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Bloqueadores Adrenérgicos

Última revisão: 17/09/2015

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Reproduzido de:

Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]

Série B. Textos Básicos de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Brasília / DF – 2010

 

13.4.2 Bloqueadores Adrenérgicos

Bloqueadores adrenérgicos atuam em receptores beta-adrenérgicos e alfa-adrenérgicos, pré e pós-sinápticos, reduzindo a pressão arterial primordialmente pela diminuição de débito cardíaco como consequência da redução do tônus simpático. Entre eles, os betabloqueadores têm sido os mais estudados. Seus vários mecanismos anti-hipertensivos envolvem diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Embora tenham conhecido perfil farmacológico, provas atualmente disponíveis não apontam o uso dos betabloqueadores como primeira escolha para o tratamento de HAS, por não se mostrarem eficazes em reduzir o risco da doença arterial coronariana e da mortalidade.

Atenolol é um dos betabloqueadores mais usados em HAS, em razão de sua seletividade por receptores beta-1 cardíacos, maior conveniência de esquema de administração e menor penetração no sistema nervoso central. Deve-se evitar o uso como primeira escolha no tratamento de HAS, mas pode ser associado a diuréticos quando necessário. Não é recomendado para pacientes com mais de 60 anos, grávidas e aqueles que apresentam intervalo QT prolongado (ver monografia, página 411).

Metoprolol também é cardiosseletivo  e  restrito  para  HAS  nas  grávidas por oferecer menor risco fetal. Pode ser usado em associação com outros anti-hipertensivos quando necessário  (ver monografia, página 953).

Propranolol é betabloqueador não seletivo que foi mantido na Rename 2010 para tratamento de HAS em crianças; a solução oral de 1 mg/mL seria a formulação ideal, ainda não disponível no país até meado de 2010 (ver monografia, página 594).

Metildopa é um alfa-agonista, com ação central, que tem uso restrito para HAS na gravidez, mas parece prudente não empregar metildopa como anti-hipertensivo preferente para grávidas, uma vez que a redução de risco de morte fetal não é menor que com outros fármacos e a incidência de efeitos adversos foi maior (ver monografia, página 841).

 

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