Autores:
Fernando de Paula Machado
Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Residência em Cardiologia pelo Instituto do Coração (InCor) do HC-FMUSP. Médico Diarista do Pronto-Atendimento do Hospital Sírio-Libânes.
Leonardo Vieira da Rosa
Médico Cardiologista pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Médico Assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando em Cardiologia do InCor-HC-FMUSP. Médico Cardiologista da Unidade Coronariana do Hospital Sírio Libanês.
Última revisão: 01/04/2019
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Homem de 60 anos trazido à sala de emergência com síncope.
Ver diagnóstico abaixo
1- Ritmo sinusal, FC = 72
2- Intervalo PR normal
3- Morfologia da onda P normal
4- QRS de duração normal e eixo em + 30º
5- Onda T: negativa de V2- V6 e em DI/DII/DIII/aVF, profunda e simétrica
6- Intervalo QT aumentado
Onda T Cerebral em paciente com acidente vascular cerebral isquêmico.
1) Onda T negativa:
a. S1Q3T3: tromboembolismo pulmonar, variação na gestação
b. Profunda e Difusa:
i. Intervalo QT longo: acidente vascular cerebral, hemorragia subaracnóide, efeito digitálico, tromboembolismo pulmonar, estado epilético não convulsivo, miocárdio atordoado
ii. Intervalo QT normal: Infarto do miocárdio, infarto subendocárdico, síndrome de Wellen, hipertrofia ventricular (“strain”), variação normal do adolescente, coração de atleta
2) Onda T positiva e apiculada:
a. Isquêmica: fase hiperaguda do infarto do miocárdio, angina de Prinzmetal, infarto do miocárdio em evolução
b. Não isquêmica: hipercalemia, repolarização precoce, hemopericárdio, hipertrofia ventricular esquerda, bloqueio de ramo esquerdo, pericardite aguda
Desde 1954 há descrição de alterações eletrocardiográficas em eventos cerebrovasculares, mais comumente inversão de onda T, intervalo Qt longo, ondas U aumentadas e alterações do segmento ST. A maioria dos casos tem acidente vascular cerebral hemorrágico, mas também são vistas alterações no AVC isquêmico, tumores cerebrais e trauma. As alterações no ECG podem ocorrer devido ativação do sistema neurohumoral, com aumento de catecolaminas levando a alterações elétricas e lesões miocárdicas.
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