Presmin

PRESMIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PRESMIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PRESMIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

latino

Apresentação PRESMIN

Solução Oftálmica Estéril.
Frasco plástico conta-gotas contendo 05 mL de solução oftálmica de cloridrato de betaxolol (5,6 mg/mL, equivalente a 5,0 mg de betaxolol base).

PRESMIN – Indicações

PRESMIN® Solução Oftálmica é eficaz na redução da pressão intraocular e está indicado para o tratamento da hipertensão ocular e glaucoma crônico de ângulo aberto. Pode ser usado isolado ou em combinação com outras drogas antiglaucomatosas.

Contra indicações de PRESMIN

PRESMIN® Solução Oftálmica é contraindicado em bradicardia sinusal, maior do que o bloqueio atrioventricular de primeiro grau, choque cardiogênico ou pacientes com insuficiência cardíaca comprovada.
Também é contraindicado para pessoas que tenham hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

Gravidez: Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Advertências

ADVERTÊNCIAS: EXCLUSIVAMENTE PARA USO TÓPICO OFTÁLMICO. Agentes bloqueadores beta-adrenégicos de uso tópico podem ser absorvidos sistemicamente. As mesmas reações adversas que ocorrem com a administração sistêmica de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem ocorrer com a administração tópica. Por exemplo, reações respiratórias severas (falta de ar) e reações cardíacas (diminuição dos batimentos cardíacos), incluindo morte por broncoespasmo em pacientes com asma e raramente morte associada a insuficiência cardíaca, foram relatadas após a aplicação tópica de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.
PRESMIN® Solução Oftálmica tem demonstrado através de estudos clínicos pouco efeito sobre a frequência cardíaca e pressão arterial. Deve-se ter cautela no tratamento de pacientes com histórico de insuficiência ou bloqueio cardíaco. O tratamento com PRESMIN® Solução Oftálmica deve ser interrompido nos primeiros sinais de insuficiência Deve-se ter cuidado ao administrar PRESMIN® Solução Oftálmica em pacientes com doença severa nas vias aéreas ou histórico de asma. O conservante presente no medicamento, cloreto de benzalcônio, pode ser absorvido pelas lentes de contato gelatinosas. Não utilizar este medicamento com lentes de contato nos olhos.

PRECAUÇÕES:
DIABETES MELLITUS: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos devem ser administrados com cautela em pacientes sujeitos a hipoglicemia espontânea ou pacientes diabéticos (especialmente aqueles com diabetes lábil) que estejam recebendo insulina ou agentes hipoglicêmicos orais. Os agentes bloqueadores do receptor beta-adrenérgico podem mascarar os sinais e sintomas de uma hipoglicemia aguda.

TIREOTOXICOSE: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem mascarar certos sinais clínicos (por ex., taquicardia) de hipertireoidismo. Os pacientes suspeitos de desenvolver tireotoxicose devem ser cuidadosamente tratados para evitar a retirada repentina de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos, que poderiam precipitar uma crise tireoidiana.

FRAQUEZA MUSCULAR: Tem sido relatado que o bloqueio beta-adrenérgico é capaz de potencializar a fraqueza muscular relacionada a certos sintomas de miastenia (por ex., diplopia, ptose e fraqueza generalizada).

CIRURGIA: Deve-se considerar a interrupção gradual dos agentes bloqueadores beta-adrenérgicos antes da anestesia geral, devido à reduzida capacidade do coração de responder aos estímulos reflexos do simpático mediado beta-adrenergicamente.

PULMONAR: Deve-se ter cautela no tratamento de pacientes glaucomatosos com excessiva restrição da função pulmonar. Foram relatados ataques asmáticos e disfunção pulmonar durante o tratamento com betaxolol. Apesar da reintrodução de PRESMIN® Solução Oftálmica em alguns pacientes não ter afetado adversamente os resultados dos testes da função pulmonar, a possibilidade de efeitos pulmonares adversos em pacientes sensíveis aos betabloqueadores não pode ser descartada.

RISCO DE REAÇÃO ANAFILÁTICA: Considerando-se betabloqueadores, pacientes com histórico de atopia ou com histórico de reações anafiláticas severas a diversos alérgenos, enquanto estiverem usando betabloqueadores, tornam-se mais responsivos a repetidas exposições a estes alérgenos, sejam estas acidentais, para diagnóstico ou terapêuticas. Tais pacientes podem não responder às doses usuais de epinefrina no tratamento de reações anafiláticas.

