Última revisão: 31/03/2011
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Reproduzido de:
MANUAL TÉCNICO PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE: CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA – 6ª ed., revista e atualizada [Link Livre para o Documento Original]
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Série Cadernos de Atenção Básica – Série A. Normas e Manuais Técnicos, nº 148
BRASÍLIA / DF – 2002
10. Atribuições dos Profissionais de Saúde em Relação às Atividades de Controle da Tuberculose na Rede Básica e no Programa Saúde da Família
• Identificar os sintomáticos respiratórios em visita domiciliar na comunidade e no atendimento na UBS.
• Solicitar baciloscopia do sintomático respiratório para diagnóstico (duas amostras).
• Orientar quanto à coleta de escarro.
• Solicitar RX de tórax segundo critérios definidos no protocolo.
• Oferecer, a todo paciente com diagnóstico de tuberculose confirmado, o teste sorológico anti-HIV.
• Dar orientações gerais a respeito do agravo como, por exemplo, em relação à doença, seus mitos, duração e necessidade do tratamento.
• Iniciar e acompanhar o tratamento para tuberculose dos pacientes com tuberculose pulmonar e extrapulmonar.
• Explicar ao paciente porque o tratamento supervisionado é necessário e quem vai realizar a supervisão, nos casos que tiverem indicação.
• Convocar os comunicantes para consulta.
• Iniciar quimioprofilaxia para os comunicantes de acordo com o protocolo.
• Solicitar baciloscopias para acompanhamento do tratamento.
• Iniciar e acompanhar tratamento dos casos de tuberculose pulmonar com baciloscopias negativas e dos casos de tuberculose extrapulmonar quando o diagnóstico for confirmado após investigação em uma unidade de referência.
• Dar alta aos pacientes após o tratamento.
• Encaminhar os casos para outro nível de assistência, quando necessário, com ficha de referência/contra-referência devidamente preenchida.
• Fazer visita domiciliar quando necessário.
• Notificar o caso de tuberculose confirmado.
• Identificar efeitos colaterais das medicações e interações medicamentosas.
• Realizar ações educativas junto à comunidade.
• Identificar os sintomáticos respiratórios entre as pessoas que procuram as unidades básicas de saúde, nas visitas domiciliares ou mediante os relatos dos ACS.
• Solicitar baciloscopia dos sintomáticos respiratórios para diagnóstico (duas amostras).
• Orientar quanto à coleta de escarro.
• Identificar, no pote, o nome do paciente.
• Fornecer o pote para a coleta do escarro.
• Enviar a amostra ao laboratório.
• Aplicar a vacina BCG. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
• Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal, encaminhar para a unidade de referência.
• Realizar consulta de enfermagem mensal (conforme programação de trabalho da equipe).
• Notificar o caso de tuberculose que vai iniciar tratamento.
• Convocar os comunicantes para investigação.
• Dispensar os medicamentos para o doente. Orientar como usar a medicação, esclarecer as dúvidas dos doentes e desmistificar os tabus e estigmas.
• Programar os quantitativos de medicamentos necessários ao mês, para cada doente cadastrado na unidade básica de saúde, de forma a assegurar o tratamento completo de todos.
• Solicitar exame de escarro mensal (2, 4 e 6 meses para os doentes em uso dos esquemas básico e básico + etambutol) para acompanhar o tratamento dos pulmonares bacilíferos.
• Identificar reações adversas dos medicamentos e interações medicamentosas.
• Transferir o doente da unidade básica de saúde, quando necessário, com a ficha de referência e contra-referência devidamente preenchida.
• Encaminhar o doente para uma unidade de referência, quando necessário.
• Agendar consulta extra, quando necessário.
• Fazer visita domiciliar para acompanhar o tratamento domiciliar e supervisionar o trabalho do ACS.
• Realizar ações educativas junto à clientela da UBS e no domicílio.
• Convocar o doente faltoso à consulta. Planejar visita domiciliar.
• Convocar o doente em abandono de tratamento. Planejar visita domiciliar.
• Preencher o Livro de Registro e Acompanhamento dos Casos de Tuberculose na UBS. Atualizar os critérios de alta, verificando que a “alta por cura comprovada” foi substituída por “alta por cura”, e que a “alta por cura não comprovada” foi substituída por “alta por completar o tratamento”.
• Acompanhar a ficha de supervisão do tratamento preenchida pelo ACS.
• Fazer, juntamente com a equipe, a análise de coorte trimestral.
• Manter a ficha do SIAB (B-TB) atualizada (Anexo V).
• Planejar, juntamente com a equipe e coordenação municipal, estratégias de controle da tuberculose na comunidade.
• Identificar os sintomáticos respiratórios em visita domiciliar na comunidade e na unidade básica de saúde.
• Convocar os comunicantes para consulta médica.
• Identificar o pote de coleta do escarro.
• Orientar a coleta do escarro.
• Encaminhar o material ao laboratório.
• Receber o resultado do exame, protocolar e anexá-lo ao prontuário (fluxograma).
• Receber o resultado da baciloscopia de acompanhamento do tratamento, protocolar e anexá-lo ao prontuário.
• Aplicar a vacina BCG. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
• Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
• Fornecer medicação, orientar o seu uso e a importância do tratamento. Esclarecer as dúvidas dos doentes.
• Supervisionar o uso correto da medicação nas visitas domiciliares e o comparecimento às consultas de acordo com a rotina da equipe.
• Agendar consulta extra, quando necessário.
• Convocar o doente faltoso à consulta: Planejar visita domiciliar.
• Convocar o doente em abandono de tratamento: Planejar visita domiciliar.
• Manter a ficha do SIAB atualizada (Anexo V).
• Realizar ações educativas junto à comunidade.
• Participar da programação e avaliação das ações.
• Identificar os sintomáticos respiratórios nos domicílios e na comunidade.
• Orientar e encaminhar os comunicantes à UBS para consulta, diagnóstico e tratamento, quando necessário.
• Encaminhar ou comunicar o caso suspeito à equipe.
• Orientar a coleta e o encaminhamento do escarro dos sintomáticos respiratórios.
• Supervisionar a tomada diária da medicação específica, quando indicado, e o comparecimento do doente às consultas agendadas.
• Fazer visita domiciliar de acordo com a programação da equipe, usando a ficha do SIAB (B-TB).
• Verificar, no Cartão da Criança, a sua situação vacinal: se faltoso, encaminhar à UBS ou ao centro de saúde para ser vacinado.
• Verificar a presença de cicatriz da vacina BCG no braço direito da criança. Caso não exista e não haja qualquer comprovante no Cartão, encaminhar a criança para vacinação.
• Agendar consulta extra, quando necessário.
• Realizar ações educativas junto à comunidade.
• Participar, com a equipe, do planejamento de ações para o controle da tuberculose na comunidade.
• Manter a ficha do SIAB (B-TB) atualizada (Anexo V).
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