Última revisão: 31/01/2011
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Reproduzido de:
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO – 8ª edição revista [Link Livre para o Documento Original]
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
8ª edição revista
BRASÍLIA / DF – 2010
CID 10: B27
É uma síndrome infecciosa que acomete, principalmente, indivíduos entre 15 e 25 anos de idade. Essa infecção pode ser assintomatica ou apresentar-se com febre alta, odinofagia, tosse, artralgias, adenopatia cervical posterior simétrica (que pode se generalizar), esplenomegalia, hepatomegalia discreta (raramente com icterícia), erupção cutânea e comprometimento da orofaringe – sob a forma de faringoamigdalite exsudativa. O paciente pode restabelecer-se em poucas semanas, mas pequena proporção de doentes necessita de meses para recuperar seus níveis de energia anteriores à enfermidade. Há controvérsias sobre a cronicidade da infecção. Recentemente, tem estado associada à etiopatogenia de várias neoplasias e sua importância tem aumentado apos o aparecimento da aids.
Angina monocítica, doença do beijo.
Vírus Epstein-Barr (VEB), da família Herpesviridae.
O homem.
Inter-humano, pelo contato intimo de secreções orais (saliva). É rara a transmissão através de transfusão sanguínea ou contato sexual.
De 30 a 45 dias.
Pode durar 1 ano ou mais.
Anemia hemolítica, trombocitopenia, granulocitopenia, meningite, encefalite, neurite óptica e retrobulbar, neuropatia do plexo braquial, mononeurite multiplex, mielite transversa, síndrome de Guillain-Barre, ruptura esplênica, infecção crônica pelo VEB.
Clínico, associado ao leucograma, que revela leucocitose com elevada linfocitose atípica. Para confirmação laboratorial, pode-se usar: testes rápidos para a detecção de anticorpos heterofilos e/ou de anticorpos específicos para o vírus Epstein-Barr.
Cultura, hibridização com sondas de acido nucleico, PCR.
Infecção pelo citomegalovírus, toxoplasmose, leptospirose, infecção aguda pelo vírus da imunodeficiência, hepatite viral, rubéola, linfoma, leucemia aguda, reações de hipersensibilidade a drogas (difenil-hidantoína, ácido para-aminossalicílico, isoniazida).
Sintomático - O uso de corticoterapia pode ser útil no caso de complicação com obstrução de vias aéreas por hipertrofia tonsilar, na trombocitopenia grave e na anemia hemolítica.
É uma doença cosmopolita. No Brasil, revela maior prevalência em crianças do que em adultos, porem a suscetibilidade e geral. Seu reconhecimento é necessário pela forte associação com neoplasias.
Não se desenvolvem ações específicas de vigilância epidemiológica.
Não é doença de notificação compulsória.
Não se faz necessário o isolamento do paciente na fase aguda; vacinas ainda estão em desenvolvimento; evitar contato com saliva de pessoas portadoras do VEB, durante o periodo de transmissibilidade.
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