Última revisão: 11/11/2015
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Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Beatriz Garcia Mendes
Na Rename 2010: item 5.5.2.2
t Comprimido 200 mg.
t Suspensão oral 10 mg/mL.
t Tratamento de infecção por HIV em combinação com outros antirretrovirais.
t Prevenção da transmissão materno-fetal do HIV.
t Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum dos componentes da fórmula.
t Insuficiência hepática moderada ou grave.
t Porfiria aguda.
t Profilaxia pós-exposição ao HIV.
t Usar com cuidado nos casos de:
– doenças hepáticas, incluindo hepatites B e C (ver Apêndice C).
– alta contagem de células CD4, acima de 400 células/mm3 em homens e acima de 250 células/mm3 em mulheres (há maior susceptibilidade aos Efeitos adversos do tratamento, especialmente hepatotoxicidade).
– insuficiência renal (ver Apêndice D).
– uso de contraceptivos hormonais.
t Monitorar, de maneira intensiva, o surgimento de reações graves na pele, como exantema e síndrome de Stevens-Johnson, especialmente nas primeiras 18 semanas da terapia. Se ocorrer grave reação alérgica cutânea, o medicamento deve ser permanentemente suspenso.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B
t 200 mg, por via oral, 1 vez ao dia, durante 14 dias; aumentar para 200 mg, por via oral, 2 vezes ao dia, a partir do 15º dia de tratamento, caso não tenha ocorrido exantema.
t Mãe sem exposição prévia a antirretrovirais: 200 mg, por via oral, em dose única, no início do trabalho de parto (adicionalmente ao uso de zidovudina 2 mg/kg por via intravenosa, seguida por 1 mg/kg/hora).
t 120 a 150 mg/m2, por via oral, 1 vez ao dia, durante 14 dias; depois 120 a 200 mg/m2, por via oral, 2 vezes ao dia, a partir do 15° dia de tratamento, caso não tenha ocorrido exantema.
t Neonatos: 2 mg/kg, por via oral, em dose única, de 48 até 72 horas após o nascimento (adicionalmente a zidovudina 2 mg/kg oralmente a cada 6 horas, por 6 semanas).
t Se a dose materna for dada menos de 2 horas antes do nascimento: 2 mg/ kg, imediatamente após o nascimento e outra dose de 24 a 72 horas depois.
t Observação: Se o tratamento for interrompido por mais de 7 dias, deve-se reintroduzir o medicamento no esquema inicial e passar gradualmente ao segundo esquema.
t Pico de concentração sérica: 2 a 4 horas.
t Biodisponibilidade superior a 90%.
t Meia-vida: 22 a 84 horas.
t Metabolismo: hepático.
t Excreção: renal (86%) e fecal (10%).
t Exantema (graus 1 e 2: 13,3%, graus 3 e 4: 1,5%) incluindo a síndrome de Stevens-Johnson e, raramente, necrólise epidérmica tóxica.
t Náusea (20% a 38%), cefaleia, vômitos, diarreia (37% a 41%), dor abdominal.
t Febre.
t Lipodistrofia.
t Mialgia, fadiga, rabdomiólise, artralgia.
t Angioedema, anafilaxia, reações de hipersensibilidade.
t Anemia, granulocitopenia, neutropenia.
t Reações neuropsiquiátricas (raro).
t Hepatite, falência hepática e alguns casos de hepatotoxicidade fatal.
t Amiodarona, carbamazepina, ciclofosfamida, ciclosporina, clonazepam, diltiazem, disopiramida, ergotamina, etossuximida, fentanila, indinavir, nifedipino, saquinavir, sirolimo, tacrolimo, varfarina e verapamil: podem apresentar diminuição de concentrações plasmáticas em caso de uso concomitante com nevirapina. Monitorar pacientes para observar a perda de eficácia no uso destes medicamentos. Ajustar individualmente a dose conforme necessário.
t Atazanavir: diminuição da biodisponibilidade do atazanavir e aumento da concentração plasmática da nevirapina, aumentado o risco de sua toxicidade. O uso concomitante não é recomendado.
t Caspofungina: redução da concentração plasmática da caspofungina. Ajustar a dose diária da caspofungina em 70 mg.
t Cetoconazol: diminuição da concentração plasmática do cetoconazol. A coadministração deve ser evitada.
t Claritromicina: diminuição da concentração plasmática da claritromicina. Recomenda-se o uso de antibiótico macrolídeo alternativo, como a azitromicina.
t Contraceptivos: diminuição da eficácia dos contraceptivos (levonorgestrel, noretisterona, mestranol, norgestrel, etinilestradiol, etonogestrel). Evitar o uso concomitante da nevirapina com contraceptivos hormonais. Os pacientes devem ser aconselhados a usar um método contraceptivo adicional ou alternativo.
t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum): o uso concomitante não é recomendado devido à diminuição da concentração plasmática da nevirapina, aumentando o risco de resistência viral e falha do tratamento. Advertir os pacientes para evitar o uso deste fitoterápico.
t Etaverina: diminuição da concentração plasmática da etaverina. O uso concomitante deve ser evitado.
t Fluconazol: aumento da concentração da nevirapina. A coadministração não é recomendada devido ao aumento do risco dos Efeitos adversos da nevirapina.
