Nitrofen

NITROFEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NITROFEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NITROFEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

TEUTO

Apresentação NITROFEN

Cápsula 100mg

Embalagem contendo 28 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
nitrofurantoína……………………………………………………………………100mg
Excipiente q.s.p……………………………………………………………..1 cápsula
Excipientes: lactose monoidratada, amido, croscarmelose sódica e talco.

NITROFEN – Indicações

Nitrofen® é um agente antibacteriano indicado no tratamentode infecções do trato urinário agudas e crônicas, tais como cistites, pielites, pielocistites e pielonefritescausadas por bactérias sensíveis à nitrofurantoína.

Contra indicações de NITROFEN

Este medicamento é contraindicado em casos de anúria, oligúria ou insuficiência renal com depuração de creatinina abaixo de 60mL/minuto/1,73m ² . O tratamento desses pacientes apresenta um aumento do risco de toxicidade devido à redução da excreção da nitrofurantoína.
Há contraindicação de uso nas últimas semanas da gestação (38-42 semanas) e em crianças com menos de um mês de idade, devido à possibilidade de anemia hemolítica secundária à imaturidade enzimática dos eritrócitos.
É contraindicada também em pacientes com hipersensibilidade conhecida à nitrofurantoína ou a qualquer componente da formulação ou com história prévia de doença hepática tóxica com colestase associada à nitrofurantoína.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência renal com depuração de creatinina < 60mL/min/1,73m².

Advertências

Eventos adversos pulmonares agudos, subagudos e crônicos foram observados em pacientes tratados com a nitrofurantoína. Dentre os eventos crônicos, pneumonia intersticial ou fibrose pulmonar podem se desenvolver de maneira insidiosa em pacientes recebendo tratamento por mais de seis meses.
Recomenda-se a monitorização das condições pulmonar es de pacientes em tratamento prolongado com nitrofurantoína. Caso ocorram doença s pulmonares, o tratamento deverá ser suspenso e deverão ser tomadas as medidas apropriadas.
Casos de anemia hemolítica, semelhantes aos que ocorrem por sensibilidade à primaquina, foram relatados. Em qualquer sinal de hemólise, é indicada a suspensão do tratamento, pois a anemia é reversível com a retirada do medicamento.
Neuropatia periférica poderá raramente ocorrer em pacientes portadores de diabetes mellitus, deficiência de vitaminas do complexo B, nefropatia, doença hepática, anemia e doenças debilitantes. A redução posológica ou a sus pensão do medicamento geralmente promove a reversão desse quadro clínico.
Eventos adversos hepáticos, incluindo hepatite, doença hepática tóxica com colestase e necrose hepática podem ocorrer raramente. Os pacientes devem ser periodicamente monitorados com testes bioquímicos para avaliação d a função hepática e, se aparecerem anormalidades, o tratamento deve ser imediatamente interrompido e as medidas apropriadas deverão ser tomadas.
Assim como com outros antibióticos, enterocolite de vido a Clostridium difficile já foi relatada com o uso de nitrofurantoína e caso se suspeite dessa condição, tratamento apropriado deve ser instituído.
Efeitos teratogênicos: Vários estudos de reprodução foram realizados em coelhos e ratos em doses até seis vezes a dose humana e não demonstraram evidências de fertilidade diminuída ou dano fetal. Em um estudo conduzido em camundongos, recebendo 68 vezes a dose humana, foram observados retardo de crescimento e uma baixa incidência de malformações menores e comuns; no entanto em doses 25 vezes a dose humana, malformações fetais não foram observadas e a relevância desses achados para seres humanos é incerta. Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
Assim, como a segurança da nitrofurantoína na gravidez e lactação não foi estabelecida, o seu emprego nestas condições exige avaliação criteriosa dos riscos e benefícios.
Categoria de risco B para gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em idosos: os estudos clínicos com nitrofurantoína não incluíram um número suficiente de pacientes acima de 65 anos para determinar se esta população responde de maneira diferente dos indivíduos mais jovens. Relatos espontâneos sugerem uma maior frequência de eventos adversos pulmonares (talvez porque nessa população seja mais frequente o uso prolongado da nitrofurantoína) e hepáticos. Devido à maior frequência de insuficiência hepática, renal e cardíaca e de doenças concomitantes na população idosa, deve-se administrar nitrofurantoína com cautela nesta faixa etária e monitorar periodicamente a função renal.

