Platinil

PLATINIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PLATINIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PLATINIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

quiral

Apresentação PLATINIL

sol. inj. para perfusão: Ampola c/ 10mg de cisplatina em 20ml de sol. aquosa ou 50mg de cisplatina em 100ml de sol. aquosa, para administração intravenosa, apres. em caixa c/ 1 fr.-ampola.

PLATINIL – Indicações

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Contra indicações de PLATINIL

PLATINIL não deve ser utilizado em pacientes portadores de insuficiência renal grave, mielodepressão, diminuição da acuidade auditiva, bem como em pacientes que apresentam reações alérgicas à droga ou outros compostos que contenham platina.

Advertências

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Interações medicamentosas de PLATINIL

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Reações adversas / efeitos colaterais de PLATINIL

Nefrotoxicidade: A insuficiência renal cumulativa e relacionada à dose é a principal toxicidade limitadora da dose de PLATINIL. A toxicidade renal torna-se mais prolongada e grave com aplicações repetidas da droga. A administração de PLATINIL através de infusão contínua (6 a 8 horas), hidratação intravenosa e uso de manitol têm sido utilizados com o objetivo de reduzir a nefrotoxicidade. Gastrintestinais: A freqüência de vômitos e náuseas é da ordem de 95% entre os pacientes tratados com cisplatina. Começam, em geral, 1 a 4 horas após o tratamento e duram até 24 horas, podendo persistir até 1 semana com maior ou menor severidade. A administração de antieméticos é sistemática com PLATINIL. Diarréia também foi relatada. Ototoxicidade: Esta toxicidade se traduz mais freqüentemente pela diminuição da percepção de sons de alta freqüência (4.000 a 8.000Hz). O efeito ototóxico pode ser potencializado com a radioterapia craniana anterior ou simultânea ao tratamento com PLATINIL. Hematológica: A mielodepressão pode ocorrer em pacientes tratados com PLATINIL. Esta toxicidade se traduz por uma leucopenia e/ou uma anemia. Os nadires de plaquetas circulantes e leucócitos ocorrem entre o 18o e o 23o dias, com a maioria dos pacientes, recuperando-se até o 39o dia. Distúrbios eletrolíticos: Administração de cisplatina é acompanhada freqüentemente por uma hipomagnesemia, hipocalcemia, hipocalemia e hipofosfatemia e estão provavelmente associadas a danos nos túbulos renais. Neurotoxicidade: Tem-se verificado uma neurotoxicidade caracterizada por neuropatias periféricas. Perda do paladar e convulsões também têm sido observadas. Toxicidade cardiovascular: Tem sido descrita raramente a ocorrência de toxicidade cardiovascular, conseqüência ao uso da cisplatina em associação a outros agentes antineoplásicos. São heterogêneos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, microangiopatia trombótica e artrite cerebral. Toxicidade ocular: Neurite óptica, edema papilar e cegueira cerebral foram registrados com pouca freqüência. A melhora e/ou recuperação total ocorre normalmente após a suspensão da droga. Esteróides com ou sem manitol têm sido utilizados, no entanto, sua eficácia não foi estabelecida. Visão turva e percepção alterada de cores foram registradas após terapias com doses de cisplatina mais altas ou freqüências de doses maiores do que aquelas recomendadas. Hiperuricemia: Ocorre com aproximadamente a mesma freqüência que a elevação das taxas de uréia e creatinina séricas. Reações do tipo anafiláticas: As reações consistem em edema facial, zumbido, taquicardia e hipotensão, que ocorrem poucos minutos após a administração da droga. As reações podem ser controladas por epinefrina intravenosa, corticosteróides ou anti-histamínicos. Os pacientes recebendo PLATINIL devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis reações tipo anafiláticas. Hepáticas: Elevações transitórias das enzimas hepáticas e bilirrubina podem ocorrer quando PLATINIL for administrado nas doses recomendadas. Outras: Toxicidades registradas como de ocorrência pouco freqüente são: amilase sérica elevada, erupção cutânea, soluços, alopecia. Infiltração de soluções de PLATINIL pode resultar em celulite tissular, fibrose e necrose.