t Fosamprenavir: diminuição da concentração plasmática do amprenavir (metabólito ativo do fosamprenavir). A coadministração de nevirapina e fosamprenavir sem o ritonavir não é recomendada.
t Itraconazol: diminuição da biodisponibilidade do itraconazol. O uso concomitante não é recomendado. Considerar o uso de inibidores de protease como base da terapia antirretroviral para pacientes que estejam recebendo itraconazol.
t Lopinavir: diminuição da concentração plasmática do lopinavir. É necessário fazer ajuste da dose do lopinavir de acordo com a idade e peso do paciente.
t Metadona: aumenta o risco do aparecimento de sintomas de abstinência aos opioides (insônia, dor, náusea, sudorese, ansiedade). O aumento da dose de metadona pode ser necessário para aliviar os sintomas.
t Quinupristina, dalfopristina: diminuição da concentração plasmática da nevirapina. O uso concomitante com a nevirapina deve ser realizado com precaução, podendo ser necessário o ajuste na dose da nevirapina.
t Rifabutina: aumento da concentração plasmática da rifabutina. Monitorar os pacientes quanto ao surgimento de Efeitos adversos da rifabutina, porém o ajuste de dose não é necessário.
t Rifampicina: o uso concomitante pode resultar na diminuição da concentração plasmática da nevirapina ocasionando a perda de sua eficácia. Deveescolher a rifabutina como alternativa à rifampicina.
t Voriconazol: aumento na concentração plasmática da nevirapina e/ou aumento ou diminuição da concentração plasmática do voriconazol. Monitorar os pacientes quanto aos sinais e sintomas relacionados à toxicidade da nevirapina e quanto a uma possível perda de eficácia ou toxicidade relacionada ao voriconazol.
t Orientar para a necessidade de agitar a suspensão antes de administrar.
t O medicamento pode ser administrado com ou sem alimento.
t Orientar para utilizar método contraceptivo e, caso use contraceptivos hormonais orais combinados, recomenda-se usar outro método adicional ou alternativo.
t Reforçar orientações sobre prevenção da transmissão do HIV.
t Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
t Armazenar os comprimidos e a solução oral à temperatura ambiente, entre 15 a 30 °C.
Atenção: os pacientes devem ser orientados a suspender o tratamento e a buscar atendimento médico imediato se forem observados reações de hipersensibilidade (tal como exantema grave) e sinais de hepatotoxicidade. Este fármaco apresenta um número elevado de Efeitos adversos, devendo-se realizar pesquisa específica sobre este aspecto antes de introduzir ou descontinuar nevirapina ou outro medicamento no esquema terapêutico do paciente.
Como sinonímia para nevirapina (nome que correspondente a Denominação Comum Brasileira) também é empregada a abreviatura NVP, entretanto, não se recomenda a prescrição de fármacos por abreviaturas ou siglas.
Pacientes HIV positivas não devem amamentar, devido ao risco de transmissão do vírus HIV ao lactente.
Isabella Campagnuci Knust
Na Rename 2010: item 25
t Adesivo transdérmico 7 mg, 14 mg e 21 mg.
t Goma de mascar 2 mg e 4 mg.
t Adjuvante no tratamento para cessação do tabagismo.
t Hipersensibilidade a nicotina ou a algum componentes da fórmula.
t Período pós-enfarte do miocárdio.
t Angina de peito e arritmias graves.
t Comprometimento da articulação temporomandibular (goma de mascar).
t Gravidez (ver Apêndice A).
t Lactação (ver Apêndice B).
t Usar com cuidado nos casos de:
– orofaringite, esofagite, úlcera péptica, doença coronariana e vascular periférica, acidente vascular encefálico recente, angina de peito, hipertensão arterial sistêmica, hipertireoidismo, feocromocitoma, diabete tipo I.
– insuficiência hepática.
– insuficiência renal.
– alergia ao material adesivo (pode conter um metal, como o alumínio).
– idosos (não requer ajuste de dose, mas o uso deve ser cauteloso se houver comorbidades).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D.
t Para pacientes que fumam mais de 10 cigarros por dia: um adesivo de 21 mg, por dia, durante 4 a 6 semanas. Após esse período, usar um adesivo de 14 mg, por dia, durante 2 semanas. Reduzir então para um adesivo 7 mg, por dia, durante mais 2 semanas.
t Para os pacientes que fumam até 10 cigarros, por dia,: um adesivo de 14 mg, por dia, durante 6 semanas e após esse período reduzir para um adesivo de 7 mg, por dia, durante 2 semanas.
Nota:
t não se demonstrou benefício com uso de adesivo além de três meses; o período máximo de tratamento não deve exceder 6 meses.
t Para os pacientes que fumam mais de 25 cigarros por dia: usar duas gomas de mascar (4 mg) a cada 1 a 2 horas durante 6 semanas. Depois, usar duas gomas a cada 2 a 4 horas durante 2 semanas. Seguido por 2 gomas de mascar a cada 4 a 8 horas durante mais 2 semanas.
t Para os pacientes que fumam até 25 cigarros por dia: usar uma goma de mascar (2 mg) a cada 1 a 2 horas durante 6 semanas. Depois, usar uma goma a cada 2 a 4 horas durante 2 semanas. Seguido por uma goma de mascar a cada 4 a 8 horas durante mais 2 semanas.
