Neuleptil

NEULEPTIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEULEPTIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEULEPTIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Sanofi

Apresentação NEULEPTIL

Comprimido revestido: embalagem com 20.
Solução oral 4%: frasco com 20 mL.
USO ORAL. USO ADULTO.

Solução oral 1%: Frasco com 20 mL.
USO ORAL. USO PEDIÁTRICO (ACIMA DE 3 ANOS).

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de NEULEPTIL contém:
periciazina ………………………………………………………………………………. 10 mg
excipientes q.s.p. . …………………………………………………………………… 1 comprimido
(amido de milho, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, estearato de magnésio e hipromelose).

Cada mL de NEULEPTIL 4% gotas contém:
periciazina ………………………………………………………………………………. 40 mg
excipientes q.s.p. …………………………………………………………………….. .1 mL
(sacarose líquida, glicerol, álcool etílico, ácido ascórbico, ácido tartárico, caramelo, essência de hortelã e água purificada).
Cada gota da solução oral 4% contém 1 mg de periciazina.

Cada mL de NEULEPTIL 1% pediátrico contém:
periciazina ………………………………………………………………………………. 10 mg
excipientes q.s.p. ……………………………………………………………………. 1 mL
(sacarose líquida, glicerol, álcool etílico, ácido ascórbico, ácido tartárico, caramelo, essência de hortelã e água purificada).
Cada gota da solução oral 1% contém 0,25 mg de periciazina.

NEULEPTIL – Indicações

NEULEPTIL é indicado no tratamento de distúrbios do caráter e do comportamento, revelando-se particularmente eficaz no tratamento dos distúrbios caracterizados por autismo, negativismo, desinteresse, indiferença, bradipsiquismo, apragmatismo, suscetibilidade, impulsividade, oposição, hostilidade, irritabilidade, agressividade, reações de frustração, hiperemotividade, egocentrismo, instabilidade psicomotora e afetiva e desajustamentos.

Contra indicações de NEULEPTIL

Absolutas:
– hipersensibilidade à periciazina e aos demais componentes do produto;
– risco de glaucoma de ângulo fechado;
– risco de retenção urinária ligada a distúrbios uretroprostáticos;
– antecedentes de agranulocitose;
– agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pramipexol, ropinirol, pergolida, piribedil, quinagolida), com exceção no caso de pacientes parkinsonianos (vide Interações Medicamentosas).

Relativas:
– lactantes (ver itens Gravidez e Amamentação);
– álcool;
– sultoprida;
– levodopa;
– agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol), no caso de pacientes parkinsonianos.

Advertências

Precauções
A monitorização do tratamento da periciazina deve ser reforçada:
– em caso de pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno.
O aparecimento inesperado de crises convulsivas requer a interrupção do tratamento.
– em caso de pacientes idosos: grande sensibilidade à hipotensão ortostática, sedação e outros efeitos extrapiramidais; constipação crônica (risco de íleo paralítico); eventual hipertrofia prostática.
– em caso de pacientes portadores de certas afecções cardiovasculares, devido aos efeitos quinidínicos, taquicardisantes e hipotensores desta classe de medicamentos.
– em caso de insuficiência hepática e/ou renal graves, devido ao risco de acúmulo.
Hiperglicemia ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados com NEULEPTIL.
Os pacientes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com fatores de risco para desenvolvimento de diabetes que iniciaram o tratamento com NEULEPTIL devem realizar monitoramento glicêmico apropriado durante o tratamento (vide Reações Adversas).
A absorção de álcool, assim como a administração de medicamentos contendo álcool em sua formulação, são fortemente desaconselhadas durante o tratamento.
Aplicável somente para solução oral: Deve–se levar em consideração a presença de álcool na formulação do produto (vide Composição). A apresentação é desaconselhada em pessoas que tenham alterações hepáticas, em casos de alcoolismo, epilepsia, distúrbios cerebrais de origem traumática ou medicamentosa.

