Sevoflurano

Sevoflurano com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Sevoflurano têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Sevoflurano devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Informação não disponível para esta bula.

Apresentação Sevoflurano

SEVORANE (sevoflurano) é fornecido em embalagens contendo 1 frasco de 100 mL ou 250 mL

Sevoflurano – Indicações

SEVORANE (sevoflurano) está indicado para indução e manutenção de anestesia geral em pacientes pediátricos ou adultos, em procedimentos cirúrgicos hospitalares ou ambulatoriais.

Contra indicações de Sevoflurano

Sevorane (sevoflurano) não deve ser utilizado em pacientes com conhecida sensibilidade ao sevoflurano ou a qualquer outro agente anestésico halogenado, bem como em pacientes com suscetibilidade genética conhecida ou suspeita de hipertermia maligna.

Advertências

Sevorane (sevoflurano) somente deve ser administrado por médicos treinados na administração de anestesia geral. Recursos para a manutenção da patência das vias aéreas, ventilação artificial, administração de oxigênio e ressuscitação circulatória devem estar disponíveis para uso imediato. Uma vez que os níveis de anestesia podem ser alterados fácil e rapidamente, somente vaporizadores calibrados para sevoflurano devem ser utilizados. Hipotensão e depressão respiratória aumentam na medida em que a anestesia é aprofundada. Hipertermia maligna: assim como outros agentes inalatórios, a anestesia com sevoflurano pode causar um estado hipermetabólico da musculatura esquelética em indivíduos suscetíveis, levando a uma elevada demanda de oxigênio e consequente síndrome clínica conhecida como hipertermia maligna. Em estudos clínicos, apenas um caso de hipertermia maligna foi relatado. Em porcos geneticamente susceptíveis, sevoflurano induziu a hipertermia maligna. Esta síndrome é caracterizada pela hipercapnia, além de sinais inespecíficos tais como rigidez muscular, taquicardia, taquipnéia, cianose, arritmias e/ou instabilidade da pressão sanguínea. Alguns destes sinais inespecíficos podem aparecer durante uma anestesia leve, hipoxemia aguda, hipercapnia e hipovolemia. O tratamento consiste na descontinuação dos agentes causadores, administração de dantrolene sódico intravenoso e aplicação de medidas de suporte (consultar a bula de dantrolene sódico intravenoso para informações adicionais sobre o controle do paciente). Insuficiência renal pode surgir tardiamente e, dentro do possível, o fluxo urinário deve ser mantido. O uso de agentes anestésicos inalatórios foi associado a raros aumentos nos níveis de potássio sérico que resultaram em arritmias cardíacas e morte de pacientes pediátricos durante o período pós-operatório. Pacientes com doenças neuromusculares latentes ou manifestas, particularmente com distrofia muscular de duchenne, parecem ser mais vulneráveis. O uso concomitante de succinilcolina foi associado à maioria destes casos, mas não a todos. Estes pacientes também mostraram elevações significantes dos níveis de creatinoquinase e, em alguns casos, alterações na urina consistentes com mioglobinuria. Apesar da similaridade deste quadro à hipertermia maligna, nenhum destes pacientes exibiu sinais ou sintomas de rigidez muscular ou estado hipermetabólico. Intervenção precoce e agressiva para o tratamento da hipercalemia e arritmias resistentes é recomendável, assim como subseqüente avaliação de doenças neuromusculares latentes. Precauções Gerais: durante a manutenção anestésica, o aumento da concentração de sevoflurano produz diminuição dose dependente na pressão sanguínea. A diminuição excessiva da pressão sanguínea pode estar relacionada ao aprofundamento da anestesia e, nestes casos, pode ser corrigida pela diminuição da concentração de sevoflurano inspirado. Como com todos os anestésicos, a manutenção da estabilidade hemodinâmica é importante para evitar isquemia miocárdica em pacientes com doença arterial coronariana. A recuperação da anestesia geral deve ser avaliada com cuidado, antes que os pacientes estejam dispensados da unidade de cuidado pós-anestésica. Embora a recuperação da consciência geralmente ocorra dentro de minutos após a administração de sevoflurano, o impacto sobre a função intelectual por 2 ou 3 dias após a anestesia não foi estudado. Como com outros anestésicos, pequenas alterações no humor podem persistir por diversos dias após a administração do anestésico. Os pacientes devem ser advertidos de que o desempenho em atividades que requeiram atenção constante, tais como conduzir veículos motorizados ou operar maquinário pesado, pode ser prejudicado por algum tempo após a anestesia geral. Carcinogênese e mutagênese: estudos sobre carcinogenicidade não foram realizados. Nenhum efeito mutagênico foi observado, conforme estudo realizado pelo teste de ames. Não houve indução de aberrações cromossômicas em culturas de células de mamíferos. Substituição dos absorvedores de co2 ressecados: casos raros de calor extremo, fumaça e/ou fogo espontâneo no aparelho de anestesia foram relatados durante o uso de sevorane (sevoflurano) em conjunto com o uso de absorvedores de co2 desidratados ou ressecados, especificamente aqueles que contém hidróxido de potássio (por exemplo, cal baricada). Um aumento tardio incomum ou um declínio inesperado da concentração estabelecida no vaporizador, pode estar associado ao excessivo aquecimento dos absorvedores de co2 uma reação exotérmica, uma degradação exacerbada de sevoflurano, e uma produção de produtos da degradação (veja a descrição) podem ocorrer quando os absorvedores de co2 estão desidratados ou ressecados, como ocorre após período prolongado de alto fluxo de gás seco através do reservatório dos absorvedores de co2. Os produtos de degradação de sevoflurano (metanol, formaldeído, monóxido de carbono, e compostos a, b, c e d) foram observados no circuito respiratório de uma máquina experimental de anestesia, usando absorvedores desidratados e ressecados de co2 e concentrações máximas de sevoflurano (8%) por um período de tempo longo (>= 2 horas). As concentrações de formaldeído observadas no circuito respiratório de anestesia (utilizando absorvedores contendo hidróxido de sódio) foram consistentes com os níveis que sabidamente causam irritação respiratória suave. A relevância clínica da presença dos produtos de degradação observados neste modelo experimental sob condições extremas é desconhecida. Quando um médico suspeita que esses absorvedores podem estar ressecados ou desidratados, eles devem ser substituídos antes da administração do sevorane (sevoflurano). O indicador de cor desses absorvedores não necessariamente muda como resultado da desidratação ou ressecamento. Conseqüentemente, a falta da mudança significativa de cor não deve ser entendida como adequado estado de hidratação. Os absorvedores de co2 devem ser substituídos rotineiramente, independente da coloração do indicador.