Nota:
t as gomas devem ser mascadas lentamente quando há urgência de fumar, até 30 unidades ao dia. A maioria dos pacientes necessita 10 a 12 unidades por dia. O tratamento deve ser revisto se abstinência não for alcançada em 9 meses.
t Adesivo transdérmico: absorção lenta de 75% a 90%, pico de concentração plasmática em 6 a 12 horas e duração de efeito de 24 horas.
t Goma de mascar: absorção oral de 30%, meia-vida de 1 a 2 horas.
t Metabolismo hepático. t Excreção: renal.
t Prurido, eritema e edema no lugar de aplicação.
t Insônia, sonhos anormais, disforia, ansiedade, tontura, dificuldade de concentração, sonolência.
t Rinite, tosse, faringite, sinusite.
t Dor no peito.
t Dispepsia, xerostomia, diarreia, anorexia, náuseas, obstipação.
t Irritação na boca, danos nos dentes, aumento da salivação e úlcera aftosa.
t Taquicardia.
t Cefaleia, insônia, nervosismo.
t Náusea, vômito, aumento do apetite, desconforto abdominal, soluços, dor de garganta, dor na mandíbula, eructação, rouquidão.
t Dismenorreia.
t Mialgia.
t Clozapina: o uso concomitante com nicotina diminui o efeito da clozapina.
t Memantina: o uso concomitante altera a concentração plasmática de ambos fármacos.
t Outros produtos contendo nicotina (como cigarros) aumentam o risco de eventos cardiovasculares.
t Não fumar nem fazer uso de qualquer outra apresentação de nicotina no início e durante o tratamento.
t Mastigar lentamente a goma para evitar dor na articulação temporomandibular e maximizar o efeito.
t Alertar para a grande viscosidade da goma de mascar, o que a torna aderente e dificulta a mastigação.
t Aplicar os adesivos uma vez ao dia, em diferentes locais, com a pele seca, limpa e em locais sem pelos. Comprimir por 10 segundos. Não repetir o local por uma semana.
t Lavar bem as mãos após a aplicação e remoção dos adesivos.
t Recomendar adesivo por 24 horas para pacientes com hábito de fumar ao acordar.
t Se apresentar distúrbios do sono, remover o adesivo antes de dormir e recolocar um novo pela manhã.
t Alertar para o aumento do pico plasmático de nicotina durante exercícios, em caso de uso transdérmico.
t Não usar mais de um adesivo ao mesmo tempo.
t Manter sob temperatura ambiente, de 15 a 30 ºC.
t Não cortar o adesivo, pois perde seu efeito, por evaporação.
Karen Luise Lang
Na Rename 2010: item 18.5
t Cápsula ou comprimido 10 mg.
t Tratamento tocolítico em ameaça de parto prematuro não complicado, antes de 34 semanas de gravidez.
t Choque cardiogênico.
t Estenose aórtica avançada.
t Ocorrência de enfarte do miocárdio no último mês.
t Angina instável ou com crises agudas.
t Porfiria.
t Hipersensibilidade ao nifedipino ou a componentes da fórmula.
t Usar com cuidado nos casos de:
– dor isquêmica logo no início do tratamento (interromper o uso).
– insuficiência cardíaca ou deficiência de função ventricular esquerda.
– hipotensão grave ou sintomática.
– diabete melito.
– insuficiência hepática (reduzir a dose).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).
t Dose de 10 a 160 mg, por via oral, divididos em 3 a 4 doses diárias e ajustados de acordo com a atividade uterina. Pode-se iniciar com 30 mg, por via oral, seguidos de 10 a 20 mg a cada 6 horas.
t Alimentos parecem reduzir a velocidade, mas não a extensão da absorção do nifedipino em cápsulas convencionais.
t Metabolismo: preponderantemente hepático.
t Eliminação: renal (80%) e fecal (20%).
t O nifedipino, empregado como tocolítico, apresenta Efeitos adversos mínimos para mãe e feto. Entretanto, a literatura consultada não especifica a frequência dos Efeitos adversos quando ele é utilizado com esta finalidade.
t Edema periférico.
t Hipotensão transitória, palpitações.
t Cefaleia, tonturas, distúrbios visuais, astenia, parestesia.
t Rubor facial, exantema, prurido, urticária.
t Obstipação, hiperplasia gengival, azia, náuseas.
t Mialgia.
t Ginecomastia.
t Depressão.
t Atenolol, propranolol e demais bloqueadores beta-adrenérgicos, mibefradil e amiodarona: risco de hipotensão grave e bradicardia. Monitorar a função cardíaca em caso de terapia concomitante com nifedipino.
t Cimetidina e compostos azólicos como cetoconazol, fluconazol e itraconazol podem elevar a concentração plasmática do nifedipino, elevando o risco de incidência de efeitos adversos.
t Clopidogrel: pode haver redução da resposta ao clopidogrel.
t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) pode reduzir a biodisponibilidade do nifedipino.
t Fenitoína: pode haver aumento da toxicidade da fenitoína (ataxia, tremor, etc.). Monitorar paciente para sinais de toxicidade e eventualmente ajustar a dose da fenitoína.
t Ginkgo, ginseng e suco de toranja (pomelo ou grapefruit) podem elevar a incidência de Efeitos adversos associados ao nifedipino, devido a inibição de seu metabolismo hepático.
t Indinavir e saquinavir: pode haver aumento da concentração e toxicidade do nifedipino.
