi relatado falência renal aguda. Reações dermatológicas que ocorreram em uma frequência acima de 1% foram prurido e erupção cutânea. Entre 0,1% e 1% foram relatados estomatite e urticária. Em uma frequência abaixo de 0,1%, reações adversas como eritema multiforme, fotossensibilidade, reações bolhosas, necrose epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson foram relatadas. Em relação ao sistema nervoso central, as reações que podem ocorrer em uma frequência acima de 1% são: escotomas e cefaleia. Entre 0,1% e 1%, vertigem, zumbido e sonolência. Alterações no humor, confusão e desorientação foram relatados em uma frequência abaixo de 0,1%. Em uma frequência abaixo de 0,1% foram relatados visão embaçada e conjuntivite. Asma aguda é uma das reações adversas que ocorrem no trato respiratório em uma frequência abaixo de 0,1%. Reações de hipersensibilidade como inchaço da face, língua e lábios, reações de hipersensibilidade imediata, como reações anafiláticas e anafilactoides foram relatadas em uma frequência abaixo de 0,1%.

MELOXICAM – Posologia

Em caso de artrite reumatoide administrar 15 mg uma vez ao dia. De acordo com a resposta terapêutica, a dose pode ser ajustada para 7,5 mg, uma vez ao dia. Para osteoartrites, a dose deve ser de 7,5 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada para 15 mg, uma vez ao dia. Para pacientes que apresentam insuficiência renal grave, fazendo hemodiálise, a dose diária não deve ul- trapassar 7,5 mg. No tratamento prolongado da poliartrite em pacientes idosos, a dose recomendada é de 7,5 mg ao dia. Em pacientes com risco elevado de reações adversas, sugere-se iniciar o tratamento com 7,5 mg ao dia. A dose máxima para adolescentes é de 0,25 mg/kg. A posologia para crianças ainda não foi verificada, deve-se fazer tratamento com meloxicam comprimido apenas em adultos e adolescentes. De maneira geral, a dose máxima diária não deve ser superior a 15 mg.

Super dosagem

Em caso de superdose deve-se realizar esvaziamento gástrico. Não existe um antídoto específico para o meloxicam. Em estudo clínico verificou-se que a colestiramina acelera a eliminação do meloxicam. Lesões digestivas graves podem ser tratadas com antiácidos e agentes anti-H2 .