OCULAR: Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o ângulo por constrição da pupila com um agente miótico. O betaxolol possui pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando PRESMIN® Solução Oftálmica for utilizado para reduzir a pressão intraocular elevada em glaucoma de ângulo fechado, o produto deve ser usado em conjunto com um miótico e não isoladamente.

CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE, DIMINUIÇÃO DA FERTILIDADE: Foram completados estudos vitalícios com cloridrato de betaxolol em camundongos e ratos utilizando-se doses de 6, 20 ou 60 mg/kg/dia e 3, 12 ou 48 mg/kg/dia, respectivamente. Betaxolol não demonstrou efeito carcinogênico. Doses maiores não foram testadas. O cloridrato de betaxolol não demonstrou ser mutagênico em uma variedade de testes in vitro e in vivo em células bacterianas e de mamíferos.

GRAVIDEZ: CATEGORIA C: Estudos de reprodução, teratologia e peri e pós-natal foram realizados em ratos e coelhos utilizando-se cloridrato de betaxolol por via oral. Houve evidência de perda pós- implantação, relacionada à droga, em coelhos e ratos com doses acima de 12 mg/kg e 128 mg/kg, respectivamente.
Entretanto, o cloridrato de betaxolol não demonstrou ser teratogênico e não ocorreram outros efeitos adversos na reprodução com doses subtóxicas. Não há estudos adequados e bem controlados do cloridrato de betaxolol em mulheres grávidas. PRESMIN® Solução Oftálmica deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

LACTANTES: Não se sabe se o cloridrato de betaxolol é excretado no leite humano. Devido ao fato de muitas drogas serem excretadas no leite materno, devem se ter cautela quando administrar PRESMIN®Solução Oftálmica à mulheres lactantes.

CRIANÇAS: A segurança e a eficácia do uso em crianças não foram determinadas.

IDOSOS: Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes jovens e idosos.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de PRESMIN

Pacientes que estejam em tratamento com agentes bloqueadores beta-adrenérgicos por via oral e PRESMIN®Solução Oftálmica devem ser observados quanto ao potencial efeito aditivo, tanto na pressão intraocular como nos efeitos sistêmicos comuns aos betabloqueadores. Recomenda-se cuidadosa observação do paciente quando se administra um betabloqueador a pacientes em tratamento com drogas depletoras de catecolaminas, tais como a reserpina, por causa de possíveis efeitos aditivos e produção de hipotensão e/ou bradicardia. Betaxolol é um agente bloqueador adrenérgico, portanto, deve-se ter cautela nos pacientes que usam concomitantemente drogas psicotrópicas adrenérgicas.

Reações adversas / efeitos colaterais de PRESMIN

Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de PRESMIN®. As seguintes reações adversas são classificadas de acordo com a seguinte convenção: muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), ou muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.

Distúrbios psiquiátricos Raro: ansiedade
Distúrbios no Sistema Nervoso

Comum: dor de cabeça
Raro: síncope

Doenças oculares

Muito comum: desconforto nos olhos
Comum: visão borrada e aumento de lágrimas
Incomum: úlcera de córnea e inflamação da córnea,
conjuntivite, inflamação nas pálpebras, deficiência visual, sensibilidade a luz, dor nos olhos, olho seco, vistas cansadas, contração involuntária da pálpebra, coceira nos olhos, secreção ocular, crosta na margem das pálpebras, inflamação nos olhos, irritação nos olhos, doenças na conjuntiva, inchaço na conjuntiva e vermelhidão nos olhos
Raro: catarata

Distúrbios cardíacos Incomum: diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos
Distúrbios vasculares Raro: hipotensão (pressão sanguínea baixa)

Doenças respiratórias, torácicas e do
mediastino

Incomum: asma, dificuldade para respirar, rinite
Raro: tosse e rinorreia (corrimento excessivo de muco nasal)

Doenças gastrointestinais

Incomum: náusea
Raro: diminuição do senso do paladar

Doenças na pele e tecidos subcutâneos Raro: dermatite (alergias na pele), manchas na pele
Doenças dos órgãos genitais e da mama Raro: diminuição da libido (apetite sexual)



Outras reações adversas identificadas a partir da vigilância pós-comercialização, incluem o seguinte (as frequências não puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis):

Distúrbios do Sistema imunológico hipersensibilidade (alergias)
Distúrbios psiquiátricos insônia, depressão
Distúrbios no Sistema Nervoso tontura
Doenças oculares vermelhidão da pálpebra
Distúrbios cardíacos arritmia
Doenças na pele e tecidos subcutâneos queda de cabelo

Perturbações gerais e alterações no local de
administração

fraqueza



Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

PRESMIN – Posologia

A dose recomendada é de 1 a 2 gotas de PRESMIN® Solução Oftálmica no(s) olho(s) afetado(s) 2 vezes por dia. Em alguns pacientes, a resposta de redução da pressão intraocular ao PRESMIN® Solução Oftálmica pode requerer algumas semanas para estabilizar-se. Como acontece ao se administrar uma medicação nova, recomenda-se o acompanhamento cuidadoso dos pacientes.
Se a pressão intraocular do paciente não estiver adequadamente controlada com este tratamento, pode-seinstituir terapêutica concomitante com pilocarpina, outros mióticos, epinefrina ou inibidores da anídrase carbônica.