t Nafcilina pode reduzir a eficácia do nifedipino pela indução do seu metabolismo hepático. Pacientes devem ser monitorados quanto à eficácia do tocolítico e a utilização de um antibiótico alternativo deve ser avaliada.
t Quinidina, quinupristina/dalfopristina: pode haver aumento da toxicidade devido ao nifedipino.
t Rifampicina pode reduzir a eficácia do nifedipino.
t Sulfato de magnésio (via parenteral): o uso concomitante aumenta o risco de hipotensão e bloqueio neuromuscular.
t Tacrolimo: pode haver redução da concentração de tacrolimo.
t Alertar para não ingerir bebida alcoólica enquanto fizer uso deste medicamento.
t Proteger da umidade e da luz, armazenar sob temperatura ambiente de 15 a 30 ºC.
Mirian Parente Monteiro
Na Rename 2010: itens 5.3.2 e 20.2
t Suspensão oral 100.000 UI/mL.
t Tratamento de candidíase oral, esofagiana e intestinal.
t Hipersensibilidade à nistatina.
t Usar com cuidado no caso de lactação.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t 100.000 UI, localmente, a cada 6 horas.
t Até 1 ano: 100.000 UI, localmente, em cada lado da cavidade bucal, a cada 6 horas.
t Acima de 1 ano: 400.000 a 600.000 UI, oralmente, a cada 6 horas; retendo na boca o maior tempo possível antes de engolir.
t 400.000 a 600.000 UI, por via oral, a cada 6 horas.
t 500.000 UI, por via oral, a cada 6 horas.
t 500.000 a 1.000.000 UI, por via oral, a cada 6 ou 8 horas.
Nota
t O tratamento deve ser continuado por 48 horas depois do desaparecimento das lesões e em pacientes com HIV/Aids a duração do tratamento é de 7 a 14 dias.
t Pouco absorvido por via oral, tem efeito local em trato digestivo.
t Início da ação: 24 a 72 horas.
t Excreção: fecal de forma inalterada.
t Náusea, vômito, diarreia (em altas doses).
t Irritação oral e hipersensibilidade.
t Exantema, eritema multiforme.
t Orientar para a necessária agitação do frasco antes do uso.
t Orientar para manter o medicamento na boca o maior tempo possível, por meio de bochechos e só então engolir.
t Alertar para aguardar uma hora após o uso do medicamento para então ingerir alimentos e bebidas.
t Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
t Armazenar à temperatura ambiente (15 a 30 ºC), protegido de calor, luz e umidade. Não congelar.
Mirian Parente Monteiro
Na Rename 2010: itens 5.3.2 e 20.2
t Creme 2%
t Creme vaginal 2%
t Loção 2%
t Gel oral 2%
t Pó 2%
t Infecções fúngicas superficiais de pele, mucosas (oral e vaginal) ou fâneros, causadas por dermatófitos e leveduras (incluindo micoses, intertrigo, paroníquia, ptiríase versicolor, vulvovaginite por Candida e tinha).
t Hipersensibilidade a algum dos componentes da fórmula.
t Vulvovaginites causadas por Trichomonas vaginalis (os antifúngicos azólicos são ineficazes).
t Porfiria (miconazol é porfirinogênico em testes in vitro).
t Crianças prematuras não devem utilizar o gel oral nos primeiros 5 a 6 meses de vida.
t Usar com cuidado nos casos de:
– uso de preservativos de látex (as preparações intravaginais podem causar danos aos preservativos de látex; usar método contraceptivo adicional durante a administração do creme vaginal).
– insuficiência hepática (evitar uso de miconazol em gel oral) (ver Apêndice C).
t Monitorar a função hepática durante o tratamento, porém, não há ajuste de dose específico preconizado.
t Evitar contato com olhos e membranas mucosas.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t Para o tratamento das lesões orais o gel é aplicado com o dedo, diretamente na mucosa oral, após as refeições.
t Neonatos: 5 mg do gel a 2% a cada 6 horas.
t Crianças com menos de 2 anos: 2,5 mL do gel oral 2 vezes ao dia
t Crianças entre 2 e 6 anos: 5 mL do gel oral 2 vezes ao dia, deixando-se em contato com as lesões orais por algum tempo, antes de engolir.
t Crianças acima de 6 anos: 5 mL do gel oral 4 vezes ao dia, deixando-se em contato com as lesões orais por algum tempo, antes de engolir.
t Aplicar nas lesões, 2 vezes ao dia, continuando por pelo menos 10 dias após o local da infecção estar livre de lesões. Tinha: aplicar, topicamente, nas áreas afetadas, uma vez ao dia.
t Aplicar 5 g do creme vaginal a 2% antes de dormir, durante 7 dias.
t Gel 2%: aplicar com o dedo 5 a 10 mL, diretamente na boca, 4 vezes por dia, após as refeições, deixando-se em contato com as lesões orais por algum tempo, antes de engolir. À noite, eventuais próteses devem ser também escovadas com o gel. Continuar o tratamento por 48 horas após a cura das lesões.
t Aplicar nas lesões, 2 vezes ao dia, continuando por pelo menos 10 dias após o local da infecção estar livre de lesões. Tinha: aplicar, topicamente, nas áreas afetadas, uma vez ao dia.