Interações medicamentosas de NITROFEN

Antiácidos contendo trisilicato de magnésio, quando administrados concomitantemente com a nitrofurantoína, reduzem sua absorção, possivelmente devido a absorção da nitrofurantoína à superfície do magnésio.
Drogas uricosúricas, tais como probenecida e a sulfimpirazona podem inibir a excreção tubular renal de nitrofurantoína. O aumento resultante das concentrações séricas de nitrofurantoína pode aumentar sua toxicidade e a redução das concentrações urinárias pode reduzir sua eficácia como antibacteriano.
A nitrofurantoína interage com magnésio trissilicato, probenecida, sulfimpirazona, ácido nalidíxico, norfloxacina, ácido oxolínico. Atenção especial para a possível diminuição de eficácia contraceptiva quando a nitrofurantoína forutilizada com os contraceptivos orais, usuárias sob tratamento com contraceptivos orais devem utilizar temporária e adicionalmente um método contraceptivo de barreira ou escolher outro método contraceptivo.

Interações com exames laboratoriais – A presença de nitrofurantoína na urina pode resultar em reação falso-positiva para glicosúria, quando são utilizadas as soluções de Benedict e Fehling, mas não com o teste enzimático.

Reações adversas / efeitos colaterais de NITROFEN

Os eventos adversos da nitrofurantoína são apresentados em ordem de frequência decrescente a seguir:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia, náuseas, vômitos, diarreia, dor epigástrica, anorexia e pneumonia intersticial.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1,% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): polineuropatia induzida por drogas, anemia megaloblástica, leucopenia e flatulência.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipertensão intracraniana benigna, parestesias, fibrose pulmonar, necrose hepática, icterícia, dermatite alérgica, prurido, urticária, síndrome semelhante ao lúpus eritematoso, eritema, reação anafilática, reação alérgica, anemia hemolítica, constipação, alopécia, sonolência, tontura, febre com calafrio, astenia, depressão, neurite óptica, transtorno psicótico, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens-Johnson), cianose secundária a meta-hemoglobinemia anemia por deficiência de glicose-6-fosfatodesidrogenase.

Outros eventos adversos já relatados com o uso da itrofurantoína são: elevação das concentrações plasmáticas de enzimas hepáticas (ALTe AST), redução das concentrações de hemoglobina, elevação das concentrações plasmáticas de fósforo e aumento das contagens de eosinófilos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

NITROFEN – Posologia

A ingestão de Nitrofen ® acompanhada de alimentação reduz a frequência de eventos adversos gastrintestinais.
Tomar 1 cápsula de 100mg de 6 em 6 horas, durante 7a 10 dias.
Se for necessário usar o medicamento por longo prazo, uma redução da dose deverá ser considerada: Tomar 1 cápsula de 100mg na hora de se deitar.
Observação: O tratamento deverá ser continuado, no mínimo, por mais três dias após a urina torna-se estéril. Caso a infecção persista, será necessária a reavaliação do caso.
Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

Super dosagem

Incidentes ocasionais com superdose aguda deste medicamento não resultaram em sintomas específicos além de vômitos. A indução da êmese é recomendada. Não há antídotos específicos, mas uma alta ingestão de líquidos deve ser mantida para promover a excreção urinária da droga. A nitrofurantoína é dialisável.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