Caracteristicas farmalogicas

Meloxicam é um fármaco anti-inflamatório não-esteroide pertencente à classe do ácido enólico, derivado do grupo dos oxicans, apresentou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas em estudo feito com animais. Seu mecanismo de ação pode consistir na capacidade do meloxicam em inibir a biossíntese das prostaglandinas, que são mediadores da inflamação. Em estudos realizados em ratos foi confirmado que a margem terapêutica do meloxicam é maior do que outros anti-inflamatórios não-esteroides. Meloxicam, in vivo, inibiu a síntese das prostaglandinas mais inten- samente no local da inflamação do que nos rins ou na mucosa gástrica. Pressupõe-se que essas diferenças estejam relacionadas à inibição seletiva da COX-2 em relação a COX-1 e acredita-se que a inibição da COX-2 origine os efeitos terapêuticos dos anti-inflamatórios não-esteroides, enquanto que a inibição da COX-1 constitucional pode ser responsável pelos efeitos colaterais nos rins e no trato gastrintestinal. Meloxicam nas doses de 7,5 mg e 15 mg demonstrou uma inibição maior da COX-2 ex vivo, como demons- trado por uma inibição maior da produção de PGE2 estimulada por lipopolissacarídeo (COX-2) em relação à produção de tromboxano no sangue coagulado (COX-1). Esses efeitos foram dose-dependente. As doses sugeridas de meloxicam mostraram não ter efeito na agregação plaquetária nem no tempo de sangramento ex vivo, enquanto outros anti-inflamatórios como o diclofenaco, o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno inibiram de forma significativa a agregação plaquetária e prolongaram o sangramento. A incidência de perfuração no trato gastrintestinal, sangramentos e úlceras associados ao uso do meloxicam foi baixa e dose-dependente. Estudos clínicos em que o meloxicam foi administrado nas doses recomendadas demonstraram uma menor incidência de efeitos adversos gastrintestinais, como dispepsias, náuseas, vômitos e dores abdominais em relação a outros anti-inflamatórios não-esteroides. Não existe nenhuma pesquisa para verificar as diferenças estatísticas na incidência de efeitos adversos clini- camente significativos como obstrução ou sangramento e perfuração gastrintestinal superior, entre o me- loxicam e outros anti-inflamatórios não-esteroides. Foi feita uma análise de 35 estudos clínicos envolvendo pacientes tratados diariamente com meloxicam com indicação para osteoartrites, espondilite anquilosante e artrite reumatoide. Grande parte dos estudos permitiram a participação de pacientes com história de perfu- ração intestinal prévia, sangramentos ou úlceras. O tempo de exposição ao meloxicam variou de 3 semanas a um ano (a maioria dos pacientes foi admitida no estudo de um mês). A incidência de perfuração do trato gastrintestinal superior, obstrução ou sangramentos (POS) clinicamente significativos foi avaliada retrospec- tivamente. Os resultados demonstram que o risco de perfuração, obstrução e sangramento foi menor com o meloxicam (7,5 mg e 15 mg) do que com os padrões (diclofenaco e piroxicam). Meloxicam é absorvido quase que completamente no trato gastrintestinal, o que causa uma alta biodis- ponibilidade absoluta de 89 % após a administração oral. A absorção não sofre alteração com a ingestão concomitante de alimentos. As concentrações plasmáticas alcançadas são proporcionais às doses orais ad- ministradas, de 7,5 mg e 15 mg, respectivamente. O estado de equilíbrio é obtido entre 3 e 5 dias. A continuação do tratamento por períodos superiores a um ano produz concentrações plasmáticas similares às obtidas no início do tratamento. A taxa de ligação a proteínas plasmáticas é maior que 99 %. A administração diária em uma única dose produz concentrações plasmáticas que variam de 0,4 a 1,0 mcg/mL para doses de 7,5 mg e de 0,8 a 2,0 mcg/mL para doses de 15 mg, porém também foram obtidos valores fora desta faixa (Cmín e Cmáx no estado de equilíbrio, respectiva- mente). O meloxicam passa para o líquido sinovial e alcança cerca de 50 % das concentrações plasmáticas. O meloxicam é metabolizado em 4 metabólitos inativos. O que se apresenta em maior quantidade é o 5’-car- boximeloxicam (60 % da dose), é formado pela oxidação de um metabólito intermediário, 5’- hidroximetil- meloxicam, que é excretado em menor quantidade (9 % da dose). Estudos in vitro apontam que CYP 2C9 executa um papel importante nesta via metabólica, com uma contribuição menor da isoenzima CYP 3A4. Possivelmente, a atividade da peroxidase do paciente é responsável pela formação dos outros dois metabó- litos, os quais são estimados em 16 % e 4 % da dose total administrada. Meloxicam é quase que todo excretado na forma metabolizada, dividido nas fezes e na urina. Menos de 5 % da dose diária é excretada pelas fezes na forma inalterada, enquanto que na urina são encontrados apenas traços do produto na forma inalterada. A meia-vida de eliminação do meloxicam é de 20 horas. Os parâme- tros farmacocinéticos do meloxicam não são alterados por insuficiência renal ou hepática de grau leve a moderado. A depuração plasmática é em média de 8 mL/min, e é menor em idosos. O volume de distribuição é em média 11 litros, ou seja, um baixo volume de distribuição. Existe uma variação individual da ordem de 30-40 % após a administração oral e retal.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Em pacientes idosos, nos quais as funções hepáticas, cardíacas e renais estão mais frequentemente alteradas é preciso ter cuidado ao administrar meloxicam comprimido. Não usar meloxicam em crianças menores de 12 anos de idade.

