Isoniazida e rifampicina

ISONIAZIDA E RIFAMPICINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ISONIAZIDA E RIFAMPICINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ISONIAZIDA E RIFAMPICINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

genérico

Apresentação ISONIAZIDA E RIFAMPICINA

Cápsula gelatinosa dura
Caixa com 500 cápsulas – Embalagem com 10 cápsulas de 100 mg de isoniazida + 150 mg de rifampicina.
Caixa com 500 cápsulas – Embalagem com 10 cápsulas de 200 mg de isoniazida + 300 mg de rifampicina.

ISONIAZIDA E RIFAMPICINA – Indicações

Este medicamento é destinado ao tratamento de diversas formas de tuberculose causadas por bactérias sensíveis.

Contra indicações de ISONIAZIDA E RIFAMPICINA

Hipersensibilidade aos componentes do produto. Hepatopatia grave é contraindicação relativa pelo risco de agravamento das condições do fígado. Uso de medicamentos que induzem disfunção no fígado. Uso concomitante de contraceptivos orais ou fármacos hepatotóxicos. Insuficiência renal, gravidez e lactação são também contraindicações relativas.
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg porque este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.

Advertências

Hipersensibilidade: suspender a administração do medicamento ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade ou piora da função hepática e renal.
Uso cauteloso em pacientes que têm porfiria ou hepatopatia (monitorizar funções do fígado).
Em alguns pacientes pode ocorrer hiperbilirrubinemia por competição. A elevação das bilirrubinas ou transaminases, como dado isolado, não impõe a interrupção no emprego do medicamento. Indica-se avaliação clínica e laboratorial evolutiva para melhor decisão.
Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica que se evita com a utilização preventiva de piridoxina. Evitar uso concomitante de salicilatos e laxantes contendo magnésio.
Bebidas alcoólicas: é maior a incidência de hepatite medicamentosa nos pacientes que tomam diariamente bebidas alcoólicas. Orientar o paciente para evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Deve-se considerar a possibilidade de aumento na frequência de convulsões em epiléticos.
Considerar também insuficiência renal, condições de acetilação lenta (aumenta o risco de efeitos adversos), antecedentes de psicose, e gravidez e lactação.
O paciente deve ser advertido da possibilidade de ocorrência de coloração avermelhada da urina, saliva, lágrimas e de lentes de contato gelatinosas que podem se manchar em caráter definitivo.
Carcinogênese: a isoniazida provoca o aparecimento de tumores em camundongos.
São recomendados exames oftalmológicos periódicos durante o tratamento com a isoniazida, mesmo que não ocorram sintomas.
É recomendada a administração de piridoxina em indivíduos que têm propensão a desenvolver neuropatia periférica secundária ao uso de isoniazida.
Em pacientes com comprometimento renal não é necessário reduzir as doses, mas em caso de real necessidade, pode-seempregá-la sob supervisão médica.
Recomenda-se não utilizar anticoncepcionais durante o tratamento com a rifampicina; para evitar gravidez outros métodos devem ser usados.

USO DURANTE A GRAVIDEZ
Não se conhecem os efeitos da rifampicina e isoniazida sobre o feto humano. Nos estudos em roedores demonstrou-se que a rifampicina administrada nas doses de 150 e 250 mg provoca fenda palatina e espinha bífida. Como não existem estudos que comprovem a segurança da utilização das duas substâncias durante a gravidez, não se deve utilizar a associação em gestantes, a não ser que, a critério médico, sejam pesados os benefícios para a mãe e que os mesmos sejam superiores aos possíveis riscos para o feto.
Prescrever o medicamento somente quando houver necessidade terapêutica.

Categoria de risco na gravidez: C (ambos os fármacos)
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

USO DURANTE A AMAMENTAÇÃO
A isoniazida e a rifampicina passam para o leite materno e, portanto, é preciso avaliar a relação risco/benefício e observar os recém-nascidos amamentados de mães tratadas com a associação. Caso seja administrado, existe um risco teórico de neuropatia e convulsões. Recomenda-se uso preventivo de piridoxina para a mãe e o bebê. Deve-se monitorar o lactente para identificar possível toxicidade.