Advertências
Acidente vascular cerebral: Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes idosos com demência e tratados com certas drogas antipsicóticas atípicas, foi observado um aumento de três vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco com outras drogas antipsicóticas ou com outra população de pacientes não pode ser excluído.
NEULEPTIL deve ser usado com cautela em pacientes com fatores de risco de acidentes vasculares cerebrais.
Todo paciente deve ser informado que o aparecimento de febre, angina e de outra infecção requer que o médico seja informado imediatamente e que o controle do hemograma seja feito rapidamente. Em caso de modificação espontânea do último resultado (hiperleucocitose, granulopenia), a administração do tratamento deverá ser interrompida.
Síndrome maligna: em caso de hipertermia inexplicável, é imperativo suspender o tratamento, pois este pode ser um dos sinais da síndrome maligna que tem sido descrita com o uso de neurolépticos (palidez, hipertermia, alterações neurovegetativas caracterizadas por sialorreia, sudorese, taquicardia e instabilidade hemodinâmica, alteração da consciência e rigidez muscular). Os sinais de disfunção vegetativa como sudorese e instabilidade arterial, podem preceder o aparecimento de hipertermia e constituem, por consequência, os sinais de alerta.
Entretanto, alguns dos efeitos dos neurolépticos têm origem idiossincrásica, e certos fatores de risco, tais como a desidratação ou danos cerebrais orgânicos, parecem ser predisponentes.
Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo “torsades de pointes”, que é potencialmente fatal (morte súbita). O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de bradicardia, hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido (exemplo: fármacos indutores). Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme necessidade durante o tratamento (vide Reações Adversas).
Exceto nas situações de emergência, é recomendado realizar um eletrocardiograma na avaliação inicial dos pacientes que serão tratados com neurolépticos.
Com exceção de situações excepcionais, NEULEPTIL não deve ser utilizado em casos de doença de Parkinson.
O aparecimento inesperado de íleo paralítico caracterizado por distensão e dores abdominais requer medidas em caráter de urgência.
Pacientes idosos com demência: Pacientes idosos com psicose relacionada à demência tratados com medicamentos antipsicóticos estão sob risco de morte aumentado. A análise de 17 ensaios placebo-controlados (duração modal de 10 semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de morte entre 1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo.
Durante o curso de um típico ensaio controlado por 10 semanas, a taxa de morte em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo placebo. Embora os casos de morte em ensaios clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria das mortes parecem ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosa (exemplo: pneumonia). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está clara a dimensão dos achados de mortalidade aumentada em estudos observacionais quando o medicamento antipsicótico é comparado a algumas características dos pacientes.
Casos de tromboembolismo venoso, algumas vezes fatal, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, NEULEPTIL deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de risco para tromboembolismo (vide Reações Adversas).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: A atenção é requerida, particularmente para os condutores de veículos e operadores de máquinas, por causa do risco de sonolência ligado ao medicamento, sobretudo no início do tratamento.
Durante o tratamento com NEULEPTIL o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Aplicável somente para solução oral: Em crianças, devido às aquisições cognitivas, é recomendado um exame clínico anual avaliando a capacidade de aprendizagem. A posologia será regularmente adaptada em função do estado clínico da criança. A administração do medicamento em crianças com menos de 6 anos de idade deve ser realizada somente em situações excepcionais. Devido à presença de sacarose no medicamento, este é contraindicado em caso de intolerância a frutose, síndrome de má absorção da glicose e galactose e de déficit na sucrase-isomaltase.

Atenção diabéticos: contém açúcar (NEULEPTIL gotas: 373,75 mg/mL de sacarose líquida e 5
mg/mL de caramelo. NEULEPTIL pediátrico: 422,76 mg/mL de sacarose líquida e 0,589mg/mL de caramelo).