Super dosagem

Não existem informações disponíveis sobre a superdose em humanos. A DL50 oral da droga varia de 350
– 920 mg/kg em camundongos e 860 – 1050 mg/kg em ratos. Os sintomas que podem ocorrer com a superdose de agentes bloqueadores do receptor beta-1-adrenérgico, administrados por via sistêmica, são bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e broncoespasmo. Na ocorrência de uma superdose tópica de PRESMIN® Solução Oftálmica lavar os olhos com água corrente morna. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

FARMACOLOGIA: O cloridrato de betaxolol, um agente bloqueador do receptor (beta-1-adrenérgico)cardio-seletivo, não apresenta atividade estabilizadora de membrana (anestésica local) e é destituído de ação simpatomimética intrínseca. Quando oralmente administrados os agentes bloqueadores beta- adrenérgicos reduzem os batimentos cardíacos em pacientes saudáveis e em pacientes com doença cardíaca. Em pacientes com diminuição severa da função miocárdica, os antagonistas do receptor beta- adrenérgico podem inibir os efeitos necessários dos estímulos simpáticos para manter adequadamente a função cardíaca.
Quando instilado no olho, Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica reduz a pressão intraocular elevada bem como a normal, associada ou não com glaucoma. Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica tem efeitos mínimos nos parâmetros cardiovasculares e pulmonares.
Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica (uma gota em cada olho) quando comparada a timolol e placebo em um estudo cruzado de três grupos de tratamento envolvendo nove pacientes com doenças nas vias aéreas que foram selecionados tendo como base no mínimo 15% de redução no Volume Expiratório Forçado em 1 segundo (FEV1) após administração do timolol oftálmico. Cloridrato de betaxolol não teve efeito significante na função pulmonar como mensurado no Volume Expiratório Forçado em um segundo (FEV1), na Capacidade Vital Forçada (FVC) e no FEV1/FVC. Adicionalmente, a ação do isoproterenol, um betaestimulante administrado no final do estudo não foi inibida pelo betaxolol oftálmico. Ao contrário, o timolol oftálmico diminuiu significativamente estas funções pulmonares.

  Betaxolol 1% a Timolol 0,5% Placebo
Linha base 1,6 1,4 1,4
60 minutos 2,3 -25,7* 5,8
120 minutos 1,6 -27,4* 7,5
240 minutos -6,4 -26,4* 6,9
Isoproterenol 36,1 -12,4* 42,8



1. Schoene, R.B. et al., Am. J. Ophthal. 97:86, 1984
a.Dobro da concentração clínica.
b.Inalado em 240 minutos; medido em 270 minutos.
* Timolol estaticamente é diferente do betaxolol e placebo (p<0.05).
Nenhuma evidência de bloqueio beta-adrenégico cardiovascular foi observada durante o exercício com betaxolol em um estudo cruzado de três tratamentos, duplo mascarado, em 24 pacientes normais comparados ao Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica, timolol e placebo para efeitos na pressão sanguínea e na frequência cardíaca. A média da pressão sanguínea arterial não foi afetada por nenhum tratamento, entretanto timolol oftálmico produziu uma diminuição significativa na média da frequência cardíaca.

Média da frequência cardíaca 1

Tratamento
Teste ergométrico Betaxolol 1% Timolol 0,5% Placebo
Minutos
0 79,2 79,3 81,2
2 130,2 126,0 130,4
4 133,4 128,0* 134,3
6 136,4 129,2* 137,9
8 139,8 131,8* 139,4
10 140,8 131,8* 141,3