USO EM IDOSOS
Pacientes idosos podem apresentar polineuropatia que pode ser evitada com uso de piridoxina.

GRUPOS DE RISCOS
Pacientes diabéticos, alcoólatras e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica pela isoniazida que pode ser evitada com uso preventivo de piridoxina. Os pacientes com disfunção hepática ou renal apresentam grande risco de efeitos tóxicos da rifampicina. Só se deve empregar em caso de real necessidade e sob supervisão médica, com monitorização de enzimas no sangue.

Interações medicamentosas de ISONIAZIDA E RIFAMPICINA

a) isoniazida
Aumento da hepatotoxicidade com a administração de isoniazida com anestésicos como enflurano, halotano ou isoflurano. Aumento da neurotoxicidade com cicloserina.
A isoniazida aumenta a ação e o risco de efeitos tóxicos da carbamazepina, etossuximida, fenitoína, diazepam e teofilina. A carbamazepina possivelmente aumenta o efeito tóxico de isoniazida no fígado.
Antiácidos (hidróxido de alumínio e magnésio) e adsorventes (carvão ativado) reduzem a absorção da isoniazida. A isoniazida pode diminuir a eficácia do cetoconazol.
Teofilina: a isoniazida possivelmente aumenta a concentração plasmática de teofilina, aumentando seu efeito e risco de toxicidade.
Meperidina: uso concomitante aumenta risco de hipotensão arterial ou depressão do sistema nervoso central. Dissulfiram: uso concomitante pode causar alterações comportamentais ou na coordenação motora. Anticoagulantes orais como varfarina podem ter efeito aumentado pela isoniazida.
Rifampicina: a concentração conjunta pode provocar maior taxa de hepatotoxicidade.
b) rifampicina
Os antiácidos e o cetoconazol reduzem a absorção intestinal da rifampicina.
Vários medicamentos têm sua concentração plasmática diminuída em consequência de seu metabolismo acelerado no uso concomitante com rifampicina:
Ansiolíticos: diazepam.
Antiarrítmicos: quinidina e disopiramida. Antibacterianos: cloranfenicol e dapsona.
Anticoagulantes: cumarinas e varfarina (reduz o efeito anticoagulante). Anticoncepcionais orais.
Antidepressivos tricíclicos: imipramina, clomipramina.
Antidiabéticos: clorpropamida, tolbutamida e possivelmente outras sulfonilureias (reduz o efeito, dificultando o controle).
Antiepiléticos: carbamazepina e fenitoína. Antifúngicos: fluconazol, itraconazol e cetoconazol. Antipsicóticos: haloperidol.
Antirretrovirais: indinavir, nelfinavir, efavirenz, nevirapina e saquinavir (evitar o uso concomitante). Betabloqueadores: propranolol.
Bloqueadores de canais de cálcio: diltiazem, nifedipino e verapamil e possivelmente o mesmo ocorre com isradipino e nisoldipino.
Ciclosporina.
Citotóxicos: azatioprina (uso com rifampicina possivelmente leva à rejeição de transplantes). Corticosteroides.
Estrogênios e progestogênios em combinação ou progestogênios: o efeito contraceptivo se reduz, exigindo uso de outro método caso se queira evitar a gestação.
Levotiroxina: pode aumentar a necessidade no hipotiroidismo. Tacrolimus.
Teofilina.
Outros medicamentos que tem sua ação diminuída: metadona, digoxina, paracetamol, clofibrato, amitriptilina e nortriptilina.
O uso concomitante da rifampicina + isoniazida com a trimetoprima pode levar à eliminação desta e o emprego da associação com o miconazol pode aumentar o risco de hepatotoxicidade.

INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
A erva-de-São-João pode diminuir o efeito da rifampicina.

INTERAÇÕES COM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Álcool: o consumo diário de álcool pode aumentar o risco de efeitos tóxicos e do metabolismo da rifampicina. Quanto a isoniazida, a ingestão diária de bebidas alcoólicas pode aumentar risco de hepatites durante a terapêutica.