Gravidez
Estudos experimentais em animais não demonstram evidência de efeito teratogênico. O risco teratogênico da periciazina não foi avaliado na espécie humana. Para outras fenotiazinas, os resultados de diferentes estudos epidemiológicos prospectivos são contraditórios no que concerne ao risco de malformação. Ainda não existem dados sobre as repercussões cerebrais fetais dos tratamentos neurolépticos prescritos ao longo da gravidez.
Em consequência, o risco teratogênico, se existe, parece pequeno. É razoável limitar a duração da prescrição durante a gravidez.
Se possível, é recomendável diminuir a posologia no final da gravidez ao mesmo tempo dos neurolépticos e dos antiparkinsonianos que potencializam os efeitos atropínicos dos neurolépticos.

Os seguintes efeitos foram relatados (em experiência pós-comercialização) em recém-nascidos que foram expostos a fenotiazínicos durante o terceiro trimestre de gravidez:
– diversos graus de desordens respiratórias variando de taquipneia a angústia respiratória, bradicardia e hipotonia, sendo estes mais comuns quando outros medicamentos, tais como: psicotrópicos ou antimuscarinicos forem coadministrados;
– sinais relacionados a propriedades atropínicas dos fenotiazínicos tais como íleo meconial, retardo da eliminação do mecônio (primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido), dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal, taquicardia;
– desordens neurológicas tais como síndrome extrapiramidal incluindo tremor e hipertonia, sonolência, agitação.
Recomenda-se que o médico realize o monitoramento e o tratamento adequado dos recém-nascidos de mães tratadas com NEULEPTIL.

Amamentação
Na ausência de dados sobre a passagem para o leite materno, a amamentação é desaconselhada durante o tratamento com NEULEPTIL.

Interações medicamentosas de NEULEPTIL

Associações contraindicadas:
– Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) com a exceção para paciente parkinsoniano: antagonismo recíproco do agonista dopaminérgico e dos neurolépticos. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida por neuroléptico, não deve ser tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar um anticolinérgico.
– Álcool: os efeitos sedativos dos neurolépticos são acentuados pelo álcool. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool em sua composição.

Associações desaconselhadas:
– Levodopa: antagonismo recíproco da levodopa e neurolépticos. Nos pacientes parkinsonianos, deve-se utilizar doses mínimas eficazes de qualquer dos dois medicamentos.
– Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em pacientes parkinsonianos: antagonismo recíproco do agonista dopaminérgico e neurolépticos. O agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da “síndrome maligna dos neurolépticos”).

Associações que necessitam de cuidados:
– Protetores gastrintestinais de ação tópica (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio): diminuição da absorção gastrintestinal dos neurolépticos fenotiazínicos. Administrar os medicamentos gastrintestinais de ação tópica e os neurolépticos fenotiazínicos com intervalo (maior de 2 horas, se possível) entre eles.

Associações a serem consideradas:
– Anti-hipertensivos: aumento do efeito anti-hipertensor e risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
Para a guanetidina ver abaixo.
– Guanetidina: inibe o efeito anti-hipertensor da guanetidina (inibição da penetração de guanetidina na fibra simpática, sítio de ação).
– Atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 sedativos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: potencializam os efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção urinária, constipação e secura da boca.
– Outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição), barbitúricos, benzodiazepínicos, outros ansiolíticos além dos benzodiazepínicos (carbamatos, captodiamo, etifoxina), hipnóticos, antidepressivos sedativos, antihistamínicos H1 sedativos, anti-hipertensivos centrais, baclofeno; talidomida: aumento da depressão central. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas.

Reações adversas / efeitos colaterais de NEULEPTIL

Com doses mais baixas:
Distúrbios neurovegetativos:
– Hipotensão ortostática.
Efeitos anticolinérgicos como secura da boca, constipação e até íleo paralítico (vide Precauções e Advertências), distúrbios de acomodação, risco de retenção urinária.

Alterações neuropsíquicas:
– Sedação ou sonolência, mais marcante no início do tratamento;
– Indiferença, reações de ansiedade e variação do estado de humor.