t Creme vaginal a 2%: uso intravaginal com um aplicador de 5 g, uma vez ao dia durante 10 a 14 dias ou duas vezes ao dia durante 7 dias.
t Absorção: incompleta (via oral); pequena (derme e membranas mucosas).
t Biodisponibilidade: vaginal 1,4%, oral de 25% a 30% e dérmica menor que 0,013%.
t Distribuição: reduzida no fluido cerebroespinhal e ampla pelos tecidos.
t Metabolismo: hepático (metabólitos inativos).
t Excreção: renal (menos de 1%), fecal (aproximadamente 50%). A maior parte é excretada na forma inalterada.
t Meia-vida de eliminação: 24 horas.
t Não é dialisável. Não há redução significativa do tempo de meia-vida durante a hemodiálise.
t Reações alérgicas, como irritação e queimação local e dermatite de contato, com o uso tópico. Descontinuar a terapia se ocorrer sensibilização.
t Eritema, descontinuar o tratamento caso as reações sejam graves.
t Náusea, vômito e diarreia com o uso oral e anorexia.
t Diarreia (geralmente com o uso prolongado; muito raro).
t Hepatite.
t Hipersensibilidade (exantema).
t Hiponatremia (2% a 50%).
t Síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético e hiperlipidemia.
t Anemia (5,5%), agregação eritrocitária anormal, função anormal de células brancas do sangue, trombocitose.
t Reações anafiláticas.
t Efeitos neurológicos, incluindo tremores e tonturas; psicose.
t Toxicidade na córnea.
t Broncoespasmo, sibilância, dispneia grave e apneia.
t Artralgias.
t Anticoagulantes (acenocumarol, anisindiona, dicumarol, femprocumona e varfarina): pode haver risco aumentado de sangramento com o uso do antimicótico por via oral ou vaginal. Monitorar o tempo de protrombina durante o tratamento concomitante, bem como por ocasião da introdução ou descontinuação do antimicótico. O ajuste de dose do anticoagulante pode ser necessário.
t Fenitoína: aumento do risco de toxicidade pela fenitoína com manifestação de sintomas como ataxia, hiperreflexia e tremor. Se possível, evitar a terapia antifúngica sistêmica durante a terapia com fenitoína. Monitorar o paciente quanto a sinais e sintomas de toxicidade por fenitoína e se possível, mensurar os níveis séricos deste fármaco.
t Fentanila: miconazol pode aumentar os efeitos da fentanila (depressão do SNC, depressão respiratória).
t Pimozida: aumenta o risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsades de pointes, parada cardíaca). A administração concomitante de miconazol e pimozida é contraindicada.
t Tolterodina: em uso concomitante com miconazol, a biodisponibilidade de tolterodina pode aumentar em indivíduos com deficiência do complexo citocromo P450.
t Trimetrexato: pode ter sua toxicidade aumentada.
t Aplicar na hora de dormir, salvo orientação diferente.
t Lavar as mãos com água e sabão antes e depois de utilizar o medicamento. Lavar o aplicador com água morna e sabão depois de usá-lo.
t Como o gel pode escorrer durante o dia, pode ser necessário o uso de um absorvente para proteger a roupa, mas não se deve usar absorvente interno.
t Usar o medicamento durante todo o tempo prescrito, mesmo que os sintomas melhorem após as primeiras doses.
t Se esquecer alguma dose, usar assim que lembrar. Se for quase hora da próxima dose, esperar até o próximo horário. Não usar mais de uma dose ao mesmo tempo.
t Manter todo o curso da terapia, mesmo que ocorra menstruação.
t Utilizar medidas higiênicas para curar a infecção e evitar a reinfecção, vestir calcinhas de algodão e recém-lavadas em vez de roupas íntimas sintéticas.
t Tratamento de rotina do parceiro sexual é desnecessário, a menos que o parceiro esteja com sintomas de prurido local ou irritação na pele do pênis.
t Evitar o contato do creme ou loção com os olhos, nariz ou boca. Não utilizar em áreas da pele que têm cortes ou arranhões. Em caso acidental, lavar imediatamente o local.
t Limpar e secar completamente a área da pele antes de aplicar o medicamento. Para usar o pó, creme ou loção, aplicar uma camada fina do medicamento sobre a área afetada. Usar este medicamento a cada manhã e cada noite, a menos que o médico diga o contrário.
t Ao tratar o pé de atleta, não esquecer de aplicar o medicamento nos espaços entre os dedos dos pés. Manter o produto nos pés por 15 a 30 minutos e depois secar com uma toalha. Entre as aplicações, manter os pés o mais seco possível. Mudar as meias e sapatos pelo menos uma vez por dia. Usar sapatos confortáveis e que não aumentem muito a sudorese dos pés.
t Loção é preferida em áreas intertriginosas; se for utilizado creme, aplicar com moderação para evitar maceração.
t Armazenar sob temperatura ambiente e protegido de calor e luz direta.