INTERAÇÕES COM EXAMES LABORATORIAIS
A isoniazida interfere na determinação da glicosúria e dos níveis sanguíneos de bilirrubinas e transaminases. Elevação moderada e transitória dos níveis séricos das transaminases (ALT, AST), fosfatase alcalina e bilirrubina ocorrem em alguns doentes, mas geralmente há retorno à normalidade sem interromper o tratamento.

INTERAÇÕES COM EXAMES NÃO LABORATORIAIS
Não são descritas.

INTERAÇÕES COM DOENÇAS
Descritas nas precauções.

INTERAÇÕES COM ALIMENTOS
Podem surgir sintomas se o paciente comer alimentos ricos em tiramina e histamina (alguns queijos, vinho, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas, carne de sol).
A absorção da rifampicina é diminuída quando tomada junto com alimentos.

Reações adversas / efeitos colaterais de ISONIAZIDA E RIFAMPICINA

A seguir encontram-se as reações adversas que podem estar relacionadas com o uso da isoniazida e rifampicina:
a) isoniazida
-Reação muito comum (> 1/10).
As reações mais graves são neuropatia periférica e hepatite, especialmente em pessoas com mais de 35 anos. A neuropatia, em geral reversível, é mais comum em desnutridos, alcoólatras ou hepatopatas.
-Reações com frequências não estabelecidas.
A hepatite, efeito adverso mais importante, é mais frequente em idosos e alcoólatras e pode ser fatal. Outras manifestações são náuseas, vômitos, dor no estômago e reações de hipersensibilidade que incluem febre, linfadenopatia, erupção cutânea e vasculite, eritema multiforme, púrpura e agranulocitose. Ademais foram relatados, neurite óptica, convulsões, episódios psicóticos, síndrome semelhante a doença lúpus eritematoso sistêmico, pelagra, hiperglicemia e ginecomastia além de acidose metabólica, síndrome reumatoide e retenção urinária.
b) rifampicina
-Reações com frequências não estabelecidas.
As mais comuns são: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia. Pode ocorrer colite associada ao uso do antibiótico e coloração avermelhada a marrom da urina, fezes, saliva, suor e lágrimas.
Reações ocasionais ou raras: rubor facial, urticária, erupções cutâneas, icterícia, insuficiência hepática, pancreatite, púrpura trombocitopênica, epistaxe, metrorragia, hemorragias gengivais, anemia hemolítica e síndrome pseudogripal com febre, fraqueza, dor de cabeça, tremores e mialgia, calafrios, respiração ofegante, tontura, dores musculares, tremores e hematúria.
Há registros de nefrite intersticial, necrose tubular aguda e choque, distúrbios do SNC (confusão mental, ataxia, alterações visuais transitórias), neurite aguda, síndrome de Stevens – Johnson e trombose venosa.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

ISONIAZIDA E RIFAMPICINA – Posologia

O produto deve ser ingerido pela manhã, em jejum ou duas horas após a refeição, com algum líquido, sem mastigar, com outros medicamentos para tuberculose.
A administração de FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA não deve ser interrompida nem se deve alterar a dose e o intervalo da administração sem orientação médica. É muito importante respeitar os horários de tomada deste medicamento. Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose, deve ser orientado para tomar o quanto antes, a menos que esteja muito próximo da dose seguinte. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deve ser avisado. Em caso de grande desconforto digestivo, recomenda-se administrar após uma refeição leve.
POSOLOGIA
Deve-se observar o Manual de Normas para o Controle de Tuberculose, 4ª edição modificada e revisada, da Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (1995) ou edição subsequente.
Em todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar exceto meningite, pacientes com mais de 20 kg de peso, devem tomar, por dia, as seguintes doses:

Peso do paciente isoniazida rifampicina Cápsulas
De 21 a 35 kg 200 mg 300 mg

Uma cápsula de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg

De 36 a 45 kg 300 mg 450 mg

Uma cápsula de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg e outra de FURPISONIAZIDA
+ RIFAMPICINA 100 mg + 150 mg