Com doses mais elevadas:
– Discinesias precoces (torcicolos espasmódicos, crises oculógiras, trismo);
– Discinesias tardias, que sobrevêm de tratamentos prolongados. Os antiparkinsonianos anticolinérgicos ficam sem ação ou podem provocar agravamento;

– Síndrome extrapiramidal:
– acinética, com ou sem hipertonia, e cedem parcialmente com antiparkinsonianos anticolinérgicos;
– hipercinético-hipertônica, excito-motor;
– acatisia.

Alterações endócrinas e metabólicas:
– hiperprolactinemia: amenorreia, galactorreia, ginecomastia, impotência e frigidez;
– ganho de peso;
– desregulação térmica;
– hiperglicemia, intolerância à glicose.

Raramente e dose-dependente:
Problemas cardíacos:
– risco de prolongamento do intervalo QT.

Mais raramente e não dose-dependentes:
Alterações cutâneas:
– Reações cutâneas alérgicas;
– Fotossensibilização.

Problemas hematológicos:
– Agranulocitose excepcional: recomenda-se a realização de hemogramas regularmente;
– Leucopenia;
– Anemia;
– Eosinofilia.

Alterações oftalmológicas:
– Depósitos acastanhados no segmento anterior do olho devido ao acúmulo do medicamento, em geral sem alterar a visão.

Outros problemas observados:
– Positivação dos anticorpos antinucleares sem lupus eritematoso clínico;
– Síndrome maligna dos neurolépticos (vide Precauções e Advertências);
– Icterícia colestática e lesão hepática, principalmente do tipo colestática ou mista;
– Priapismo;
– Houve relatos isolados de morte súbita, com possíveis causas de origem cardíaca (vide Precauções e Advertências), assim como casos inexplicáveis de morte súbita, em pacientes recebendo neurolépticos fenotiazínicos;
– Casos de tromboembolismo venoso, incluindo casos de embolismo pulmonar, algumas vezes fatal, e casos de trombose venosa profunda, foram reportados com medicamentos antipsicóticos (vide Advertências).

NEULEPTIL – Posologia

NEULEPTIL comprimidos e gotas 4%
Iniciar o tratamento com meio comprimido ou 5 gotas (5 mg) por dia, durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as doses diárias, até se atingir a posologia média de 20 a 25 mg.
Pacientes Idosos: Iniciar o tratamento com 2 gotas (2 mg) por dia, durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as doses diárias, até se atingir a posologia média de 15 mg.
Estas posologias poderão ser alteradas, de modo a se conseguir a dose mínima eficaz para cada caso, a qual poderá ser mantida por vários meses. As doses devem ser divididas em duas ou três tomadas, sendo conveniente reservar a sua maior parte para a noite. Administrar o produto preferencialmente às refeições, devendo as gotas ser diluídas em água açucarada.

NEULEPTIL 1% pediátrico
Crianças até dez anos: iniciar o tratamento com 4 gotas (1 mg) por dia, durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as doses diárias, até atingir a posologia média de 10 mg.

Crianças acima de dez anos: iniciar o tratamento com 8 gotas (2 mg) por dia, durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as doses diárias, até se atingir a posologia média de 15 mg. Estas posologias poderão ser alteradas, de modo a se conseguir a dose diária mínima eficaz para cada caso, a qual poderá ser mantida por vários meses.
As doses devem ser divididas em duas ou três tomadas, sendo conveniente reservar a sua maior parte para a noite. Administrar as gotas diluídas em água açucarada, de preferência às refeições.

Super dosagem

Síndrome parkinsoniana gravíssima e coma.
O tratamento sintomático, sob vigilância respiratória e cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT) deverá ser mantido até a recuperação do paciente.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
Antipsicótico neuroléptico, fenotiazínico.

Os antipsicóticos neurolépticos possuem propriedades antidopaminérgicas que são responsáveis:
– pelo efeito antipsicótico desejado no tratamento;
– pelos efeitos secundários (síndrome extrapiramidal, discinesias e hiperprolactinemia).