Ângela Maria de Souza Ponciano
Na Rename 2010: item 21.2
t Colírio 1%
t Prevenção de oftalmopatia gonocócica do recém-nascido.
t Hipersensibilidade ao nitrato de prata.
t Risco de lesão oftálmica grave e até cegueira (não repetir a aplicação e não utilizar solução mais concentrada que 1%).
t Instilar 2 gotas imediatamente após o nascimento no saco conjuntival de cada olho, em dose única. Manter o contato por 30 segundos, sem lavar os olhos após.
t A absorção é mínima, pois a prata se combina com proteínas teciduais.
t Sensação de queimação na pele, argiria (escurecimento permanente da pele).
t Conjuntivite química, cauterização da córnea, cegueira se utilizado repetidamente ou em altas concentrações.
t Metemoglobinemia em caso de absorção.
t Distúrbios eletrolíticos em caso de absorção.
t Armazenar em lugar seco ao abrigo da luz, pois a exposição a mesma oxida o produto, tornando-o marrom. Conservar em recipientes inertes não metálicos bem fechados. Evitar o congelamento. Não utilizar quando a solução ainda estiver gelada
Isabella Campagnuci Knust
Na Rename 2010: item 8.2
t Solução injetável 30 mg/mL.
t Antídoto em intoxicações por cianeto (associado a tiossulfato de sódio).
t Metemoglobinemia adquirida ou congênita.
t Hipersensibilidade ao fármaco.
t Usar com cuidado nos casos de:
– doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares graves.
– criança (calcular a dose atentamente; dose de adulto pode produzir metemoglobinemia fatal em crianças).
– gravidez.
– lactação.
t Monitorizar os níveis de metemoglobina (não devem exceder 30% a 40%).
t Epinefrina deve estar prontamente disponível para reverter eventual hipotensão.
t 4 a 10 mg/kg (6 a 8 mL/m2), infundidos por via intravenosa em 20 minutos. Dose máxima: 300 mg ou 10 mL. Seguido de 400 mg/kg de tiossulfato de sódio, de solução a 25% ou 50%. Dose máxima de 12,5 g (50 mL de uma solução a 25%).
t 300 mg (10 mL da solução a 3%), por via intravenosa, infundidos em 20 minutos. Seguido de 12,5 g (50 mL da solução a 25%) de tiossulfato de sódio, infundidos em 20 minutos.
Nota: no caso de recorrência dos sintomas, pode-se fazer uma dose adicional de metade da dose inicial, após 30 minutos.
t Pico de efeito: 30 a 70 minutos.
t Náusea, vômito, dor abdominal.
t Vasodilatação, hipotensão, taquicardia, colapso cardiovascular.
t Taquipneia, dispneia.
t Tontura, cefaleia, síncope, coma, convulsões e morte (altas doses).
t Outros efeitos: rubor facial, cianose, metemoglobinemia.
t Epinefrina reverte a hipotensão induzida por nitritos.
t Armazenar à temperatura ambiente (15-30 ºC).
Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo
Na Rename 2010: item 5.1.5
t Cápsula de 100 mg.
t Suspensão oral de 5 mg/mL.
t Tratamento de infecções urinárias
t Profilaxia de infecções urinárias recorrentes.
t Hipersensibilidade à nitrofurantoína.
t Insuficiência renal, anúria ou oligúria (ver Apêndice D).
t Lactentes com menos de três meses de idade.
t Gravidez a termo (ver Apêndice A).
t Porfiria.
t Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, incluindo lactentes afetados.
t Icterícia colestática ou insuficiência hepática associadas à terapia prévia com nitrofurantoína (ver Apêndice C).
t Usar com cuidado nos casos de:
– doenças pulmonares, neurológicas ou alérgicas, anemia, diabetes melito, desequilíbrio eletrolítico, deficiência de vitamina B, doenças debilitantes e deficiência de folato.
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– idosos.
– lactação (ver Apêndice B).
– deterioração da função renal durante terapia prolongada (pode indicar neuropatia).
– terapia prolongada, especialmente em idosos (monitorar funções hepática, pulmonar e renal).
t Suspender imediatamente o tratamento se ocorrerem reações pulmonares (pneumonite intersticial ou fibrose pulmonar) e hepáticas graves (hepatite).
t Associa-se a ocorrência de neuropatia periférica e anemia hemolítica.
t Pode causar resultado falso positivo de glicosúria com o método de substâncias redutoras.
t A urina pode se tornar amarela ou marrom.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B (ver Apêndice A).
t Dose de 3 a 7 mg/kg/dia, por via oral, fracionados a cada 6 horas, durante 3 a 7 dias.
t 1 mg/kg, por via oral, a cada 24 horas. Adultos
t 50 a 100 mg de 6 em 6 horas durante 3 a 7 dias, com alimento.
t 100 mg, por via oral, a cada 24 horas, ao deitar.
t A forma de macrocristais tem absorção mais lenta e pode provocar maior irritação gastrintestinal. A forma microcristalina é rápida e completamente absorvida. Presença de alimento aumenta a biodisponibilidade.
t Atinge altas concentrações no trato urinário.
t Metabolismo: tecidos corporais e fígado.
t Excreção renal e biliar.
t Meia-vida: 20 a 60 minutos.
t Perda de apetite, náusea e vômito.
t Icterícia colestática, necrólise hepática e hepatite.
tDistúrbios sanguíneos, incluindo anemia hemolítica.
t Reação de hipersensibilidade, eritema multiforme.
t Neuropatia periférica.
t Doença pulmonar intersticial, fibrose pulmonar, cianose.
t Dermatite exfoliativa, alopecia transitória.
t Hipertensão intracraniana benigna.
tPancreatite.
t Artralgia.
t Fluconazol: aumento do risco de toxicidade hepática e pulmonar. Evitar uso concomitante, mas se este for necessário, monitorar toxicidade.
t Norfloxacino: nitrofurantoína pode antagonizar efeito antibacteriano do norfloxacino. Não administrar concomitantemente.
t Recomendar a administração com alimentos ou leite para amenizar a irritação gastrintestinal e aumentar a absorção oral.
t Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes do uso.
t Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
t Alertar que pode ocorrer alteração da coloração da urina.
t Armazenar à temperatura ambiente, em recipiente fechado e ao abrigo da luz.
t Adquire cor na presença de álcalis ou luz e decompõe-se em contato com metais, exceto alumínio e aço inoxidável.