Mais de 45 kg 400 mg 600 mg

Duas cápsulas de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg



A dose diária é administrada em tomada única de manhã, em jejum, ou duas horas após a refeição. Se houver grande desconforto gástrico, pode-se administrar após uma refeição leve. Este esquema deve permanecer por seis meses, mas nos dois primeiros meses é preciso associar um terceiro fármaco, geralmente a pirazinamida.
Para tuberculose meningoencefálica a primeira etapa do tratamento, de dois meses, é igual à descrita acima (com uso de três fármacos antituberculose), mas a segunda etapa, quando se mantém FURP–ISONIAZIDA + RIFAMPICINA, tem a duração de sete meses.
A rifampicina deve ser administrada de preferência com o estômago vazio 1 hora antes ou 2 horas após as refeições; pode eventualmente ser administrada com leite e suco.
Em pacientes com comprometimento hepático as doses devem ser reduzidas (não exceder 8 mg/kg/dia).
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg por que este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo, se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Super dosagem

As manifestações devidas à isoniazida são vômitos, acidose metabólica, hiperglicemia, convulsões e coma. Superdosagem de rifampicina pode provocar coloração da pele em tom vermelho alaranjado, edema periorbital ou facial, urticária e náuseas, vômitos, diarreia e outras manifestações como as descritas no item anterior.
Deve-se promover o esvaziamento gástrico nas ingestões recentes e administrar carvão ativado na dose de 1 g/kg de peso até a dose de 50 g. Deve-se aplicar piridoxina, em doses elevadas, por via intravenosa. Também deve-se promover a diurese com agentes osmóticos. Nos casos mais graves são indicadas medidas para reposição hidroeletrolítica, correção da acidose com bicarbonato de sódio e medicação sintomática.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

O produto combina um tuberculostático (isoniazida) com um antibiótico macrocíclico (rifampicina) também ativo contra o M. tuberculosis, que são usados associados com grande frequência na prática clínica.

FARMACODINÂMICA
A isoniazida é um derivado sintético do ácido isonicotínico. Inibe a síntese do ácido micólico, um componente importante da parede de micobactérias, não atuando contra outros tipos de bactérias. É considerada um fármaco primário, sendo utilizada no tratamento de todas as formas de tuberculose causadas por cepas de Mycobacterium tuberculosis sensíveis à isoniazida. Tem ação bactericida extracelular.
A rifampicina é um antibiótico derivado semissintético da rifamicina B. As rifamicinas são derivadas do Nocardia mediterranei. A rifampicina age contra Mycobacterium leprae, M.tuberculosis, diversas outras micobactérias e bactérias gram-positivas e gram-negativas. M. fortuitum é resistente.

Mecanismo de ação: inibe a biossíntese do RNA bacteriano ao inibir fortemente a subunidade beta de RNA-polimerase que depende do DNA, evitando a união da enzima do DNA bloqueando, assim, o início da transcrição do RNA.

Embora tenha ação contra diversas bactérias, sua utilização é quase exclusiva para o tratamento da hanseníase e da tuberculose, sempre em associação com outros antibacterianos adequados, pois é muito rápida a emergência de resistência bacteriana. A causa mais comum de resistência bacteriana é a mutação na subunidade beta da RNA- polimerase, onde ocorre a ligação da rifampicina.
Absorção: é rápida e completamente absorvida no sistema digestivo após ser administrada por via oral e parenteral. Proporciona picos sanguíneos dentro de 1 a 2 horas e que diminuem em mais de 50% dentro de 6 horas. A taxa e o montante da absorção diminuem com os alimentos.
Distribuição: Possui ampla distribuição nos diversos tecidos e fluidos corporais incluindo o líquido cefalorraquidiano, quando apresenta níveis equivalentes a 20% dos níveis no sangue, mas que se elevam quando existe inflamação das meninges, podendo se igualar à concentração sérica.

Difunde-se também no líquido pleural, tecidos, órgãos e excreções (saliva e fezes). Atravessa a barreira placentária e é secretada no leite.