Interações medicamentosas de Sevoflurano

O sevoflurano mostrou-se seguro e efetivo quando administrado concomitantemente a uma grande variedade de fármacos, geralmente encontrados no ambiente cirúrgico, tais como: agentes do sistema nervoso central, fármacos autonômicos, miorrelaxantes leves, antiinfecciosos (incluindo aminoglicosídeos), hormônios e substitutos sintéticos, hemoderivados e fármacos cardiovasculares (incluindo epinefrina). barbitúricos: a administração de sevoflurano é compatível com os barbitúricos comumente utilizados na prática cirúrgica. benzodiazepínicos e opióides: do mesmo modo como ocorre com os demais anestésicos inalatórios, é esperado que os benzodiazepínicos e opióides diminuam a CAM do sevoflurano. A administração de sevoflurano é compatível com os benzodiazepínicos e opióides comumente utilizados na prática cirúrgica. bloqueadores neuromusculares: assim como com outros agentes anestésicos inalatórios, sevoflurano afeta tanto a intensidade quanto a duração do bloqueio neuromuscular produzido por relaxantes musculares não-despolarizantes. Quando utilizado como suplemento para anestesia feita com alfentanil/N2O, o sevoflurano potencializa o bloqueio neuromuscular induzido com pancurônio, vecurônio ou atracúrio. Os ajustes de dose para estes miorrelaxantes, quando administrados com sevoflurano, são similares àqueles requeridos com isoflurano. O efeito do sevoflurano no suxametônio e a duração da despolarização do bloqueio neuromuscular, não foram avaliados. A redução de dose dos bloqueadores neuromusculares durante a indução anestésica pode resultar em retardamento das condições adequadas para a intubação endotraqueal, ou relaxamento muscular inadequado, porque a potencialização dos bloqueadores neuromusculares é observada poucos minutos após o início da administração de sevoflurano. Dentre os agentes não-despolarizantes, as interações com vecurônio, pancurônio e atracúrio foram estudadas. Na ausência de orientações específicas: (1) para intubação endotraqueal, não reduza a dose dos relaxantes musculares não-despolarizantes; e (2) durante a manutenção da anestesia, é desejável reduzir a dose dos relaxantes musculares não-despolarizantes, de modo análogo ao feito durante anestesia com N2O/opióides. A administração de doses suplementares de relaxantes musculares deve ser orientada pela resposta à estimulação nervosa. óxido nitroso: do mesmo modo como ocorre com os demais anestésicos voláteis, a CAM do sevoflurano diminui quando administrada em combinação com óxido nitroso. A CAM equivalente está reduzida em aproximadamente 50% nos adultos e 25% nos pacientes pediátricos.