Armazenagem

Este medicamento deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz. Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Reg. no M.S. 1.2568.0145
Farmacêutico Responsável: Dr. Luiz Donaduzzi CRF-PR 5842

MELOXICAM – Bula para o paciente

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Meloxicam comprimido é um medicamento anti-inflamatório, utilizado para o tratamento das osteoartrites e da artrite reumatoide. O início de ação do medicamento é de 40 a 45 minutos.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Meloxicam comprimido é indicado para o alívio da dor e inflamação ocasionadas por doenças das articula- ções, tais como artrite reumatoide e osteoartrites.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Meloxicam comprimido não deve ser utilizado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao melo- xicam ou a outros componentes de sua formulação. Há a possibilidade de causar alergia em pessoas que apresentam hipersensibilidade a outros anti-inflamatórios e ao ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresen- tam asma, inchaço na língua, lábios e face, pólipos nasais ou urticária, após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios, não devem fazer tratamento com meloxicam comprimido. O meloxicam não deve ser utilizado em pacientes que apresentam insuficiência hepática grave, úlcera pép- tica ou insuficiência renal grave não-dialisada. Não deve ser utilizado durante a gravidez ou lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica, ou do ci- rurgião-dentista.
Pacientes com histórico de distúrbios no trato gastrintestinal ou sob tratamento com anticoagulantes devem ser acompanhados durante o tratamento e devem utilizar o medicamento com cautela, caso ocorra sangra- mento gastrintestinal ou úlcera péptica o tratamento deve ser interrompido, tal fato é mais grave em idosos. Pacientes que apresentam antecedentes de eventos adversos nas mucosas ou pele devem ter cuidado e comunicar ao médico, pois pode ser necessária a interrupção do tratamento com meloxicam comprimidos. Pacientes idosos, insuficientes cardíacos, pacientes que apresentam cirrose hepática, síndrome nefrótica ou insuficiência renal ativa, utilizando diuréticos ou desidratados, ou pacientes que estão no pós-operatório de cirurgias grandes devem utilizar o produto com cuidado, pois pode ocorrer uma descompensação renal, este quadro pode ser contornado com a interrupção do tratamento. Raramente, os anti-inflamatórios podem ocasionar doenças renais como glomerulonefrite, síndrome nefró- tica, nefrite intersticial ou necrose medular renal. Em caso de pacientes com insuficiência renal grave, que estão fazendo hemodiálise, a dose de meloxicam comprimidos não deve ultrapassar 7,5 mg ao dia. Em caso de disfunção renal moderada ou leve não é necessário redução de dose. Em pacientes desidratados, o tratamento com anti-inflamatórios não-esteroides está associado a um risco de insuficiência renal aguda. Deve-se então, assegurar a correta hidratação do paciente e controlar a função renal antes de iniciar o tratamento com meloxicam comprimido associado a diuréticos. Igualmente a outros anti-inflamatórios, com o uso de meloxicam comprimido foi observada uma alteração na atividade do fígado, porém esta foi pequena e transitória. Caso o quadro seja persistente, deve-se inter- romper o tratamento e realizar exames apropriados. O meloxicam é eliminado quase totalmente pelo metabolismo hepático, então deve-se considerar intera- ção farmacocinética potencial quando se administram concomitantemente meloxicam e outras drogas que inibam ou que sejam metabolizadas pelas enzimas hepáticas CYP 2C9 e/ou CYP 3A4 do citocromo P450. O uso de anti-inflamatórios causa retenção de água e sais minerais causando inchaço. Redução dos efeitos diuréticos também é comum, ocasionando precipitação ou exacerbação de insuficiência cardíaca ou hiper- tensão em pacientes susceptíveis. Caso apareçam reações indesejáveis na pele e mucosas, o tratamento deve ser suspenso. Todos os anti- -inflamatórios podem causar alergias e reações graves na pele. Não existem estudos relativos a efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Pacientes com sonolência, distúrbios visuais, distúrbios do sistema nervoso central devem interromper tais atividades. Algumas interações medicamentosas são verificadas como: A administração conjunta do meloxicam comprimido com lítio provocou aumento na concentração de lítio no sangue. A administração concomitante de meloxicam comprimido e metotrexato aumenta a toxicidade do meto- trexato. Outros anti-inflamatórios, incluindo derivados do ácido acetilsalicílico administrados juntamente com o me- loxicam comprimido podem aumentar o risco de sangramentos gastrintestinais e úlceras. Os anti-hipertensivos (inibidores da ECA, diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores) tiveram uma di- minuição do efeito quando administrados concomitantemente a anti-inflamatórios. O DIU (dispositivo intra-uterino) teve a sua eficácia diminuída quando utilizado com o meloxicam compri- mido. A administração concomitante de anticoagulantes com meloxicam comprimido aumenta o risco de hemor- ragias. A colestiramina acelera a eliminação do meloxicam. Os anti-inflamatórios podem elevar a toxicidade ocasionada pela ciclosporina aos rins. A administração de meloxicam comprimido juntamente à cimetidina, antiácidos, furosemida ou digoxina não mostrou interações farmacocinéticas significativas. Interações com antidiabéticos orais não podem ser excluídas.
Meloxicam comprimidos é contraindicado na faixa etária de 0 a 12 anos de idade. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirur- gião-dentista.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos de meloxicam 7,5 mg e 15 mg são redondos de coloração amarelada. Em caso de artrite reumatoide utilizar 15 mg uma vez ao dia. De acordo com a resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg, uma vez ao dia. Para osteoartrite, a dose deve ser de 7,5 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 15 mg, uma vez ao dia. Para pacientes que apresentam insuficiência renal grave, fazendo hemodiálise, a dose diária não deve exce- der 7,5 mg. No tratamento prolongado da poliartrite em pacientes idosos, a dose sugerida é de 7,5 mg ao dia. Em pacientes com risco elevado de reações adversas, sugere-se iniciar o tratamento com 7,5 mg ao dia. A dose máxima para adolescentes é de 0,25 mg/kg. A posologia para crianças ainda não foi estudada, deve fazer tratamento com meloxicam comprimido ape- nas adultos e adolescentes. De maneira geral, a dose máxima diária não deve ser maior que 15 mg. Meloxicam comprimidos deve ser utilizado com alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos com um pouco de líquido.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do me- dicamento.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Podem ocorrer náuseas, vômitos, constipação, flatulência, má digestão, diarreia, dor abdominal, alterações transitórias dos parâmetros da função hepática, úlcera gastroduodenal, arroto, esofagite, hemorragia gas- trintestinal oculta ou macroscópica, estomatite, erupção cutânea, urticária, prurido, dor de cabeça, vertigem, sonolência, zumbido, mancha no campo visual, anemia, alterações no hemograma, incluindo contagem di- ferencial de leucócitos, trombocitopenia e leucopenia, palpitações, rubor facial, edema, aumento da pressão arterial, aumento das taxas sanguíneas de creatinina e/ou ureia. Outras reações adversas menos frequentes relatadas foram hepatite, colite, gastrite, perfuração gastrintes- tinal, eritema multiforme, fotossensibilidade, necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, alterações no humor, confusão, desorientação, falência renal aguda, visão embaçada, conjuntivite, asma aguda, inchaço da face, língua e lábios, reações de hipersensibilidade imediata, como reações anafiláticas e anafilactoides.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Em caso de superdosagem fazer esvaziamento gástrico e procurar assistência médica. Não há antídoto específico conhecido para o meloxicam.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz (evite armazená-lo no banheiro). Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Data da bula

01/07/2013