Metabolismo: a biotransformação é hepática, por acetilação. Doença hepática pode prolongar o clearance da isoniazida. Em seres humanos há heterogeneidade genética quanto à velocidade de acetilação da isoniazida, isto é, existem indivíduos que são acetiladores rápidos e outros lentos, que tendem a apresentar manifestações de hepatotoxicidade.

Meia-vida: sua meia-vida fica em torno de uma hora em indivíduos acetiladores rápidos e de três a cinco horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. Os acetiladores rápidos metabolizam a isoniazida cerca de 5 a 6 vezes mais rápido que os acetiladores lentos. O grau de acetilação não altera significativamente a eficácia da isoniazida. No entanto, a acetilação lenta pode levar a níveis mais elevados de isoniazida e provocar aumento das reações tóxicas.
A duração da ação é prolongada, e assim, os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos. Permite o uso de dose única diária ou em dias alternados. A absorção e biodisponibilidade oral são diminuídas com a presença de alimentos.
Excreção: cerca de 50 a 70% de uma dose de isoniazida é excretada como droga inalterada e metabólitos pelos rins em 24 horas. A excreção independe da função renal.
b) rifampicina
Absorção: é bem absorvida pelo trato gastrintestinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada com alimentos. Depois de completamente absorvida, níveis plasmáticos são obtidos dentro de 1 e 4 horas. Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios.
Distribuição: difunde-se nos líquidos e tecidos orgânicos, inclusive no líquido cerebroespinhal e sistema nervoso. Concentrações terapêuticas são obtidas na saliva. Por ser lipossolúvel, a rifampicina pode chegar às micobactérias. Metabolismo: a rifampicina é metabolizada no fígado e o metabólito é ainda ativo contra a M. tuberculosis.
Excreção: 6 a 30% da rifampicina é excretada na urina; 30 a 60% sob a forma desacetilada e aproximadamente 50% inalterada. Ela é também excretada no leite materno e atravessa a barreira placentária.
Meia-vida: é de aproximadamente 3 horas após dose única oral de 600 mg e de 5,1 horas após dose oral de 900 mg.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 100 mg + 150 mg Cápsula
Aspecto físico: cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos. Características organolépticas: cápsula sem odor ou sabor.
FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg Cápsula
Aspecto físico: cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos. Características organolépticas: cápsula sem odor ou sabor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS – 1.1039.0062
Farm. Responsável: Dr. Adivar Aparecido Cristina – CRF-SP nº 10.714
FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR – FURP
Governo do Estado de São Paulo
Rua Endres, 35 – Guarulhos – SP
CNPJ 43.640.754/0001-19
Indústria Brasileira