Resultados de eficacia

Uma metanálise de 28 estudos randomizados publicados demonstrou que o betaxolol 0,5% tem a eficácia de redução da pressão intraocular (PIO) em comparação à linha basal de 23% (de 25% para 22%) para os picos de PIO e diminuição de 20% (de 23% para 17%) para as pressões mais baixas.
Danos ao nervo óptico e perda de campo visual é resultado de uma pressão intraocular elevada e sustentada de perfusão ocular pobre. Betaxolol reduz a pressão intraocular normal e elevada e o mecanismo de ação hipotensivo ocular parece ser uma redução na produção aquosa que pode ser demonstrada por tonografia e fluorofotometria aquosa. O início de ação com o betaxolol pode ser geralmente notado dentro de 30 minutos e o efeito máximo detectado 2 horas após a administração tópica. Uma dose única proporciona uma redução de 12 horas na pressão intraocular. A observação clínica dos pacientes com glaucoma tratados com betaxolol 0,5% Solução Oftálmica por até três anos mostra que o efeito redutor da pressão intraocular é bem conservado.
Os estudos clínicos mostram que a solução tópica de cloridrato de betaxolol oftalmológica reduz a pressão intraocular em 25% do valor basal. Nos ensaios com 22 mmHg, como um índice geralmente aceito de controle da pressão intraocular, betaxolol 0,5 % Solução Oftálmica foi eficaz em mais de 94% da população estudada, dos quais 73% foram tratados com betabloqueador sozinho. Em estudos controlados, duplo-cego, a magnitude e a duração do efeito hipotensor ocular de betaxolol 0,5% Solução Oftálmica e soluções oftálmicas de timolol foram clinicamente equivalentes.
Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica também tem sido utilizada com sucesso em pacientes com glaucoma que se submeteram a trabeculoplastia a laser e precisaram complementar com terapia hipotensora ocular de longo prazo. Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica foi bem tolerado em pacientes com glaucoma usando lentes gelatinosas e rígidas, e em pacientes afácicos.
Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica não produz miose ou espasmo de acomodação, que são frequentemente vistos com agentes miótico. A visão turva e cegueira noturna, muitas vezes associadas à terapia padrão miótica não estão associadas com o uso de Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica. Assim, os pacientes com opacidades lenticulares central evitam a deficiência visual causada por constrição da pupila.
Em estudos clínicos, Betaxolol 0,5% Solução Oftálmica foi usado com segurança para reduzir a pressão intraocular em 47 pacientes com glaucoma e doença reativa das vias aéreas, os quais foram monitorados por um período médio de 15 meses. Porém, deve-se ter precaução no tratamento de pacientes com doenças reativas graves das vias aéreas ou histórico de asma.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Armazene o frasco de PRESMIN® Solução Oftálmica em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC. A validade do produto é de 24 meses. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 28 dias. PRESMIN® Solução Oftálmica é uma solução de aparência límpida e incolor. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Farm. Resp.: Janaina A. S. Roberto
CRF-SP nº 27.185

Fabricado por: LATINOFARMA
Indústrias Farmacêuticas Ltda.
Rua Dr. Tomás Sepe, 489
Jardim da Glória, Cotia – SP
CNPJ: 60.084.456/0001-09
Indústria Brasileira

PRESMIN – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril é indicado para o tratamento da pressão ocular alta e glaucoma crônico de ângulo aberto (pressão alta dentro dos olhos).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril diminui a pressão intraocular (dentro dos olhos), provavelmente pela redução da produção de humor (líquido) aquoso. O início da ação ocorre dentro de 30 minutos e o efeito máximo pode ser observado 2 horas após o uso.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para pessoas que tenham hipersensibilidade (alergia) conhecida a qualquer componente da fórmula ou se tiver problemas no coração.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser utilizado exclusivamente nos olhos. Quando aplicado nos olhos, PRESMIN®Solução Oftálmica Estéril pode ser absorvido pelo organismo. Podem ocorrer reações respiratórias (falta de ar), reações no coração (diminuição dos batimentos cardíacos) e pressão arterial (queda da pressão arterial). Você deve parar de usar PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril se tiver qualquer sintoma de insuficiência no coração.
Você deve ter cuidado ao usar PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril se tiver problemas respiratórios, se for asmático, diabético ou sofrer hipertireoidismo (funcionamento excessivo da tireoide).
Você deve interromper gradualmente o tratamento com PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril antes de passar por uma cirurgia com anestesia geral.

Uso durante a gravidez e lactação.
Não há estudos adequados e bem controlados do uso do cloridrato de betaxolol em mulheres grávidas. PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.
Não se sabe se o cloridrato de betaxolol é excretado no leite humano. Tendo em vista que muitos medicamentos podem ser excretados no leite, a decisão de continuar ou não com a amamentação deve ser tomada considerando-se a necessidade do uso da medicação pela mãe. Em caso de dúvida, procure orientação médica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Uso em crianças
A segurança e a eficácia do uso em crianças não foram determinadas.

