Pimozida (Oral) (substância ativa)
Referência: Orap (Janssen-Cilag)
Genérico: não
Uso oral
Comprimido 1 mg: Orap
Comprimido 4 mg: Orap
antipsicótico [difenilbutilpiperidina (derivado)].
tratamento de manutenção em: esquizofrenia crônica (sem sintomas de agitação, excitação e hiperatividade); síndrome de Tourette (supressão dos tics motores e vocais, em pacientes que não se deram bem com o haloperidol).
Atenção: pelos riscos cardiovasculares e extrapiramidais, não usar em outros tipos de tics (não relacionados à sindrome de Tourette); o produto não é indicado para tratamento de mania ou esquizofrenia aguda.
age no sistema nervoso central bloqueando os receptores da dopamina.
Uso oral – Doses
•doses em termos de Pimozida.
•tomar o medicamento pela manhã.
•no início do tratamento, para prevenir tonturas, deitar por 30
minutos após tomar o produto.
Adultos
esquizofrenia crônica: iniciar com 2 a 4 mg, em dose única diária (pela manhã); de acordo com a resposta clínica, aumentos de 2 a 4 mg por dia podem ser feitos com intervalos de 1 semana. A dose média de manutenção é de 6 mg por dia (variando entre 2 e 12 mg por dia). A dose máxima permitida é de 20 mg por dia (ou 0,3 mg por kg de peso por dia; escolher a que for menor).
síndrome de Tourette: iniciar com 1 a 2 mg por dia, em doses divididas; aumentar as doses gradativamente de acordo com a resposta clínica.
Idosos: podem ser mais propensos aos efeitos adversos do produto. Devem começar com doses reduzidas e que serão aumentadas com cuidado. Inicia-se com 1/3 a 1/2 da dose de adultos.
Crianças com 12 ou mais anos de idade
síndrome de Tourette: iniciar com 0,05 mg por kg de peso, em dose única diária; aumentar as doses gradativamente de acordo com a resposta clínica.
Crianças até 12 anos de idade: eficácia e segurança não estabelecidas.
Classe C
não se sabe se é eliminado no leite; por prevenção, não amamentar.
arritmia cardíaca; depressão do sistema nervoso central; em criança com outra doença que não a Síndrome de Gilles de la Tourette; estado comatoso; hipersensibilidade a fenotiazina, tioxanteno, haloperidol e molindrona; síndrome do QT longo congênito.
extrema cautela: paciente que esteja tomando antiarrítmico, antidepressivo tricíclico ou outro agente antipsicótico; idoso.
cautela: angina do peito; desordem hematológica; diminuição da função do fígado ou renal; doença de Parkinson; doença valvular ou bloqueio cardíaco; encefalite; epilepsia, outra desordem convulsiva; glaucoma; hipertrofia prostática; insuficiência cardíaca congestiva; retenção urinária.
acatisia (incapacidade de permanecer sentado devido à ansiedade); boca seca; constipação; sonolência; queda de pressão ao mudar de posição; fraqueza; sedação; reações extrapiramidais; alteração comportamental; perda ou diminuição dos movimentos voluntários.
•pode aumentar a ação de: depressor do sistema nervoso central (analgésico; sedativo; ansiolítico; álcool).
•pode sofrer ou provocar aumento das reações adversas com: anticonvulsivante (aumentam as chances de convulsões); antidepressivo tricíclico; antiarrítmico; fenotiazina; anticolinérgico; procainamida; quinidina; disopiramida; maprotilina; medicamento que produz reações extrapiramidais (ver Apêndice).
•pode provocar tiques com: anfetamina; metilfenidato; pemolina.
•pode ter sua concentração aumentada por: azitromicina; claritromicina; diritromicina; eritromicina; troleandomicina; inibidor da protease do HIV; cetoconazol; itraconazol; nefazodona; zileuton (broncodilatador).
•pode aumentar o risco de arritmias com: medicamento que prolonga o intervalo QT (ver Apêndice).
•não deve ser associada com: azitromicina; claritromicina; diritromicina; eritromicina; troleandomicina; inibidor da protease do HIV; itraconazol; cetoconazol; nefazodona; zileuton (broncodilatador); medicamento que prolongue o intervalo QT (ver Apêndice)
•não ingerir bebida alcoólica.
•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
•a descontinuação do produto tem que ser feita lentamente e de maneira gradual.
•cuidado com cirurgias ou tratamentos de emergência, inclusive dentários; os medicamentos empregados junto com a Pimozida podem deprimir o sistema nervoso central.
•descontinuar imediatamente o uso do produto: se o paciente apresentar hipersensibilidade ou síndrome neuroléptica maligna (ver Apêndice); se severos sintomas extrapiramidais aparecerem, mesmo após diminuir a dose do produto; se ocorrerem arritmias ventriculares ou se houver prolongamento do intervalo QT acima do normal.
•muitos dos efeitos produzidos pelo medicamento persistem ainda por algum tempo, após a sua descontinuação.
•o produto demora várias semanas para produzir os efeitos esperados.
•pode haver tonturas; evitar mudanças bruscas de posição corporal; levantar da cama ou da cadeira lentamente.
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