ISONIAZIDA E RIFAMPICINA – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado a combater as diversas formas de tuberculose e pode ser associado a outros medicamentos.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA contém isoniazida e rifampicina, substâncias que combatem a bactéria causadora da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis). Mesmo que possa haver melhora nos primeiros dias de uso, o tratamento deve ser mantido nos intervalos e na duração recomendada pelo médico para não permitir a falha na recuperação.
A isoniazida é uma substância que inibe a divisão rápida e leva à morte das micobactérias, causadoras da tuberculose. A rifampicina é um antibiótico que inibe a multiplicação das bactérias sensíveis. Embora ela tenha ação contra diversas bactérias, é especialmente utilizada no tratamento da hanseníase (lepra) e da tuberculose.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
CONTRAINDICAÇÕES
Não use o produto se você apresenta alergia à isoniazida ou à rifampicina ou a medicamentos do grupo das rifamicinas ou, ainda, a qualquer outro componente do produto.
Alguns pacientes que apresentam hepatopatia grave (problemas no fígado) ou problemas graves nos rins não podem utilizar rifampicina; cabe ao seu médico avaliar o risco-benefício. Não utilize também se estiver em uso de medicamentos que podem induzir alterações no fígado e contraceptivos orais.
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg porque este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos). Nestes casos, o médico pode recomendar a utilização preventiva de piridoxina (vitamina B6) que pode evitá-la. O uso também deve ser cauteloso em pacientes que têm hepatopatia (problemas no fígado), insuficiência renal (problemas nos rins), dificuldade em eliminar a isoniazida do sangue aumentando o risco de efeitos adversos, epiléticos (possibilidade de aumento na frequência de convulsões), antecedentes de psicose e porfiria.
Como os pacientes com problemas no fígado e rins apresentam maior risco de efeitos tóxicos, o tratamento somente deve ser empregado em caso de real necessidade e sob supervisão médica.
Em alguns pacientes podem ocorrer aumento da bilirrubina (que é um produto da decomposição de uma substância do sangue) e aumento de algumas enzimas do fígado. Nem sempre o aumento destas impõe o término do tratamento, porém o médico irá avaliar cada caso.
Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento, pois aumenta o risco de efeitos tóxicos. Evitar também o uso de salicilatos, laxantes contendo magnésio, anticoncepcionais orais e medicamentos que podem causar efeitos tóxicos para o fígado.
O uso de rifampicina pode provocar uma coloração avermelhada da urina, saliva, lágrimas e de lentes de contato gelatinosas, sendo que estas últimas podem se manchar em caráter definitivo.
São recomendados exames oftalmológicos periódicos (exames da vista) durante o tratamento, mesmo que não ocorram sintomas oculares.
Informe seu médico se você apresenta fadiga, fraqueza, náusea, vômitos, urina escura ou olhos amarelados, pois estes podem ser sinais de hepatite.
Recomenda-se não usar anticoncepcionais durante o tratamento com rifampicina, portanto, outros métodos devem ser empregados para se evitar gravidez.
USO DURANTE A GRAVIDEZ
Como não existem estudos que comprovem a segurança da utilização de isoniazida e rifampicina durante a gravidez e a rifampicina atravessa a placenta, este medicamento não deve ser usado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe sejam superiores aos possíveis riscos para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
USO DURANTE A AMAMENTAÇÃO
A isoniazida e a rifampicina passam para o leite materno e, portanto, este medicamento não deve ser utilizado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe superem os possíveis riscos para o recém-nascido. Caso seja indicado pelo seu médico, deve-se observar o bebê para identificar possíveis efeitos tóxicos, pois existe um risco teórico de neuropatia (inflamação dos nervos) e convulsões. O médico pode recomendar a administração preventiva de piridoxina para a mãe e o bebê.

USO EM IDOSOS
Pacientes idosos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos); neste caso o médico deve orientar uso preventivo de piridoxina (vitamina B6), que pode evitá-la.

USO EM OUTROS GRUPOS DE RISCOS
Pacientes diabéticos, alcoólatras e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos); neste caso o médico pode recomendar uso preventivo de piridoxina (vitamina B6), que pode evitá-la. O uso deve ser cauteloso em pacientes com problemas no fígado e rins, pois apresentam maior risco de efeitos tóxicos. Nestes casos, o tratamento somente deve ser empregado em casos de real necessidade e sob supervisão médica.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O produto pode interagir com outros medicamentos. Alguns medicamentos interagem com a isoniazida e outros com a rifampicina. A seguir estão descritas as interações com cada um dos componentes da fórmula:
a) isoniazida
Efeitos tóxicos no fígado podem ser aumentados se a isoniazida for administrada com anestésicos como enflurano, halotano ou isoflurano. Com cicloserina pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos no sistema nervoso central.
A isoniazida aumenta a ação e o risco de efeitos tóxicos da carbamazepina, etossuximida, fenitoína, diazepam e teofilina. A carbamazepina possivelmente aumenta o efeito tóxico de isoniazida no fígado.
Antiácidos (hidróxido de alumínio e magnésio) e adsorventes (carvão ativado) reduzem a absorção da isoniazida, diminuindo, assim, sua ação.
A isoniazida pode diminuir a eficácia do cetoconazol.
Teofilina: a isoniazida possivelmente aumenta a concentração plasmática de teofilina, aumentando seu efeito e risco de toxicidade.
Meperidina: uso concomitante aumenta risco de hipotensão arterial ou depressão do sistema nervoso central. Dissulfiram: uso concomitante pode causar sintomas neurológicos.
Anticoagulantes orais, como varfarina, podem ter efeito aumentado pela isoniazida.
b) rifampicina
Os antiácidos e o cetoconazol reduzem a absorção da rifampicina, portanto, devem ser tomados em horários separados, pelo menos por duas horas.
Vários medicamentos têm sua ação diminuída pelo uso concomitante com a rifampicina. São eles: diazepam, quinidina, disopiramida, cloranfenicol, dapsona, cumarinas, varfarina (reduz o efeito anticoagulante), imipramina, clomipramina, carbamazepina, fenitoína (dificulta o controle da epilepsia), fluconazol, itraconazol, cetoconazol, haloperidol, propranolol, diltiazem, nifedipino, verapamil, isradipino, nisoldipino, ciclosporina, azatioprina (uso com rifampicina possivelmente leva à rejeição de transplantes), corticosteroides (prednisona), levotiroxina, tacrolimus, teofilina, metadona, digoxina, paracetamol, clofibrato, amitriptilina e nortriptilina.
Estrogênios combinados a progestogênios ou progestogênios: há redução do efeito contraceptivo, exigindo a utilização de outros métodos para evitar a gravidez.
O uso de antirretrovirais como indinavir, nelfinavir, saquinavir, efavirenz e nevirapina, com rifampicina pode aumentar o risco de reações. O uso associado de rifampicina com ritonavir e saquinavir apresenta elevado risco de causar efeitos tóxicos no fígado.
A redução no efeito de clorpropamida, tolbutamida e, possivelmente, outros antidiabéticos orais pode dificultar o controle da doença.
O uso concomitante de rifampicina e trimetoprima pode aumentar a eliminação desta, prejudicando a eficácia. O emprego junto com o miconazol pode aumentar o risco de lesão no fígado.

