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Embolia pulmonar em artéria pulmonar direita

Autor:

Lucas Santos Zambon

Doutorado pela Disciplina de Emergências Clínicas Faculdade de Medicina da USP; Médico e Especialista em Clínica Médica pelo HC-FMUSP; Diretor Científico do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP); Membro da Academia Brasileira de Medicina Hospitalar (ABMH); Assessor da Diretoria Médica do Hospital Samaritano de São Paulo.

Última revisão: 18/08/2016

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Quadro Clínico

Mulher de 48 anos, hipertensa e com depressão em tratamento, foi internada após chegar à emergência com quadro agudo de dispneia leve e dor torácica. Estava extremamente taquicárdica na entrada e com hipoxemia. Realizou uma tomografia de tórax que demonstrou falha de enchimento na artéria pulmonar direita, como demonstrado na Imagem 1.

 

Imagem 1 -  TC de Tórax

 

 

Discussão

A abordagem inicial para pacientes com suspeita de embolia pulmonar (EP) deve concentrar-se na estabilização do paciente, enquanto a avaliação clínica e os exames para diagnóstico definitivo estão em curso. O oxigênio suplementar deve ser administrado para atingir uma saturação de oxigênio >= 90%. Para os pacientes com suspeita de EP que estão hemodinamicamente estáveis ou hemodinamicamente instáveis e reanimados com sucesso, a administração de anticoagulação empírica depende do risco de sangramento em comparação com o grau de suspeita clínica de embolia pulmonar.

Para pacientes com baixo risco de sangramento e uma alta suspeita clínica de EP, sugere-se iniciar a anticoagulação empiricamente ao invés de esperar até que os testes de diagnóstico definitivos sejam concluídos. Em pacientes com alta suspeita clínica de EP que estão hemodinamicamente instáveis e que têm um diagnóstico dado por TC ou um diagnóstico presuntivo de EP dado por ecocardiograma à beira-leito (porque o teste de diagnóstico definitivo não é seguro ou não é viável), sugere-se  terapia trombolítica sistêmica ao invés de anticoagulação empírica ou nenhuma terapia.

Para pacientes nos quais o teste diagnóstico definitivo excluiu EP, a terapia anticoagulante deve ser interrompida se tiver sido iniciada empiricamente, e outras causas de sintomas e sinais do paciente devem ser procurados.

Para os pacientes que têm contraindicações à anticoagulação ou têm um risco inaceitavelmente elevado de sangramento, sugere-se a colocação de um filtro de veia cava.

 

Referências

Tapson VF. Acute pulmonary embolism. N Engl J Med 2008; 358:1037.

 

Kearon C, Akl EA, Comerota AJ, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest 2012; 141:e419S.

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