Reações adversas / efeitos colaterais de Sevoflurano

Assim como todos os anestésicos inalatórios potentes, sevoflurano pode causar depressão cardiorespiratória dose-dependente. Muitos eventos adversos são leves ou moderados na intensidade e transitórios na duração. Náusea e vômitos têm sido observados no período pós-operatório, conseqüências comuns da cirurgia e da anestesia geral, que podem ser devidas ao anestésico inalatório ou outro agente administrado no período intra ou pós-operatório, ou devidas à resposta do paciente ao procedimento cirúrgico. Eventos adversos ocorridos durante os estudos clínicos: os eventos adversos mais freqüentes (maior ou igual a 10%), considerados como provavelmente relacionados à administração de sevoflurano foram: náusea, vômitos, aumento da tosse e hipotensão. Os eventos adversos mais freqüentes (mais de 10%) em diferentes grupos foram: em pacientes adultos (náusea, vômitos e hipotensão), em pacientes idosos (hipotensão, náusea e bradicardia) e em pacientes pediátricos (vômitos, agitação, aumento da tosse e náusea). O tipo, intensidade e freqüência dos eventos adversos em pacientes submetidos ao sevoflurano são comparáveis aos ocorridos em pacientes submetidos aos anestésicos padrões. Os eventos adversos freqüentes (mais de 1%), considerados como provavelmente relacionados à administração de sevoflurano foram: náusea, vômitos, aumento da tosse, hipotensão, agitação, sonolência, calafrios, bradicardia, tontura, aumento da salivação, distúrbio respiratório, hipertensão, taquicardia, laringismo e febre. Assim como no uso de outros agentes anestésicos, pode ocorrer aumento transitório da glicemia e da contagem de células brancas. Durante e após a anestesia com sevoflurano, pode ocorrer aumento transitório dos níveis séricos de fluoretos inorgânicos; as concentrações de fluoretos inorgânicos geralmente têm pico até duas horas após o fim da anestesia com sevoflurano, e dentro de 48 horas retornam aos níveis pré-operatórios. Nos estudos clínicos, as concentrações elevadas de fluoretos não foram associadas com disfunção renal. Situações ocasionais de alterações transitórias nos testes de função hepática foram relatadas com sevoflurano e com os agentes de referência. No programa clínico abbott, que incluiu 5.560 pacientes e voluntários, foram reportadas 17 mortes, sendo 9 com sevoflurano e 8 com isoflurano. Todas as mortes foram consideradas como sendo de origem desconhecida ou não tiveram relação com a medicação do estudo. Eventos adversos da experiência pós-comercialização: existem raros relatos de hepatite pós-operatória. Adicionalmente, houve raros relatos pós-comercialização de falência hepática e necrose hepática associados ao uso de potentes agentes anestésicos voláteis, incluindo sevoflurano. Entretanto, a verdadeira incidência e a relação de sevoflurano com estes eventos não podem ser estabelecidas com certeza. Assim como com outros agentes anestésicos: (1) casos de movimentos distônicos, com resolução espontânea, foram relatados em crianças que receberam sevoflurano para indução anestésica (a relação com sevoflurano é incerta); (2) atividades tipo convulsão podem ocorrer em ocasiões extremamente raras, após a administração de sevoflurano (os eventos relatados foram de curta duração e não havia evidência de nenhuma anormalidade durante o despertar anestésico ou no período pós-operatório); (3) raros eventos de hipertermia maligna (ver contra – indicações e advertências) e reações alérgicas, como erupções cutâneas, urticária, prurido, broncoespasmo, reações anafiláticas ou anafilactoides, foram relatados (ver contra indicações).