INTERAÇÕES COM PLANTAS MEDICINAIS
A erva-de-São-João pode diminuir a ação de rifampicina. Evite tomá-la durante o tratamento.

INTERAÇÕES COM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Álcool: o consumo diário de álcool pode aumentar o risco de efeitos tóxicos e do metabolismo da rifampicina, reduzindo a eficácia do tratamento.

INTERAÇÕES COM EXAMES LABORATORIAIS
A isoniazida interfere na determinação da glicosúria (açúcar na urina) e dos níveis de bilirrubinas e transaminases (enzimas do fígado que aparecem no sangue). Pode haver aumento transitório dos níveis de transaminases no sangue de alguns doentes, mas geralmente voltam ao normal, sem necessidade de interromper o tratamento.
As concentrações plasmáticas de ALT, AST (enzimas), fosfatase alcalina, bilirrubina, ureia e ácido úrico (são exames de sangue) podem estar aumentadas.

INTERAÇÕES COM EXAMES NÃO LABORATORIAIS
Não são descritas.

INTERAÇÕES COM DOENÇAS
Descritas nas precauções.

INTERAÇÕES COM ALIMENTOS
Evite comer alimentos ricos em tiramina e histamina (alguns queijos, vinho, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas, carne de sol), pois interagem com a isoniazida.
A absorção da rifampicina e da isoniazida é diminuída quando tomada junto com alimentos e, portanto, o medicamento deve ser ingerido 1 hora antes ou 2 horas após as refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e data de validade: vide embalagem.
Data de fabricação: fabricado 24 meses antes da data de validade.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 100 mg +150 mg Cápsula
Aspecto físico: cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos. Características organolépticas: cápsula sem odor ou sabor.
FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg Cápsula
Aspecto físico: cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos. Características organolépticas: cápsula sem odor ou sabor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser ingerido pela manhã, em jejum ou duas horas após a refeição, com algum líquido, sem mastigar. Em caso de grande desconforto digestivo, recomenda-se administrar após uma refeição leve.
A administração de FURP-ISONIAZIDA + RIFAMPICINA não deve ser interrompida nem se deve alterar a dose e o intervalo da administração sem orientação médica. É muito importante respeitar os horários de tomada deste medicamento.
POSOLOGIA
Deve-se observar o Manual de Normas para o Controle de Tuberculose, 4ª edição modificada e revisada, da Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (1995) ou edição subsequente.
Em todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto meningite e pacientes com mais de 20 kg de peso, devem tomar, por dia, as seguintes doses:

