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Hematoma Subdural Agudo à Esquerda

Última revisão: 09/08/2017

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Quadro Clínico

Paciente do sexo feminino, 73 anos, portadora de fibrilação atrial crônica, em uso de amiodarona e varfarina, teve queda da própria altura em casa. Foi levada ao departamento de emergência pelo resgate, chegando com Escada de Coma de Glasgow de 13, com restante do exame físico normal.

As Figuras 1 e 2 mostram as imagens da ressonância nuclear magnética (RNM) de crânio.

 

 

ue na imagem para ampliar

 Figura 1 - RNM de crânio - T1.

 RNM: ressonância nuclear magnética.

 

 

para ampliar

 Figura 2 - RNM de crânio - T2.

 RNM: ressonância nuclear magnética.

 

Discussão

Observa-se a presença de um hematoma subdural subagudo frontoparietal esquerdo com apagamento dos sulcos entre os giros corticais e reduc¸a~o do ventrículo lateral esquerdo. O traumatismo craniano é a causa mais comum de hematoma subdural agudo (HSDA), estando a maioria dos casos relacionada a acidentes automobilísticos, quedas e agressões.

Os pacientes com atrofia cerebral significativa são os de mais alto risco para hematoma subdural. O perfil desse grupo é de idosos, indivíduos com história de abuso crônico de álcool e aqueles com traumatismo craniencefálico (TCE) prévio. Por conta disso, os hematomas subdurais crônicos são vistos em adultos mais velhos. Entretanto, ao analisar apenas os casos de HSDAs provocados por lesões cefálicas leves a graves, observa-se que a idade média dos afetados está entre 31 e 47 anos, sendo a maioria do sexo masculino.

Os HSDAs complicam em torno de 11% das lesões leves a graves que requerem hospitalização e 20% das lesões cerebrais traumáticas graves. O uso de agentes antitrombóticos aumenta o risco de hematoma subdural. Em casos de pacientes com hematoma subdural crônico pós-TCE, o tratamento com anticoagulantes orais, ácido acetilsalicílico ou heparina no momento da hemorragia está presente em 21, 13 e 5% dos pacientes, respectivamente.

Já o HSDA espontâneo refere-se à hemorragia que ocorre na ausência de fatores provocadores como atrofia cerebral difusa, traumatismo craniano ou anticoagulação. Em uma revisão relatando 116 casos cirúrgicos de HSDA, a forma espontânea representou 2,6%. Tais hemorragias podem ocorrer devido à ruptura de um ramo cortical da artéria cerebral média.

 

Bibliografia

1. Gennarelli TA, Thibault LE. Biomechanics of acute subdural hematoma. J Trauma 1982; 22:680.

2. Mayer S, Rowland L. Head injury. In: Merritt's Neurology, Rowland L. (Ed), Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia 2000. p.401.

3. Besenski N. Traumatic injuries: imaging of head injuries. Eur Radiol 2002; 12:1237.

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