Sevoflurano – Posologia

Pré-medicação: deve ser selecionada de acordo com a necessidade individual do paciente e decisão médica. Anestesia cirúrgica: a concentração de sevoflurano liberada pelo vaporizador durante a anestesia deve ser conhecida. Isto pode ser controlado através do uso de vaporizadores calibrados especificamente para sevoflurano. • Indução: a dosagem deve ser individualizada e titulada para o efeito desejado de acordo com a idade e quadro clínico do paciente. Um barbitúrico de ação curta ou outro agente indutor intravenoso pode ser administrado, seguindo-se a inalação de sevoflurano. A indução com sevoflurano deve ser realizada em oxigênio, ou em uma mistura de oxigênio/óxido nitroso. Para indução anestésica, as concentrações inspiradas de até 8% de sevoflurano geralmente produzem anestesia cirúrgica em menos de 2 minutos, tanto em adultos quanto em crianças. • Manutenção: níveis cirúrgicos de anestesia podem ser sustentados com concentrações de 0,5 a 3% de sevoflurano, com ou sem uso concomitante de óxido nitroso. Tabela 1 Valores da CAM para pacientes adultos e pediátricos, de acordo com a idade Idade do paciente (anos) sevoflurano em oxigênio sevoflurano em 65% de N20 / 35% O2 0 ? 1 mês* 3,3% 1 ? < 6 meses 3,0% 6 meses ? < 3 anos 2,8% 2,0%** 3 ? 12 2,5% 25 2,6% 1,4% 40 2,1% 1,1% 60 1,7% 0,9% 80 1,4% 0,7% * Neonatos com idade gestacional completa. A CAM para prematuros não foi determinada. ** Em pacientes pediátricos de 1 a < 3 anos, foi usada mistura de 60% N2O / 40% O2. • Despertar: após anestesia com sevoflurano, o tempo do despertar anestésico é geralmente curto; portanto, os pacientes podem necessitar mais precocemente de analgésicos no pós-operatório. Pacientes idosos A CAM diminui com o passar da idade. A concentração média de sevoflurano para atingir a CAM em um paciente de 80 anos é de aproximadamente 50% daquela requerida para um paciente de 20 anos.

Super dosagem

Em caso de superdosagem, ou o que possa parecer estar relacionado com uma superdosagem, a seguinte conduta deve ser tomada: descontinuar a administração do fármaco, estabelecer a patência das vias aéreas, iniciar ventilação controlada ou assistida com oxigênio e manter a função cardiovascular em níveis adequados.