Peso do paciente isoniazida rifampicina Cápsulas
De 21 a 35 kg 200 mg 300 mg

Uma cápsula de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg

De 36 a 45 kg 300 mg 450 mg

Uma cápsula de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg e outra de FURPISONIAZIDA
+ RIFAMPICINA 100 mg + 150 mg

Mais de 45 kg 400 mg 600 mg

Duas cápsulas de FURP-ISONIAZIDA +
RIFAMPICINA 200 mg + 300 mg



De preferência a dose diária é administrada em tomada única de manhã, em jejum, ou duas horas após a refeição. Se houver grande desconforto gástrico, pode-se administrar após uma refeição leve. Este esquema deve permanecer por seis meses, mas nos dois primeiros meses é preciso associar um terceiro fármaco, geralmente a pirazinamida.
Para tuberculose meningoencefálica, a primeira etapa do tratamento, de dois meses, é igual à descrita acima (com uso de três fármacos antituberculose), mas a segunda etapa, quando se mantém isoniazida e rifampicina, tem a duração de sete meses.
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg porque este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo, se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se houver esquecimento de uma dose, tome-a assim que possível, a menos que esteja próximo da dose seguinte. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deverá ser avisado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.


8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A seguir encontram-se as reações adversas que podem estar relacionadas com o uso da isoniazida e rifampicina:
a) isoniazida
-Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
As reações mais graves são neuropatia periférica (perda da sensibilidade das extremidades como pés e mãos) e hepatite (alteração no fígado), especialmente em pessoas com mais de 35 anos. A neuropatia, em geral reversível, é mais comum em desnutridos, alcoólatras ou hepatopatas (pessoas que já possuem problemas no fígado) e quando estão expostas a altas doses de isoniazida.

-Reações com frequências não estabelecidas.
A hepatite, efeito adverso mais importante, é mais frequente em idosos e alcoólatras podendo ser fatal. Outras manifestações são náuseas, vômitos, dor no estômago e reações alérgicas que incluem febre, linfadenopatia (ínguas ou gânglios), erupção na pele, vasculite (inflamação dos vasos), púrpura (pontos avermelhados que aparecem na pele), alterações nas células de defesa do sangue (agranulocitose), neurite óptica (alteração na visão), convulsões, episódios psicóticos, síndrome semelhante à doença lúpus eritematoso sistêmico, pelagra (doença que leva a problemas na pele, no trato gastrintestinal e distúrbios psíquicos), hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), ginecomastia (aumento da mama em homens), acidose metabólica (alteração no sangue), síndrome reumatoide e retenção urinária (dificuldade em urinar).
b) rifampicina

-Reações com frequências não estabelecidas.
As mais comuns são: perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia. Pode ocorrer colite (inflamação intestinal) associada ao uso do antibiótico. Também podem surgir alterações na pele (vermelhidão facial, urticária e erupções), icterícia (amarelamento da pele e/ou olhos), insuficiência do fígado (problema no fígado), presença de pontos ou manchas avermelhadas na pele, sangramento do nariz ou gengiva, sangramento vaginal, anemia por destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, sintomas de gripe (como febre, fraqueza, dor de cabeça, tremores e dor muscular), problemas graves nos rins, com perda do órgão e choque, distúrbios do sistema nervoso central (confusão mental, distúrbios de coordenação motora, alterações visuais transitórias), neurite periférica (inflamação dos nervos periféricos) e trombose venosa (formação de coágulos no interior das veias).
Pode surgir coloração avermelhada a marrom na urina, fezes, saliva, suor ou lágrimas. Outras reações incluem calafrios, respiração ofegante, tontura, dores musculares e hematúria.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Doses muito elevadas podem causar náuseas, vômitos, acidose metabólica (alteração no sangue), hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), inchaço ao redor dos olhos ou na face, coceira, diarreia, convulsões, coma, coloração da pele em tom vermelho alaranjado e outras manifestações como as descritas no item anterior. Deve-se encaminhar o paciente até um atendimento médico de urgência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

11/08/2017