PLATINIL – Posologia

Preparação para administração intravenosa: PLATINIL Injetável deve ser diluído antes do uso, nos seguintes líquidos de infusão: cloreto de sódio 0,9%; glicose 5% e cloreto de sódio 0,9%; glicose 5% e cloreto de sódio 0,45%; glicose 5% e cloreto de sódio 0,9% com manitol; glicose 5% e cloreto de sódio 0,45% com manitol; glicose 5% e cloreto de sódio 0,3% com manitol. Após a diluição, a solução de cisplatina permanece estável por 6 a 8 horas à temperatura ambiente. A cisplatina restante no frasco âmbar, após a aplicação inicial é estável por 28 dias, quando o frasco está protegido da luz, ou por 7 dias, se armazenado sob luz ambiente fluorescente. Tumores metastáticos de testículos: A dosagem para combinações com outras drogas quimioterápicas aprovadas é de 20mg/m2 IV, diariamente durante 5 dias consecutivos, a cada 3 semanas, por um mínimo de 4 ciclos. Tumores metastáticos de ovário: Quando usado isoladamente, PLATINIL deve ser administrado na dose de 100mg/m2 IV, uma vez a cada 4 semanas. Quando associado a outras drogas a dosagem é de 75mg/m2 a 100mg/m2 IV, uma vez a cada 3 a 4 semanas, por um mínimo de 4 ciclos. Câncer avançado de bexiga: PLATINIL deve ser administrado como agente isolado na dose de 50 a 70mg/m2 IV, uma vez a cada 3 a 4 semanas, dependendo da extensão dos tratamentos radioterapêuticos e/ou quimioterapêuticos anteriores. Em pacientes com tratamentos prévios muito agressivos, recomenda-se uma dose inicial de 50mg/m2 a cada 4 semanas. Carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço: A dose usual de PLATINIL para este tratamento em associação com outros agentes quimioterápicos aprovados é de 60-100mg/m2 IV, uma vez ao dia, a cada 3 semanas. Notas: PLATINIL deve ser administrado em solução intravenosa contendo, pelo menos, 0,3% de cloreto de sódio. O teor de íons cloreto é essencial para a manutenção da estabilidade de PLATINIL na solução intravenosa. A droga deve ser diluída em solução salina a 0,9% ou em 1/2 ou 1/3 de solução fisiológica com solução glicosada a 5%. Uma diurese de 100ml/h (ou mais) tende a minimizar a nefrotoxicidade da cisplatina. Isto pode ser obtido através de hidratação prévia com 2 litros de uma solução IV apropriada, e hidratação similar após a administração da cisplatina. No caso de uma hidratação vigorosa não ser suficiente para manutenção de uma diurese adequada, pode ser administrado um diurético osmótico (p. ex.: manitol). A administração da cisplatina tem sido associada a alterações eletrolíticas séricas, incluindo hipomagnesemia sintomática. Portanto, recomenda-se a monitorização dos eletrólitos séricos antes, durante e após cada ciclo de cisplatina. PLATINIL é incompatível com o alumínio. Em contato com este elemento e num período de 30 a 60 minutos, uma reação de oxido-redução se produz levando de formação e um produto insolúvel, de cor negra ou marrom, contendo platina, alumínio e oxigênio que causa perda em sua potência. Agulhas, equipos ou outros materiais que contenham alumínio e que possam entrar em contato com PLATINIL não devem ser usados para sua preparação ou administração. Não se deve administrar outro ciclo de PLATINIL até que a creatinina sérica esteja abaixo de 1,5mg/100ml e/ou a uréia abaixo de 25mg/100ml, e os elementos circulantes do sangue estejam em níveis aceitáveis (plaquetas ³ 100.000/mm3 e leucócitos ³ 4.000/mm3). Doses subseqüentes de PLATINIL não devem ser administradas antes que uma análise audiométrica comprove que a acuidade auditiva esteja dentro dos limites normais.

Super dosagem

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Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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PLATINIL – Bula para o paciente

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Data da bula

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