Caracteristicas farmalogicas

SEVORANE (sevoflurano) é um agente anestésico líquido fluorado, não inflamável, para uso em anestesia geral inalatória, por meio de vaporização. É um derivado do éter metil isopropílico. SEVORANE (sevoflurano) é quimicamente identificado como éter fluorometil 1-(trifluorometil) 2,2,2-trifluoro etílico, possui um peso molecular de 200,05 e apresenta as seguintes propriedades físico-químicas: Ponto de ebulição a 760 mmHg …. 58,6°C Gravidade específica a 20ºC …. 1,520 ? 1,525 Pressão de vapor (calculada), em mmHg** a 20°C …157 a 25°C …197 a 36°C …317 **Equação para cálculo da pressão de vapor (mmHg): Log10 Pvap = A + B / T Onde: A = 8,086; B = -1726,68; T = °C + 273,16o K (Kelvin) Coeficientes de partilha a 37°C: Água: gás …. 0,36 Cérebro: gás… 1,15 Óleo de oliva: gás… 47,2 – 53,9 Sangue: gás…. 0,63 – 0,69 Coeficientes médios de partilha componente/gás a 25o C, para polímeros geralmente usados em equipamentos médicos: Borracha condutiva:…14,0 Borracha butil:…7,7 Polivinil clorídrico:…17,4 Polietileno:….1,3 SEVORANE (sevoflurano) é um líquido claro e incolor, não inflamável e não explosivo, como definido pelos requerimentos da International Eletrotechnical Commission 601-2-13. Pelo menos 300 ppm de água são adicionados como inibidor de ácido de Lewis. Nenhum outro aditivo ou estabilizante químico é utilizado. Não possui odor irritativo; é pouco solúvel em água, mas miscível com etanol, éter, clorofórmio ou benzeno de petróleo. Degradação do Sevoflurano Sevoflurano é estável quando armazenado sob condições normais de luminosidade ambiente. Não ocorre degradação identificável na presença de ácidos fortes ou calor. Sevoflurano não possui efeito corrosivo sobre aço inoxidável, bronze, alumínio, bronze níquel-chapeado, bronze cromo-chapeado, ou à liga de cobre e berílio. Os anestésicos inalatórios podem sofrer degradação sob exposição a absorvedores de CO2, dentro da máquina de anestesia. Quando usado como orientado com absorventes frescos, a degradação do sevoflurano é mínima, e os degradantes, indetectáveis ou não-tóxicos. A degradação do sevoflurano e a formação do produto subseqüente é realçada por aumento da temperatura do absorvente, absorvedor de CO2 desidratado ou ressecado (especialmente que contém potássio, por exemplo cal baricada), concentração aumentada de sevoflurano e baixo fluxo de gás fresco. O sevoflurano pode sofrer degradação alcalina por duas vias. A primeira resulta da perda do fluoreto de hidrogênio com a formação do fluorometil pentafluoroisopropenil éter (PIFE ou também conhecido como Composto A). A segunda via para a degradação do sevoflurano ocorre somente na presença de absorvedores dessecados de CO2 e conduz à dissociação do sevoflurano em hexafluoroisopropanol (HFIP) e formaldeído. O HFIP não tem efeitos tóxicos, não é genotóxico, é rapidamente glucuronidado e depurado, e tem toxicidade comparável ao sevoflurano. O formaldeído está presente durante o processo metabólico normal. Uma vez exposto a um absorvedor altamente dessecado, o formaldeído pode ainda ser degradado em metanol e formato. O metabólito formato pode contribuir para a formação do monóxido de carbono, na presença da alta temperatura. O metanol pode reagir com o composto A , formando o composto B por metóxiadi ção. O composto B pode sofrer a eliminação HF posterior, formando os compostos C, D, e E. Com os absorvedores altamente dessecados, especialmente aqueles que contêm hidróxido de potássio (por exemplo, cal baricada), pode ocorrer a formação de formaldeído, metanol, monóxido de carbono, Composto A e talvez de alguns de seus produtos de degradação, Composto B, C, e D.

Resultados de eficacia

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em idosos: a cam diminui com o passar da idade. A concentração média de sevoflurano para atingir a cam em um paciente de 80 anos é de aproximadamente 50% daquela requerida para um paciente de 20 anos. Anestesia neurocirúrgica: em pacientes com risco de aumento da pressão intracraniana, o sevoflurano deve ser administrado cautelosamente, em conjunto com manobras para reduzir a pressão intracraniana, como a hiperventilação. Disfunção renal: devido ao baixo número de casos estudados de pacientes com insuficiência renal (creatinina sérica basal maior do que 1,5 mg/dl), a segurança do uso de sevoflurano neste grupo de pacientes ainda não pôde ser completamente estabelecida. Portanto, o sevoflurano deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal.

Armazenagem

Sevoflurano não contém conservantes e, durante seu prazo de validade, apresenta estabilidade a temperatura ambiente. Embora seja bastante estável, deve-se evitar calor excessivo por período prolongado; a temperatura ideal de armazenamento é de 15 a 30º C.

Dizeres legais

MS: 1.0553.0202 Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva CRF-RJ nº 9277 Fabricado por: Abbott Laboratories Argentina S.A. Partido de Florencio Varela ? Provincia de Buenos Aires Argentina Distribuídos por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 2400 ? Rio de Janeiro – RJ CNPJ nº 56.998.701/0012-79

Sevoflurano – Bula para o paciente

Informação não disponível para esta bula.

Data da bula

Sep 11 2008 12:00AM