No caso da periciazina, sua atividade antidopaminérgica é de importância mediana: a atividade antipsicótica é moderada e os efeitos extrapiramidais são moderados. A molécula possui propriedades anti-histamínicas uniformes (de origem sedativa não negligenciável, eventualmente desejada na clínica), adrenolíticas e anticolinérgicas marcantes.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

PACIENTES IDOSOS
Devido à maior sensibilidade à sedação e hipotensão, indivíduos idosos devem ter precaução na administração de NEULEPTIL. No caso de pacientes idosos com demência, vide item Advertências.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

MS nº 1.1300.0303

Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira
CRF-SP nº 5.854

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papais, 413
CEP 08613-010 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
®Marca Registrada

Número do lote, data de fabricação e vencimento: vide embalagem

NEULEPTIL – Bula para o paciente

Ação esperada do medicamento: NEULEPTIL é um medicamento utilizado na melhora de quadros mentais e distúrbios do comportamento como autismo, negativismo, desinteresse, indiferença, hostilidade, irritabilidade, agressividade, reações de frustração, percepção de que tudo gira em torno da própria pessoa, instabilidade psicomotora e afetiva e desajustamentos.

Cuidados de armazenamento: NEULEPTIL deve ser armazenado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: vide embalagem. Ao adquirir o medicamento, confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem do produto. Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à saúde.

Gravidez e amamentação: é razoável limitar a duração da prescrição durante a gravidez. A amamentação é desaconselhada durante o tratamento com NEULEPTIL.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao seu médico se estiver amamentando.

Cuidados de administração: siga as orientações do seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas: NEULEPTIL é geralmente bem tolerado, podendo ocorrer queda da pressão arterial ao levantar de forma rápida, boca seca, constipação até paralisia do intestino, distúrbios da acomodação visual, risco de retenção urinária, sedação, sonolência, indiferença, reações de ansiedade e variação do estado de humor. Com doses elevadas podem ocorrer torcicolos, movimentos oculares involuntários, rigidez muscular, movimentos musculares involuntários, que sobrevêm de tratamentos prolongados, enrijecimento muscular, incapacidade de se manter quieto, aumento da secreção do leite materno, ausência de menstruação, eliminação de leite pelo mamilo, aumento da glândula mamária, impotência e frigidez, ganho de peso, instabilidade na temperatura, aumento da concentração de açúcar no sangue e intolerância à glicose. Raramente podem ocorrer arritmias, reações cutâneas alérgicas, sensibilidade cutânea à luz, distúrbios nas células do sangue, depósitos acastanhados no segmento anterior do olho devido ao acúmulo do medicamento sem alterar a visão, tromboembolismo venoso, incluindo casos de embolismo pulmonar e trombose venosa profunda. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Ingestão concomitante com outras substâncias: é desaconselhável o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento com NEULEPTIL. Do mesmo modo deve-se evitar o uso simultâneo de outros medicamentos que também causam sonolência, para que não ocorra adição de efeitos.

Contraindicações e precauções: NEULEPTIL não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade a periciazina e aos demais componentes da fórmula; risco de glaucoma de ângulo fechado; risco de retenção urinária por distúrbio uretroprostático; antecedentes de agranulocitose, assim como para pacientes que fazem uso de medicamentos que estimulam a dopamina e mulheres que estejam amamentando. O uso do álcool, sultoprida e levodopa também é contraindicado. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Casos de tromboembolismo venoso, incluindo casos de embolismo pulmonar, algumas vezes fatal, e casos de trombose venosa profunda, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, NEULEPTIL deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de risco para tromboembolismo.
Hiperglicemia ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados com NEULEPTIL (vide Precauções e Advertências).

Habilidade para dirigir veículos e operar máquinas: durante o tratamento com NEULEPTIL o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Não se recomenda o uso deste medicamento em crianças menores de 2 anos de idade.

Atenção diabéticos: contém açúcar (NEULEPTIL gotas: 373,75 mg/mL de sacarose líquida e 5mg/mL de caramelo. NEULEPTIL pediátrico: 422,76 mg/mL de sacarose líquida e 0,589mg/mL de caramelo).

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Data da bula

04/09/2013