Rosa Martins
Na Rename 2010: item 14.4.4
t Pó para solução injetável 50 mg.
t Emergência hipertensiva.
t Hipersensibilidade ao nitroprusseto.
t Hipertensão compensatória.
t Atrofia óptica congênita.
t Ambliopia induzida por tabaco.
t Insuficiência hepática grave.
t Deficiência grave de vitamina B12.
t Usar com cuidado nos casos de:
– elevação da pressão intracraniana, comprometimento da circulação cerebral ou da função pulmonar, doença isquêmica do coração, hiponatremia, hipotermia e hipotireoidismo.
– insuficiência renal (ver Apêndice D).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– idosos (mais Susceptíveis aos efeitos adversos).
– lactação.
t O único diluente recomendado é solução de glicose a 5%.
t Monitorar continuamente a pressão arterial.
t Monitorar sintomas de intoxicação por cianeto e tiocianato, se administrado por mais de 3 dias.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t Dose inicial 0,5 microgramas/kg/minuto, por meio de bomba de infusão intravenosa contínua. Incrementos de 1 micrograma/kg/minuto a intervalos de 20 a 60 minutos até obtenção do efeito esperado ou surgimento de efeitos adversos.
t Dose usual: 3 microgramas/kg/minuto. Dose máxima: 5 microgramas/kg/ minuto.
t Em neonatos não são recomendadas doses maiores que 6 microgramas/kg/ minuto.
t Dose inicial 0,3 a 0,5 microgramas/kg/minuto, por meio de bomba de infusão intravenosa contínua. Aumentar 0,5 microgramas/kg/minuto até obtenção do efeito esperado ou surgimento de efeitos adversos.
t Dose usual: 3 microgramas/kg/minuto. Dose máxima: 10 microgramas/kg/ minuto. Dose máxima acumulada: 70 mg/kg em 14 dias.
Nota: Pode ser necessário o ajuste de dose nos pacientes em uso de anti-hipertensivos.
t Início da ação: 30 a 60 segundos.
t Pico de concentração plasmática: 1 a 2 minutos.
t Duração de efeito: 1 a 10 minutos.
t Metabolismo: plasmático (100%), metabólitos inativos.
t Excreção renal: 100% (como tiocianato).
t Meia-vida: fármaco inalterado: menor que 10 minutos; tiocianato: 2,7 a 7 dias.
t Dialisável
t Hipotensão, hipertensão rebote e redução da circulação sanguínea sistêmica.
t Acidose lática, acidose metabólica e hipotireoidismo.
t Náusea, vômito e dor abdominal.
t Metemoglobinemia.
t Cefaleia, confusão mental, vertigem, sonolência, alucinação, delírio e aumento da pressão intracraniana, zumbidos.
t Fraqueza, espasmo muscular.
t Nefrotoxicidade.
t Intoxicação por cianeto (taquicardia, sudorese, hiperventilação e arritmias).
t Sildenafila: risco de potencialização dos efeitos hipotensores. A administração concomitante é contraindicada. Não se sabe após quanto tempo da administração de sildenafila o uso de nitratos pode ser feito com segurança.
t Manter à temperatura ambiente, entre 15 e 30 ºC. Proteger da luz.
t Verificar instruções do produtor quanto a reconstituição, diluição compatibilidade e estabilidade da solução.
t Após reconstituição, diluir em 250 a 2.000 mL de glicose 5%; a solução pode ser mantida sob temperatura ambiente por até 24 horas, protegida de luz.
t Durante a infusão deve ser protegida da luz. caso a solução apresente cor azul, verde, vermelha, laranja ou marrom escuro houve contaminação e deve ser descartada.
t Não misturar outros fármacos na mesma solução.
t Só usar soluções límpidas.
Atenção: risco de intoxicação por cianeto, exceto quando usado por curto período de tempo ou em baixa velocidade de infusão (inferior a 2 microgramas/kg/minuto); nitroprusseto libera cianeto. Monitorar toxicidade por cianeto via balanço ácido-base e concentração de oxigênio venoso. Toxicidade por tiocianato pode ocorrer em paciente com insuficiência renal ou em infusão prolongada. Não utilizar dose máxima por mais de 10 minutos; se pressão arterial não estiver controlada, suspender a infusão.
Karen Luise Lang
Na Rename 2010: item 18.4.4
Apresentação
t Comprimido 0,35 mg
t Contracepção durante a amamentação.
t Doença hepática aguda (ver Apêndice C).
t Tumores hepáticos benignos ou malignos.
t Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
t Carcinoma de mama, conhecido ou suspeito.
t Sangramento genital anormal de causa desconhecida.
t Porfiria aguda.
t Gravidez. Categoria de risco na gravidez (FDA): X (ver Apêndice A).
t Usar com cuidado nos casos de:
– fatores de risco para doença cardiovascular (tabagismo, diabetes, hiperlipidemia, história familiar de doença coronariana).