Pacientes idosos
Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes jovens e idosos.

Pacientes que utilizam lentes de contato
Este medicamento contém um conservante que pode ser absorvido pelas lentes de contato. As lentes de contato devem ser retiradas do olho antes da aplicação do produto e podem ser recolocadas 15 minutos após a aplicação.

Uso em insuficiência renal (rim) ou hepática (fígado)
Não há estudos que assegurem a segurança do uso do medicamento em pacientes com insuficiência renal ou hepática. PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril deve ser utilizado com precaução nestes pacientes.

Interferência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Como acontece com qualquer colírio, uma turvação transitória da visão ou outras perturbações visuais podem afetar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Se a visão turvar após a instilação, você deve esperar que a visão normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Interações medicamentosas
Se você está em tratamento com medicamentos para reduzir a pressão sanguínea (bloqueadores beta- adrenérgicos) e PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril, deve observar a ocorrência de redução excessiva da pressão sanguínea e da pressão ocular. O betaxolol é um agente bloqueador adrenérgico, portanto, deve-se ter cautela quando utilizar concomitantemente drogas psicotrópicas adrenérgicas.

Este medicamento pode causar doping. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril deve ser armazenado a temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).
A validade do produto é de 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 28 dias.
PRESMIN®Solução Oftálmica Estéril é uma solução de aparência límpida e incolor. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
-Você deve usar este medicamento exclusivamente nos olhos.
-Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize o medicamento PRESMIN® Solução Oftálmica Estéril caso haja sinais de violação e/ou danificações do frasco.
-A solução já vem pronta para uso. Não encoste a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio.
-Você deve aplicar o número de gotas da dose recomendada pelo seu médico em um ou ambos os olhos.
A dose usual é de 1 a 2 gotas aplicadas no(s) olho(s) afetado(s), 2 vezes ao dia, com intervalo de aproximadamente 12 horas entre as doses.
-Feche bem o frasco depois de usar.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se esquecer uma dose, aplique o medicamento o mais rápido possível. No entanto, se estiver perto do horário da próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao esquema regular.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, do seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de PRESMIN®Solução Oftálmica Estéril. As seguintes reações adversas são classificadas de acordo com a seguinte convenção: muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), ou muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Dentro de cada um-grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.

Distúrbios psiquiátricos Raro: ansiedade
Distúrbios no Sistema Nervoso

Comum: dor de cabeça
Raro: síncope

Doenças oculares

Muito comum: desconforto nos olhos
Comum: visão borrada e aumento de lágrimas
Incomum: úlcera de córnea e inflamação da córnea,
conjuntivite, inflamação nas pálpebras, deficiência visual, sensibilidade a luz, dor nos olhos, olho seco, vistas cansadas, contração involuntária da pálpebra, coceira nos olhos, secreção ocular, crosta na margem das pálpebras, inflamação nos olhos, irritação nos olhos, doenças na conjuntiva, inchaço na conjuntiva e vermelhidão nos olhos
Raro: catarata

Distúrbios cardíacos Incomum: diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos
Distúrbios vasculares Raro: hipotensão (pressão sanguínea baixa)

Doenças respiratórias, torácicas e do
mediastino

Incomum: asma, dificuldade para respirar, rinite
Raro: tosse e rinorreia (corrimento excessivo de muco nasal)

Doenças gastrointestinais

Incomum: náusea
Raro: diminuição do senso do paladar

Doenças na pele e tecidos subcutâneos Raro: dermatite (alergias na pele), manchas na pele
Doenças dos órgãos genitais e da mama Raro: diminuição da libido (apetite sexual)



Outras reações adversas identificadas a partir da vigilância pós-comercialização, incluem o seguinte (as frequências não puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis):

Distúrbios do Sistema imunológico hipersensibilidade (alergias)
Distúrbios psiquiátricos insônia, depressão
Distúrbios no Sistema Nervoso tontura
Doenças oculares vermelhidão da pálpebra
Distúrbios cardíacos arritmia
Doenças na pele e tecidos subcutâneos queda de cabelo

Perturbações gerais e alterações no local de
administração

fraqueza



Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose lave os olhos com água ou soro fisiológico em abundância e consulte imediatamente seu médico. Os sintomas que podem ocorrer com a superdose deste tipo de medicamento, administrado por via sistêmica, são diminuição dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão sanguínea, insuficiência cardíaca aguda e dificuldade para respirar.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800-722 6001, se você precisar de mais informações.

Data da bula

19/10/2017