A nitrofurantoína, agente antibacteriano específico do trato urinário, é reduzida por flavoproteínas bacterianas a intermediários reativos, que inativam proteínas ribossomais e outras macromoléculas das bactérias sensíveis, o que inibe os processos bioquímicos vitais de síntese proteica, metabolismo aeróbio, síntese d e DNA e RNA e síntese da parede celular bacteriana. Esse amplo mecanismo de ação explica a ausência de resistência bacteriana adquirida à nitrofurantoína.
Nitrofen®, nitrofurantoína em macrocristais, permite o retardo da solubilização no aparelho gastrintestinal, reduzindo com isso os eventos adversos (náuseas e vômitos) sem, contudo, modificar sua concentração na urina. As concentrações plasmáticas máximas de nitrofurantoína são atingidas entre 4 a 5 horas após a sua administração. Ela difunde-se nos rins, pelo tecido intersticial e é secretada, reabsorvida e novamente excretada pelos túbulos renais em cerca de 50% ao final de 8 horas.
A nitrofurantoína é excretada por via renal, em forma ativa, sendo particularmente eficaz contra Escherichia Coli, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus.
A nitrofurantoína é altamente solúvel na urina e lhe confere uma coloração amarelada.
O reduzido teor de eliminação biliar e fecal explica por que a nitrofurantoína atinge pouco a microbiota bacteriana intestinal normal, a qual geralmente se conserva inalterada e equilibrada.
O tempo médio estimado para início de ação é de algumas horas.

Resultados de eficacia

Rogers e cols. Avaliaram se a profilaxia antibiótica com nitrofurantoína, após cirurgias ginecológicas para correção de prolapso de órgão pélvico e/ou incontinência urinária com cateterização suprapúbica, diminuiria a frequência de infecções do trato urinário (ITU) em relação ao placebo em um estudo aleatorizado, duplo-cego e multicêntrico. Após um exame de cultura de urina pré-operatório negativo, foram registradas história, evolução pós- cirúrgica, exame de cultura de urina e sintomas após remoção do cateter e nas semanas seis e oito após a cirurgia. De um total de 449 pacientes, 211 foram distribuídas aleatoriamente para receber a nitrofurantoína e 224 foram aleatoriamente alocadas para receber placebo. A profilaxia com nitrofurantoína diminuiu o número de culturas positivas de urina em comparação ao placebo (7,2% vs 19,8%, P=0,001) e ITU sintomáticas seis a oito semanas após a cirurgia (18,9% vs 32,6%, P=0,002) 1.
Gupta e cols. avaliaram a eficácia da nitrofurantoína em comparação à combinação de trimetoprim-sulfametoxazol em 338 mulheres com idade entre 18 e 45 anos portadoras de cistite não complicada em um estudo aberto. A nitro furantoína foi utilizada na dose de 100mg duas vezes ao dia, durante cinco dias, e o trimetoprim-sulfametoxazol foi utilizado durante três dias. A cura clínica 30 dias após a terapia foi o desfecho principal, enquanto os desfechos secundários incluíram taxas de cura clínica e microbiológica nos dias cinco a nove após a terapia. A cura clínica foi alcançada por 79% e 84% das pacientes que receberam trimetoprim-sulfametoxazol e nitrofurantoína, respectivamente, uma diferença de -5% (IC 95%, -13% to 4%). Os autores concluíram que um tratamento de cinco dias de duração com nitrofurantoína é equivalente clínica e microbiologicamente a um tratamento de três dias de duração com trimetoprim-sulfametoxazol e deve ser considerado uma alternativa efetiva às fluoroquinolonas para o tratamento da cistite aguda em mulheres 2.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas: Cápsula gelatinosa de cor vinho.
Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

M.S. no 1.0370. 0443
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO no 2.659

LABORATÓRIO
TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DE BULA

NITROFEN – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Nitrofen® é um agente antibacteriano indicado no tratamento de infecções urinárias agudas e crônicas, tais como cistites, pielites, pielocistites e pielonefrites causadas por bactérias sensíveis à nitrofurantoína.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A nitrofurantoína inibe processos bacterianos vitais, tais como síntese de proteínas e da parede celular, o que resulta em morte das bactérias.
O tempo médio estimado para início de ação é de algumas horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilizar Nitrofen ® se você já teve qualquer alergia ou alguma reação incomum a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.
Você não deve utilizar Nitrofen se apresentar anúria (ausência da formação de urina), oligúria (diminuição da frequência urina) ou comprometimento renal importante, se estiver nas últimas semanas de gravidez (38-42 semanas), se já apresentou alergia à nitrofurantoína ou a qualquer componente da formulação ou se já apresentou problemas no fígado associado à nitrofurantoína. Este medicamento também não deve ser utilizado em crianças com menos de um mês de idade.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência renal moderada.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A nitrofurantoína é altamente solúvel na urina e lhe confere uma coloração amarelada.
Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Assim, como a segurança da nitrofurantoína na gravidez e lactação não foi estabelecida, o seu emprego nestas condições exige avaliação criteriosa dos riscos e benefícios.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.
Informe ao médico se está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos: Devido à maior frequência de problemas renais, cardíacos e hepáticos em indivíduos idosos, a nitrofurantoína deve ser administrada com cautela nessa faixa etária e exames para avaliação da função renal deve m ser realizados periodicamente.
Eventos adversos pulmonares agudos e crônicos foram observados em pacientes tratados com a nitrofurantoína por mais de seis meses. Informe ao seu médico a ocorrência de falta de ar ou tosse durante o tratamento.
Casos de anemia, acometimento dos nervos (neuropatia) e eventos adversos no fígado já foram relatados em pacientes fazendo uso de nitrofurantoína. Informe ao seu médico a ocorrência de cansaço, dores nas pernas ou se sua pele se tornar amarelada durante o tratamento.