– cistos ovarianos funcionais/atresia folicular.
– carcinoma dependente de hormônio.
– insuficiência hepática (evitar o uso).
– lactação (ver Apêndice B).
t Podem ocorrer gravidez ectópica e sangramento genital irregular.
t A eficácia contraceptiva de noretisterona pode ser perdida em 27 horas após a última dose.
t Nutrizes devem iniciar a administração da noretisterona pelo menos três dias após o parto.
t 0,35 mg, por via oral, todas as noites, no mesmo horário, sem interrupção, começando no dia 1 do ciclo.
t Pico de concentração plasmática: 1 a 2 horas.
t Meia-vida de eliminação: 4 a 13 horas.
t Metabolismo: hepático.
t Excreção: preponderantemente fecal.
t Aumento na pressão arterial.
t Exantema, com ou sem prurido, melasma ou cloasma e alopecia.
t Porfiria aguda, intermitente.
t Galactorreia, sensibilidade e plenitude mamária, alterações no fluxo menstrual e amenorreia.
t Elevação nos níveis de glicose sanguínea, alterações na concentração plasmática de lipídios.
t Edema consequente a retenção líquida, ganho ou perda de peso.
t Náusea, alterações no apetite, cólicas abdominais.
t Aumento nos níveis de protrombina e fatores VII, VIII, IX e X da coagulação, o que pode contribuir para aumentar risco de doença tromboembólica.
t Cefaleia, irritabilidade, depressão, cansaço, fraqueza, tontura e dificuldade para adormecer.
t Masculinização de fetos femininos e outros defeitos teratogênicos.
t Alcaçuz: pode resultar no aumento da retenção de líquidos e da pressão arterial.
t Amprenavir, darunavir, nelfinavir, delarvidina, efavirenz, fenitoína, griseofulvina, nevirapina, pioglitazona, primidona, rifabutina, rifampicina, topiramato, troglitazona: eficácia contraceptiva pode ser reduzida.
t Aprepitanto e fosaprepitanto: pode reduzir a concentração de noretisterona e sua eficácia contraceptiva mesmo por algum tempo após a última dose, sendo recomendado o uso de método contraceptivo alternativo no primeiro mês após a suspensão do aprepitanto ou fosaprepitanto.
t Ciclosporina: aumento do risco de toxicidade por ciclosporina.
t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum): metabolismo de progestógenos é aumentado, com redução da eficácia contraceptiva.
t Fosamprenavir: pode haver alteração dos níveis hormonais e aumento do risco de elevação das proteínas hepáticas.
t Lamotrigina: progestógenos reduzem concentração plasmática de lamotrigina.
t Prednisolona e selegilina: progestógenos aumentam concentração plasmática de prednisolona e de selegilina.
t Troleandomicina: risco de hepatotoxicidade e alteração da eficácia contraceptiva.
t Valdecoxibe: pode resultar em aumento da exposição à noretisterona.
t Varfarina: pode ocorrer tanto aumento como redução do efeito anticoagulante.
t Voriconazol: pode resultar em aumento das concentrações de voriconazol e noretisterona.
t Se iniciar em dia diferente do 1º dia da menstruação orientar para a necessidade de usar método de barreira a cada relação sexual nas primeiras 48 h. Tomar o mesmo cuidado se ocorrer vômito ou diarreia até 4 horas após a administração.
t Orientar que deve ser usado todos os dias no mesmo horário e que pode ser usado inclusive durante o período menstrual.
t Alertar para a possível ocorrência de sangramento anormalmente excessivo ou prolongado (por exemplo, por mais de 8 dias), amenorreia ou dor abdominal intensa.
t Alertar para o risco de gravidez caso esqueça de tomar algum comprimido. Se esquecer de ingerir um comprimido, tomar o quanto antes e o próximo, na hora correta. Se o atraso for superior a 3 horas não haverá proteção anticoncepcional. Continuar normalmente, mas usar método de barreira pelos próximos 2 dias. Se tiver ocorrido relação sexual neste período, usar o contraceptivo de emergência.
t Orientar para o uso após o parto: iniciar após 3 semanas. Se ingerido antes pode aumentar o risco de sangramento.
t Investigar o uso de antibióticos, anticonvulsivantes e outros fármacos indutores de metabolimo hepático; informar que podem reduzir a efetividade.
t Armazenar à temperatura ambiente entre 15 e 30 ºC, em recipiente bem fechado.
Atenção: a literatura relata diversas Efeitos adversos de contraceptivos orais combinados com antibióticos (que estes reduzem a eficácia contraceptiva, por alterar a flora intestinal e afetar a circulação entero-hepática) e fármacos indutores do metabolismo hepático (como anticonvulsivantes). Em muitas destas combinações, a noretisterona era um dos componentes, mas em muitos casos de interações relatadas, o progestogênio era diferente. As interações descritas nesta monografia foram relatadas especificamente com a noretisterona, mas isto não descarta o risco de que outras interações ainda não descritas na literatura para a noretisterona possam vir a ocorrer. Assim, o uso de método contraceptivo não hormonal (aditivo ou em substituição) deve ser considerado.
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