Interações medicamentosas
Antiácidos contendo trisilicato de magnésio, quando administrados concomitantemente com a nitrofurantoína, reduzem sua absorção.
A probenecida e a sulfimpirazona podem inibir a secreção renal de nitrofurantoína, o que pode resultar em aumento das concentrações sanguíneas e redução das concentrações urinárias de nitrofurantoína.
A nitrofurantoína interage com magnésio trissilicato, probenecida, sulfimpirazona, ácido nalidíxico, norfloxacina, ácido oxolínico. Atenção especial para a possível diminuição de eficácia contraceptiva quando a nitrofurantoína forutilizada com os contraceptivos orais. Usuárias sob tratamento com contraceptivos orais devem utilizar temporária e adicionalmente um método contraceptivo de barreira ou escolher outro método contraceptivo.

Interações com exames laboratoriais: a presença de nitrofurantoína na urina pode resultar em reação falso-positiva para a presença de glicose na urina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto: Cápsula gelatinosa de cor vinho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A ingestão de Nitrofen ® acompanhada de alimentação reduz a frequência de eventos adversos gastrintestinais.
Tomar 1 cápsula de 100mg de 6 em 6 horas, durante 7a 10 dias.
Se for necessário usar o medicamento por longo prazo, uma redução da dose deverá ser considerada: 1 cápsula de 100mg na hora de se deitar.
Observação: O tratamento deverá ser continuado, no mínimo, por mais três dias após a urina torna-se estéril. Caso a infecção persista, será necessária a reavaliação do caso.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

7.O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Use o medicamento assim que se lembrar de que esqueceu uma dose. Se o horário estiver próximo ao que seria a dose seguinte, pule a dose perdida e siga o horário das outras doses normalmente. Não dobre a dose para compensar a dose omitida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8.QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar reações não desejadas. Apesar de nem todas estas reações adversas ocorrerem, informe ao seu médico caso alguma delas ocorra.

Os eventos adversos da nitrofurantoína são apresentados em ordem de frequência decrescente a seguir:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça, náuseas, vômitos, diarreia, dor no estomago, perda do apetite e pneumonia.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1,% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): neuropatia (acometimento dos nervos), anemia, diminuição das contagens de glóbulos brancos e flatulência (excesso de gases).

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): elevação da pressão intracraniana, formigamentos, fibrose pulmonar, morte das células hepáticas, icterícia (pele e mucosas amareladas), alergia na pele, coceira, urticária, síndrome semelhante ao lúpus eritematoso, vermelhidão na pele, reação anafilática (reação alérgica muito grave), reações alérgicas, anemia, constipação, perda de cabelo, sonolência, tontura, febre com calafrio, fraqueza, depressão, inflamação do nervo óptico e psicoses.
Outros eventos adversos já relatados com o uso da itrofurantoína elevação das concentrações plasmáticas de enzimas hepáticas (ALT e AST), redução das concentrações de hemoglobina, elevação das concentrações plasmáticas de fósforo e aumento das contagens de eosinófilos.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Incidentes ocasionais com superdose aguda deste medicamento não resultaram em sintomas específicos além de vômitos. Não há antídotos específicos, mas uma alta ingestão de líquidos deve ser mantida para promover a excreção urinária da droga.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

03/03/2016